Fanfic: Obsessed/Flashes de uma Psicose. AyA

Já na estrada, Anahí filmava Maitê e o caminho, enquanto Maitê apenas ficava ligada na estrada.

- Você fica ótima no vídeo. - comentou Anahí ainda filmando-a. Maitê sorriu.

- Você é uma verdadeira cineasta. Mas não tem coisa melhor para filmar não..?

- Para falar a verdade, não. Não tenho!

- Pois deveria. - sorriram, e quase um minuto depois, Maitê a olha rapidamente. - Quanto está pagando pela aquela casa?

- Nada! - Maitê arregalou os olhos, e gargalhou.

- Nada?. Sabia que aquele corretor grudento queria transar com você. - Anahí fez uma careta.

- Ele não é grudento. - Maitê a mirou rindo numa careta de indignação. - E ele não quer transar comigo! - sibilou entre dentes. Depois relaxou. - Ele só quis ser gentil.. - disse mirando o caminho.

- Até demais, não é?! - disse irônica.

- Talvez... Bom, quando agente chegar eu quero que você me ajude com as malas e com o resto.

- Pode deixar que eu vou te ajudar, OK. - Anahí voltou à filmá-la.

- Annie. Pare já, há outras coisas para filmar. - colocou a mão na lente da câmera e a empurrou.

- Hey, para. Tá estragando meu filme.

- Como se você fosse transformá-lo em uma saga. - disse irônica.

- É talvez eu faça isso, e quer saber? Você não será a atriz principal. Maite gargalhou.

- Ah, certo. Faça isso! - disse olhando melhor a estrada. - Espera. O que é aquilo ali? - perguntou Maitê olhando alguns policiais investigando algo no meio do matagal. - O que tá havendo? - perguntou à Anahí, que franziu o cenho e saiu do carro, caminhando as duas até lá.

- Ei, ah, oi. - disse Maitê à um homem alto, bronzeado, de olhos verdes escuro e cabelos negros. - O que tá acontecendo?

- Olá. Quem são vocês? - perguntou ele.

- Ele sempre responde uma pergunta com outra? - sussurrou Anahí à Maitê, que não sorriu, mas queria.

- Bom, sou Maitê Perroni. - deram as mãos e apertaram-nas. - E está é minha amiga Anahí Puente. - Anahí fez o mesmo ato. - Estamos indo ao leste daqui, é que minha amiga passará um tempo por lá.

- Eu sou escritora! - disse Anahí sorrindo. O homem sorriu também. 

- Interessante. Bom, prazer moças, eu sou Alfonso Herrera, sou analista criminal e pelo que sei, à algumas semanas neste local duas pessoas foram mortas. Voltei aqui hoje com alguns policiais e estamos investigando, para vermos se ainda resta algumas provas do crime.

- Ah, sim. Bom, desculpe atrapalhar a investigação..

- Está tudo bem. E pelo jeito, não achamos nada ainda.

- Ah! - Anahí apenas disse isso.

- Então acho que já podemos ir. Vem, vamos Annie. Até mais, Alfonso. - disseram. Alfonso deu um tchau e sorriu, colocando os óculos de sol estilo "policial bad-boy"

- Ele é engraçado. Nem está sol. - disse Anahí dando uma olhada no tempo, Maitê ligou o carro e deu a partida.

- Nem precisa para que ele possa se achar! - deram risada e continuaram o percurso. - Estive pensando.. Porque não escreve sobre sua vida?

- Porque não quero escrever um livro de terror. Simples, não acha?! - sorriu para Maitê.

- Foi apenas uma idéia..

- Que foi descartada! - concluiu.