Fanfics Brasil - 186 Entre o Amor e o Poder....MyM...

Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...


Capítulo: 186

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“Tudo bem crianças, vamos brindar sério. Eu quero propor um brinde ao futuro. Já que estamos no primeiro dia do ano, espero ter um futuro próspero e feliz.” Meu pai levantou o copo e encostamos o copo no dele.


 Agora sim, todos iriam ter que falar algo. Eu sinceramente ia brindar somente ao ano novo. Desencostei-me do Miguel, ficando longe. Estava descontraída por causa das brincadeiras na mesa, mas ele percebia que eu estava um gelo. Esme levantou e ficamos atentos. Como ela era formada em jornalismo, com certeza devia ter muita desenvoltura ao falar.


 “Eu quero propor um brinde, mas antes eu quero falar uma coisa; bom, todo início de ano dizemos para nós mesmos, esse ano vai ser diferente, vou fazer isso, aquilo, e chegamos ao fim do ano e não mudamos nossas vidas. Não cumprimos com nada que tenhamos planejado. Eu quero propor um brinde à força que comanda às nossas vidas, ao plano perfeito, que não se frustra, que é o plano dos céus, por que é Ele quem rege às nossas vidas, é quem dá rumo aos nossos planos.”


 “Uau!!” Gritei e bati palmas sorrindo para Alma.


 Todos bateram palmas e ergueram os copos. Ela falou lindo! Vick levantou o copo e preparou para falar.


 “Ah, eu não vou falar bonito não, vou fazer um brinde rapidinho por que eu tô saindo, eu quero brindar à vida, e à liberdade de escolha e expressão, isso é algo muito importante pra mim.” Batemos palmas e erguemos os copos.


 E... silêncio na mesa.


 Faltava eu, Roberta e Miguel. Era bom que esquecessem, não iria sair nada mais dali. Dois mudos e uma que não estava a fim de falar. Eu não queria falar nada, tinha um arquivo guardado para um momento desses, mas me faltava vontade. Um clima chato se apossou da mesa, acredito que esperavam por nós. Eu estava tediosa, pensativa. Também esperava alguma coisa... fiquei olhando para as minhas mãos, depois arrisquei procurar os olhos do Miguel. Fazia um tempinho que não olhava para ele.


 “Então...” Franco quebrou o silêncio. “Ainda querem brindar a alguma coisa?”


 Lupita levantou de novo.


 “Eu quero, pai! Agora falando sério, eu quero brindar a saúde do meu amigo e a amizade que temos, também quero fazer um brinde às duas famílias, que elas nunca se separem, que a amizade dure muitos anos.” Ela olhou para o atentado, é nítido que ela sofre com o problema de saúde do garoto.


 


 


 


Miguel POV


 Início dos brindes


 O clima na mesa estava divertido, consegui relaxar depois do momento de tensão inicial, mas Mia estava fria, com certeza chateada com alguma atitude minha. Os brindes se seguiam e toda a minha coragem de falar algo era retraída. Putz, eu ia perder uma oportunidade de falar, de brindar, por causa de timidez!


 “Então... ainda querem brindar a alguma coisa?” O pai de Mia perguntou.


 Pelo jeito os brindes chegavam ao fim, e embora eu tivesse mil palavras ensaiadas sobre o que gostaria de brindar ali com a nossa família reunida, sentia-me impedido, principalmente motivado pela distância de Mia. Encontrava-me sem firmeza de ânimo para prosseguir.


 Abaixei a cabeça, olhando para a mesa, e esperei o tempo passar, indignado com a minha falta de atitude. Senti os olhos de Mia sobre mim e levantei os olhos, encontrando os seus. Eles estavam distantes, pensativos, todo o brilho de humor que havia ali minutos atrás se ia, dando lugar a um desapontamento, aparentemente uma ilusão perdida. Sustentei o olhar buscando encontrar ali o que ela esperava de mim.


 “Eu quero, pai! Agora falando sério, eu quero brindar a saúde do meu amigo e a amizade que temos, também quero fazer um brinde às duas famílias. Que elas nunca se separem, que a amizade dure muitos anos.” Lupita olhou para o meu irmão com carinho.


 Céus! Que seja só amizade.- Roguei.


 Agora, com certeza tinha chegado ao fim aquele momento.


 


“Miguel...” Franco olhou em minha direção e eu demorei a entender o que ele queria. Ele esperava que eu falasse algo. Privei os meus movimentos, direcionando o meu olhar aos objetos sobre a mesa. Todos na mesa direcionaram os olhos em minha direção e eu continuei imóvel pelos minutos que se seguiam.


 “Desiste, pai...” A voz de Mia continha tristeza e acidez.


 Olhei em seus olhos e ela deu um sorriso penoso de canto que me cortou, depois olhei em direção a minha mãe e ela lançou um olhar denotando desaprovação. Senti-me um covarde, falido e desalentado.


 “Então, gente, levantem os copos.” O Sr. Colucci pediu e levantou o copo para encostarmos os copos todos juntos.


 


E se esse fosse o discurso de minha vida? Como posso não me retrair em falar diante de um auditório para desconhecidos, como no meu curso, e hoje, com a minha família agir assim? Mia não vale mais a pena do que qualquer outro desígnio para mim?


 “Eu quero brindar a alguém.” Falei de ímpeto, e todos abaixaram os copos, em expectativa, olhando em minha direção. “Eu quero propor um brinde à mulher que tem mudado a minha vida, que tem mudado a minha personalidade e as minhas crenças. Quero propor um brinde à Mia, que é a mulher da minha vida.” Disse pausado e baixo, satisfeito por ter que fragmentado essa barreira em mim.


 “Até que enfim abriu a boca!!” Santos gritou e bateu palmas.


Mia olhou-me e sorriu satisfeita colocando seguidamente a mão na minha perna. Ufa! Acho que finalmente podia respirar!


 “Tudo bem, agora sou eu...” Mia começou a falar e olhou em minha direção, com um olhar entusiasmado. “Todo mundo sabe que eu falo pelos cotovelos né, então preparem os ouvidos por que o que vou falar é muito grande.” Todos sorriram. “Bom, Alma já brindou por uma coisa muito parecida com a minha, mas mesmo assim eu quero falar.” Havia muita emoção em sua voz, e eu estava ficando tenso com o que se seguiria. “Eu quero brindar ao destino e ao tempo. E podem relaxar os ouvidos que agora vai sair um monte de coisa com coisa.” Ela sorriu. Nunca tinha visto Mia assim, parecia que a voz estava meio embargada, mas ela aparentemente estava feliz, olhando alternadamente em minha direção e em direção ao pai. “Às vezes queremos fazer o nosso próprio tempo, não deixando a vida seguir o seu. Mas depois percebemos que o destino prepara tudo, ele tem o seu próprio tempo. Tudo tem a hora certa de acontecer. Não devemos ficar ansiosos e atropelar as etapas da vida, querendo burlar o tempo, embora nossas fraquezas em esperar nos levem a isso. Ficamos questionando, qual o tempo certo? Quando irá acontecer? E de repente as coisas acontecem e nos surpreendem, tudo na hora certa, um plano perfeito. Hoje, com as nossas famílias aqui reunidas, podemos perceber o quanto os destino é responsável por tudo, tudo em seu tempo.” Ela respirou fundo. “Não está nem perto do fim!” Mia parou e todos sorrimos de sua descontração. “Existe um pensador que diz que há tempo para tudo, agora eu vou trazer os versos do pensador para o meu caso. Há tempo de encontrar, tempo de separar, tempo de reencontrar, tempo de lutar, tempo de sofrer, de duvidar, de chorar, de ter esperança... Bom... eu sei que cada um de vocês que estão aqui, das duas famílias, nesses últimos tempos presenciaram a minha vida e a do Miguel. Nós tivemos o tempo para cada uma dessas coisas que citei acima, e agora, eu quero que vocês compartilhem conosco a nossa felicidade, por que esse é o nosso tempo de ajustar, tempo de compromisso.” Ela virou-se somente para mim e meu coração inflou. “Embora eu saiba que nosso relacionamento ainda vai passar por muitas provações causadas pelo tempo e pela distância, pior ainda sabendo que você vai amanhã... o que conforma, é saber que somos ligados por algo muito maior, a vontade de ficar juntos e a força do destino em nos unir. Mesmo que tenhamos que esperar o tempo certo para dividirmos os nossos dias e as nossas vidas, não vamos nos separar... eu vou ser o seu porto aqui, sua amiga e sua namorada. Quero ser a mulher que vai te apoiar no seu futuro e que vai fazer parte dele. Quero que você me escolha principalmente quando estiver lá... assim vou estar dando a chance do destino cumprir o seu querer.” Ela voltou-se para o restante da família e eu suspirei com a força de suas palavras. “Então, o meu brinde é ao tempo e ao destino, que são aliados eternos.”


 


“CARAMBA, MIA!!!! EU ACEITO MAIS UMA VEZ!!! SIM! SIM! SIIIIIIM!!! NOSSA, MIA, EU VOTO EM TU. TU FALA DEMAIS! MINHA FILHA EU ACHO QUE A POLÍTICA DA FAMÍLIA AQUI TEM QUE SER VOCÊ!!” Santos se divertia com a mão levantada para cima.


 Mia já estava apertada em meus braços, não consegui conter o êxito e sublimidade que brotavam em mim, tive certeza mais uma vez, que era essa a mulher que eu amava, a mulher que foi escrita pra mim e a mulher que sempre vou amar. A nossa família sorria e batia palmas. Mas algo que ela disse sobre ir amanhã, eu não entendi. Porém depois eu esclareceria...


 Pergunto-me: como uma menina tão nova consegue ter essa carga de palavras e experiências, sendo que ainda não viveu suficiente pra isso?


 


Mia POV


 A noite foi perfeita. Voltei para os braços do Miguel, que não me soltava um minuto. “E ai, namorado, acho que você tem que comprar alguma coisa, lembra? Ainda quer uma noite perfeita?” Sibilei em seu ouvido.


 “Eu vou embora com Alma, está tarde.”


 “Acho que não vai.” Sussurrei.


 “Mia, é muito chato isso, é muita folga.” Referiu-se a dormir em minha casa.


 “Vamos, crianças.” Percebi que o meu pai saiu e fez o pagamento no caixa. Ele é um gentleman, não quis constranger ninguém com a conta na mesa. Adoro o meu pai.


 Saímos do restaurante.


 “Miguel, você dirige o meu carro?” Meu pai perguntou. “Bebi um pouco e se a polícia parar é um transtorno, vou ter que ligar para um e para outro, então é melhor não passar por isso.”


 “Tudo bem.” Miguel pegou a chave.


 Estava tudo dando certo, como sempre sonhei. Miguel dirigindo a Mercedes do meu pai era perfeito.


 “Alma, você não vai embora hoje não, né? Está tarde e amanhã é domingo.” Meu pai conversava com Alma no banco detrás.


 “Não sei... o que você acha, Miguel?” Apertei as mãos dele e ele sorriu torto para mim.


 “Você quem sabe, mãe.”


 


Que ódio!


 “Alma, fique! Você tem roupas lá em casa, e lá tem mais três quartos vazios, por favor!” Supliquei e Alma sorria disfarçado.


 “Tudo bem, vou só ver com a Roberta quando chegar lá, mas acho que ela não vai se opor.”


 “Miguel, vamos passar em uma farmácia por que cortei meu dedo e quero comprar um Band-Aid.”


 Ele olhou em minha direção, me estudando e sorrindo torto.


 Lindo, perfeito, e... meu.


 


Bom galera por hoje é só... 


Mas eu tenho uma notícia má pra vocês...


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Faltam 261 postes pra acabar essa web...HIHIHI!!! Besitos




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 942



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  • anita Postado em 24/01/2014 - 15:35:48

    por favor so mas um ou mas por favor

  • anita Postado em 22/01/2014 - 01:20:51

    E essa fic e muito massa adorei ela por favor volta a posta! pfpfpfppfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

  • iza2500 Postado em 17/10/2013 - 10:47:56

    essa fic é excelente, volta a postar please. posta mais! continua. quero saber o final dela. posta mais!

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:27:19

    nao liga para essa menina que te copiou elas sao envejosa pois sua web é a melhor.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:26:02

    pelo que eu entendir vc nao posta mais nessa web né. entao me ajuda como é que eu faço para terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:24:25

    eu quero terminar de ler mais eu nao to sabendo como fazer. desculpe. é qui eu acopanho a sua web desdo começo e nao to conssiguindo terminar de ler. por isso como é que faz para eu terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:19:05

    oi eu enviei o convite para a sua comunidade e agora o que é que eu faço.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:15:01

    posta mais

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:14:39

    va cai posta em outra agora é, em qual mais essa web vai continuar. pois ela é muito boa. posta mais

  • cherry Postado em 17/04/2012 - 18:26:11

    excluiii!!!!!!!


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