Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...

 Olá minhas queridas: Me desculpem por não postar ontem, eu estava viajando, mas hoje e vou compensar.

Ginja2011: Sim, eu estou de volta e com mais energias. estou postando o que posso.

Capitulo dedicado a vc e a K2323. Bejos minhas amores...

“Está com frio?” Esperava não ter denunciado a minha frustração.

“Pode deixar, mais tarde eu visto um vestido.” Respondeu
maliciosamente.

Ela é muito esperta, será que as minhas preferências estão tão explícitas
assim?

“GENTE TENTEM DISFARÇAR ESSA TARA DE VOCÊS!! EU SÓ TENHO QUINZE ANOS!
SOU DE MENOR!! CARAMBA!! VOCÊS SÓ PENSAM NAQUILO! JÁ PASSARAM NOITE MIANDO AÍ
NA CAMA IGUAL GATO! DÁ UM TEMPO!! ISSO MATA!!” Santos disparou a rir. “EU
VOU RECLAMAR DE VOCÊS, VOCÊS NÃO SÃO BONS ACOMPANHANTES NÃO! ESTÃO ME DEIXANDO
MAIS DOENTE!!” Ele só sorria.

Caímos na gargalhada. Não tinha como ficar com raiva dele, ele só nos
divertia.

O telefone de Mia tocou.

“Oi... Acordou... Que horas você vem?... Trás um vestido para mim... Aquele
preto, de malha, tomara que caia e curto... Beijo.”

Ela me olhou com sorriso travesso e sorriu.

“TÁ MORTO, IRMÃO!!” Santos sorriu.

Tentei não pensar no que se passava na cabeça dela e voltei meus olhos para
a TV.

“Miguel, enquanto Lupita não chega, eu vou ao centro.” Se levantou e foi
arrumar o cabelo.

“Eu vou com você.” Levantei e me prontifiquei a ir.

“Não, eu vou só. Você fica com Santos. Lupita ainda vai demorar.”

Sentei contra a minha vontade. Ela não me deu a opção de argumentar.

“O que vai fazer?” Perguntei contrariado.

“Comprar uma sandália para usar no Réveillon.”

“Ah, Mia, vamos depois! Antes de irmos para Monterrey a gente passa lá.” Insisti mais uma vez.

Ela se aproximou, ajoelhou na cama e beijou-me levemente nos lábios, ela
sabia que ia me vencer.

“Espera aqui. Eu volto logo.” Ela levantou e saiu sem me dar chance de
questionar novamente.

Bom... Esperar né... Estou viciado nela. Senti-me frustrado pelo vazio que
ela deixara.

Lupita chegou e sentou-se na cama ao lado do meu irmão. Não pareciam ter
nada mais que amizade, mas o comportamento do Santos mudou com a sua presença.
Era preocupante o carinho e a união que os mantinha.

Mia chegou após duas horas fora, com umas sete sacolas de lojas.

“Não era só uma sandália?” Perguntei ao recebê-la com um abraço.

“Sim, mas resolvi fazer outras pequenas compras.” Ela falava de compras como
se fosse algo do domínio de todos. Pergunto-me quanto em dinheiro ela gastou
com essas ‘pequenas compras’.

“Mia, estou arrependido de ter dito que você não é uma patricinha
esbanjadora.” Puxei-a para o meu colo e brinquei.

“Não comprei nada desnecessário, podemos ir? Lupita, você trouxe minhas
coisas?”

Organizei o quarto, pegamos as sacolas de compras dela juntamente com a
bolsa de roupas que ela trouxe de casa e nos direcionamos ao carro.

“Miguel, você prefere almoçar aqui ou em Monterrey?” Perguntou quando
entramos no carro.

“Bem, são onze horas agora, vou ligar e ver se Roberta faz algo para nós. Eu
prefiro almoçar lá, porque assim você não vem embora muito tarde.” Liguei para
a Roberta e avisei que almoçaríamos em casa.

Mia pediu que eu dirigisse o seu carro até Monterrey. Aceitei. O prazer de
dirigir seu carro na estrada era indefinível. Ela passou quase todo o percurso
ouvindo músicas altas e cantando mais alto que as músicas. Ela me diverte.

Entramos em Monterrey e estávamos a uns cinco minutos da minha casa, quando
ela pediu para tomar a direção do carro. Embora eu não tenha entendido o
porquê, não perguntei.

Encostei o carro na lateral da pista, entreguei a chave a ela e
sentei-me no banco de passageiro.

Senti um gênio travesso em seu olhar, mas não importei, não sabia o que ela
poderia fazer...

Ela sorriu, acelerou forte alguns metros, virou de uma vez o volante e puxou
o freio de mão, fazendo o carro frear bruscamente e rodar na pista.

Senti o meu corpo ser jogado para frente e para trás. Procurei seus olhos,
preocupado, e ela sorriu com maldade.

“O que foi isso?!” Ofeguei assustado.

“Uma coisa que você nunca teve coragem de fazer, mas vai fazer hoje.” Sorriu
e ditou.

“É doida, Mia! Toda hora passa polícia aqui!”

Ela acelerou de novo e fez a mesma manobra. Um carro passou por nós na
pista.

“Mia, pára com isso!! Acaba com o carro!!” Eu estava perdendo a paciência.

“Vou parar, por que agora quem vai fazer é você!” Ela deu a ordem e encostou
o carro.

Um absurdo!

“Eu não vou fazer isso! Não começa não!” Virei o rosto para o vidro.

Ela deixou o banco do motorista e veio de joelhos para cima de mim, me
beijando em plena rodovia, a exatamente uma hora da tarde.

Essa mulher é louca!

Sentou em meu colo e beijou meu pescoço e minha orelha de uma maneira a
levar qualquer homem são a perda total do juízo.

“Vai, Miguel... Eu vou te ensinar... Pára de ser certinho... Encare como uma
terapia, eu sou a psicóloga e eu estou trabalhando na sua personalidade.” Murmurou, enfiando os dedos em meus cabelos. Sentia meu corpo em ebulição e
coloquei minhas mãos em sua cintura, por dentro da blusa.

“Mia... Não...” Não estava achando um meio eficaz de dizer não, meus
sentidos estavam abalados, sendo invadidos pelo seu querer.

“Você tem que fazer coisas erradas...” Passeava a língua lascivamente em meu
pescoço e ouvido.

“Você em cima de mim aqui na rodovia já é uma coisa errada...” Não tinha
como raciocinar com a sua língua invadindo minha orelha.

Mia não é normal e agora me transforma em um inconseqüente também.
Afastei-a, para recobrar a consciência...

“Quem te ensinou a fazer isso?” Perguntei enquanto ela voltava para o banco
de motorista.