Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...
Deculpem-me o atraso...
Ainda continua no Pov Miguel.
Creio não ter sido o único a perceber tal atuação.
“Alma, você vai dormir lá em casa?” Sr. Colucci perguntou. Como é o ser
humano... Interesseiro. Deve intentar possuí-la, já que se sente ameaçado.
Rá! E sou eu quem uso a filha dele!
“Vou ficar aqui no hospital com Santos.” Respondeu a minha mãe e sentou-se
ao meu lado no sofá.
Mia interveio. “Eu fico com ele, Alma, você deve estar cansada e tem que
trabalhar amanhã.” Falou docemente. Era encantador o seu cuidado com o meu
irmão e agora com a minha mãe.
“Não, filha! Você vai dormir em casa.” O Sr. Colucci mostrou tensão
desnecessária.
Mia estava ao meu lado em pé, eu peguei a sua mão e a sentei delicadamente
em meu colo, sussurrando em seu ouvido.
“Pode deixar, eu durmo aqui. Amanhã eu vou te ver.”
O Sr. Colucci me olhou com olhos incrédulos.
Virei para falar com Alma. “Mãe, pode dormir lá que eu durmo aqui. Eu fico
com Santos, não vou embora hoje.” Beijei-a na mão, tentando acalmá-la um pouco.
Eu estava com duas mulheres que eu amava, uma em meu colo e a outra ao meu
lado, com a mão dada a mim. Eu medi cada reação do Sr. Colucci. Se eu estivesse
no lugar dele teria inveja de mim. Ser amado por duas mulheres que são parte da
vida dele...
Sorri com o meu gênio travesso.
Mia se levantou do meu colo e foi abraçar o pai.
“Por favor, pai, me deixa ficar.” Ela implorou.
Eu tinha certeza que ele ia impedir veemente isso, mas para a minha surpresa
ele mostrou dúvida ao olhar para minha mãe e para Mia. “Você vai dormir com
ele?” Perguntou com maldade, descrente.
“Pai... É um hospital, vamos só fazer companhia para Santos.” Disse
aparentemente desconcertada pela dedução do pai.
Ele me encarou por longos minutos e eu sustentei o olhar, depois ele
assentiu, fazendo uma careta. Ele a amava muito, era perceptível. Não conseguia
negar o querer de sua filha. Além disso, não pareceu querer mostrar
descontentamento com a minha presença em frente à minha mãe.
Senti-me regozijado em ter certeza que meus dias com Mia seriam esticados em
não somente dias, mas noite. Essa ação não calculada de Mia pretendendo
agradar-me ou ser útil me trouxe um prazer inesperado de satisfação e
felicidade.
Ela soltou os braços do pai e sentou novamente em meu colo, como uma criança
no colo, me abraçando com carinho e sorrindo alegremente. Todos a nossa volta,
se quisessem, poderiam ver a aura de felicidade que pairava sobre nós.
“Miguel, vou em casa tomar banho e pegar uns objetos para nós dormirmos
aqui.” Disse baixo em meu ouvido. “Depois você fala para sua mãe que é para ela
ir embora cedo no carro, porque mais tarde eu vou lá para a sua casa deixar
você. Caso ainda queira ir embora...” Ela sorriu alto e chamou a atenção do pai
novamente para nós.
Ele estava perto da porta, conversando com a minha mãe. Mia parecia não ter
a intenção de me deixar ir embora mesmo. Eu ficaria com ela para sempre e não
me sentiria satisfeito.
Ouvi-la dizer que iria dormir comigo trouxe boa aceitação, alegria,
contentamento e prazer a minha alma. Cada minuto que passava a mais com ela me
trazia vida e rejuvenescia as células do meu corpo.
“Você não vai me soltar mesmo?” Perguntei em uma altura audível aos
presentes na sala.
O Sr. Colucci me lançou um olhar hostil, tornando proveitoso o fato da Alma
estar de costas para ele. Eu juro que não queria provocar.
“Não! Vou tirar o mês de atraso que você está me devendo e o próximo mês que
o seu curso vai me roubar.” Disse alto, despreocupada, beijando o meu rosto
carinhosamente.
Novamente o assunto ir embora me causou choque. Eu já não tinha tanta
certeza nem vontade de ir. Se eu pudesse adiar mais a nossa despedida... Eu a
queria mais dia após dia enquanto pudesse tê-la.
Trouxe-a para mais perto desejando falar baixo em seu ouvido.
“Tudo bem, vamos à sua casa, depois voltamos e dormimos a noite toda
abraçadinhos. Mas antes você tem que me prometer que não vai tentar a sorte
essa noite, estamos em um hospital...”
Ela sorriu com olhar traquinas e chamou a irmã para irmos embora.
Despedimo-nos do Sr. Colucci e da minha mãe e nos retiramos da sala.
Acredito que eles estavam discutindo questões financeiras. Isso era algo que
admirava no Sr. Colucci. Mesmo sem saber de nada, ele cumpria com o seu papel,
redimindo-se pelos anos que não foi presente.
Lupita estava distante, calada e aparentemente triste. Será que era por
preocupar-se com o meu irmão?
Conto que esse afeto que envolve os dois seja movido somente pela amizade.
Chegamos à morada habitual de Mia, estacionei, desci e não entrei. Lembrei
de algo que deixei passar o dia todo e puxei Mia para os meus braços, fitando o
seu rosto e acariciando enquanto falava. “Mia, você hoje mentiu para mim...” Ela arregalou os olhos, confusa. “Não é com relação à nossa noite anterior...
Quero que você pense e me fale, não precisa ser agora... Eu não estou chateado
com você, nem vou ficar, até achei engraçada a sua performance, mas não quero
que haja pequenas mentiras entre nós.” Disse e a abracei firmemente,
depositando beijos em seu rosto. Ela desconcertou por uns minutos então esqueci
o assunto e pedi que ela trouxesse água, desinfetante e um pano, pra que eu
tirasse o excesso de sangue seco dos bancos do carro dela.
Ela saiu calada para buscar o que eu pedi. Sorte que os bancos eram de couro
preto.
Mia subiu, demorou nada mais que vinte minutos e desceu, linda e perfumada,
segurando dois travesseiros e uma bolsa grande nas mãos. Recebi-a em meus
braços, onde é o seu lugar, e a ajudei com os objetos.
“Prontinho, vamos só passar no Mc Donald’s para comprar um lanche e umas
tortinhas de maçã porque eu ainda estou com fome.” Colocamos os objetos no
banco traseiro e ela se sentou no banco do passageiro.
“Agora sou seu motorista particular?” Pisquei, sentei e a puxei para mais
perto de mim. Ela sorriu, assentindo.
Em todo o tempo ela encheu meu rosto de beijos, lançando sorrisos. Parecia
uma criança cheia de alegria. Em seu semblante havia felicidade estampada.
Estávamos invadidos pelo êxtase que só a alegria trás.
Prolongar os minutos com ela, mesmo que motivado pelo infortúnio ocorrido
com o meu irmão, me trazia paz.
Amo-a por tudo, principalmente pela serenidade e alegria que trás á minha
vida, que mesmo sem ela saber, me dá forças para enfrentar tudo que é
obstáculos que se opõe a minha frente.
Prévia do próximo capítulo
Capítulo 20 - Terapia-1 Miguel POV Compramos um lanche e voltamos para o hospital. Santos já estava no quarto. Ele estava com o estado fisiológico caracterizado pela insensibilidade dos sentidos, fato esse, que algum remédio lhe proporcionara a fim de mantê-lo em repouso. Sua aparência era de que tinha enfraquecime ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 942
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anita Postado em 24/01/2014 - 15:35:48
por favor so mas um ou mas por favor
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anita Postado em 22/01/2014 - 01:20:51
E essa fic e muito massa adorei ela por favor volta a posta! pfpfpfppfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf
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iza2500 Postado em 17/10/2013 - 10:47:56
essa fic é excelente, volta a postar please. posta mais! continua. quero saber o final dela. posta mais!
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:27:19
nao liga para essa menina que te copiou elas sao envejosa pois sua web é a melhor.
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:26:02
pelo que eu entendir vc nao posta mais nessa web né. entao me ajuda como é que eu faço para terminar de ler
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:24:25
eu quero terminar de ler mais eu nao to sabendo como fazer. desculpe. é qui eu acopanho a sua web desdo começo e nao to conssiguindo terminar de ler. por isso como é que faz para eu terminar de ler
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:19:05
oi eu enviei o convite para a sua comunidade e agora o que é que eu faço.
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:15:01
posta mais
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maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:14:39
va cai posta em outra agora é, em qual mais essa web vai continuar. pois ela é muito boa. posta mais
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cherry Postado em 17/04/2012 - 18:26:11
excluiii!!!!!!!