Fanfic: Sua conduta provoca ódio; tua beleza provoca amor ! (AyD)

O diretor começou a
engasgar saliva com o nosso subito comportamento. Ele levantou os óculos e se
recompôs na cadeira.

- Bom eu gostaria de
saber como vai o andamento do projeto. - Ele disse enquanto ajustava a gravata.

- Vai bem diretor,
minha fofinha e eu vamos fazer uma festa de caridade para arrecadar fundos. -
Nessa hora eu só queria esconder a minha cara em um buraco e nunca mais sair. É
nesses momentos que eu sonho que uma privada de avião despenque do céu e caia na
minha cabeça, ou que um rinoceronte entre na sala e me atropele, mas como nada
no mundo é justo eu tive que suportar a humilhação.

- Ótimo, que bom que
estão se dando bem continuem com o trabalho. - O diretor respondeu.

- Viu bebê! Ele
gostou. - Any quase me deixou sem ar em um abraço de urso, eu juro que meu
pulmão quase pulou pela minha boca.
E depois sem pedir permissão ela me deu um selinho na FRENTE DO DIRETOR!

- Tá bom! Vocês duas
estão liberadas! E chega dessas demonstrações de afeto durante o periodo de
aulas. - Ele disse gaguejando e praticamente gritando.

Any me arrastou pra
fora da sala, naquele momento eu já nem sabia o que tava acontecendo direito.

- Porque você fez
aquilo?! - Eu disse gritando.

- Aí para de gritar,
eu nem sei do que você tá falando garota.

 - Ela disse desgrudando a mão dela da minha e
indo para a sala. Eu fiquei paralisada por um momento depois eu corri atrás
dela.

- Não se faz de
desentendida!

- Desculpa mas eu
realmente não sei do que você esta falando. Esqueceu do remedinho foi?- Ela
respondeu sinicamente e entrou na sala de aula.

Como era troca de
professores os alunos ainda conversavam alto. Any foi em direção aos amigos
dela no fundo da sala e eu a segui, com uma cara de raiva e a ponto de parti-la
em dois.

- Você me beijou sua
maluca! Na frente do diretor! - Nesse momento todos pararam de conversar e
olharam para mim, fazendo eu pagar mico denovo. Privada, privada, privada!
Porque você não cai?

Ela começou a rir e
todos fizeram o mesmo, bando de paga-paus.

- Você tá maluca
minha filha, eu nunca ia te beijar, sou hetero sabe. - Ela disse se
aproximando. Meu sangue começou a borbulhar e eu estava pronta pra quebrar a
cara dela, mas resolvi ir para o meu lugar e me esconder do mundo. Graças a
deus o professor havia chegado e todos ficaram quietos, me salvando da
vergonha.]