Fanfic: A Dama De Luxo ♥ AyA ♥

Acordar excitado pensando em uma única mulher quatro dias, isso já é preocupante em um homem e principalmente se essa mulher não está na sua cama. Parece que aqueles olhos verdes fixaram na minha memória e desde de domingo que a deixei na casa do seu pai não paro de pensar nela. VANESSA.

Desde que eu e meus pais conhecemos a tal esposa e a filha do Roberto ficamos nos questionando e nos culpando por não ter acreditado nas palavras dele de te uma família. Parece que ao vê-las tudo mudou. Meu pai não está mais o tratando como uma pessoa que não levava muita fé nos negócios, mas sim com uma pessoa com mais credibilidade. Realmente, ele passou a ganhar o meu respeito.

Agora estou eu aqui na minha mesa com as pernas pra cima tentando ler um relatório sem sucesso. Preferiria está na praia com o pessoal da faculdade.

-Posso – disse Roberto batendo na porta.
-Claro – disse abaixando os pés – Algum problema?
-Só vim buscar o relatório.
-Não terminei de analisar.
-Não? Depois eu volto para buscar – falou saindo
-Espera Roberto. Sua filha já voltou de viagem?
-Volta hoje. Vejo que gostou dela. Ela é uma menina encantadora.
-Realmente. Ela é muito simpática!

Ta tão na cara assim que gostei da filha dele. Isso não é nada BOM.

Acordar excitado pensando em uma única mulher quatro dias, isso já é preocupante em um homem e principalmente se essa mulher não está na sua cama. Parece que aqueles olhos verdes fixaram na minha memória e desde de domingo que a deixei na casa do seu pai não paro de pensar nela. VANESSA.

Desde que eu e meus pais conhecemos a tal esposa e a filha do Roberto ficamos nos questionando e nos culpando por não ter acreditado nas palavras dele de te uma família. Parece que ao vê-las tudo mudou. Meu pai não está mais o tratando como uma pessoa que não levava muita fé nos negócios, mas sim com uma pessoa com mais credibilidade. Realmente, ele passou a ganhar o meu respeito.

Agora estou eu aqui na minha mesa com as pernas pra cima tentando ler um relatório sem sucesso. Preferiria está na praia com o pessoal da faculdade.

-Posso – disse Roberto batendo na porta.
-Claro – disse abaixando os pés – Algum problema?
-Só vim buscar o relatório.
-Não terminei de analisar.
-Não? Depois eu volto para buscar – falou saindo
-Espera Roberto. Sua filha já voltou de viagem?
-Volta amanhã. Vejo que gostou dela. Ela é uma menina encantadora.
-Realmente. Ela é muito simpática!

Ta tão na cara assim que gostei da filha dele. Isso não é nada BOM.

-Eu preciso tirar uma foto desses seus momentos de reflexão – falou Christopher entrando na minha sala.
-Fala cara – me levantei e cumprimentei.
-Vim buscar você para almoçar comigo.
-Nem rola. Tenho que analisar esse relatório para hoje.
-A Anna vai, ela disse que queria falar com você.
-Sabe o que é?

-Deve ser porque você anda fugindo dela. – riu – Se não quer mais, dispense meu filho. Não fiquei nesse jogo de gato e rato.
-Gosto de você, porque é direto.
-Não é a toa que sou seu amigo de longa data. Isso me dá uma certa credibilidade.
-Eu depois falo com ela – sentei
-A Vanessa chega quando, você sabe.
-O Roberto disse que amanhã. Estas afim dela, é?
-Algum problema? – riu ele – Ta com ciúmes.
-Eu? – perguntei indignado. Ciúmes? Porque teria ciúmes da filha do Roberto?
-Não? Acorda Poncho. Ela é bonita e legal e eu gostei dela.
-Ah tah! – isso era de se esperar. Qual menina o Christopher não quer pegar?
-E aí vamos almoçar juntos pelo menos?
-Vamos almoçar aqui na empresa mesmo.
-Ok.

Almoçamos e eu fiquei pensando que era mais uma menina que Christopher e eu gostávamos. Desde de pequeno sempre era assim. A minha primeira namorada acabou comigo para ficar com ele. Cena de cinema, mas aconteceu comigo.

Passei a tarde toda trabalhando até que finalmente deu a minha hora de tirar aquele terno apertado e ir para faculdade. Troquei de roupa colocando uma calça jeans e uma blusa branca que adoro e fui até o meu carro, me surpreendendo.

Era ela. Linda com uma saia e uma blusa lilás regata.

-Pensei que ia demorar mais um pouco – falou Vanessa
-Eu...Eu – gaguejei feio. Ela riu de mim.
-Surpreso.
-Sim. Eu pensava que você chegaria apenas amanhã.
-Houve um problema e voltei. Vim pegar você e pedir para ser o meu guia mostrando a cidade.
-Eu tenho faculdade.
-Não acredito que vai negar isso pra mim – ela fez um bico que não resisti.
-Pedindo assim você acha que nego? Claro que não!
-Gostei de ver – disse ela entrando no meu carro
-Pra onde quer ir?
-Qualquer lugar que você quiser – disse ela sorrindo para mim.

Eu dei partida no carro. Ela estava linda, mais solta. Não parecia com aquela Anny tímida de semana passada.

-Como foi a viagem?
-Foi ótima! Conheci várias crianças de várias comunidades.
-Você fez o quê lá?
-Passei esses dias ajudando em um orfanato como voluntária.
-Nobre da sua parte.
-E o Christopher como está?
-Hoje ele estava falando de você. – Já perdi. Ela quer o Christopher.
-Ah foi? Estava pensando em sairmos para dançar?
-O que você achar melhor.
-Chama a sua ficante.
-A Anna? – ri do modo sério que ela falou da Anna. Eu estou ficando louco ou ela...NÃO NO É.

-Esses dias que passei fora já arrumou outra? Você é rápido, garoto – senti o tom irônico dela.
-Não, mas é que não estou mais ficando com a Anna.
-Não? – disse ela sorrindo
-Não.
-Então ela não vai sentir ciúmes se passar o resto do dia ao seu lado.
-Não mesmo! Você que não ia agüentar uma pessoa chata como eu.
-Você não é chato, só se acha demais – riu ela. Não gostei do chato!
-Me acho?
-Sim. Acha-se melhor, do que as pessoas que não são ricas como você.
-As vezes sou inconveniente – confirmei
-Se inconveniente é o mesmo que chato, é verdade.
-Então sou chato? – perguntei parando o carro.
-Comigo não. Você é legal! Até faculdade está perdendo por minha causa.
-Só por isso?
-Porque parou o carro? – perguntou ela olhando para a praça no lado de fora.
-Porque quero uma resposta.
-Eu já disse que comigo você é um amor. – ela beijou a minha bochecha e saiu do carro. Foi tudo tão derrepente que demorei uns minutos para sair do carro. Aquele beijo tinha efeito mágico sobre o meu corpo.

Quando sai do carro lá estava ela sentada no banco toda sorridente para mim. Fiquei bobo admirando cada traço daquele sorriso que me encantou.

-Porque me olhas desse jeito?
-Que jeito? – perguntei. Será que ela percebeu o quanto babei por ela.
-Deixa para lá, Poncho!
-Quer pipoca? – avistei a barraquinha de pipoca.
-Sim. – sorriu ela.
-Vou pegar!

Peguei a pipoca o mais rápido que pude e voltamos a conversar. Nós temos muitas coisas em comum e passamos um tempão conversando naquela praça até que percebemos que estava a cada momento ficando vazia. Se fosse com outra garota, esse seria o momento para eu partir para o primeiro beijo, mas com ela eu não conseguia.

-Já está tarde, eu te deixo em casa.
-Pensei que íamos sair para dançar.
-Hoje? – sorri cansado – Porque não amanhã?
-Você deve está cansado!
-Não posso negar que estou.
-Então vamos – olhou para mim triste
-Prometo que amanhã sairmos.
-Tudo bem!- falou ela desanimada.

A deixei em casa e ela mal falou comigo. Acredito que ficou chateada comigo por não ter saído com ela. A vontade era grande mais o medo de cometer uma loucura e me arrepender era grande. Cheguei em casa e tomei uma ducha e lavei a alma.

Já não bastava ter que vir ontem para Natal e perder aula na faculdade por exigência do Roberto, ainda ter que escutar dele que tenho que conquistar o Poncho logo. Como se eu parasse em serviço! Eu me arrumei às pressas de manhã, escutando os gritos da Priscila mandando eu sair do quarto rápido que tinha visita.

-Quem é? – perguntei saindo do quarto.
-Ah filha, o Poncho e o Christopher vieram buscar você.
-Oi! – falei entrando na sala e vendo os dois sentados no sofá com roupa de praia. FERROU!
-Viemos te levar para a praia. Topa? – falou Christopher.
-Não sei – olhei para Priscila tentando arrumar alguma solução.
-Claro que vai, filha! Não vai fazer uma desfeita dessa com dois homens lindos.
-A senhora que é encantadora – falou Christopher. Esse aí se descobrisse que a Priscila era solteira já tinha dado em cima dela a muito tempo.
-Eu aceito!
-Ótimo – sorriu Poncho – Vamos para a praia do Morro do careca. Lá você vai amar.
-Vou me arrumar logo, então. – me virei e fui até o quarto com a Priscila.

-Espero que tenha uma idéia brilhante para a piruca?
-Use um chapéu e fale que está menstruada.
-Espero que ele não me jogue no mar.
-Olhe Anahí – falou segurando no meu braço – descubra tudo que puder desse garoto e faça ele se apaixonar por você logo, algo que duvido.
-Por que duvida? – ri
-Porque você não faz o tipo dele.
-Eu não, mas a Vanessa sim.
-Tudo em você é falso.
-O ódio que eu sinto por você não é falso – falei entrando no banheiro com o biquíni.
Me arrumei e fui para sala onde estavam os dois a minha espera. Saímos e fomos em direção ao morro do careca. Nós três cantávamos no carro e se divertíamos. Não sabia como eu descobriria os podres da vida de Poncho. Ele não faz o tipo do garoto previsível.
Seria uma jogada complicada, mas eu sairia ganhadora e com uma conta gorda de dinheiro.

Chegamos na praia e sentamos em umas cadeiras que estavam protegidas por uma tenda. Tirei o short e senti os olhares deles e de outros homens em meu corpo. Isso sim, eu amava! Adorava os olhares dos homens em mim. Deitei no sol e olhei para Poncho que estava sentado na cadeira tentando se distrair em alguma coisa e tentando disfarçar os seus olhares. ISSO JÁ ESTAVA FICANDO ENGRAÇADO.

-Os dois não vão ficar no sol, não? Christopher a sua bunda deve precisar de um solzinho.
-Essa bunda é secreta. Só deixo alguém vê em quatro paredes.
-Isso é um convite? – perguntei rindo
-Você topa?
-Não – respondi séria. Olhei para Poncho e o vi com uma expressão fechada – O que houve Poncho?
-Nada.
-E essa cara de quem comeu e não gostou?
-Esse aí faz tempo que não come – falou Christopher
-CHRISTOPHER.- gritou Poncho
-Gosto dele por que ele é direto – falei apontando pra Christ.
-Não sei como gosta disso – falou bravo – Vou atrás de uma água de coco.

 -Parece que ele se chateou?
-Poncho é todo cheio das coisas dele. Depois ele melhora. – disse Christ se ajeitando na cadeira.
-Aqui sempre é lotado? – perguntei olhando a quantidade de pessoas que se amontoavam.
-Sim, aqui tem muito turista.

E muita prostituta também. Se tem uma coisa que eu sinto de longe é mulher da vida. Todas disputando os gringos em busca de dinheiro. Eu li um livro que falava que todo o gringo era rico. Isso de fato é verdade! Mas outra verdade é que todo gringo quer uma mulher para uma boa noite de sexo.

Gorete ama mês de férias que os gringos vão para o bordel. Dinheiro chove na mão dela e as meninas amam. Elas acham delicado carinho de gringo apesar de que eles tem cada fetiche que elas enlouquecem. Só que a diferença das loucuras dos homens daqui e os homens de lá é que elas recebem em Dólar, ou até em Euro.

-Toma Vanessa – disse Poncho me entregando uma água de coco.
-Obrigada!
-Estava conversando com as meninas? – perguntou Christ
-Sim. Elas estavam querendo falar com você.
-Programinha – sorrindo.
-Oi Christ – disse uma morena alta com um corpo lindo.
-Oi – disse ele se levantando.
-Pensei que não viria mais aqui. – disse ela acariciando os ombros largos dele. –Eu e as meninas estamos ali, porque você e o Poncho não vão.

E aí meninos...O que vocês vão falar pra ela?

-Nem rola! – disse Poncho
-Não quer repetir as noites maravilhosas que teve com as minhas meninas.

CAFETONAAAAAAAAAAA

ENTREGOU ELE!

Eu devo ter nascido com a bunda virada pra Lua. Já descobri um cocô bem fedorento de Poncho e do bundudo. Agora é descobrir mais e colocar ao meu favor.

-Eu e o Christopher estamos acompanhados.
-Se é por mim que vocês não querem ir, pode ir com a amiga de vocês – falei
-Não Vanessa, te deixar aqui sozinha. – falou Poncho.
-Pode ir! Daqui a pouco vocês voltam.

E eles foram. Esperei uns minutos eles irem e fui atrás. Entrei no bar onde eles haviam entrado e na porta os vi com várias meninas ao redor. Peguei a câmera que estava na minha bolsa e registrei. Essas fotos custariam uma ótima grana para mim. Voltei para praia e sentei na areia e fiquei olhando o movimento até meu celular tocou.

-Anny.
-Eu ainda vou deixar meu celular em casa.
-Faça isso, dona Anahí que eu deserdo você do posto de melhor amiga – disse Maite afobada.
-O que houve?
-Ligando pra saber se você ta bem.
-Tô! O trabalho vai terminar mais cedo do que eu imaginava.
-Hum...Já o conquistou.
-Isso ainda não! Mas digamos que descobri coisa pior dele.
-Ótimo, porque quero minha amiga de volta.
-Relaxa que só vou descobrir as coisas melhor e acabo com isso. Cansei de ser Vanessa.
-Babado para te contar.
-O que houve?
-O Jorge me pediu em namoro.
-Mentira? – Passada, eu estou!
-VERDADE!
-E você?
-Disse que queria um tempo pra pensar.
-Olhe...você ama ele e ainda fica pedindo tempo pra pensar. Essas mulheres de hoje tem muita frescura.
-Nem venha dona Anny! Não é só porque você é uma dama de luxo que não tem suas frescuras.
-Não faço charme quando quero um homem e ele está assim todo amoroso pro meu lado.
-Você fala isso porque nunca se apaixonou de verdade.
-E o que você entende do amor?

 -O que sinto agora é amor. Só de ver ele o mundo fica todo azul.
-MEU DEUS! Juro que quando chegar, te levo a um terreiro de macumba. Ver mundo azul...isso é complexo demais para a minha mente.
-O amor é complexo!
-Vanessa – falou uma voz atrás de mim.
-Vou ter que desligar Dora! – desliguei e olhei para Poncho que estava sentando no meu lado.
-Foi mal ter te deixado só.
-Não tem problema – me fiz de triste.
-O que foi?
-Nada!
-Vamos almoçar?
-Vamos! Cadê o Christ?
-Ele foi resolver uma para e depois nos encontramos.

PARADA SÓ SE FOR NA CAMA.

Nós passamos o dia todo juntos, ele me mostrou a cidade com toda paciência do mundo. Só uma coisa me intrigava, seu olhar. Aqueles olhos fixavam sobre os meus e sentia meu corpo todo ficar hipnotizado. NÃO PODERIA SENTIR AQUILO, ou poderia? É estranho, porque aquilo nunca tinha acontecido e não gosto de experiências novas que eu não possa controlar. COMO ESSA.

-Você quer sair pra dançar mais tarde? – perguntou ele quando chegávamos na frente do prédio do Roberto
-Sim, mas você aparenta está cansado.
- Vai ter uma festa de uns amigos meus da faculdade e vou adorar ir acompanhado com você.
-Você é muito simpático, Poncho!
-Bom saber, que de metido chato virei um garoto simpático.

Olhei para ele e ficamos em silencio. São nessas horas nas novelas que ocorre aquele beijo da mocinha e do mocinho. Mas no meu caso eu estou mais pra vilã do que pra boazinha nessa história. Mas não posso negar a vontade que estou de dá um beijo nesses lábios carnudos.