Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...

Puxei-a novamente para mim, ela estava sem consistência, entregue aos meus beijos.

Voltei meus lábios para suas costas e não me interessei em contagem, eu só queria estar ali, desfrutando dos detalhes enquanto ela não decidia por completo. Lancei-me naquele delírio, sentindo-me cair, perder forças e consciência. Desci por ombros, laterais das costas, dando pequenas mordiscadas, arfando de prazer ao senti-la quente como brasa.

Segui mordiscando até seu quadril e entrei em loucura real quando mordia sua nádega. Senti-me um descontrolado de vez, meu juízo se foi, meus olhos perderam o foco. Respirei fundo e a virei bruscamente, arrastando meus lábios indelicadamente de sua barriga até a boca.

Eu precisava de sua boca ansiosamente, e ela me devolvia um beijo quente, molhado, intenso, abandonando sua língua inquieta em minha boca. Eu queria fazer tanta coisa com seu corpo quente.

Queria tocá-la intimamente, acariciar, degustar, prová-la toda. Queria lhe proporcionar o prazer de várias maneiras. Porém, sentia-me restrito por seus planos de continência, e tinha consciência não conseguir parar, logo isso me deixava de mãos atadas.

Apertei-a ao meu corpo, moldando suas formas a mim, desejando-a gravemente. Meu corpo necessitado insistia em pedi-la, pulsando, contorcendo em mim. Negar era como nadar contra a força de uma correnteza feroz.

“Posso pegar o meu presente?” Murmurei e parei para controlar-me, eu estava à beira de uma súbita e violenta fragmentação do meu corpo.

“Se aceitar esse, tem que aceitar e usar todos...” Ela é um ser maquiavélico, oportunista, astuta, e eu a amo por isso também.

Sorri com a sua tendência para o mal.

“Quantos faltam?” Perguntei

“Perdi as contas, vamos ter que começar tudo de novo.”

Suspirei verificando se ainda tinha algum controle.

“São todas as partes descobertas?” Eu precisava de certezas.

Ela não respondeu, e sempre que ela faz isso fico cheio de dúvidas, necessito de sua autorização. Ela se virou, intentando conduzir-me onde eu queria chegar.

Desencaixei o seu sutiã e tracei o caminho de suas costas novamente com a língua.

Eu já beijei suas costas em outra ocasião, ocasião esta que eu bloqueio da minha lembrança.

Hoje tudo é novo, cada toque é novo, cada sentido é novo, o gosto é novo.

Virei-a novamente e ela puxou-me para os seus lábios, me apertando rudemente contra si. Abrindo as pernas e me encaixando em seu calor.

Seus lábios quentes estavam insaciáveis e inquietos, me levando a um ponto distante, além da realidade. Eu estava em nível alto de excitação, perdendo o controle e o senso de consciência. Sua boca sugava minha língua e o ser torpe que nascera em mim, desejava ser aconchegado ali. Meu corpo exorava por liberação, por atrito, por atenção. Desejava estar no lugar da minha língua e ser toda a pequena parte que estava sendo sugado por ela como faminta. Expulsei os pensamentos lascivos e entreguei-me aos beijos, involuntariamente arrastando-me em sua feminilidade.

Acariciei com as mãos trêmulas, pelo desespero e o medo de não conseguir parar, a lateral do seu corpo, alcançando receosamente os seus seios perfeitos. Era o tamanho ideal, com o gosto sublime.

Ela soltou os meus lábios e ergueu o corpo estremecendo ao toque, de olhos fechados.

A indecisão me invadiu ao vê-la entregue em meus braços. Eu queria saciar-me, usufruir de cada pedacinho seu, mas eu não me sentia seguro e me contive em somente observá-la. Acariciava seus seios com a ponta dos dedos, esperando a minha respiração acalmar, encostado com a boca em seu queixo.

Analisei os seus olhos, os seus suspiros ofegantes, me sentindo um homem com riquezas abundantes em tê-la.

Ela abriu os olhos e mediu minha reação.

“Miguel, você é indeciso demais... Eu já deixei...”

“Eu não posso mais que isso...” Murmurei, sentindo-me latejar, agora com um pouquinho de dor.

“Não é por você...”

Ouvi-la dizer que deseja aquilo me trouxe força de ânimo em prosseguir com aquela tortura que tudo me proporcionava. Voltei a beijar sua boca, mordiscando, libidinoso, seus lábios.

Me soltei dos beijos e desci lentamente pelo queixo, pescoço, alcançando a lateral dos seus seios. Movi a língua, sentindo a superfície, o feitio, a temperatura, o gosto... Lentamente... Enquanto meu corpo ardia em chamas que eu tentava controlar.

Movi meus lábios para o centro, delineando o bico, mordiscando leve, observando-a gemer alto e erguer o corpo em resposta ao meu toque.

Vê-la assim dissipou o meu juízo e os toques de conhecimento com os lábios não eram mais suficientes, meu corpo estremecia e eu perdi o domínio.

 Abri a boca em sua pele, sugando, passando de leve os dentes, lambendo toda a extensão. Ela se projetava, pedindo em silêncio por mais, o que só me dava poder em continuar, chupando forte, mordiscando, sem conseguir conter os sons dos meus próprios gemidos de fome, de prazer, de ansiedade e ao mesmo tempo de luxúria. Éramos dois corpos se conhecendo, se atraindo, se buscando. Minha boca se apossava dela, se fartava do seu gosto, registrando minuciosamente as sensações em meu cérebro. Ela estava descontrolada, arfando compulsivamente e puxando os meus cabelos. Raios de prazer eram espalhados por todo o meu corpo, meu cérebro estava sem um ponto fixo, perdido no espaço. Não eram suficientes pequenas sucções, eu os queria de uma maneira e de uma quantidade indeterminada, sem fim. Há muito tempo eu não era mais dono da situação. Eu não queria parar. Voltei para os seus lábios e a apertei contra mim de uma maneira brusca, ela instintivamente se movia e me acomodava a si, abrindo as pernas. Eu sofria de aflição em estarmos separados por roupas, ainda assim, beijei-a num ritmo instantâneo, sem reservas, movendo-a em mim, segurando seus quadris. Eu deixava-me aos poucos ser levado pelo prazer que me invadia, me arrebatando do chão. Descontrolado, não pude mais conter o clímax que crescia em espiral em meus poros. Meu cérebro era invadido por um vapor e todos os sentidos se iam lentamente, fazendo-me ofegar, deixando-me um corpo perdido no espaço, com pequenos choques e dormência em alguns pontos... Minutos de deleite sem fim. Finalizei o beijo lentamente, enquanto meu corpo ainda tremia pelo excesso. Beijei seu rosto lentamente e agradeci aos céus por tê-la ali. Toda minha. Linda e perfeita. Queria dizer que a amo... E que ela sempre será tudo pra mim...

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Por hoje é só...espero que tenham gostado...beijos e boa semana.