Fanfics Brasil - Se me quer fica comigo Entre o Amor e o Poder....MyM...

Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...


Capítulo: Se me quer fica comigo

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Capitulo 10 - Se me quer fica comigo.


 Mia POV


 


Atravessei duas ruas, sorrindo mentalmente da casca raivosa que o Miguel
mantinha, e então chegamos à praia.


“Não liga pra ele não, Mia. Eu já te contei que ele é bicha?!” O pentelho
comentou.


Sorrimos todos. Santos nos matava de rir.


Estacionei o carro e procuramos um local para colocar as nossas coisas.
Sorte eu ter vindo equipada. Realmente a praia não tinha infra-estrutura
nenhuma. Após organizar tudo, tirei o short e corremos para dar um mergulho.


Primeiro mergulhamos, depois pulamos ondas, saíamos do mar e ficávamos cavando
e enterrando o Santos na areia.


 


Parecíamos crianças na praia. O garoto era muito divertido e fazia a gente
querer brincar e sorrir.


“Vamos mais para o fundo. Lá é legal de nadar.” Chamou o garoto.


“Não, eu não conheço o local e não é seguro.” Respondi preocupada com
buracos de areia que costuma ter no mar.


Santos nos pegou a força pela cintura e tentou nos levar, arrastando as duas
pela parte rasa do mar.


“PÁRA!! SOLTA!!SOLTA!!” Gritávamos e esperneávamos.


Até que ele no soltou.


 


“Não quero mais ficar aqui com você.” Eu disse emburrada com a brincadeira
de mau gosto.


“Você é muito sem graça, Santos.” Lupita reclamou.


Nós estávamos saindo e ele atrás enchendo o saco.


“Brabinhas ficam mais gostosas.” Santos ria, andando atrás de nós.


“AHHH!!! Eu não agüento!!” Lupita rugiu.


“Vamos afogar ele, Lup?” Falei baixo e nos viramos para trás para pegar ele.


Pegamos ele pelo braço e tentamos arrastá-lo mar adentro, mas ele era muito
pesado e nosso esforço era em vão.


“Ai, isso tá muito bom!! Duas!! Oh! Sempre sonhei com isso!!” O menino era
muito sem vergonha.


Não tivemos muito sucesso e ele conseguiu se soltar.


Corremos atrás dele jogando areia molhada. Sem sucesso e cansadas,
desistomos e deitamos na areia .


“Seu atentado!!” Lupita gritou e ele sorria.


Quando menos esperávamos, ele chegou com um baldinho de areia molhada e
jogou no nosso cabelo.


Grunhimos e corremos atrás dele.


“Meu cabelo!!! Vai demorar um mês pra sair essa areia!!” Enchemos a mão de
areia molhada e corremos de novo.


Não conseguíamos.


Ele parava, esperava e depois corria.


O menino era um atentado mesmo!!


Peguei mais areia e corri de novo,  quando, inesperadamente, uma
pessoa segurou o Santos, imobilizando suas mãos nas costas.


“Ele é todos de vocês, meninas.” Era o Pablo quem o segurava.


Sorrindo maquiavélicas, pegamos areia e jogamos no cabelo dele.


“Toma!!” Lupita disse esfregando o cabelo dele com areia molhada.


Todos ríamos.


Mas por que ele é um atentado enviado para atazanar, ele chutou areia seca,
acertando o meu olho, se soltou e saiu correndo.


“AH, SEU *#@!/^`* P. Q. P.!!! NO OLHO!!!! SEU...” Xinguei até a oitava
geração.


Ele saiu correndo de novo, e Lupita foi atrás, mas eu não tinha como ir, não
estava enxergando nada.


“Pablo, faz um favor, me leva pra perto das minhas coisas que meu olho está
ardendo e lá tem água mineral.”
Atencioso, ele pegou no meu braço, me
conduzindo enquanto eu piscava e lacrimejava.


Peguei a água mineral e lavei meu olho, jogando a água em todo o meu rosto,
enquanto ela escorria pelo restante do  corpo.


Abri os olhos já com a visão desembaçada, e observei que Miguel me encarava
a poucos metros de distância de uma maneira indecifrável.


Determinada, eu sustentei o olhar, porém, depois de
um tempo me encarando, ele desviou os olhos, fugindo do meu
olhar.


Ele se desprendeu dos meus olhos, mas eu não consegui me desprender do
seu corpo que me chamava a atenção de uma maneira gritante.


Ele estava de sunga preta, e meus olhos percorreram lentamente detalhe por
detalhe dele: braços, peito, abdômen, barriga, pernas. Era tudo perfeito. Tudo
em perfeita sincronia.


Seu corpo era musculoso, não aparentemente forjado como o do seu amigo,
mas como esculpido a mão pela natureza. Sem exageros.


Temi estar hipnotizada ao ponto de me aproximar e tentar tocar para ver se
era real.


Ouvi risadas distantes, o que foi a minha salvação, me libertando em um
estalo daqueles devaneios e me trazendo de volta à realidade.


Olhei de novo em seus olhos e ele me olhava de um modo estranho, foi aí que
percebi que estava ao lado do Pablo e a metros dele.


Sentei, desconcertada, embaixo do meu guarda-sol sem olhar para nenhum deles
de novo, e esperei um tempinho para ver se eles esqueciam aquele meu momento
de loucura em que eu secava descaradamente o Miguel.  


Lupita e Santos se aproximaram sorrindo.


“Chama o seu irmão para ficar aqui, Santos.” Sibilei de modo que só ele
ouvisse.


“Pablo, aqui tem um lugar onde a gente possa tirar o sal do corpo antes de
ir embora?”
Perguntei passando mais protetor no rosto.


“Naquela casa ali o pessoal é meu conhecido. Eu peço para eles e vocês usam
a água da mangueira.”
Pablo respondeu apontando para uma casa próxima.


 


 “Então mais tarde você leva a gente lá?” Lupita disse, pegando o
protetor em minha mão e espalhando no seu rosto.


 


“Vem, Santos. Deixa eu passar em você.” Coloquei um pouco de protetor em uma mão
para espalhar em seu rosto e pescoço.


 


“Você está com desculpa para me alisar.” O atentado gracejou.


 


“Eu não preciso inventar desculpas para isso.” Fiz cócegas em sua barriga e
me ajoelhei para espalhar no seu rosto.


Quando terminei de passar, virei o rosto para o lado e Miguel nos
olhava. Sorri cínica “Agora você.” Movi os lábios para que ele os lesse.


Ele balançou a cabeça em
negativa. Mesmo assim, peguei o tubo de protetor e me
aproximei dele, ajoelhando ao lado dele.


“Não quero, Mia.” Disse baixo, quando eu levantava a mão para o seu
rosto.


 


“Você vai ficar torrando nesse sol?” Fiz uma careta desaprovando e comecei a
espalhar em seu rosto mesmo assim, sem dar chance dele negar. Comecei da
bochecha, alisando circularmente. “Você pelo menos passou em casa antes de
sair?”
Eu juro que só queria ser prestativa.


Ele ficou me encarando, sobrancelha arqueada, com uma resposta na testa
assim: É da sua conta por acaso? Depois fez careta e não disse mais
nada.


 


Comecei a espalhar pelo pescoço, perto dele ao ponto de sentir sua
respiração em minha barriga.


Nossa, o que estava acontecendo comigo? Algo no meu estômago se movia
freneticamente enquanto eu espalhava em sua pele. Tinha correntes elétricas
passando em minhas mãos. A cada segundo eu me sentia viva,
corajosa, e minha vontade era provocá-lo.


Estávamos em uma bolha, eu o encarava com a respiração acelerada e
o torax arfante a centímetros do seu rosto.


 


Ouvia risos longe da Lupita e dos meninos, mas me concentrava só em nós
dois.


 


Ele abaixou o olhar, fitando o chão e eu comecei a passar descaradamente nos
ombros e braços, fazendo questão de apertar para ter certeza que era real.


“Você brinca demais.” Sussurrou entredentes, ainda olhando para o chão.


 


“Você gosta.” Passeei a mão cheia de protetor em seu peito, descendo para o
abdômen.


 


Ainda que ele não quisesse mais saber de mim, estava ótima a estratégia de
tocar o corpo que minutos atrás eu só pude olhar.


De súbito, ele segurou meu pulso quando involuntariamente minha mão desceu
para a barriga.


“Chega.” Seus dentes estavam trincados, seus olhos mais escuros. Ele
parecia estar furioso, apertando meu pulso.


 


“Tudo bem. Obrigado, tá. É assim que se diz.” Puxei a mão da mão
dele e esfreguei meu pulso. Olhei emburrada para ele e ele não olhou para mim.
Mal agradecido - pensei.


Levantei, tirei a areia da minha perna e voltei para perto da Lupita.


“Tô indo mergulhar para tirar essa areia do corpo, vamos gente?” Disse em
pé, ao lado dos três.


 


“Espera, vou só terminar de tomar esse iogurte.” Lupita respondeu.


Olhei para trás e Edward me olhava. Peguei o bronzeador na bolsa,
levantei, mostrei para ele e fiz gesto para que ele espalhasse em mim. Ele cerrou os olhos
e torceu os lábios em uma careta. Depois bufou e virou o rosto com o semblante
raivoso. Sorri comigo mesma do tanto que eu o estava provocando.


Espalhei bronzeador em minha barriga, pernas, coxas. Então Lupita
terminou de lanchar e descemos para o mar. Todos vieram, menos Miguel, que
ficou sentado mais perto do nosso acampamento.


Ficamos mergulhando perto um do outro: Lupita, eu, Santos e Pablo.


O quileute ficou se exibindo, mergulhando rápido até o fundo e
voltando.


Vamos mais pra lá gente, as ondas aqui estão quebrando muito forte, ali é
melhor de ficar.”
Pablo falou e apontou mais para dentro do mar.


“Eu não vou, eu não conheço esse mar, e é perigoso.” Neguei, já pensando em
sair, caso eles fossem.


“Eu conheço. Eu levo vocês para os lugares que não tem buraco.” Santos
respondeu.


“Eu quero ir, vamos, Santos?” Lupita chamou.


“É, né?! comigo vocês não quiseram ir!!” Santos fez biquinho e cruzou os
braços no peito.


“Por que você não conhece essa praia. Só por isso. Então vamos?” Disse e
peguei no braço dele puxando.


Atravessamos as ondas e entramos mais mar adentro.


Não era fundo. Não cobria a minha cintura. Além disso a água era mais
calma.


Eu conseguia nadar de costas, sem ter onda batendo no meu rosto.


“Mia, eu vou sair um pouco. Você vai agora?” Lupita disse


“Daqui a pouco eu vou. Vou ficar mais um pouquinho, porque depois eu não vou
entrar mais.”


“Santos, vamos comigo?”


“Tô indo gente.” Santos respondeu me olhando estranho.


Eu fiquei boiando de costas. Curtindo o sol.


Pablo ficou em pé.


“Onde vocês moram?” Ele iniciou um assunto


“Em Guadalajara. Você mora aqui né?”


“É.”


“Você estuda?” Eu queria manter o diálogo. Odeio ficar sem assunto.


“Sim, estou fazendo educação física na Universidade Washington, ganhei uma
bolsa lá, por ser  filho de policial.”


Passamos um tempo conversando e eu resolvi sair.


Estava com fome.


Miguel estava deitado, embaixo do meu guarda-sol.


Pelo menos isso.


Não sei como vem para a praia e não entra no mar.


“Lupita, estou indo jogar água no meu corpo. Vamos?”


“Vou da o último mergulho e vou.”


Fui sozinha com o Pablo. Ao voltarmos passei no carro, peguei uma toalha e
me sequei, depois passei creme pós-sol, perfume, vesti o short, uma blusinha
leve e pronta.


“Para que isso tudo?” Pablo apontou para o meu braço cheio de creme.


“Tenho a pele frágil. Se não cuidar, amanhã vou descamar igual uma cobra.”


Sorrimos.


Voltamos para onde estavam nossas coisas. Sentamos e eu peguei o lanche
para comermos.


“Eu trouxe comida para um batalhão viu, gente. Então comam.” Avisei pegando
um suco na bolsa térmica.


“Nós também trouxemos comida.” Santos disse.


“Eu já comi, estou só dando um tempinho para voltar para a água.” Lupita
avisou.


“Então trás que a gente come tudo!” Sorri e o Santos levantou.


Ele foi ao carro deles e trouxe uma torta de frango e suco dentro de uma
caixinha.


Me acabei na torta de frango. Adoro comidas caseiras.


“Muito boa! Quem fez?” Perguntei enquanto comia.


“O Miguel.” Santos respondeu.


“Sério? Já pode casar.” Olhei para ele e sorri cinicamente. Ele me olhou,
balançou a cabeça e virou o rosto. É sério, eu não estava entendendo por que
ele estava com tanta raiva de mim. Vai ver era crise de DPM.


“Vocês se conhecem há muito tempo?” Pablo pegou sanduíche em minha bolsa.


“Nossos pais sim, desde que eram moços, mas eu só conheci o Miguel quando eu
tinha treze anos, que foi quando começamos a namorar.”
Estava querendo alguma
reação, então tinha que provocar.


“Não liga, ela é louca.” Miguel falou sem sorrir, com o queixo encostado no
joelho.


“Miguel, se você continuar me tratando assim eu termino com você.” Disse
séria, mas só queria descontrair.


“Mia, dá um tempo!!” Falou e levantou.


“Miguel, se você sair daqui, pode escrever, eu nunca, nunca mais falo com
você! Eu não fiz nada para você me tratar assim e eu estou cansada da sua
animosidade!!”
Encarei ele com olhar fulminante. “Eu estou tentando levar numa
boa, estou tentando pelo menos falar com você como pessoas normais e você fica
com essas suas grosserias!!”
Suspirei, indignada.


“Desculpa gente, vocês não precisavam ouvir isso.” Virei para as pessoas e
falei.


Ele continuou em pé, de costas.


“Santos, vamos no carro comigo.” Lupita pegou na mão do Santos e levantou.


Pablo saiu para dar um mergulho, deixando-nos só.


Por longos minutos ele não se mexeu.




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 942



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  • anita Postado em 24/01/2014 - 15:35:48

    por favor so mas um ou mas por favor

  • anita Postado em 22/01/2014 - 01:20:51

    E essa fic e muito massa adorei ela por favor volta a posta! pfpfpfppfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

  • iza2500 Postado em 17/10/2013 - 10:47:56

    essa fic é excelente, volta a postar please. posta mais! continua. quero saber o final dela. posta mais!

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:27:19

    nao liga para essa menina que te copiou elas sao envejosa pois sua web é a melhor.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:26:02

    pelo que eu entendir vc nao posta mais nessa web né. entao me ajuda como é que eu faço para terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:24:25

    eu quero terminar de ler mais eu nao to sabendo como fazer. desculpe. é qui eu acopanho a sua web desdo começo e nao to conssiguindo terminar de ler. por isso como é que faz para eu terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:19:05

    oi eu enviei o convite para a sua comunidade e agora o que é que eu faço.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:15:01

    posta mais

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:14:39

    va cai posta em outra agora é, em qual mais essa web vai continuar. pois ela é muito boa. posta mais

  • cherry Postado em 17/04/2012 - 18:26:11

    excluiii!!!!!!!


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