Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...

Gente me desculpe, é que no ultimo poste eu coloquei a Roberta como loira, mas ela é ruiva, é que a minha prima Livy fez uma troca no texto e eu não percebi...

Feio, o Miguel acha que pra ficar com a Mia ele precisa ter dinheiro, pois o dinheiro e o poder da pessoa...por isso ele age assim, com relação a ela, pois são de niveis diferentes e o Geovanni esta sempre com a Mia, em todos os momentos..

Damarisrbdsempre, o Miguel só vai perceber isso no final, quando eles estiverem casados e com filhos, que ele vai se ver sozinho num pais cheio de guerras e longe da sua familia, é claro a Mia não estara com ele, ela ficara no México e ele vai sair do país...

K2323 mi amore, estou postando agora, não liga não ta dificil passar meus fins de semana em casa, sendo os unicos dias que eu posso postar..

Capitulo dedicado a vcs, meus amores...

Vick sentou e começou a encarar Pablo. Como eu sou uma boa irmã, passei na
hora o telefone dele para ela, e ela mandou uma mensagem. Logo ele a chamou
para sentar perto dele.

Estava anoitecendo e era noite de lua cheia. O tempo esfriava.

Lupita chamou Santos para sentar ao lado dela. Eu estava com frio, porque
estava só de short e biquíni, então me aproximei mais do Geovanni, e ele passou
o braço em volta mim ao perceber o meu frio. Deitei a cabeça no ombro dele e o
tempo foi passando.

Inesperadamente meu telefone vibrou no bolso do short, me assustando. Olhei
no visor e era uma mensagem do Miguel.

Mensagem Miguel 19:55 PM

Pelo amor de Deus, não me torture assim...

Levantei os olhos para fitá-lo, e ele estava mandando outra.

Mensagem Miguel 19:56 PM

Eu nunca te pedi nada... Eu preciso de você... Fica comigo hoje...

Realmente ele nunca me pediu nada. A não ser no começo para esquecê-lo, para
deixá-lo em paz. Rá!
Se ele queria ficar comigo por que não me procurou quando chegou!?

Escrevi uma resposta.

Acho que não é uma boa idéia... Melhor não...

Recebi outra.

Mensagem Miguel 19:58 PM

Um beijo e nada mais... Finja que ainda me quer... É meu
aniversário...

Suspirei, como eu queria beijá-lo, ele nem sabia o quanto, mas isso não ia
ajudar em nada.

Escrevi mais uma e enviei.

Podemos nos magoar mais...

Mensagem Miguel 20:00
PM.

Jipe do seu irmão.

Ele devia estar mesmo a fim.

Meu Deus! E agora? Será que eu queria mesmo fazer isso? Onde estava meu amor
próprio em uma hora dessas?

“Me empresta a chave que eu vou lá no carro buscar uma blusa de frio.” Cochichei no ouvido do Diego. Ele parou de tocar, enfiou a mão no bolso e me
entregou a chave.

“Quer que eu vá com você?” Geovanni perguntou.

“Não. Por favor, fique.” Olhei nos olhos dele para que ele entendesse. “Eu
vou demorar um pouco.” Falei e saí. Percebi Geovanni me olhando até o momento
em que chequei ao carro.

Encostei-me ao jipe e esperei Miguel chegar. Ele chegou e não disse nada, só
me puxou em seus braços e me beijou violentamente, enfiando rápido sua língua
em minha boca. Ofeguei, e as famosas borboletas começaram a subir e descer em
meu estômago com a sensação de seu abraço e de seu aperto. Ele estava
diferente, nunca foi de tomar iniciativas. Ele apertou o meu corpo rudemente no
carro do Diego, sem me dar chance de pensar. Eu estava confusa, mas estava
gostando de sua iniciativa, embora se eu pensasse com a razão saberia que era
só um momento.

O seu beijo estava faminto, ansioso, enquanto passava as mãos pela extensão
do meu corpo. Meu sangue fervia e meu corpo respondia rapidamente, motivado
pela saudade que nos rodeava e pelo desejo fundamentado pela distância. Eu o
queria para mim, meus lábios o pediam e se entregavam de uma maneira arrebatadora.
Mil sensações misturadas passavam pelo meu corpo e pelo meu cérebro, me fazendo
perder o ar.

O afastei para respirar.

Sem perda de tempo, ele pegou atrás da minha nuca, me olhou quente e não
queria me soltar. Ele continuou beijando ardentemente minha orelha, inserindo a
língua, mordiscando, passando as mãos em minha barriga, cintura, braços. Eu
estava ficando tonta, vendo estrelinha em todos os lados. Uma mão sua foi para
os meus seios, por cima do biquíni, me apertando, a outra segurava possessivamente
no meu quadril, me moldando as suas formas. Eu estava sem ar novamente, me
sentindo mole, mas voltei para os seus lábios.

Ficamos ali por vários minutos, nessa ânsia um pelo outro.

Meu corpo e meu cérebro só pediam mais.

“Mia!” Me virei para olhar enquanto ofegava. Era Diego. “Eu... Eu vou fingir
que não vi.” Falou e voltou para onde estava o pessoal.

Miguel me apertou ao carro e me abraçou forte ao seu corpo.

“Feliz Aniversário, Miguel... Você é tudo para mim.” O afastei para olhar,
sorri e o abracei novamente, apertado, esquecendo por um minuto da distância
que nos separava.

Mas antes que eu permitisse, senti a dor da distância me cortar.

“Vamos voltar?” O chamei.

“Tem certeza...” Não era uma pergunta, era um lamento enquanto ele me
apertava mais no abraço. Meu coração estava apertado, eu poderia ficar com ele
para sempre que eu não me sentiria satisfeita... Mas eu não dou conta mais...Eu
não agüento.

“Eu vou indo...” Falei, me soltei devagar e me virei para sair.

Ele segurou minha mão.

“Mia... O que você espera de mim?” Seus olhos estavam implorativos. Algo que
eu realmente não entendia. Também não entendi muito bem a sua pergunta, mas o
que eu espero dele? Talvez o que eu esperava era segurança. Mas isso ele não
consegue me dá. Agora talvez eu não espere muita coisa.

“Eu acho melhor não conversarmos. Quanto mais conversarmos, mais iremos nos
magoar...” Falei sem olhar para ele. Ele não me soltou, como se ainda
esperasse. “É... Eu queria que você pensasse no que você quer de mim... Por que
eu já falei várias vezes o que eu quero de você...” Disse pausadamente, então
pensei um pouco. “Miguel... Isso está me matando... Eu estou enfrentando o meu
pai para ficar com você... Eu faço mil coisas para ficar com você... E você não
faz nada por mim... Eu até te esperaria para sempre, se eu soubesse que você
quer que eu te espere, mas eu não vou mais esperar em vão... Foi um choque
ontem quando sua mãe disse que você voltou...Pense comigo; eu te espero três
meses e no dia que você volta nem um telefonema você me dá!! Eu não quero isso
pra mim! Todo mundo percebe que você não está nem aí pra mim, até Lupita pediu
para eu não te ligar ontem! Chega... Eu já cansei! Não adianta eu acreditar na
sua mudança, você não muda... Sabe, eu aprendi uma coisa esses dias: ‘quando
a gente não quer, qualquer desculpa serve’. Você vive inventando
desculpas... Então eu já sei que você não me quer... Você é tudo pra mim, mas
eu desisto.” Resoluta, não olhei em seus olhos e voltei para a praia me sentando
ao lado do Geovanni.

Eu queria chorar, mas o meu restinho de amor próprio não me permitiu. Após
isso ficamos meia hora na praia, e Diego resolveu ir embora. Eu fui antes para
o carro, para não ter que me despedir de ninguém. No caminho, todos perceberam
que eu estava mal, inclusive Diego, que não comentou nada sobre o ocorrido.

Melancólica, deitei no ombro do Geovanni e segurei pra que as lágrimas não
caíssem ali, mas logo o silêncio do carro enfim se quebrou.

“Até que os caipiras são legais né, gente?” Era Diego querendo inventar assunto.

“Muitos gatinhos reunidos.” Vick se pronunciou sorrindo. “Esses indios que
chegaram por último... Uns saradões, né!? Nunca pensei que existissem índios
bonitos assim.” Vick tagarelava.

“Bonita é a menina que estava com Thomas, caramba! Que corpo!” Diego disse e
eu belisquei Lupita. Enfim uma coisa que teve graça.

“Pena que é uma caipira né, Diego!!” Eu tinha que soltar algum veneno.

“Pois é né, Mia, tem gente que gosta.” Disse com escárnio.

“O Thomas gostou, espero que eles fiquem.”

O meu irmão não sabe que ela é a irmã do Miguel.

“Se fosse só para ficar, eu ficava com ela também.” Diego se defendeu.

“Há! Você acha que ela vai ficar com o filho do senador ou com você? Thomas
é muito mais gatinho e legal!” Provoquei e ele não gostou.

“Mia, querida, é só eu querer! Só que eu não vou gastar tempo vindo nessa
distância.” Retrucou.

“Você se acha! Tomara que ela fique com Thomas! Até por que você não vai
vê-la nunca mais, então abaixa a sua bola de machão que tu não tem nem chance!
Ela nem olhou para você, nem sabe que você estava ali!” Falei! Eu queria
descontar a minha raiva em alguém.

Diego olhou para trás e percebeu a minha animosidade. Ninguém falou mais
nada, e até que enfim fiquei com vontade de rir. Olhei para Lupita e ela se
segurava.

Thomas ficou o fim de semana em Monterrey e veio segunda para minha casa,
acompanhado por Roberta. Conversamos um pouco e combinamos de sair para comer e
ir ao cinema.

“Pronta!” Pulei da escada, depois de arrumada. “Chamei Lupita e Geovanni,
tem problema?” Perguntei, empolgada com o passeio.

“Pra onde vocês vão?” Diego descia as escadas na hora e perguntou para Thomas.

“Não sei, as meninas querem comer e ir ao cinema.” Thomas respondeu.

“Vou chamar Vick e vou também.” Se ofereceu o meu irmão.

Ele devia estar muito sem o que fazer para estar forçando assim.

Já no Centro, lanchamos e assistimos um filme. Do cinema resolvemos ir a um
barzinho perto do lago.

Diego não tirou os olhos um segundo de cima da Roberta. Rá! Eu estava
achando era bom!!

“Mia, faz favor.” Thomas me chamou em um canto. “O que você tem com esse
cara?” Referiu-se ao Geovanni. “E o que quê tá rolando entre você e o Miguel,
que ele não está vindo aqui? Que bagunça é essa? Eu me desgastei a toa lá na
capital! Vocês pareciam estar tão bem!” Thomas disparou a falar.