Fanfic: Doce Inimigo *AyA (Terminada)
Ele estava esperando por ela na mesa do café da manhã, uma camisa vermelha de malha esticada em toda a vasta extensão de seu peito com a pele bronzeada e os pelos negros ondulados apenas visíveis no V da garganta. Seus olhos pálidos procuraram os dela por um instante antes de descer para a delicada blusa azul sobre o jeans. Estreitaram-se na fita fina que prendiam seus cabelos na nuca.
- Por que você puxa o cabelo para trás assim? perguntou ele calmamente.
- Ele fica em meus olhos quando cavalgo, respondeu ela, tomando o seu lugar à mesa.
- Como você quer seus ovos, querida? Emma perguntou da cozinha.
- Nada para mim, Emma! Só café esta manhã, ela respondeu de volta.
- Sem apetite? Alfonso repreendeu.
Ela olhou nos olhos dele. - Sim, ela disse com uma voz que soou sem fôlego até mesmo para seus próprios ouvidos.
Sorrindo, ele estudou a sobre a borda de sua xícara de café. - Sem maquiagem? ele perguntou suavemente. Ela viu a luz tocar os fios de prata em seus cabelos e fazê-los cintilar.
- Eu... eu não coloquei ainda. Ele manteve os olhos sobre a mesa, o rosto solene.
- Não coloque. Não me agrada o gosto.
Seus lábios se separaram em um protesto, mas Emma entrou com uma xícara de café e Annie deu-lhe toda sua atenção.
Foi uma manhã perfeita para um preguiçoso passeio a cavalo. Mesmo o calor sufocante era imperceptível sob a sombra das imensas nogueiras espalhas pelo bosque. Annie nunca deixou de se impressionar com as linhas ordenadas como haviam sido plantadas há muitos anos antes.
- Eu me pergunto quão velhos eles são, ela murmurou distraidamente.
- As árvores? Alfonso sorriu. - Mais do que qualquer um de nós, isso é fato.
- Fale por si mesmo, vovô, ela respondeu maliciosamente.
Ele lançou um olhar vingativo em sua direção e puxou o chapéu sobre a testa. -Terreno perigoso, Annie.
- Eu não tenho medo de você, ela provocou. - Seus pobres ossos velhos são tão frágeis que provavelmente iriam quebrar se você me perseguisse.
Ele freou seu cavalo e olhou para ela. - Eu acho que Chris tinha razão, disse a ela. -Escolhemos as armas e contamos cinquenta passos amanhã de manhã?
- Tem certeza que sua mão é firme o bastante para segurar uma arma...?
- Dane-se! ele riu.
Ela riu de volta e os anos quase diminuiram. - Vamos apostar uma corrida até o pasto! ela desafiou e tocou os flancos Melody com seus calcanhares.
Ela pensou que poderia passá-lo à medida que atravessasse o pasto verde coberto de flores do campo e foi em direção ao bosque. Mas antes que ela pudesse chegar até ele, Alfonso passou-lhe como se a égua pequena que ela montava estivesse empacada. Ninguém, pensou miseravelmente, poderia vencê-lo nisso. Ele era um excelente cavaleiro, parecia fazer parte do cavalo que montava, um exemplo da graça e do poder masculino.
- Onde você esteve? ele perguntou quando ela freou ao lado dele. Ele fez uma pausa no ato de acender um cigarro sorrindo para o rosto dela corado de raiva. - Perdedora nervosa!
Ela fez uma careta para ele. - Por que você sempre tem que ganhar?
- É a minha terra, ele respondeu calmamente.
Seus olhos percorreram a luxúriosa pastagem, as cercas ao longe na distância, e o rebanho de gado que parecia pontos vermelhos e brancos. - É lindo, ela murmurou baixinho.
- Você nem sempre pensou assim, ele lembrou-a. - E você estava certa. A vida em uma fazenda tem os seus inconvenientes, Annie. Não há muita vida noturna por aqui, nem diversão. Pode ficar muito solitário.
- É assim que você me vê? perguntou ela com um sorriso melancólico. - Uma garota da cidade, com paixão por casas noturnas?
Ele estudou-a atentamente sobre seu cigarro. - Definitivamente, uma garota da cidade. Você sempre foi.
Ela deixou os olhos seguirem o vôo de uma borboleta amarela e preta nas proximidades. - Estou feliz por você me conhecer tão bem.
Houve um silêncio explosivo. - Se você odeia tanto a cidade, por que mora lá?
Ela se encolheu sob a moderada fúria em sua voz. - O que mais eu poderia fazer? Tudo que eu sei é ser secretária. Ela olhou para ele. - Não existem muitos postos de trabalho disponíveis para vaqueiras mulheres, no caso de você ter esquecido. Ou, disse ela com frieza, - você simplesmente nunca percebeu que eu não era um menino?
Seus olhos brilharam com humor. - Para dizer a verdade, querida, nunca prestei muita atenção.
Ela tocou os flancos da égua delicadamente e incitou-a em uma caminhada.- Obrigada.
Autor(a): Bela
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O caminho através do bosque era grande o suficiente para ambos os cavalos andarem lado a lado, mais uma estrada de fogo do que uma trilha. A paz era hipnótica, só quebrada pelo farfalhar suave dos pinheiros na brisa da água, não muito longe o som do borbulhar, da agua correndo suavemente. - Por aqui, Alfonso disse, colocand ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 100
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thataty Postado em 28/02/2011 - 15:33:54
Nossa parabéns a web tava optima....
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thataty Postado em 28/02/2011 - 15:33:53
Nossa parabéns a web tava optima....
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feio Postado em 28/02/2011 - 12:46:54
ate qeu fim esse dois esta juntos e apaixonados
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feio Postado em 28/02/2011 - 11:47:58
meu deus
cara vc e estranho -
thataty Postado em 28/02/2011 - 11:47:21
Ele confessou...
Quero mais....... -
thataty Postado em 28/02/2011 - 11:47:20
Ele confessou...
Quero mais....... -
feio Postado em 27/02/2011 - 21:14:59
que cara burro , eu nao sei se faria o mesmo que ele
ainda mais se eu amasse a garota
bj -
thataty Postado em 27/02/2011 - 19:45:16
Adorooo, mais
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thataty Postado em 27/02/2011 - 19:45:15
Adorooo, mais
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thataty Postado em 27/02/2011 - 19:29:10
Só mais um hoje por favor