Fanfics Brasil - 139° Capítulo Entre o Amor e o Poder....MyM...

Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...


Capítulo: 139° Capítulo

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Miguel POV


Percebi que o problema do Santos era muito pior do que haviam me informado.
Parecia que havia algum segredo que eu estava perdendo... E Mia sabia disso. Eu
não quis demonstrar a minha preocupação para não tornar o seu aparente
pré-pânico maior, mas devia me informar o mais breve possível da real situação
do meu irmão.


A família Colucci se mostrava bem prestativa com ele, talvez fossem ligados
por um laço muito maior. Existia afinidade e carinho entre eles, percebia que
não era somente caridade.


A presença do Sr. Colucci não me proporcionava qualquer tipo de desconforto,
creio que já passava da hora de mostrar que não desejava me afastar de sua
filha, o quão importante ela era para mim e que não a deixaria até que ela
quisesse.


Percebi pelo modo que ela voltou, que ele com certeza a chamou lá fora para
falar algo sobre nós dois. Ela não pareceu ter mudado a sua convicção e firmeza
quanto a nós, embora eu a estivesse sentindo um pouco mais receosa em conversar
sobre o nosso futuro juntos.


Talvez ela tivesse resolvido que essa era realmente as nossas últimas férias
unidos...


Meu corpo estremeceu em pensar nisso, meu cérebro rejeitava qualquer
informação a respeito da nossa despedida e mandava raios de dor imediatamente.
Não podia me separar mais dela. Tínhamos que aprender a conviver com a
distância. Se ela gostasse de mim pelo menos a metade do quanto a amava, ela
iria aceitar esse nosso tempo de prova.


A sua presença torna tudo mais aceitável em minha vida. Não sei como teria
reagido sem a sua aparente estabilidade diante da casualidade não essencial
acontecida ao meu irmão. Ela é incrivelmente sábia. Eu a amo mais a cada
segundo que passo com ela. Não sei se meu coração é suficiente para suportar a
intensidade desse amor.


“Miguel, vamos lá fora buscar um lanche para as meninas.” O Sr. Colucci se
dirigiu a mim.


Desde quando ele chegou evitou direcionar a palavra diretamente a mim,
fiquei surpreso com o seu convite de ímpeto. Mia retesou e apertou forte a
minha mão. Pareceu ter ficado tensa repentinamente. Compreendi o motivo do seu
estado de rigidez, mas apertei suas mãos de volta e as trouxe para um beijo na
minha boca, tentando confortá-la de sua aparente aflição.


Segui o Sr. Colucci calado até a lanchonete do outro lado da rua. Ele
sentou-se à mesa da lanchonete e apontou uma cadeira à sua frente para que eu
me sentasse.


“Miguel, eu nunca conversei com você de homem para homem sobre a minha
filha. Eu quero que você me ouça.”
Sua voz soou calma.


“Tudo bem.” Respondi e não abaixei o olhar.


Tive grande aplicação do espírito à matéria que se seguiria, percebi que o
assunto oscilaria o meu estado presente. Ele estava visivelmente nervoso, os
seus dedos batiam contra a mesa, rápidos e ansiosos.


“Miguel, eu acabei de conversar com Mia sobre vocês dois, mas pelo que vejo
não adiantou muita coisa. Não tem adiantado muito as minhas conversas com
ela... Eu vou esclarecer logo o que penso e depois deixo você falar algo.”
Esperou a minha resposta.


Eu assenti.


“Sinceramente eu já tive tudo quanto é preocupação com vocês, primeiro eu me
preocupei com a questão social, mas hoje eu vejo que você é inteligente e
esforçado, e que está trilhando um caminho brilhante. Percebi também que você
não está interessado em nossas posses, porém, hoje eu tenho outra preocupação,
e ela é muito maior.”
Parou para me observar.


Os meus olhos estavam no rosto dele enquanto ele falava, medindo a sua
reação. A expressão dele estava composta; só havia um leve stress em seus
olhos.


“Eu vejo a minha filha demasiadamente apaixonada por você, e... ela está
meio sem rumo, ela é muito nova para se apaixonar assim...”
Fitou o vazio. Ele
estava realmente preocupado com a filha, mas até o momento eu não tinha
entendido o real motivo da conversa. “Eu sei que você é homem, e como tal...
não tem por que não aproveitar da situação. Mas ela é minha filha, e eu me
preocupo com ela. Você é um rapaz novo e bonito, com certeza existem muitas
mulheres interessadas em você na capital...Er...eu sei que você é sensato e
entende o que eu quero falar.”
Pausou sugestivamente. “Ela precisa de uma
chance de ser feliz, ela é uma criança, não deve perder a juventude sendo aproveitada
por um homem que a vê nas férias e depois a deixa aqui sofrendo, enquanto tem
outras mulheres à sua espera e à sua disposição.”
Ele suspirou.


Suas palavras foram sendo repetidas lentamente em meu cérebro. O Sr. Colucci
estava insinuando que eu estou usando Mia por ela estar apaixonada por mim, e
que quando vou embora daqui tenho outras mulheres na capital?


Insinuando não, ele afirmou isso!


A princípio eu não tinha entendido o objetivo desse homem e só prestei
atenção no que ele tentava falar. Sua preocupação de início parecia ser com a
filha, mas agora ele levantava uma suspeita infundada sobre mim e agredia assim
a minha individualidade consciente.


O máximo grau de agitação do ânimo brotou em mim, mas tentei controlar a
manifestação do meu furor. Toda a aversão inveterada e absoluta que já senti
por esse ser, veio à tona ao vê-lo se referir a mim daquele modo, como aquele
que abusa da flexibilidade dos sentimentos de outrem.


Senti o sangue ferver nas veias, mas tentei manter o domínio da minha inoportuna
explosão que almejava transparecer.


O encarei efusivamente tentando conter o meu ódio.


“O senhor se refere a mim como imitador dos seus próprios atos?” Disse com
acidez na voz.


“Do que você está falando?” Ele se inclinou mais para frente para me encarar.


“À minha mãe, que você se aproveitou dela por vários anos.” Disse baixo e
uniforme.


Não era bem o assunto que eu queria tocar, mas ele me ofendeu com a sua
suposição e eu iria revidar a ofensa. Ele me olhou surpreso por vários minutos,
como se não esperasse que eu soubesse daquilo.


“Miguel, ela é uma criança.” Ele disse baixo, mudando de assunto. Não
pareceu ter se ofendido com o meu tom.


Intentei acalmar-me para não piorar a situação. “Sr. Colucci, eu não vou
deixá-la enquanto ela me quiser. Não sei como o senhor vai aceitar isso, mas
que fique claro que enquanto ela me quiser eu vou estar disponível.”
Disse e
não desviei o olhar.


Ele bateu as mãos na mesa.


“Eu não vou permitir isso!!” Falou por entredentes.


“Creio que ela não precise mais da sua permissão.” Respondi prontamente, mas
já estava me acalmando, não valia a pena levar a controvérsia adiante, não
chegaríamos a um ponto em
comum. Eu não queria provocá-lo mais.


“Eu sou o pai dela, vou proibi-la de sair, vou cortar a mesada. Vocês não
vão conseguir ficar juntos.”
Disse baixo, mas com fúria na voz.


“O senhor não vai querer magoá-la tanto assim... Eu sei que quer vê-la
feliz.”
Falei mais brando, com a intenção de fazê-lo pensar no que disse. “Mas,
me responde uma coisa: além da suposição de que eu seja um aproveitador
cafajeste, você vê algum outro motivo que fundamente a minha distância de Mia?”
O encarei firmemente incitando a sua resposta.


Ele não respondeu, parecia tremer de nervosismo.


Decidido, eu precisava tirar a dúvida que me incomodava há anos. “É por
que eu sou o filho do Roberto, não é? É por eu ter sido o real motivo do fim do
romance que teve com a minha mãe.”
Tentei soar calmo. “Sabe, Sr. Colucci, você
nunca iria ficar com a minha mãe. Você tem implicado com Mia, por que ela tem
coragem de enfrentar a família e ficar comigo, coisa que você não teve coragem.
Então, se depender de mim, não vamos nos separar.”
Disse pausadamente cada
palavra, eu precisava trazer à tona toda a realidade sobre nós.


Ele me encarou com ironia. “As suas férias não duram para sempre, garoto.
Sorriu sardonicamente.


Eu abaixei o olhar ao sentir a sensação aguda que suas palavras me
proporcionaram. O som articulado proferido por ele junto com a sua significação
deu pancadas em meu peito me mostrando o conjunto de todas as coisas reais.


A existência de fato mostrava que não convinha enfrentá-lo agora e sofrermos
o martírio que o período de tempo e a desproporção nos arruinavam.


Ele percebeu minha mudança de expressão.


“Miguel, eu amo a minha filha, por isso estou te pedindo. Eu realmente não
tenho nada contra você, só não quero ver minha filha sofrendo enquanto você
estiver longe. Deixe-a livre, ela vai se curar de você.”
Havia súplica em seus
olhos.


“Por que, Sr. Colucci?” Eu já estava me sentindo um derrotado.


“Por você não oferecer evidência nem convicção a ela, eu não vejo futuro em
vocês. É isso.”
Ele suspirou.


Eu poderia lhe falar o quanto eu a quero para sempre e que tenho convicção
disso. O quanto tenho certeza do meu amor, porém a intensidade do meu
sentimento poderia assustá-lo mais ainda e o induziria a afastá-la mais de mim.


A sinceridade naquele momento era a resolução daquela dificuldade. Procurei
seus olhos suplicando que ele entendesse além do que eu falasse.


“Sr. Colucci... Em quatro ou cinco dias eu vou embora...” Falei e me
entreguei à melancolia, sentindo-me um fraco. Suspirei e deixei que ele tirasse
as próprias conclusões.


Eu estava praticamente dizendo para ele que só iria ficar com ela mais
quatro ou cinco dias.


Eu realmente era um fraco. Idiota.


Ele me fitou por alguns minutos sem acreditar ter obtido o resultado
esperado.


“Com licença.” Ele me deixou sentado à mesa e saiu.


Permaneci sentado, pensando por alguns minutos. Eu tinha feito uma tolice.
Praticamente tinha me comprometido a deixá-la.


Angustiado, meu coração vociferava aflitamente a presença de Mia em minha
vida. Levantei-me e direcionei novamente ao hospital.


Quando entrei na sala, Mia fitou-me com olhar ansioso e veio ao meu
encontro, recebendo-me com um abraço forte, com desespero embutido. O seu
estado de ânimo estava perturbado. Devolvi o abraço e a beijei no cabelo,
tentando acalmá-la enquanto ela acalentava o meu coração cheio de tormenta. Eu
precisava incessantemente dessa brandura e dessa suavidade que ela me dispunha.


O Sr. Colucci nos olhou com aparente frustração.


Será que era tão difícil assim entender o grau de intensidade do sentimento
que nos rodeava?


Minha mãe já se encontrava na sala conversando com o médico, aparentemente o
médico do Santos. Segurei a mão de Mia e me aproximei dela e do médico para
cumprimentá-los e me interar no assunto discutido.


“Como ele está?” Perguntei para o médico.


“Ele está bem, mas está sedado. Em meia hora ele virá para o quarto. Ele
cortou uma artéria e perdeu sangue excessivamente. Se o socorro não tivesse
sido dado em tempo, ele não teria resistido. Agora ele está com o quadro
estável, mas precisa ser assistido. Hoje ele necessita permanecer no hospital,
amanhã terá alta na metade do dia se tudo correr como esperado.” O médico
informou. “De qualquer maneira, Alma, é bom que ele fique aqui na casa do Franco,
ele tem que ficar próximo. Necessita de observação por um período de tempo.” O
médico finalizou, se despediu dos presentes na sala, depois aproximou-se da
minha mãe, pegou a sua mão e disse algo inaudível.


Observei a sua linguagem corporal e os seus olhos em direção a ela.
Percebi interesse ali.



 


 


Por hoje é só...eu to muito cansada...


 


Queria esclarecer uma coisa, que eu não lembro de ter falado, os capitulos são enormes, por isso, são poucos os titulos...Entederam?:!


Besitos e Uma ótima segunda-feira...



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Deculpem-me o atraso... Ainda continua no Pov Miguel.   Creio não ter sido o único a perceber tal atuação. “Alma, você vai dormir lá em casa?” Sr. Colucci perguntou. Como é o ser humano... Interesseiro. Deve intentar possuí-la, já que se sente ameaçado. Rá! E sou eu quem uso ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 942



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  • anita Postado em 24/01/2014 - 15:35:48

    por favor so mas um ou mas por favor

  • anita Postado em 22/01/2014 - 01:20:51

    E essa fic e muito massa adorei ela por favor volta a posta! pfpfpfppfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

  • iza2500 Postado em 17/10/2013 - 10:47:56

    essa fic é excelente, volta a postar please. posta mais! continua. quero saber o final dela. posta mais!

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:27:19

    nao liga para essa menina que te copiou elas sao envejosa pois sua web é a melhor.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:26:02

    pelo que eu entendir vc nao posta mais nessa web né. entao me ajuda como é que eu faço para terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:24:25

    eu quero terminar de ler mais eu nao to sabendo como fazer. desculpe. é qui eu acopanho a sua web desdo começo e nao to conssiguindo terminar de ler. por isso como é que faz para eu terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:19:05

    oi eu enviei o convite para a sua comunidade e agora o que é que eu faço.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:15:01

    posta mais

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:14:39

    va cai posta em outra agora é, em qual mais essa web vai continuar. pois ela é muito boa. posta mais

  • cherry Postado em 17/04/2012 - 18:26:11

    excluiii!!!!!!!


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