Fanfics Brasil - Doce Inimigo *AyA (Terminada)

Fanfic: Doce Inimigo *AyA (Terminada)


Capítulo: 12? Capítulo

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Ela pulou para fora da cama e vestiu suas roupas, entorpecida como o sol que começava a sair das nuvens de manhã cedo. Ela arrumou as malas antes de descer as escadas, decidida, com os olhos vermelhos e com escuras sombras pela falta de sono. Ela tomaria o café da manhã e explicaria a Emma, então pegaria um táxi até a rodoviária e Alfonso nunca...


Ele ainda estava na mesa do café, onde normalmente não estaria a essa hora da manhã. Seus olhos aparentavam não ter dormido, e ela perguntava-se amargamente a que horas ele teria voltado para casa, certamente ela devia ter cochilado, porque não tinha ouvido ele chegar.


- Eu vou pegar um café para você, querida, Emma disse calmamente, batendo-lhe no ombro enquanto passava em direção à cozinha.


Ela fez uma grande produção ao desdobrar o guardanapo de linho e alisando-o no colo, analisando a toalha de mesa, tudo sob o olhar vigilante em frente a ela.


- Você dormiu bem? perguntou ele finalmente, a sua voz profunda, lenta e amarga.


- Oh, Sim... eu dormi bem, obrigado, respondeu calmamente


- O inferno que dormiu, ele zombou.


- Você não deveria estar lá fora com o gado? perguntou ela.


- Não até você me convencer de que não vai estar no primeiro ônibus para o norte, afirmou categoricamente. Seu olhar deu toda a resposta que ele precisava.


- Foi o que pensei, disse ele, inclinando-se na cadeira para estudá-la através dos olhos semicerrados. - Fugir nunca resolveu nada, Annie.


Ela olhou para ele, sentindo quebrar algo dentro dela. - Eu preciso de seu conselho como um buraco na cabeça, ela retrucou, com expressão magoada. - O que você está tentando fazer comigo, Alfonso? O que Philip fez comigo não foi o suficiente e você está tentando destruir os pedaços que ele deixou intacto? Por que você gosta de me machucar?


- Você não sabe, querida? ele perguntou, num tom perigosamente silencioso.


Era o rosto do estranho, novamente, não era Alfonso, e ela olhou para ele com curiosidade. - Eu... Eu acho que algumas vezes não sei quem você é, disse ela involuntariamente.


- Você não sabe. Ele engoliu o restante do seu café e acendeu um cigarro. - Você está chafurdando na autocomiseração, Irlandesa, ou não percebeu isso? Pobre menina, traída pelo noivo, abandonada no altar... bem, não tem minha simpatia. Ele foi um maldito desonesto,enganador, e foi bom você ter se livrado dele. O que ele feriu foi seu orgulho, pequeno pedaço de gelo, disse ele sem piedade. - Você não reconheceria o amor nem mesmo se ele se aproximasse e sentasse no seu pé.


- Eu suponho que você o reconheceria, já que é um especialista! ela disse num lampejo.


Seus olhos brilharam sobre um sorriso zombeteiro. - Mais que isso, riu.


Ela franziu a testa. - O que?


Ele se levantou, parando em sua cadeira a caminho da saída, um longo braço deslizou na frente dela quando ele se inclinou para baixo. - Eu lhe disse antes, baby, ele murmurou em seu ouvido: - Eu gosto quando você luta contra mim. Essa é a maneira mais fácil de dizer que você não está tentando enterrar a cabeça no passado.


Ela corou, de repente entendendo, ou quase entendendo, seu comportamento na noite passada.


- Eu não quero passar duas semanas inteiras brigando contigo, ela resmungou.


Seus dedos pegaram seu queixo e ergueu-o até os olhos dela encontrarem os seus. Toda leviandade tinha sumido de seu duro rosto, agora. - Por que você não pede a Emma para nos preparar um piquenique? ele perguntou baixinho, - traga-o até o pasto perto do meio-dia. Nós vamos descer pelo rio e comer.


- Mas... mas o leilão, todos os convites, e... a publicidade...? ela balbuciou.


Um dedo longo traçou a curva suave de sua boca em um silêncio que fez a sua respiração audível. - Eu vou te deitar embaixo daquele velho carvalho retorcido, ele sussurrou profundamente, mantendo seu olhar, - e vou te ensinar todas as coisas que Philip deveria ter tido a paciência para ensinar.


Ela corou furiosamente e afastou seus olhos. - Eu... Eu realmente não preciso de lições, obrigada, disse ela breve. Empurrou para longe sua mão magra. - Gato escaldado, tem medo de água fria, Alfonso. Você não vai me ter de joelhos novamente, nunca mais!


Ele não pareceu ser perturbado pela explosão passional. Apenas sorriu. - Não? Não me subestime, querida.


- Aprendi cedo a não subestimar o inimigo, respondeu ela


Ele saiu rindo enquanto Emma voltava com o café e um prato de ovos com bacon e biscoitos frescos. -Agora, o que deu nele? ela perguntou curiosa.


- O diabo, Annie disse firmemente.



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Autor(a): Bela

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 100



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  • thataty Postado em 28/02/2011 - 15:33:54

    Nossa parabéns a web tava optima....

  • thataty Postado em 28/02/2011 - 15:33:53

    Nossa parabéns a web tava optima....

  • feio Postado em 28/02/2011 - 12:46:54

    ate qeu fim esse dois esta juntos e apaixonados

  • feio Postado em 28/02/2011 - 11:47:58

    meu deus
    cara vc e estranho

  • thataty Postado em 28/02/2011 - 11:47:21

    Ele confessou...
    Quero mais.......

  • thataty Postado em 28/02/2011 - 11:47:20

    Ele confessou...
    Quero mais.......

  • feio Postado em 27/02/2011 - 21:14:59

    que cara burro , eu nao sei se faria o mesmo que ele
    ainda mais se eu amasse a garota
    bj

  • thataty Postado em 27/02/2011 - 19:45:16

    Adorooo, mais

  • thataty Postado em 27/02/2011 - 19:45:15

    Adorooo, mais

  • thataty Postado em 27/02/2011 - 19:29:10

    Só mais um hoje por favor


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