Fanfics Brasil - surpresa do destino vondy terminada

Fanfic: surpresa do destino vondy terminada


Capítulo: 10? Capítulo

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Ao ouvir o toque do telefone celular, Chris freou o carro e parou no sinal vermelho antes de atendê-lo.
- Ainda bem que ligou. Estive tentando falar com você nas últimas duas horas - contou. – Infelizmente acabou perdendo um ótimo churrasco.
- Não sabia que tínhamos um compromisso.
- Não tínhamos, mas seria diferente se houvesse atendido o telefone duas horas atrás.
O riso familiar do outro lado da linha, como sempre, fê-lo sorrir.
- Acho que uma velha como eu devia ficar envaidecida por ser convidada a passar a noite de sexta-feira com um bonitão como você.
- Você não é velha, apenas tem mais experiência


- Que bajulador barato! Não me admira que as mulheres briguem como loucas por sua causa. - A risada feminina voltou a ser ouvida. - Mas na verdade acho que aquela jovem do escritório da qual me falou deve estar resistindo duramente a seus convites, caso contrário não estaria me procurando assim.
- Será que um sujeito não pode passar a noite de sexta-feira com a mãe favorita sem ter que ouvir um sermão?
- Ela o está ignorando, não é?
- Nem tanto.
Uma buzina impaciente o fez colocar o veículo em movimento outra vez. Ele pisou no acelerador e logo se juntou aos demais automóveis na pista externa da auto-estrada.
- Tenho certeza de que se a convidasse para jantar, ela não perderia a oportunidade por nada no mundo.


Mais uma vez risos soaram do outro lado da linha.
- Ah! Aposto que a moça bateu a porta em sua cara, estou certa?
- Não exatamente. - Mas Chris, no íntimo, sabia que se houvesse ficado mais um minuto parado na soleira de Dulce Maria aquilo provavelmente teria acontecido. - Apenas não surgiu a oportunidade certa para um convite, só isso.
- Sim... Bem, suponho que é difícil se aproximar de alguém que não lhe dá a menor chance, não é?
Chris olhou zangado para o celular, embora soubesse que essa era uma atitude totalmente irracional.
- Obrigado pelo apoio e encorajamento, mãe.
- Por que eu deveria encorajá-lo a partir o coração de outra mulher?
A frase o deixou aturdido.
- Nunca fiz nada assim. Todas as mulheres com quem saí acabaram se tornando minhas amigas.
- Seu charme é tanto uma maldição quanto uma bênção, querido. As pessoas sentem-se atraídas como se você fosse um ímã, mas logo o pólo negativo faz com se afastem até uma distância segura. - O suspiro dela foi sincero, impregnado de uma tristeza que Chris desejaria não conhecer tão bem. - Aparentemente nós sempre acabamos desejando o que não podemos ter.
- Mãe, por favor, não comece com essa história.
- Não começar com o quê? Será que vou ter mesmo de ir para o túmulo sem poder segurar um neto no colo?
Ele manobrou o carro com cautela, diminuindo a velocidade até poder entrar no acesso para o prédio de apartamentos que ficava cerca de cinqüenta metros adiante.
- Já discutimos esse assunto antes.
- Sim, nós já discutimos. Mas me diga com sinceridade... por que a idéia de casar e constituir família o faz suar frio?


- Você sabe o porquê. - Ele apertou um botão na porta do carro e viu o vidro deslizar para baixo. Em seguida estendeu o braço para passar o cartão magnético pela portaria de acesso. Detestava aquele assunto. Sempre detestara. - Vou embarcar para Tahoe na semana que vem para negociar a reforma de um cassino. O que acha de ir comigo? Afinal de contas, você sempre adorou aqueles caça-níqueis...
- Já está com trinta e um anos, Rick. Não acha que chegou a hora de levar uma vida estável?
- Mãe...
- Eu quero ter netos!


- Então compre alguns. - Arrependendo-se da explosão, Chris terminou de estacionar o carro na vaga da garagem e puxou o freio de mão. - Por favor, mãe. Confie em mim quando digo que estou fazendo um favor às mulheres do mundo continuando solteiro.
A voz do outro lado da linha suavizou-se.
- Não deixe que meus fracassos o influenciem.
- Você nunca fracassou, mãe. A culpa sempre foi deles...
Ela suspirou, um gemido desapontado que atingiu o coração de Chris como um punhal. Aquele era o desabafo de uma mulher dominada pela dor, assombrada por traições que se recusava a admitir. E por mais que adorasse a mãe, Chris reconhecia nela o mesmo cinismo ingênuo que vira nos olhos de Dulce. Como se as duas o fizessem lembrar de um passado que era melhor esquecer.


- Chris, você ainda está aí?
- É tarde - ele sussurrou. - Você já devia estar dormindo.
- Fiz isso até agora.
- Mãe?
- Sim?
Ele fez uma pausa.
- Eu a amo.
- Eu também o amo, querido. Boa noite.
A ligação foi interrompida. Sua mãe desligara, e uma sensação fria o envolveu. Parado naquele carro e envolto por toneladas de concreto, Chris Uckermann olhou para a garagem escura e silenciosa e sentiu-se sozinho.
Muito sozinho.

O pânico cresceu lentamente, insinuando-se por sua mente, ocupando-lhe todos os espaços esquecidos da alma. A solidão era um destino sombrio, mas ele o aceitava. Não existia nenhuma outra escolha.

Franzindo as sobrancelhas, Frank Glasgow saiu do elevador, massageando as costas com um grunhido. Depois de dois ou três passos pelo corredor, ele virou a cabeça e voltou a encarar Dulce, que caminhava ansiosa a seu lado.
- Com certeza você foi informada de que certas sessões de treinamento são obrigatórias.
- Sim, é claro...
- Então está combinado. - Ao dizer aquilo, ele fez menção de se virar para entrar no escritório principal.

Dulce correu freneticamente, colocando-se diante do chefe.
- Mas um seminário de dois dias do outro lado do Estado? Mesmo que eu pudesse pagar pelas despesas de viagem, certamente não conseguiria alguém para cuidar de minha filha por tanto tempo.
- A empresa vai cobrir suas despesas. Martha providenciará as passagens aéreas e o itinerário... - Glasgow fez uma parada, arqueando uma sobrancelha. - Sua filha? Você tem uma criança?
- Ah... sim. Isso é um problema?
- Não para mim. Para outros, talvez. - Ele riu como se houvesse acabado de contar uma piada. - Mas reconheço que é um inconveniente. De qualquer forma, esse seminário é requisito básico para o cargo. Certamente foi informada disso durante o processo de admissão, não foi?
Ela mordiscou o lábio inferior .
- Sim, mas eu não entendi que teria de passar vários dias fora da cidade.
- Não há alguém que possa cuidar de sua menina enquanto estiver viajando?
- Temo que não.


O espanto do homem transformou-se em irritação.
- É uma ótima contadora, srta. Saviñon. Sentiremos muito por perdê-la.
Foram precisos alguns segundos para que o impacto real daquela frase a atingisse.
- Realmente me demitirá se eu não conseguir encontrar uma babá?
- Claro que não. - Glasgow falava devagar, de forma sucinta, pronunciando as palavras como se estivesse se dirigindo a uma criança. - Mas farei isso se não conseguir preencher os requisitos que sua posição exige. Como foi previamente explicado, esse treinamento é essencial para que desempenhe bem suas funções nesta empresa.
- Mas minha filha...
- ...é responsabilidade sua - ele concluiu. - Temos muitas mães solteiras entre nossas funcionárias. Ajudamos sempre que é possível, mas não a ponto de sacrificar a qualidade de nosso trabalho. Fui claro?

Dulce engoliu em seco.
- Sim, senhor. Muito claro.
Com um gesto de cabeça, Glasgow finalmente se virou e marchou na direção da porta do escritório principal.
Ela respirou fundo, tentando organizar os pensamentos para encontrar uma saída para o problema que acabara de surgir. Vivia havia poucos meses em Los Angeles, e não conhecia alguém que pudesse cuidar da filha. Exceto Gracie Applegate, claro. Mas pedir a uma ocupada mulher de negócios, com mais de sessenta anos de idade, para cuidar de uma criança era algo que Dulce dificilmente consideraria razoável, mesmo levando em conta os vínculos da amizade.


- Não se preocupe com Frank.
Uma doce voz feminina afez voltar à realidade. Girando bruscamente, Dulce viu-se diante de uma morena atraente que já havia visto no escritório dos projetistas.
- Ele realmente não quis agir como um *******. Isso acontece acidentalmente... - a jovem baixou a voz até o nível de um sussurro - ...sempre que ele abre a boca.
Dulce sorriu.
- Na verdade, o sr. Glasgow tem sido muito gentil comigo. Compreendo a posição dele.
- Que posição, a de missionário da virtude? Só consigo imaginar isso, vindo daquele velho rabugento.
Mais uma vez, a franqueza da linda morena fez com que ela sorrisse.
- Desculpe-me - a moça disse, rindo. - Sei que sou baixa e vulgar. Mas, já que Frank Glasgow é meu sogro, acho que acabei adquirindo alguns traços dele por osmose... Sandy Glasgow, muito prazer. Você é a nova contadora, certo?

- Sim, Dulce Saviñon.
- Prazer em conhecê-la. - O aperto de mão de Sandy foi firme e inequivocamente amistoso. – Não pude deixar de ouvir a conversa de vocês. E, cá entre nós, devo dizer que achei a posição dele uma vergonha. Quantos anos tem sua filha?
- Dois.
- Uau, a idade terrível! - Sandy encolheu os ombros. - Lembro-me de quando meu filho tinha essa idade.. o menino só voltou a ser um ser humano normal quando começou a freqüentar o jardim-de-infância.
Mais uma vez, Dulvr riu.
- Bem, posso dizer que Sophia é uma menina muito bem-comportada. Mas mesmo assim, uma criança sempre dá trabalho, sabe como é...

- Pode apostar que sei. - A morena mordiscou o lábio. - Aquele seminário de treinamento é entediante, mas todos os funcionários realmente são obrigados a fazê-lo. Nossa empresa usa um sistema complexo de computadores que integra as áreas de design gráfico com a parte fiscal e contábil. Poucas companhias utilizam um equipamento tão complexo, por isso os cursos de treinamento são raros e espalhados por todo o país. Teve sorte de ser nesse Estado dessa vez. Eu tive de voar para Vermont, imagine só! - Sandy meneou a cabeça, olhando com simpatia para Dulce. - Não pode pedir ajuda a alguém por alguns dias?
- Bem, há uma pessoa, mas eu francamente preferia não a incomodar.
A morena encolheu os ombros.
- Se quiser, posso lhe fornecer uma lista de profissionais para cuidar da menina. Mas adianto que vão cobrar muito caro...
- Seria muita gentileza de sua parte - Dulce replicou, mantendo um sorriso agradecido nos lábios.
- Certo, então vou enviar a lista para seu computador hoje à tarde.
- Muito obrigada. Eu nem... - A voz dela falhou assim que a porta do escritório no final do corredor se abriu, e Chris Uckermann saiu de lá ao lado de uma jovem sorridente que parecia feliz o bastante para flutuar.
- O que você ia dizendo? - Sandy indagou.
- Hein? - Dulce ficou sem ação por um instante. Seu olhar, porém, continuava fixo no casal que estava parado alguns metros adiante. - Oh. Eu, ah... eu...
- Nunca vou conseguir agradecer o bastante! - a jovem loira disse, passando os braços ao redor do pescoço de Chris. - Foi o presente mais lindo do mundo. Não sei como farei para retribuir.
Me engana que eu gosto, Dulce pensou com amargura. Era estranho, mas, no momento, sentia-se furiosa consigo mesma. Por que se sentia tão incomodada com a presença de outra mulher ao lado dele?
Chris não fez esforço algum para se livrar do abraço.
- O prazer foi todo meu.
Aposto que sim.
Atrás de Dulce, Sandy sussurrou:
- Papai Noel ataca outra vez...
Com certo esforço, Dulce conseguiu manter a voz controlada.
- Será que entendi errado, ou o sr. Uckermann tem o costume de oferecer presentes para jovens bonitas?
Por um instante os olhos da morena estreitaram-se surpresos, então sua expressão tornou-se compreensiva


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Autor(a): aisla

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 180



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  • thailavondy Postado em 12/08/2011 - 23:21:08

    nossa amore nem da pra acreditar que a web acabou!!!!!!!!!!tão perfeita, tão linda amei!!!!!!!!!!!!!!com certeza esse web foi demais e cheia de surpresas do começo ao fim

  • thailavondy Postado em 11/08/2011 - 13:22:26

    amore sa web ta perfeita mais por favor posta mais

  • thailavondy Postado em 08/08/2011 - 15:11:18

    amiga lembra de mim aqui posta por favor

  • thailavondy Postado em 08/08/2011 - 15:08:47

    amiga lembra de mim aqui posta por favor

  • thailavondy Postado em 08/08/2011 - 00:00:21

    socializaçã o de web http://www.e-novelas.com. br/?q=webnovela&id=12 028 destinos traçados, eu leio e amo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !essa web promete

  • thailavondy Postado em 07/08/2011 - 17:43:05

    Hoje 7 de agosto de 2011 é o aniversario de uma estrela que completa 28 lindo e iluminados anos ,em 1983 nascia Jose Christian Garza Chavez , o nosso eterno Giovanni, Fercho,Chris ou o verdadeiro homem que gritou ao mundo LIBERTAD, liberdade ao mundo gay , a liberdade de escolha sem ser julgado.Parabens Christian por ser essa pessoa linda e iluminada que continua a emociona cantando ?en donde esta? E emocionou cantando Tu amor.Estaras siempre em mi corazon <3

  • thailavondy Postado em 05/08/2011 - 13:26:31

    saudade de vc e da web amore <3

  • thailavondy Postado em 05/08/2011 - 13:25:52

    saudade de vc e da web amore <3

  • thailavondy Postado em 05/08/2011 - 13:22:59

    saudade de vc e da web amore <3

  • thailavondy Postado em 02/08/2011 - 15:45:55

    quero saber o que a dul vai fazer agora que o ucker se mostrou um paizão


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