Fanfics Brasil - Doce Inimigo *AyA (Terminada)

Fanfic: Doce Inimigo *AyA (Terminada)


Capítulo: 43? Capítulo

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As vozes iam e vinham de novo, ora monótona, ora discutindo. Uma voz feminina participava, articulada, macia. Era como uma sinfonia de sons estranhos, misturado com o barulho de objetos metálicos, o frescor de toalhas, a sensação de água quente e mãos frias. E aquela voz...


- Não desista agora, ele ordenava, e ela sentia os dedos fortes segurando os dela. - Você consegue se você tentar. Aguenta firme! Ela respirava breve e bruscamente e doía terrivelmente. Ela fez uma careta com o esforço. - Ah, isso... dói! ela gemeu.


- Eu sei. Oh, meu Deus, eu sei. Mas continue tentando, Annie. Vai ficar melhor. Eu prometo.


Assim, ela continuou tentando, desvanecendo-se dentro e fora da vida, até os sons tornarem-se familiares, até que um dia ela abriu os olhos e viu os lençóis brancos que cheirava a medicamentos e viu a luz solar filtrada pelas persianas em sua cama.


Piscando, os lábios rachados, ela olhou para um rosto pálido e abatido, com olhos verde-esmeralda e cabelos negros desgrenhados.


Ela franziu a testa, entorpecida de analgésicos e sono. - Hospital? ela conseguiu fraca.


Alfonso deu um suspiro profundo, pesado. - Hospital, ele concordou. - Ainda dói?


Ela engoliu. - Poderia... água?


Ele se levantou da cadeira e derramou água e gelo em um copo de uma jarra de plástico que estava ao lado da cama. Sentou-se na borda da cama, para levantar sua cabeça para que ela pudesse sorver a água gelada.


- Oh, isso é tão bom, ela quase chorou, - tão bom!


- Sua garganta parece ter serragem, eu imagino.


- Parece... areia do deserto..., ela corrigiu, estremecendo quando ele colocou a de volta no travesseiro. - Eu... tenho algo quebrado?


- Algumas costelas, disse ele.


O tom em sua voz a incomodou. - O que mais?


Ele passou a mão pelos cabelos densos e escuros. - Você teve um acidente infernal, Annie, disse ele calmamente.


- Alfonso, o que mais? gritou ela.


- Sua coluna, querida, disse ele gentilmente.


Com um sentimento de horror ela tentou mover as pernas... e não podia. - Oh, meu Deus... ela sussurrou.


- Não entre em pânico, Alfonso advertiu, afastando o cabelo úmido de suas teporas. - Não entre em pânico. Não está quebrada, apenas machucada. Seu médico diz que você estará andando novamente em algumas semanas.


Os olhos dela se arregalaram, procurando-o desesperadamente. - Você não... mentiria para mim?


Seus dedos roçaram o rosto suavemente. - Eu nunca mentiria para você. Não vai ser fácil, mas você vai andar. Tudo bem?


Ela relaxou. - Tudo bem. Como eles... encontraram você?, perguntou ela.


Uma sombra de sorriso tocou-lhe a boca cinzelada. - A carta de Masterson, em sua bolsa.Tinha seu nome e o endereço da fazenda nela, lembra?


Ela concordou, brincando com o lençol. - Eu estava... pensando sobre o cruzeiro, quando o carro...


- Você poderia ter me dito para onde estava indo, observou ele.


Ela corou, desviando os olhos.


Ele respirou profundamente. - Pensando bem, disse rispidamente, - por que diabos você deveria? Deus sabe que não lhe dei qualquer razão para pensar que eu me importava com você, não é mesmo, Annie?


Ela ainda não poderia lhe responder, as lembranças estavam voltando com pleno vigor agora, ferindo, machucando...!


- Não, disse ele gentilmente. - Annie, não olhe para trás. Vai precisar de toda sua força para ficar em pé novamente. Não a desperdice comigo.


Ela respirava irregularmente. - Você está certo sobre isso, ela murmurou fracamente. - Seria um desperdício.


- Estou feliz que você concorde, ele respondeu, sem nenhum traço de emoção em sua voz profunda e lenta.


Ela estudou as mãos pálidas. - Por que você veio?


- Porque Emma e Maite não descansariam enquanto eu não viesse, ele rosnou. - Por qual outro motivo?


- Bem, eu vou viver, disse ela amargamente. - E vou andar. E não preciso de nenhuma ajuda sua, então por que você não vai para casa?


- Não sem você.


Ela fitou-o, mas não havia nenhum indício de expressão em seu rosto moreno.


- No momento em que eu saísse, ele pensou, - você se entregaria a auto-piedade.


- Eu não faria isso!


Ele estendeu a mão e pegou seus frios e nervosos dedos. - Só vou te deixar no dia em que você puder andar por conta própria, disse ele. - Isso deveria servir de incentivo, feiticeira.



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Autor(a): Bela

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Feiticeira. Lembrou sem querer da última vez que ele lhe chamou assim, obrigando-a, segurando-a, machucando-a, a boca firme criando sensações que caiam sobre ela como fogo. - Você está corando, Annie, ele brincou com suavidade. Ela puxou a mão e desviou os olhos dele. - Eu posso ir para casa... para o apartamento, ela vacilou. - N& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 100



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  • thataty Postado em 28/02/2011 - 15:33:54

    Nossa parabéns a web tava optima....

  • thataty Postado em 28/02/2011 - 15:33:53

    Nossa parabéns a web tava optima....

  • feio Postado em 28/02/2011 - 12:46:54

    ate qeu fim esse dois esta juntos e apaixonados

  • feio Postado em 28/02/2011 - 11:47:58

    meu deus
    cara vc e estranho

  • thataty Postado em 28/02/2011 - 11:47:21

    Ele confessou...
    Quero mais.......

  • thataty Postado em 28/02/2011 - 11:47:20

    Ele confessou...
    Quero mais.......

  • feio Postado em 27/02/2011 - 21:14:59

    que cara burro , eu nao sei se faria o mesmo que ele
    ainda mais se eu amasse a garota
    bj

  • thataty Postado em 27/02/2011 - 19:45:16

    Adorooo, mais

  • thataty Postado em 27/02/2011 - 19:45:15

    Adorooo, mais

  • thataty Postado em 27/02/2011 - 19:29:10

    Só mais um hoje por favor


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