Fanfic: A Proposta

O abraço dela não era um simples abraço e eu não sabia o por que. Eu gostava, eu a queria ali entre meus braços. Eu a segurei perto de mim quando fez menção em se separar. Ela não lutou para se separar, apenas me apertou em seu abraço. Seus braços ao meu redor, o seu cheiro... Tudo me fazia a querer. Não estava pronto para soltá-la. Não queria solta-la.

Um barulho vindo da cozinha a fez estremecer, eu a apertei como se falasse “eu estou aqui. Eu vou te proteger.”. Eu sabia que no fundo aquilo era a verdade. Eu queria a proteger, não só naquele minuto, eu queria a proteger sempre.

- Obrigada_ ela sussurrou depois de uma tempo.

- Não precisa agradecer._ disse em seu ouviu.

- Se importa de ficar comigo até que o seu sono chegue?_ ela me perguntou.

- Não_ eu não me importava de ficar com ela nunca_ Olha ainda temos um bom tempo..._ a garanti.

- Obrigada_ ela voltou a sussurrar e se soltou do abraço_ O que quer fazer?

- Talvez um jogo... Assistir alguma coisa..._  olhei pra ela.

- Jogo_ falou.

- Qual?_ perguntei animado.

- Você decide._ ela disse.

- Adedanha_ quase gritei.

- Ok_ ela concordou.

Subimos para meu quarto. Enquanto procurava algumas folhas e canetas em minha pasta ousei perguntar algumas coisas...

- Por que tem tanto medo das 03:00 horas?_ disse entregando algumas folhas de papel e uma caneta.

- Edward fez uma travessura comigo quando tinha uns 13 anos... Nunca esqueci_ ela disse sentando na cama.

- Vamos por ordem alfabética_ falei me referindo ao jogo_ Que travessura?

- Algo como pular minha janela e ligar pro meu celular as 03:00 da manha imitando a voz da Samara e dizendo “7 dias”... Isso quase me matou._ ela disse rindo._ Vamos começar?

- Sim_ respondi com um sorriso.

Depois de 25 letras, 02:30 horas de jogos e 3250 pontos disputados chegamos, finalmente, na letra Z e nos últimos 130 pontos.

-Valendo_ falei.

Começamos a escrever descontroladamente. Ou melhor, eu comecei a escrever. Olhei para o lado, ela claramente lia as minhas respostas e copiava-as. Coloquei minhas folhas no criado que tinha do lado da cama e arranquei as folhas das mãos dela. Ela me encarou com uma cara de quem não entendia.

- Não vale olhar_ respondi sua pergunta não feita.