Fanfic: Doce Inimigo *AyA (Terminada)
O leilão tinha acabado, os convidados se foram e do churrasco só tinha sobrado os ossos quando Annie deixou o restaurante com Masterson.
Alfonso tinha ido embora com Sarah, e foi um abençoado alívio. Ela tinha tido brigas suficientes por um dia.
Mais que um bife bem grelhado, Masterson compartilhou algumas de suas viagens com ela, sorrindo da expressão extasiada de seu rosto jovem enquanto ele descrevia lugares que ela teria dado tudo para conhecer.
- Eu sempre quis conhecer Stonehenge, ela disse a ele.
- Então por que não vai? ele perguntou. - O preço das passagens de avião não são tão altas, você sabe.
Ela sorriu. - E eu poderia ser voluntária em uma escavação. É só o tempo. Parece nunca ser o suficiente.
Algo escureceu seus olhos por um instante. - Eu sei. Não deixe que ele acabe antes que você tenha feito as coisas que gostaria, menina.
Ela deu de ombros. - Eu ainda tenho bastante.
- Não, ele disse suavemente, seus olhos distantes. - Não, nenhum de nós o tem em abundância.
Era meia-noite em ponto quando Masterson parou o carro alugado em frente a casa da fazenda.
- Eu gostei muito, Annie disse-lhe com um sorriso. - Se você for a Columbus...
- Isso não está nos meus planos, pequena, disse ele gentilmente. Seus olhos escuros sorrindo para ela. - Obrigado por dar atenção e companhia a um velho homem. Algum dia você vai entender o quanto isso significa.
- Velho? Você?, ela perguntou incredula.
Ele riu. - Agora, você foi gentil. Boa Noite, Anahí Leigh.
- Sem beijo de boa noite?, ela perguntou atrevidamente. - Acho que estou ofendida.
- Você pequena descarada... Ele puxou-a contra seu corpo grande e enxuto e beijou-a com uma perícia que foi arrasadora. - Obrigado, Annie, ele sussurrou, deixando-a ir.
- Boa noite, disse a ele, deslizando relutantemente para fora do carro.
- Adeus, querida, respondeu ele suavemente. E em seguida, ele se foi.
Ela ficou olhando as luzes traseiras do carro, uma vez que o caminho ia em direção a estrada, e por apenas um instante ela não estava na Flórida. Estava de pé sobre a chuva em uma civilização antiga com a brisa agitando seus cabelos e seu sangue bombeando forte. E ele estava lá também, mas o nome não era Masterson. Ela estremeceu. Outra época, outro lugar, aqueles olhos escuros olhavam dentro dela e, hoje, em algumas horas sua alma tinha chegado a tocar a dela. Ela sentiu arrepios de emoção formigando em seu corpo tenso. Como era estranho encontrar e instintivamente saber tudo sobre ele, como se numa outra vida...
- Venha para dentro, pequena.
Ela virou-se para Alfonso. Ele ainda usava as calças de seu terno e camisa branca, mas a gravata e o paletó tinham desaparecido. Ele parecia perigosamente atraente.
- Eu... Eu só estava olhando o carro, ela murmurou enquanto subia as escadas. O arrepio passou por ela de novo e sem pensar ela deslizou a mão fria na de Alfonso, como uma criança em busca de conforto. Por apenas um instante sua mão ficou tensa. Então envolveu-a com a sua mão forte e delgada e apertou-a.
- O que está errado, querida? ele perguntou.
Ela balançou a cabeça. - Senti-me... como se o tivesse conhecido em algum lugar antes. E alguma coisa estava errada, senti isso!
- Deja vu? perguntou ele com um sorriso, levando-a para dentro de casa, e depois para seu escritório.
Ela encolheu os ombros, afundando cansada no sofá. - Talvez. Não sei. Ele me assustou. Ela o viu servir um uísque puro, colocar gelo e mexer. - Conte-me sobre ele.
Alfonso moveu-se através da sala e apoiou-se sobre um joelho ao lado dela, seus olhos escuros quase no mesmo nível dos dela. Suas mãos pegando as dela que descansavam em seu colo.
- Ele tem câncer, querida, disse ele muito delicadamente. - Não há nada que possamos fazer por ele, e pelo que ele mesmo me disse, tem menos de dois meses.
Ela rompeu em um soluço com lágrimas escorrendo pelo rosto. - Eu gosto dele, ela murmurou através de um sorriso pálido.
- Eu também. Um inferno de homem, Masterson. Conheço-o a maior parte da minha vida. Ele tomou o seu lenço e enxugou-lhe os olhos. - Você sabe, ele fez mais em seus quarenta e dois anos que a maioria dos homens no mesmo tempo de vida. Ele não perdeu um segundo. É difícil não sofrer tanto por um homem como esse.
Ela olhou-o nos olhos em silêncio por um longo tempo. - Eu... eu não posso imaginá-lo de luto por ninguém, disse ela baixinho.
- Não pode, querida? Ele sorriu para ela, delicadamente, a mão afastando seu cabelo do rosto úmido. - Você ainda pensa que sou invulnerável?
- Eu não sei. Ela estudou o rosto moreno, em silêncio por um longo tempo. - Eu não sei muito sobre você. Eu... eu nem sabia que você gostava de musica country.
- Eu gosto de qualquer tipo de música. E tempestades, quanto mais selvagens melhor. E mulheres jovens e sensíveis com olhos de jade líquido, ele sussurrou profundamente. - E se você não ainda não acalentasse aquele beijo que Masterson lhe deu lá fora no carro, eu tomaria a sua boca e te faria implorar por mim, garota.
Ela corou até a raiz de seus cabelos, e tentou regular a respiração, para que ele não notasse o efeito daquelas palavras suaves tinham causado em suas frágeis emoções.
- Eu... eu não poderia mesmo... mesmo assim, ela respondeu, esforçando-se para usar uma pequena onda de indignação contra ele.
- Você passou os últimos quatro anos, imaginando como seria sentir minha boca sobre a sua, disse ele calmamente, seus olhos fitando os dela. - Nós dois sabemos disso.
Trêmula, ela levantou-se e moveu-se em torno dele para a porta.
- Quando você vai parar de correr de mim? Perguntou ele, enquanto a mão dela alcançava a maçaneta.
- Boa noite, Alfonso, respondeu ela, ignorando a pergunta.
- Não tropece no caminho para o berçário, ele rosnou.
Ela poderia provar a amargura naquelas palavras duras, e isso lhe dizia o quanto ele estava contrariado. Por pura vaidade, ele era invencível.
- Anahí.
O som ofegante do seu nome nos lábios, tão estranho, tão incomum, a fez congelar. Ela virou-se para captar uma expressão no rosto dele que ela não conseguia entender.
- Vai cavalgar comigo amanhã, disse ele gentilmente. - Vou levá-la naquele pequeno trecho do riacho onde você e Maite costumavam brincar.
Ela hesitou. - Porquê?, perguntou ela.
- Talvez eu queira conhecê-la novamente, disse ele descuidadamente.
- Alguma vez você me conheceu? perguntou a ele.
Ele balançou a cabeça. - Estou começando a pensar que não. Você vem?
Ela mordeu seu lábio inferior. - Se... se Chris não estiver em casa, eu vou.
Seus olhos estreitaram-se, um músculo pulsando em sua mandíbula. - Chris não voltará, disse ele tenso. - Ele ligou enquanto você estava fora e pediu-me para mandar seu touro por navio para Mississippi. Ele está a caminho de Hong Kong.
- Oh. Ela virou-se.
- Não pareça tão desgraçadamente perdida! Meu Deus, Irlandesa, quantos homens são necessários para você ultimamente? resmungou ardentemente.
- O que importa para você? ela devolveu.
Ele ainda não tinha respondido quando ela subiu.
Autor(a): Bela
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Ele estava esperando por ela na mesa do café da manhã, uma camisa vermelha de malha esticada em toda a vasta extensão de seu peito com a pele bronzeada e os pelos negros ondulados apenas visíveis no V da garganta. Seus olhos pálidos procuraram os dela por um instante antes de descer para a delicada blusa azul sobre o jeans. Estreita ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 100
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thataty Postado em 28/02/2011 - 15:33:54
Nossa parabéns a web tava optima....
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thataty Postado em 28/02/2011 - 15:33:53
Nossa parabéns a web tava optima....
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feio Postado em 28/02/2011 - 12:46:54
ate qeu fim esse dois esta juntos e apaixonados
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feio Postado em 28/02/2011 - 11:47:58
meu deus
cara vc e estranho -
thataty Postado em 28/02/2011 - 11:47:21
Ele confessou...
Quero mais....... -
thataty Postado em 28/02/2011 - 11:47:20
Ele confessou...
Quero mais....... -
feio Postado em 27/02/2011 - 21:14:59
que cara burro , eu nao sei se faria o mesmo que ele
ainda mais se eu amasse a garota
bj -
thataty Postado em 27/02/2011 - 19:45:16
Adorooo, mais
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thataty Postado em 27/02/2011 - 19:45:15
Adorooo, mais
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thataty Postado em 27/02/2011 - 19:29:10
Só mais um hoje por favor