Fanfic: Amor com - ou sem - Compromisso ?! [DyU]

Wall Street. Flat, D. Saviñón. Manhattan. 10:20 A.M

Homes perfeitos existem? Bom, vamos falar sério, nunca
encontramos acidentalmente pelas ruas o nosso Homem dos Sonhos, certo? Sim.
Isso é sem dúvidas, impossível de acontecer. Afinal: Não existe homem perfeito! Não existe pessoas perfeitas. O típico
homem sonho de qualquer mulher é; aquele bem sucedido, inteligente, lindo,
amável, divertido, que não viva para o trabalho, que só saia com você nas
primeiras semanas de encontros, que transe e bem e que seja bem dotado, que te
surpreenda com flores e jantares em restaurantes caros e badalados, que te
beije e lhe faça cafuné em uma noite de sexta, que seja bom o suficiente para
te fazer ter um orgasmo duas vezes numa transa só, que goste de você do jeito
que você é, que não olhe para outra mulher enquanto saem pelas ruas juntos, que
seja educado com todos, corajoso, paciente, com bons pensamentos e bom humor.

Argh! Francamente. Isso é impossível de acontecer, homens nunca são perfeitos,
os bonitos e ricos são mal educados e conquistadores, os menos bonitos e de uma
vida nada bem sucedida são idiotas e malandros, e aqueles que são uma mistura
de mais ou menos, são malucos e viciados em sexo com diferentes
mulheres por toda a noite. Bom, é assim que vemos todos as noites em Nova York.
Este sim é o jeito nova-iorquino de ser. Vai saber...

Então.. Mulheres de todos os jeitos e formas de New York.
Abram suas cabeças e entendam que NÃO EXISTE HOMEM PERFEITO, e se algum se
iguala à um, é mentira, simplesmente mentira!

Dulce Saviñón deu "Enter" e fechou o notebook, levantou-se da cadeira de coro preta e sorriu, satisfeita.

- Ótimo. Trabalho feito, agora, só levá-lo ao escritório.. - disse suspirando cansativa. Estava sem seu Aston Martin Vanquish à duas semanas, motivo: a pequena batida traseira havia feito um estrago péssimo em seu carro, e no carro de outro motorista estúpido e grosseiro que teve a indecência de ir na polícia e dar parte dela, dizendo que por culpa da mesma, ele havia comprometido totalmente o carro da esposa.

- Como se eu tivesse algo à ver com isso!.. - comentou relembrando o que o policial havia lhe dito sobre o caso.

Enfim, ela teria apenas que comparecer à um tribunal para esclarecer o que deveria fazer para recompensar o dano, se é que ela julgaria ser culpada.

- E eu nem fiz nada demais. Nem havia tomado algum drink. Que gente mais sem graça! - revirou os olhos.

Porém, ela tinha sua coluna exemplar em N.Y, e sempre estaria no topo da fama e especialidade em franquias.

Pegou a Chanel preta e dourada, junto com a chave de casa e mais um óculos de sol Dier Glossy, e saiu. Enquanto esperava o elevador, Dulce recebeu a ligação de uma amiga modelo, a Anahí Portilla.

- Oi, Annie.

- Dul, aonde você está? - perguntou a amiga.

- Estou indo pegar um táxi..

- Vai vir para a T.Time? - Dulce olhou-se no espelho, enquanto ouvia o que Anahí dizia.

- Sim. E pode deixar que eu não me atrasarei, aliás, quando é que eu alguma vez na vida me atrasei? - perguntou irônica. Ouviu uma risadinha de Anahí, também irônica.

- Por mais que isso seja estranho.. Nunca você se atrasou! Então.. corra logo para cá. - disse ela.

- Certo. Beijinho, Annie. - e desligou, enquanto ajeitava a franja do cabelo cor chocolate.