Fanfics Brasil - Entre o Amor e o Poder....MyM...

Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...


Capítulo: 28? Capítulo

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Estávamos tomando café em uma manhã de sábado; eu, Diego e meu pai.


 


“Diego, preciso que você vá a Monterrey hoje para mim, dei folga para o
motorista e não posso ir lá.”
Papai disse e eu fiquei atenta.


“Fazer?” Diegoo perguntou com a boca cheia de pão.


“Buscar uma pessoa no escritório.”


“Tudo bem.” Respondeu Diego.


“Tchau crianças. Até mais tarde.” 


Franco me beijou e levantou da mesa.


“Diego, deixa eu ir com você?” Pedi, passando nutella no pão.


 


Ele sabia o que eu queria.


 


“Pra que?” Ele não conseguiu esconder a chateação com o meu pedido. 


“Passear. Estou à toa hoje.” Respondi prontamente, tentando esconder a
expectativa.


“Nem se anime, não tem a menor chance de você encontrar o caipira.” Meu
irmão me conhece demais e é esperto demais.


“Uai, por quê? Talvez eu pegue o endereço dele com a mãe dele.” Dei um
sorriso cínico.


“Eu não acredito que você vai procurar aquele cara, depois do que eu vi no
estacionamento. Se valorize, Mia!! Você não está com o Geovanni?”
Ele estava
indignado.


“Putz, quantas vezes tenho que dizer que não estou com Geovanni!! E eu não
vou atrás dele. Quero só sair com você, posso?”
Lancei meu olhar pidão tentando
enganá-lo.(cara de gantinho do Sherek)


“Acho que eu te conheço muito bem para acreditar nisso. Como você tem mal
gosto!”
Já estava cedendo.


“Diego, dá um tempo! Me espere que eu vou me arrumar”. Falei e sai sorrindo
vitoriosa.


 


Chegando a Monterrey, prestei mais atenção na cidade. Era linda, calma e
verde.


O escritório do papai era localizado em um dos únicos prédios modernos
da cidade. Lá trabalhavam quatro funcionários.


Descemos e cumprimentamos todos.


Alma sorriu para mim de um jeito estranho.


“Oi, Alma, meu pai me mandou buscar alguém aqui.” Diego disse.


“Espera um pouco que eu vou dar um telefonema.”


 


Ela saiu, telefonou e disse para nós aguardarmos dez minutos.


Ficamos esperando.


Quando olhei para o estacionamento meu coração disparou.


Era meu dia de sorte.


O carro da Alma estacionou com duas pessoas dentro.


Desceram do carro Miguel e seu irmão caçula, vindo caminhando em direção ao
escritório.


Ele entrou no escritório sorrindo, quando nos viu, fechou a cara e
não nos cumprimentou.


 


“Oi, mãe.” Cumprimentou a Alma e a beijou.


“Oi, Miguel. Não vai falar com as visitas?” Apontou para nós.


“Boa tarde.” Nos cumprimentou sem nos olhar.


 


Miguel não esperou que respondêssemos e foi se direcionando a porta para
sair.


 


Foi uma situação muito chata.


Diego me olhava como se fosse me segurar se eu fizesse algo.


“Santos, pega logo as suas coisas do carro que eu estou com pressa.” Miguel
falou ao irmão e foi saindo sem se despedir.


 


Eu não podia deixá-lo sair assim, e por que eu não tenho amor próprio, eu
não ia perder essa oportunidade.


Diego percebeu meu olhar e me lançou um olhar de desaprovação, eu
lancei outro de súplica, então ele relaxou.


 


Miguel deixou o escritório com cara de poucos amigos e saiu rápido pelo estacionamento
rumo ao carro da Alma.


 


Eu até que podia deixá-lo de lado, pois se fosse atrás dele estaria
sendo uma boba insistente. Mas eu não queria que ele ficasse com aquela imagem
de mim.


 


Desde meu aniversário que não nos falávamos mais, depois daquele mal
entendido... Eu não queria que as coisas fossem assim, ou seja, não queria que
quando nos encontrássemos por um acaso em algum lugar ele virasse o rosto e
fingisse que não me conhece ou que nunca tivemos nada.


 


Lógico que eu tenho minha parcela de culpa por ter me permitido chegar
nessa situação, mas não foi proposital [...]


 


“Miguel, deixa eu falar com você.” Tentei alcançá-lo, andando rápido.


“O que você quer? Já estou mandando um mascote para vocês brincarem!” Falou
entredentes mas continuou andando.


 


Eu não entendi.


 


“Do que você está falando?” Pensei um pouco. “Seu irmão vai para minha
casa?”
Eu estava confusa.


“Eu não sei por que minha mãe se presta a isso!” Ele disse chateado, ainda
sem me olhar.


“Miguel, abaixa a guarda, aja como uma pessoa normal um minuto. Eu preciso
falar com você.”
Estava cansada de andar atrás dele.


 


Ele se virou.


 


“Mia, já pedi para você me esquecer, por favor, me deixa em paz! Volta lá
para o seu reino encantado, lá pro seu príncipe. Me erra!”
Falou com tom de
grosseria.


 


Me irritei e alterei o tom.


 


“Deixa eu falar!!”


“Eu não quero saber!!” Respondeu na mesma altura.


“Mas eu quero falar!!” Insisti, abaixando o tom.


 


Ele encostou-se ao carro, aparentemente ansioso.


 


“Tudo bem, pode falar, um minuto para você.” Começou a olhar para o relógio.


“Tá...” Pensei: E agora? Qual é mesmo o meu brilhante argumento? “Era
verdade, você foi meu primeiro beijo.”


 


Nada a ver começar falando disso, mas eu não tive outro argumento.


 


“Essa eu já sei, passa para a próxima mentira, aliás, não me interessa! Eu
nem quero saber!”
Parou me olhou. “Mas você ainda tem quarenta e
dois segundos.”
Voltou a olhar no relógio, impaciente.


“Eu não namorava o Geovanni.”


“Essa também não me interessa. Mas me responde, e agora, você já namora
ele?”
Disse sarcástico.


“Ele acha que sim.” Respondi triste.


“Quer saber, Mia, seu tempo acabou e eu realmente não me importo. Você não
precisa ficar tentando se explicar de uma coisa que nem é importante para mim!”


“Mas é importante para mim que você saiba a verdade!”


 


Ele ficou um tempo olhando para o chão. Depois se virou para mim.


 


“Eu me pergunto, por que você encarnou em mim? Acho que você é só uma menina
mimada que acha que pode ter tudo o que quer, e está intrigada porque eu não
dou a mínima para você. Eu não quero ser seu brinquedinho! Não vai funcionar
comigo!”


“Eu não estou te pedindo nada. Só quero que você me trate como uma pessoa
normal. Quero que você não vire a cara quando me encontrar. Deixa eu ser sua
amiga!”


“Qual a parte de mundos diferentes que você não entendeu? Quantos amigos
caipiras, baixa renda e filhos de funcionários fazem parte da sua agenda de
amigos?”


 


Não respondi e abaixei o olhar.


Ele ficou calado, me estudando, depois melhorou o semblante.


 


“Tenho que ir, vou me mudar em alguns dias e tenho que resolver algumas
coisas.”
Disse se virando para entrar no carro.


“Para onde vai se mudar?” Tentei prolongar a conversa.


 


Ele se virou para mim e me olhou descrente da cabeça aos pés.


 


“Você não vai desistir desse negócio de amiga, né!?”


“Não enquanto eu não mostrar que não sou essa menina mimada que você pensa
que eu sou.”


 


Ele suspirou e colocou as duas mãos na porta do carro, de costas para mim.


 


“Tá...” Pensou um pouco. “Respondendo a sua pergunta, eu ganhei uma bolsa
integral, com direito a dormitório e alimentação na Universidade George
Washington.
É uma das líderes mundiais em educação e
pesquisa. Fica localizada em Washington, D.C.


 Sabia que o campus fica a quatro quarteirões da Casa Branca?!” Me
olhou e eu encostei de lado no carro, mostrando que prestava atenção.” Vou
fazer Ciências Políticas. Então em poucos dias estou me mudando para lá.”
Concluiu orgulhoso.


 


“Nossa!! Legal!” Falei boquiaberta, exagerando no entusiasmo.


 


Mas ele convenceu. 


 


Resolvi fazer ele falar mais um pouquinho, já que ele se soltou nesse
assunto.


 


“Porque Ciências Políticas?” Mostrei bastante interesse.


 


Ele pensou um pouco e respirou fundo.


 


“Porque eu quero ser alguém muito importante. Não quero ser só rico. Quero
ser influente. Ter poder. E vou ser o melhor.”


“Com certeza você vai chegar lá.” Apoiei. Ele sorriu e se virou para mim,
aparentemente rindo da minha expressão.


“Sabe como eu fiz essa escolha?


“Como?”


 


Ele me olhou para parecendo que era para avaliar se eu realmente me
interessava.


 


“Um dia estava visitando a Casa Branca com a turma da escola, eu devia ter
uns nove ou dez anos. Então vi uma sala e quis entrar nela. Entrei.
Aí um segurança arrogante veio, me empurrou, gritou comigo e mandou sair de lá.
Depois perguntei para a professora que sala era aquela, ela disse que era onde
ocorriam reuniões com representantes dos estados, ou seja, era uma sala de
reunião de pessoas importantes. Desde então é isso que eu busco. Vou fazer parte
das pessoas importantes que comparecem aquelas reuniões. E nunca mais ninguém
vai me ofender.”


“Você é bem vingativo, né...” Acusei.


“Não! Só não gosto de injustiça.” Rebateu.


“Você acha que quando chegar lá, não vai ser igual os políticos de lá?
Injustos como você diz.”


“Quero fazer algo exatamente para mudar isso.”


“Sabe o que acho de você? Que você se preocupa demais com o futuro e não
vive o presente.”


“Eu não tenho presente, Mia. O que eu sou? Se eu não lutar, nunca vou sair
daqui. Vou terminar como minha mãe, trabalhando muito, sem bens e ainda
funcionário de alguém a vida toda. Eu não quero isso!”


 


Aproximei dele e segurei os olhos nos seus.


 


“Eu gosto de você hoje. Assim como você é. Embora você pareça uma casca
dura, eu sei que você é bom. Sei que quando relaxa você é alegre. Você não tem
medo de mudar? De ficar uma pedra? De perder seu coração?”
O encarei.


 


Miguel pensou por um longo tempo, depois ergueu a sobrancelha, cruzando os
braços no peito.


 


“Você me surpreende, Mia. Eu queria saber quem você é. Ou é uma pessoa boa e
perceptiva ou é uma excelente atriz que tenta me iludir.”
Disse me analisando.


“E quem está ganhando?” Dei um sorriso fraco.


“Está empatado. Estou em dúvida.”


“Se você me der uma chance, você pode descobrir.”


“E como eu vou descobrir isso?” Seu sorriso torto estava lá.


“Me dá seu telefone.” Eu já disse que não tenho amor próprio?


 


Ele ergueu a mão e tirou algo em meu cabelo.


 


“Faz melhor, me dá o seu. Eu vou me mudar e não sei se vou ficar com o mesmo
número. Então deixa que eu te ligo.”
Enfim cedeu.


“Então amigos?” Estiquei a mão, completamente desconcertada, olhando em seus
olhos.


“Acho que sim.” Me deu a mão, e no mesmo instante senti um calafrio. Ele
sorriu sem graça e só então percebi que estava segurando em sua mão por tempo
demais. “Tenho que ir.” Soltei sua mão e ele abriu a porta.


“Tchau.” Disse dando três passos atrás.


“Tchau.” Respondeu entrando no carro.


Sorri daquele momento. Tive a impressão que ele também sorria quando virou a
esquina.



 


 


****Por enquanto é só...é que eu vou sair com a minha mãe..se tiver comentarios eu posto mais tarde a continuação deste capitulo..ok?! besitos



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 942



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  • anita Postado em 24/01/2014 - 15:35:48

    por favor so mas um ou mas por favor

  • anita Postado em 22/01/2014 - 01:20:51

    E essa fic e muito massa adorei ela por favor volta a posta! pfpfpfppfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

  • iza2500 Postado em 17/10/2013 - 10:47:56

    essa fic é excelente, volta a postar please. posta mais! continua. quero saber o final dela. posta mais!

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:27:19

    nao liga para essa menina que te copiou elas sao envejosa pois sua web é a melhor.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:26:02

    pelo que eu entendir vc nao posta mais nessa web né. entao me ajuda como é que eu faço para terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:24:25

    eu quero terminar de ler mais eu nao to sabendo como fazer. desculpe. é qui eu acopanho a sua web desdo começo e nao to conssiguindo terminar de ler. por isso como é que faz para eu terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:19:05

    oi eu enviei o convite para a sua comunidade e agora o que é que eu faço.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:15:01

    posta mais

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:14:39

    va cai posta em outra agora é, em qual mais essa web vai continuar. pois ela é muito boa. posta mais

  • cherry Postado em 17/04/2012 - 18:26:11

    excluiii!!!!!!!


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