Fanfic: Fanfic sem Título

Um sorriso vale mais do que palavras. Ela não sorriu, e nem
ele, porém, as palavras surgiram como turbilhões, e então a briga estava feita.
Mas para uma bela discussão acontecer, veja os “ingredientes” principais.

Dulce Saviñón. Ruiva, um metro e oitenta de altura, olhos
castanhos claro, pele lisa, sorriso falso, pernas nem tão grossas e lisas,
curvas esculturais, barriga lisinha, seios fartos e empinados, nádegas
redondinha e empinada, voz irônica e com uma pitada de estresso, malícia e
desafiadora.

Christopher Uckermann. Louro, um metro e oitenta e nove de
altura, olhos azuis claro, pele lisa em alguns aspectos, pernas grossas e
bonitas, bíceps em alta, barriga tanquinho,  um belo traseiro masculino, voz grossa, sedutora
e arrepiadora para mulheres “fracas” ?! Nem tanto.

Agora, junte estes dois elementos, mais alguns alunos do
segundo grau presentes, e temos uma discussão imperdível.

Começa apenas com um esbarrãozinho.

- Eu, simplesmente, não entendo o que estes professores
desejam da gente com tanto trabalho difícil assim. Fala sério. Isso não é nem uma
escola, é como um campo de trabalho pesado onde nós somos os operários pegando pesado! – campus do colégio High
School Princinton Smith II. Três garotas, e a mais atraente e perigosa ao meio.
Um iogurte light, um suco, era o que precisava para acontecer o que ninguém
aprovaria.

- Concordo, Dul. Isso é.. exploração adolescente! – Fernanda
acrescentou um tanto indignada. Dulce a mirou, rolando os olhos.

- Enfim. Hoje a noite meus pais estarão dando um jantar, e
vocês sabem. Então, eu quero que vocês sejam discretas e bem arrumadas, por
favor, usem a linha de roupas de Carolina Herrera. Ela estará no jantar, e se
sentirá uma estilista mais fabulosa se ver que estamos com sua linha de roupas.
– Dulce comentou enquanto caminhavam para aonde ficava os bancos populares.

- Certo! – Fernanda e Giovanna assentiram, concordando.

- Hey. Dul, gatinha. Porque não chega aqui? – perguntou Scott,
o famoso jogador de futebol americano, o capitão de todos os outros, e é claro,
o mais galinha e marmanjo de confusão. Dulce não sorriu, ao contrário disto,
revirou os olhos com repugnância ao observar o que Scott e seus amigos escrotos
faziam, paquerando e zuando com qualquer outro aluno.

- Não. Estou melhor aqui, Sommers! – sorriu falsamente e
virou-se para andar, quando então Dulce esbarra com uma outra pessoa, o
esbarrão foi forte, inclusive o iogurte de Dulce caiu ao gramado e na roupa do
aluno que havia esbarrado, e o suco que ele segurava foi parar em sua blusa
tomara que caia branca. Risos baixinhos, piadinhas baixinhas também, suspiros
de horror, susto e etc. Dulce sentiu seu sangue ferver ao ver que sua blusa
colada estava completamente suja por um líquido colorido, e que inclusive seus
seios estavam à “mostra”. – AH! – gritou furiosa. – Olhe por onde anda seu
idiota! Oh, minha nossa.. Olhe só o que você fez na minha roupa! Minha blusa! –
Dulce gritava com os olhos em chamas, enquanto Christopher a observava. – Ela é
de grife! Grife, seu retardado!

- Hey. Abaixe o tom de voz, sua mimada escrota! – todos arregalaram
os olhos. Fernanda e Giovanna estavam estáticas, observando a discussão. –
Primeiro, quem não olhou para onde andava foi você. Segundo, não sou retardado,
escrota. Terceiro, seus seios são bonitos! – disse com malicia enquanto Dulce
colocava os braços a frente dos seios molhados. Todos riram, enquanto ela
corava, ainda mais estressada. Já indo embora, Dulce virou-se para o aluno e
disse curta e grossa.

- Não acha que me deve desculpas? – perguntou o olhando. O
louro olhou para trás, sorrindo.

- E você? Não acha que me deve desculpas? – perguntou desafiador. Dulce o fuzilou.

- Não! Prefiro ficar sem seu pedido de desculpa do que me
humilhar à isto. – ao terminar de dizer, Dulce virou-se novamente, caminhando
normalmente.

- A propósito. – chamou-a Christopher. Dulce não se virou. – Está
me devendo um suco de maracujá novo! São dois dólares. – sacaneou ele. Dulce
virou-se sorrindo com uma sobrancelha levantada.

- Necessita tanto assim de dois dólares para pedir para que eu
pague? – riu debochada. – Sinceramente, você pode ser alguém melhor que isso.
Enfim, estamos quites, eu te devo um suco novo de cantina barata, e você me
deve um iogurte light de quatro dólares e vinte! Está vendo? Dois dólares à
mais. – sorriu, virando-se novamente. Christopher faltou soltar fumaça pelas narinas,
observando-a ir embora. Aos olhares atentos e cochichos dos outros alunos, Dulce
e Christopher seguiram seu caminho sem ligar para as perguntas que os que
estavam mais longe perguntavam.