Fanfic: Fanfic sem Título

Oh, meu Deus. Christopher Uckermann está me beijando? — Pensou
Dulce extasiada com os lábios grossos e lisos de Christopher em seus lábios.

Dulce estava surpreendida com aquele beijo repentino da parte dele,
sentia que ele mordia levemente o lábio inferior dela, de olhos abertos, Dulce
o empurrou.       Christopher abriu os
olhos, Dulce afagou e arrumou os cabelos, colocando-os para trás.

- O que pensava que estava fazendo? – perguntou incrédula. Christopher
não sorriu naquele momento, estava tão hipnotizado com o gosto doce dos lábios
carnudos e gostosos de Dulce, que nem soube como responder. Estava a boca rosa
pelo batom, assim como Dulce. – Christopher! – chamou-o em voz alta. – O que
está acontecendo com você? Porque me beijou do nada? – Dulce revirou os olhos.
Ajeitou o decote e o vestido, limpou a boca e preparou-se para sair do jardim,
mas ao passar à frente de Christopher sente ele pegando em seu braço,
fortemente. Mas antes que pudesse resistir e protestar, Ucker a beijou.

Dulce desta vez não pôde fazer nada para detê-lo, era tentação demais
ter “ele” beijando-a, ainda mais daquela forma.. selvagem. Não resistiu à ele e
nem ao beijo, beijou-o com a mesma intensidade, arranhando a nuca e puxando-lhe
os cabelos louros escuro. O momento era tão intenso, tão sério, tão maravilhoso
que nenhum deles hesitou em momento algum, Christopher passeava com as mãos em
movimentos desesperados pelo corpo de Dulce, pegava em seus cabelos ondulados e
os puxava de leve, devorava com vontade os lábios dela. Suas línguas eram numa
sintonia incrível, passeavam por cada parte da boca de ambos, os olhos
fechados, coração batendo fortemente, como se tivessem correndo à horas e sem
terem água alguma por perto,  o corpo
rígido, pensamentos voando, sem pensarem em mais nada. Somente aquele momento
indiscutível para ambos era mágico, porque nunca, jamais eles saberiam que algo
assim poderia acontecer. Não depois de tudo o que houve naquele mesmo dia, e
naquela mesma noite. Christopher então foi descendo o beijo aos pouco, Chu*pando,
mordendo, lam*bendo o queixo, ponta do queixo, pescoço e colo. Dulce segurava
na cabeça de Christopher, como se estivesse pedindo mais e mais. Christopher
então beijou fortemente e Chu*pou o pescoço de Dulce, que nem se quer
questionava-se do que estava havendo nos últimos três minutos. Estava tão
entregada aquele beijo e tudo mais, que nem se quer tinha mais reações de como
ela mesma é. Christopher depois do pescoço, subiu novamente os beijos e
mordidinhas, voltando aos lábios saborosos e provocantes da ruiva.

Ainda abraçados/entrelaçados um no outro, o beijo desesperado
desapareceu, e apenas calma. Um beijo tranqüilo e devagar, um apreciando o
gosto e desejo do outro.

Tudo estava exatamente perfeito, exceto uma presença um tanto..
perturbadora para chegar naquele momento.

- Hunrrum. Com licença. – coçou a garganta, e logo em seguida soltou um
risinho cínico que Dulce conhecia bem, muito bem mesmo. Dulce e Christopher
pularam de susto e pararam imediatamente o beijo, olhando assustados e
surpresos para quem era. O cara alto de cabelos negros de olhos verdes sorriu
malicioso. O semblante de Dulce ficou sério, ela ajeitou o vestido, com o olhar
baixo, levantou o rosto e continuou séria.

- Christian! – exclamou sem humor.

– Caramba, priminha. Se eu soubesse que você era tão saidinha assim, te
pegava mais vezes! – comentou o louro. Christopher teve vontade de rir, se
naquele momento não estivesse tão confuso quanto antes.

- O que tá fazendo aqui? – questionou – Não devia estar no México? Com
a sua turma de dissimulados?

- Sim. Mas mudei de planos e decidi voltar para o luxo de vez. Mas
priminha querida, você devia ver os cassinos e as boates de lá, é sem vezes
melhor que Las Vegas, só que mais longe sabe. – comentou. Dulce assentiu, sem
paciência.

- Christian. Quem te convidou? – rebateu-lhe, olhou o traje do “primo”,
smoking preto e uma gravata borboleta. Os cabelos estavam com um provável gel e
puxados para trás. Elegante, cínico, rude e malicioso, esse era o primo
Christian Chávez Saviñón. Mais conhecido como “Ovelha Negra”.

- Tia Eleanor! – rebateu da mesma forma, só que mais sarcástico.

- Sei. Mas não fale tão cinicamente assim, sabemos que cínico, você
passa longe de ser. – rudemente, cuspiu as palavras à ele. Christian soltou um
risinho, o que Dulce detestava.

- E sabemos também que você não é virgem, por isso estava de pegada com
Christopher Uckermann! – rebateu. Dulce rosnou.

- Você me conhece? – questionou Christopher.

- Eu conheço todo mundo! – respondeu Christian. Logo em seguida apertou
a mão de Christopher. – Christian Chávez Saviñón, primo e ex amante de Dulce
María Saviñón! – Christopher deu risada.

- Falou! – apenas disse isso.

- Christian, é melhor parar. Eu não tenho mais nada com você! – disse
seca.

- Por isso que é ex amante, porque você fez
questão de terminar tudo comigo, pra viver a paixãozinha de quinta com o trouxa
do Jensen! – disse irônico. Christopher olhou para Dulce, que não o mirou
momento algum.

- Não vou perder minha paciência com você. – disse respirando fundo. –
Vou sair daqui, e amanhã, espero nunca mais ter que te encontrar novamente por
aqui. Entendeu bem?

- Claro. Mas creio que será impossível não nos vermos amanhã, querida.
Pois ficarei aqui por mais ou menos... três dias. – disse fingindo pensar.
Dulce revirou os olhos, bufou de raiva e saiu. Christopher pegou no braço de
Dulce e a puxou.

- Hey, não vai pedir perdão por me agarrar? – perguntou Christopher
cínico.

– Isso é alguma piada? – riu irônica. - Você me beijou à força, seu
cretino. Eu espero não te ver amanhã também. – e saiu.

Christopher gargalhou, junto com Christian.

- Ela é fogo! – comentou Christopher vendo-a voltar para a mansão.

- Pois é, meu amigo. Essa aí realmente é fogo, vai se acostumando, com
ela não tem tempo ruim, mas também você sofre! – comentou suspirando enquanto
bebia um gole de uísque com gelo. – Quer um gole? – ofereceu. Christopher
levantou o braço e a mão, em sinal de não.

- Não, obrigado. Já bebi por mais hoje, bebi tanto que agarrei a
Saviñón. – deram risada. – Isso só é uma pegada, nada demais. Só que a essência
Uckermann, ficará marcada nela! – gargalhou. Christian riu, mas não entendeu
bem o que Christopher tinha falado.

- Como assim, cara?

- Eu deixei um chu*pão no pescoço da Dulce. Ela amanhã provavelmente
quando ver vai pirar. – gargalharam juntos.

- Isso mesmo, cara. A Dulce pira mesmo com esse tipo de coisa, para ela
tudo mesmo é no sigilo, dá até uma certa raiva, até porque agente já teve um
caso, e ela me dispensou. Superei uma semana depois, e olha que eu sempre
supero qualquer mulher segundos depois, mas a Dulce sempre foi diferente, ela é
como mel, e nós abelhas. Ela seduz e depois descarta! – disse Christian.

- É. Parece mesmo bem típico dela.

- E é. – concordou.

- Mas então, quem é mesmo esse tal de Jensen por quem ela te trocou? –
perguntou curioso. Christian tornou-se seco naquele momento.

- Jensen é o cara mais covarde e vagabundo que já conheci na vida, ele
namorou com a Dulce por dois anos, e por esses dois anos a chifrou com milhares
de garotas, sempre tentei avisar à ela, até mesmo com as amiguinhas dela, só
que ela nunca deu ouvidos. Mas quando o pegou na cama, em pleno sexo mesmo com
outra, pirou. Quase matou ambos, ele carrega uma cicatriz com ele na testa até
hoje. – Christian deu risada. – E foi assim que ela se tornou essa pessoa,
apesar de que ela sempre fora um pouquinho fútil, mas nada demais. Hoje, ela é
a verdadeira cópia do Diabo, meu irmão.

Christopher engoliu seco com tudo o que Christian lhe contou de Dulce.
Então quer dizer que um dia ela já fora uma santa apaixonada, e que levou
chifres, que amou algum dia verdadeiramente? Ah, mas se não tivesse sabido dos
detalhes por Christian jamais acreditaria nisso. Dulce sempre se mostrou ser
irredutível, cruel, má e muito sedutora. Por isso que quando pedia para ela
mudar, ou falava em mudança de hábito e de personalidade, ela ficava furiosa.
Sorriu.

Ah, Dulce. Você ainda será um alvo inesquecível, pensou ele.

- Hum, entendi. Mas
ela nunca contou isso pra outra pessoa?

- Ela contou pra você?

- Não!

- Então né, cara. Ela
nunca contou isso pra mais ninguém, os únicos que sabem disto é eu e as amigas
dela.

- Giovanna e Fuzz? –
Christian assentiu.

- Já dormi com
Giovanna, mas estou doido pra dar mais algumas pegadas na Fuzz. – Christopher gargalhou.
Nunca teria como negar que Christian era parente de sangue da Dulce, ambos
pareciam ser “gêmeos” até.