Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...
Calma gente o Santos vai ficar bem!!!
Damaris querida vai demorar muito sim pra MyM ficar juntos de verdade, mas continue lendo que vc vai gostar ainda mais!!!
Capitulo dedicado a K2323 e a Damaris...
Respirei fundo e comecei a arfar de nervosismo.
“Mia!! Fala alguma coisa, o que eu faço?!” Lupita falava desesperadamente.
Miguel sentou ao perceber o meu nervosismo.
“Já tentou torniquete?” Perguntei pausadamente, tentando soar calma.
“Sim!! Mas não pára! Já tem uns cinco minutos que estou tentando parar, mas
está jorrando, não tem ninguém aqui em casa para me ajudar, todos os empregados
foram embora.”
“Onde foi? Como foi?” Perguntei sentindo vertigem.
“Ele foi descer a escada pelo corrimão, então ele se desequilibrou e bateu a
perna em um vaso perto da escada, cortando atrás do joelho. O que eu faço, Mia?!” Lupita falou com desespero na voz.
“Que foi, Mia?” Miguel perguntou, ao ver a minha tensão.
Eu estava à beira do pânico, mas tinha que tomar uma atitude com calma. Lupita
teria que mover Santos de casa porque não teríamos tempo de nos locomover até
lá. Se fizéssemos isso, levaria mais de quinze minutos.
Eu tinha que manter a calma também porque Miguel entraria em parafuso se
soubesse o verdadeiro estado do irmão. A mãe dele não devia ter contado ainda a
real situação do garoto para não preocupá-lo além do necessário.
“Lupita, pega o meu carro e me busca aqui no parque.” Disse pausado,
escondendo o frenesi de tensão.
Desliguei o telefone e não contive a tremedeira em minhas mãos.
“O que foi, Mia?!” Miguel sacudiu levemente os meus ombros ao me perguntar
pela terceira vez o que aconteceu.
Enrijeci a testa e olhei para ele tentando mostrar calma.
“O Santos se machucou...” Sussurrei e abaixei para fechar a esteira e
colocá-la na mochila.
Ele ficou parado e pensativo.
“O que mais, Mia? Se machucou onde? É grave?” Estava com aparente
nervosismo.
Eu continuei calada e o puxei para o estacionamento, com os pensamentos
longes. Em poucos minutos Lupita iria chegar.
“Mia, fala o que está acontecendo.” Tentou soar calmo.
“Lupita está vindo nos buscar para levarmos ele ao hospital.” Respondi
baixo.
Eu queria ver o menino primeiro antes de causar pânico no irmão dele também.
Ele percebeu que não ia tirar nada de mim e ficou calado, um pouco distante de
mim. A minha preocupação era visível.
Lupita chegou e Santos estava sentado no banco detrás. Pedi que Miguel
dirigisse, pois eu tinha que entretê-lo de alguma maneira. Ele aceitou e eu fui
para o banco detrás ficar com o garoto. Ele tinha enrolado na perna uma toalha,
que agora estava encharcada pelo sangue. O corte não cicatrizara, fazendo com
que o sangue brotasse abundantemente.
“Dr. Martin, Santos sofreu um acidente e está sangrando muito. Eu estou indo
com ele para o hospital, tem algum procedimento a seguir?” Liguei para o
médico e perguntei.
“Há quanto tempo ele está sangrando?”
“Acredito que uns vinte minutos.”
“Em dez minutos eu chego lá, ele deve precisar de transfusão de sangue. Eu
vou ligar no hospital e pedir que preparem uma sala para ele, vá rápido.” O
médico aparentou tensão na voz.
As coisas eram piores do que eu imaginava.
“Tudo bem, devo estar a uns dois minutos de lá.” Respondi e desliguei o
fone.
Liguei para o meu pai informando o ocorrido, e ele disse que em pouco tempo
chegaria ao hospital também.
Fiquei pressionando a perna do garoto, ele estava ficando de uma cor
irreconhecível e começou a perder os sentidos.
“Como ele está?” Perguntou Miguel assim que chegamos ao hospital.
“Ele vai ficar bem.” Respondi sem certeza.
Chegamos à emergência e já tinha alguém nos esperando com uma maca. Nos
receberam, colocaram Santos na maca e se dirigiram a um corredor.
Meu telefone tocou.
“Mia, é o Dr. Martin. O estoque de sangue do hospital está baixo, preciso de
doadores. Tem como você levantar doadores de O-? O tipo sangüíneo dele é esse,
o que complica a situação, ele é doador universal, mas só pode receber o mesmo
dele. Veja com os seus amigos e com sua família, é urgente. Eu não sei o quanto
de sangue que ele irá precisar, quanto mais conseguir, melhor.”
“Vou tentar, até mais Doutor.” Respondi com mil pensamentos na mente.
Meu sangue era esse, mas para quem mais eu iria ligar? Peguei o telefone e
resolvi tentar na minha família.
“Vick, qual o seu tipo sangüíneo?”
“O+, por quê?” Perguntou a avoada da minha irmã.
“Nada não, depois te falo.”
Tentar Diego.
“Diego, qual o seu tipo sangüíneo?” Perguntei com tensão na voz.
“Pra quê?”
Eu estava sem um pingo de paciência.
“Fala logo que eu tenho que ligar para outra pessoa! É o Santos que está
precisando de sangue, ele sofreu um acidente!” Disse bruscamente.
“Onde você está? Fala que eu vou para aí, meu sangue é universal.” Ele foi
prestativo.
“No hospital que ele consulta regularmente. Você bebeu ontem à noite?” Eu
sabia que doadores não podiam ter ingerido bebida alcoólica excessivamente.
“Não, Mia, ontem eu só toquei.” Resmungou.
“Então vem logo, por favor, e obrigada, Diego.” Agradeci sinceramente e me
direcionei ao corredor onde seria a coleta de sangue.
Miguel não disse nada, só me observava. Perguntei qual o tipo sangüíneo de Lupita
e do Miguel. Lupita AB e Miguel B-. Nenhum dos dois servia.
Fiquei andando de um lado para o outro, enquanto a técnica em patologia
preparava o material para a coleta do meu sangue.
“Moça, você tem que ficar calma, se não quem vai precisar de cuidados é
você.” A técnica se referiu a mim. Ela quis soar agradável, mas me deixou mais
tensa ainda.
“Mia, tem como me falar o porquê do seu nervosismo?” Miguel me parou e me
segurou pelos ombros.
“Santos precisa de sangue, ele perdeu muito sangue e no hospital não tem
estoque necessário do tipo que ele precisa.” Respondi tentando soar calma.
“Qual o tipo sangüíneo do seu pai?” Ele perguntou focando longe.
“Eu não sei, vou ligar e perguntá-lo.” Disse e abri o telefone para ligar.
Mal disquei e meu pai apareceu no corredor, então o chamei.
“Pai, Santos precisa de sangue, qual o seu tipo sangüíneo?” Perguntei
eufórica pelo nervosismo.
“É universal. Eu posso doar.” Respondeu o meu pai. “O que aconteceu
exatamente?” Perguntou e não cumprimentou Miguel, somente acenou com um olhar.
Foi desconcertante, pensei que ele havia evoluído. Não respondi à sua pergunta,
virei para Lupita e pedi que ela explicasse.
A técnica me chamou para a coleta. Miguel me abraçou e foi comigo até a cama
onde seria feito o procedimento. Ele me olhava atentamente e permaneceu com as
mãos acariciando o meu rosto enquanto o sangue era retirado do meu braço. Em
seus olhos havia preocupação. Embora ele estivesse completamente por fora da
gravidade da situação, era perceptível pelo meu olhar que as coisas eram muito
mais graves do que alguém pudesse imaginar.
Meu pai se deitou na outra cama para fazer a doação. Diego chegou e também
estava se preparando para doar. Todos com aparente preocupação, pois eles
sabiam a verdade sobre a doença do menino.
Miguel pareceu não se importar com a presença deles e continuou acariciando
meu rosto, meus braços e minha mão. Ele beijou o meu pulso e falou baixo:
“Obrigado Mia, obrigado por se preocupar com ele.”
Lancei um sorriso triste.
De lá, saímos para uma sala de espera. Meia hora se passou e nenhuma
notícia. Todo mundo sabia que quando se tratava de sangue, tudo tinha que ser
muito rápido. Ficamos na sala de espera, calados enquanto esperávamos. Miguel
me abraçava forte, tentando me passar tranqüilidade.
“O senhor falou para Alma?” Perguntei para o meu pai que estava sentado
próximo.
“Sim, ela está vindo de táxi.” Respondeu calmamente, nos fitando.
Miguel passava as mãos nos meus cabelos, beijava minha testa, e meu pai
parecia estar em uma situação desconfortável. Eu o observei, ele olhava
insistentemente para nós e trocava olhares com Diego. Eu não me importei, eu
queria que ele visse o quanto somos unidos, que estamos juntos, e acima de
tudo, que nos gostamos reciprocamente. Se ele tinha dúvidas até agora, com
certeza iam se dissipar.
Prévia do próximo capítulo
Uma enfermeira se aproximou e perguntou se éramos a família Colucci, eu respondi que sim. “O paciente está recebendo transfusão de sangue agora. O sangue que tínhamos disponível. Ele está inconsciente, mas o quadro está estável. Caso queiram ir para casa, podem ir e voltar amanhã cedo.” I ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 942
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anita Postado em 24/01/2014 - 15:35:48
por favor so mas um ou mas por favor
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anita Postado em 22/01/2014 - 01:20:51
E essa fic e muito massa adorei ela por favor volta a posta! pfpfpfppfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf
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iza2500 Postado em 17/10/2013 - 10:47:56
essa fic é excelente, volta a postar please. posta mais! continua. quero saber o final dela. posta mais!
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:27:19
nao liga para essa menina que te copiou elas sao envejosa pois sua web é a melhor.
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:26:02
pelo que eu entendir vc nao posta mais nessa web né. entao me ajuda como é que eu faço para terminar de ler
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:24:25
eu quero terminar de ler mais eu nao to sabendo como fazer. desculpe. é qui eu acopanho a sua web desdo começo e nao to conssiguindo terminar de ler. por isso como é que faz para eu terminar de ler
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:19:05
oi eu enviei o convite para a sua comunidade e agora o que é que eu faço.
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:15:01
posta mais
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:14:39
va cai posta em outra agora é, em qual mais essa web vai continuar. pois ela é muito boa. posta mais
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cherry Postado em 17/04/2012 - 18:26:11
excluiii!!!!!!!