Fanfic: Fanfic sem Título

O jantar à base de comida Tailandesa estava encerrando-se,
porém, alguns convidados ainda permaneciam na festa. Alexandra e Luís Uckermann
estavam com Eleanor e Joseph Saviñón, enquanto conversavam sobre novos
contratos de ambas empresas, já seus filhos estavam entediados. Giovanna Lauren
e Fernanda Fuzz haviam ido embora com sua família.

Dulce, havia saído para fora da mansão, e estava no jardim,
seu lugar preferido para descontrair e pensar. Encostada à uma árvore de
laranjeira, Dulce fitava o nada, no escuro com apenas brilhos das estrelas e da
lua.

- Não sabia que costumava manter contato com árvores! – disse uma
voz atrás de si. Dulce assustada, virou-se rapidamente, e ao ver quem era,
revirou os olhos e deu ombros.

- E nem eu que você sabia ser sombra de alguém! – rebateu.
Christopher jurava que ela iria provocá-lo mais, porém, ela não provocou, nem
mesmo xingou, disse sem humor algum, e sem expressões. Franziu o cenho,
aproximando dela.

- Sabe.. por uma fração de segundos pensei que você iria me
xingar, bater em mim, chamar os seguranças e me expulsar de vez da sua casa,
mas.. você nem teve reação. Isso é... muito estranho! – comentou sorrindo.
Dulce riu, e o olhou.

- Pois é. – disse, e fez uma pausa. – Meu comportamento mudou
nos últimos minutos! Mas isso não quer dizer que amanhã eu não vá querer lhe
dar uma boa lição por invadir minha festa. – disse debochada. Christopher riu
irônico.

- Mas fui convidado por seus pais.

- Exatamente! Mas o que conta é o meu convite. – rebateu superior. Christopher riu. - E você não foi
convidado por mim, então..

- Então, vou permanecer aqui até a festa terminar. – Dulce sorriu
irônica, e fingiu olhar no pulso.

- Bom, se eu tivesse um relógio aqui comigo, mostraria à você
que a festa já terminou! Só você não
percebe disso. – disse sarcástica. Christopher gargalhou e então lhe lançou um
olhar provocativo. Dulce sorriu de canto dos lábios, e uma sensação um tanto
esquisita virou-lhe o estômago.

- Tudo bem então... – ficaram descontraídos, por um minuto,
sem silêncio total. – Sua casa é linda! – disse para quebrar o gelo. Dulce
levantou uma sobrancelha.

- Obrigado! – respondeu. – Mas seria bem melhor se você
tivesse dito isto à George, o decorador que fez a decoração total da mansão!

- Uau! – exclamou. – Ele deve ser mesmo muito bom, para
decorar toda a mansão Saviñón, isso é que é talento! – Dulce deu risada.

- Talvez sim, ou, talvez não! – disse com ar descontraído.

- É. – fez uma pausa, suspirou. – Bom, Saviñón. Talvez você
não vá querer comentar sobre isto mas, eu
vou querer saber! O que há entre você e a.. sua mãe? – Dulce desta vez não
sorriu, gesticulou, ficou séria e com a expressão sombria e tensa.

- Bom. O que há entre eu e a Eleanor? Sabe, Christopher,
quando que quero ir adiante com algum assunto assim, sou prática e não hesito
momento algum!

- Foi mal. Mas então, eu vi na hora do jantar que vocês
descutiram.

- E quer saber sobre o que foi a discussão? – perguntou virando-se
para ele.

- Sim, eu quero! – respondeu tranqüilo. Dulce por um momento
surpreendeu-se com a capacidade de curiosidade dele, mas fez questão de
disfarçar.

- Bom. A Eleanor não é muito sentimental, como pôde ver na
hora do jantar. Ela sempre controlou a minha vida, não só a alimentação, mas
exatamente tudo. E nunca se importou com o que eu sinto, ou deixei de sentir.. –
deu ombros. Suspirou. Christopher a detestava, mas por um momento sentiu pena
dela. – Não sinta pena de mim, e nem diga “Sinto muito” isto é péssimo. –
enquanto Dulce “tagarelava”, Christopher prestava atenção em cada detalhe do
rosto dela, seus olhos eram lindos, sua maçã do rosto perfeita, tudo
maravilhoso. Era podia ser uma treva, mas sabia ser muito, muito linda e sexy.

Me
diga de onde você é, o que você faz, o que você gosta

Deixa
eu te desvendar garota

Me
diga como colocaram um rosto tão bonito em um corpo tão bonito garota

Cada traço era tão lindo e
delicado, se ela já não fosse naturalmente daquele jeito, ela poderia ser um
anjo de tão bela que é.

Deixe-me
melhorar seu humor

Porque
eu vou fazer você se sentir bem

Deixe-me
melhorar seu humor

Porque
eu vou fazer você se sentir bem

- Então... – fez uma pausa. –
Ela me sufoca! – disse entre dentes. – Eu detesto isso, já nem sou muito afim
de gente chiclete na escola, ainda mais em casa! – disse dando ombros. Então.
Isso responde a sua pergunta?

- Hã? – perguntou piscando,
despertando dos pensamentos insanos. Dulce levantou uma sobrancelha,
desconfiada.

- Ouviu o que eu disse? Ou.
Só estava olhando para o meu decote? – perguntou perversa. Christopher sorriu
irônico.

- Não sou dessas.. – queria uma
desculpa qualquer.

- Ah, claro que é. Pra quem
disse que meus seios são bonitos. Você é bem saidinho. – rebateu irônica.
Christopher riu.

- Respondeu minha pergunta
sim. Obrigado, Saviñón! – provocou-a de última hora.

- Disponha, Chris. – rebateu sorrindo.
Mais um minuto de silêncio foi feito. Somente o vento vindo nas folhas pelo
chão que faziam o sentido que naquele momento ambos estavam detidos um contra o
outro.

Era totalmente estranho
permanecer daquele jeito, sem poder provocar, gargalhar e dizer o que queria,
somente o silêncio já os faziam ficar tímidos.

Dulce ainda permanecia na árvore,
Christopher estava ao seu lado, e à ponto de encostar-se nela. A sensação de
estarem juntos novamente era um tanto estranha, mas sem falar nada, era
constrangedor.

- Sabe.. – disse depois de um
segundos.

- Não. Mas se você me contar,
eu vou saber. – disse dando ombros. Christopher revirou os olhos.

- Você é tão bonita, mas tem uma
alma e personalidade sólida, como o próprio gelo. – Dulce respirou alto. –
Porque é assim com tudo e todos? Porque não é só mais uma garota simpática e
inteligente? – perguntou calmo. Dulce virou-se para ele, os cachos ruivos
bateram em seu rosto.

- Escuta aqui, moleque! Eu
não sou sólida como o gelo, sou apenas eu mesma má, e tem mais. Sou inteligente,
só não suporto ter sempre simpatia com quem não merece, e você, não merece
mesmo! – disse irritada.

- Hey, calma aí. – disse em
meio riso. – Não disse aquilo pra te humilhar, por mais que fosse legal fazer
isto, mas, a questão é que você não deve ser apenas assim, você deve ser mais
que uma garota rica, fútil mimada e cínica. Você deve ser um verdadeiro “Dulce”
por dentro, só não consegue ver isto! – disse calmo. Dulce piscou três vezes
seguidas, furiosa.

- A questão é: Eu não sou
assim, Christopher! Nunca fui, e nunca serei deste jeito. Eu nasci para
humilhar qualquer pessoa que ouse entrar no meu caminho, fazer dela um ser
imprestável que não sirva para nada! – respondeu. Christopher negou com a
cabeça e segurou firme nos ombros nu de Dulce, prensando-a na árvore. – Hey,
meu vestido. Me solta! – pediu olhando-o. Dulce engoliu seco ao ver que ele
aproximava seu rosto do seu. Pode sentir a respiração dele à centímetros do seu
rosto, e ficou olhando-o, já nervosa. – Christopher, me solta, seu idiota! –
protestou tentando se soltar. – Eu vou gritar, está ouvindo?!

- Grite! Todos estão lá
dentro, ninguém escutará.

- Os seguranças sim. – sorriu
má.

- Duvido que eles vão ouvir!
Agora, me diga o que sentiu por mim quando me viu hoje?

- Náuseas! – respondeu seca.

- Está vendo, sempre tratando
todos com ingratidão! Aprenda à ser mais complexa e paciente, Dulce.

- Nunca! – disse entre
dentes. Christopher colou seu corpo no dela, Dulce revirou os olhos e bateu nas
costas de Christopher. – Me solta agora! – disse em voz alta. – Juro que vou
gritar!

- Então porque ainda não
gritou? – desafiou-a sorrindo malicioso.

- Seu idiota! – gritou. – Me solta,
Christopher Uckermann! – Dulce olhou para os lados, tentando ver se alguém os
via, mas nada. Christopher também olhou, e deu risada.

- Está vendo? Eu disse que
ninguém ouviria. Só estamos eu e você aqui, Dulcinha! – sussurrou o novo “apelido”
no ouvido dela. Dulce arrepiou-se por inteira. – Olhe só, você se arrepiou! – debochou.
Dulce revirou os olhos.

- Aí seu idiota, é o frio que
está fazendo aqui fora. Agora se você não se importa, me solte para que fique
longe deste frio e de você! – disse empurrando-o. Nada aconteceu. Suspirou,
rendendo-se.  – Cansei! Vai me soltar ou
vai querer levar um chute? É me soltar, ou.. me soltar!

- Ou te calar a boca! – disse
calmo. Dulce engoliu seco. Aonde ele queria chegar com aquilo tudo?

- A é? E como faria isso? – desafiou-o. Christopher sorriu irônico e tomou
os lábios dela num beijo.

Comentem muito, flores. Com pelo menos 200 comentários, um super beijo
detalhadíssimo para vocês! =)