Fanfic: Photograph (Vondy)

Lucas arrumava suas maquinas no estudio, parou encarou a tela e foi ajustá-la, Brian o ajudava.

Lucas: Já reparou uma coisa?

Brian : Em que?

Ele aprou e encarou por um instante o vazio e por fim disse de forma suave.

Lucas: Aquela garota que veio aqui, ante-ontem.

Brian sorriu rapidamente e encarou o amigo, Villa fez uma careta sem entender e soltou um suspiro, não aguentava mas por fim caiu na risada.

Lucas: Que foi?

Brian: Qual é amigo, tu ta caidinho pela garota não vê.

Lucas:Eu Você pirou é manolo?

Ambos estavam rindo.

Herrera por sua vez não deixava de pensar na jovem Carla filha do dono da usina de mineiros.

"Como é linda"- sua mente não estava se concentrando em mas nada, sua secretaria o chamou umas três vezes.

Secretaria: Chefe, está tudo bem?

Ele balançou a cabeça e reparou em dois executivos segurando o riso.

Paul: Qual meu velho Herrera estava pensando na morte da bezerra é?

Ele tentou concertar mas já era tarde se endireitou na cadeira e fez uma careta.

Herrera:Vamos ao assunto.

Clara estava arrumando o quarto 45 do 2ª andar do hotel Plaza, sua mente lhe pregava peças a todo instante, a imagem do jovem fotografo sorrindo não saia de sua mente.

July: Está feliz hoje amiga.

Ela a encarou e sorriu.

July: Vai me dizer quem lhe deixou tão feliz assim?

Clara: Ora ninguém.

Clara não sabia mentir, ficava toda sem graça e sem jeito.

July: Sei sei, nessa aréa tem alguém.

Desde que chegou na cidade além de dona Dina e July eram suas amigas ou que a conhecesse bem, seus passos estavam mas suaves e leves a sensação era incrivel, teria caido nos embalos do amor.

"Bobeira"- pensou consigo mesma, amor logo ela nunca tinha sentido isso por ninguém apenas amor fraternal ou de amigos, mas tinha que admitir que Lucas mexia muito com ela, as horas estavam lentas naquela quarta.

Ana como sempre irada foi até a usina para conversar com sua irmã e os responsaveis pelo administrativo da empresa, estacionou.

Ana: Droga. - praguejou ao pisar no chão batido.

Naquela hora tinha que dar de malabarista para não acabar quebrando o salto ou pior caindo naquele chão lamassento, passou direto pelos setores e foi até a sala de Carla, para sua surpresa James estava na porta encostado, a encarou.

Ana: Preciso falar com você?- encarou Carla. - A sós.

James entendeu o recado e as deixou sozinhas na sala, ela entrou e sentou-se na cadeira, Carla tinha um olhar reprovador para a irmã mas velha.

Carla: Por quê tem que ser assim sempre tão aspera?

Ana: Que é agora terei que ficar sorrindo igual a uma imbécil por ai?

Carla: Não mas seja mas educada Ana.

Ana fez pouco caso daquela situação e retirou alguns papeis da bolsa e colocou sobre a mesa.

Carla: O que é isso?

Ana: Fatos, sobre a empressa do papai.- apontou para um dos papeis. - Preciso que me informe sobre a purificação do mineral entre outras coisas.

Carla: Ana essa é a área do James.

Ana a encarou arqueando uma das sobrancelhas, guardou os papeis e disse se dirigindo até a porta.

Ana: Então fale com ele e depois eu me atualizo com você.

Carla se levantou e cruzou os braços.

Carla:De jeito nem um, faça você.

Ana engoliu seco não suportaria ficar com James nem um minuto enloqueceria ou acabaria matando ele, Carla saiu e a deixou plantada igual a uma arvore, ela saiu toda nervosa e foi até a sala dele, bateu duas vezes na porta.

James: Entre. - disse sem olhar quem era.

Ana: Meu papo com você é rapido então me ouça.

Ele a encarou dava pra ver que ela estava apreensiva e nervosa, apontou para a cadeira na frente de sua mesa.

James:Sente-se.

Ana:Não obrigada.

James: Como preferir.

Ela adentrou na sala com passos lentos e o encarou.

Ana: Preciso de algumas amostra do mineral, dados de alteração e fichas de novos poços.

James:Isso vai demorar, tem certeza que não quer sentar?

Ela cruzou os braços e o encarou soltando um suspiro de odio evidente.

Ana: Não.

Sua resposta provocou uma pequena risada dele, se ajeitou e começou a abrir as pesquisas na tela de seu computador, aquilo demorou mas do que Ana imaginou estava irada e cansada, mas não se deixou abater e continuou de pé.

*****

Final de tarde os rapazes estavam jogando conversa fora no barzinho, Brian como sempre não perdeu o costume de cantar a garçonete.

Herrera: Hoje foi um dia daqueles.- murmurrou

Brian soltou uma risada chamando a atenção dos demais, tomou um gole de sua cerveja e limpou a boca.

James: Epa o que foi?

Brian: O Villa conta.- o encarou.

Herrera se virou para o amigo do seu lado e encarou segurando no ombro dele, todos o encarava.

Lucas: Que é? - estava todo sem jeito.

Brian: Ta apaixonadinho.

Todos cairam na risada o deixando vermelho igualmente a sua blusa, ele balançou a cabeça e tomou sua cerveja, Herrera cutucou ele e perguntou arqueando uma das sobrancelhas.

Herrera: Quem é a garota?

Mas Brian foi mas rapido e respondeu.

Brian: A jovem que estava na pensão da dona Dina.

James: A tal Clara? - segurava o copo.

Todos o encaravam, como ele sabia o nome da garota Brian jogou uma bolinha de papel nele e por fim cairam na risada.

Herrera: Fala mas para nós aqui amigo, se abra.

Lucas: Ele ta falando demais.

James: Qual fala ai.

Lucas: Nada de mais achar uma mulher linda, não é Herrera.

Ele o encarou de uma certa forma, os outros riram da careta de Herrera.

Eles sempre se encontravam para conversar naquele bar a tempos, quatro amigos, três perdidamente apaixondos mas como já comecemos os homens nunca admitem que estão amando, não dão o braço a torcer.