Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...

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As opções de lançamentos de óculos eram muitas, mas eu ainda precisava
escolher. Logo encontrei o que eu queria.

Também encontrei um que ficaria muito lindo nele...Mas outra hora
eu dou, com certeza ele não vai aceitar meus presentes.

Escolhi um Ray Ban lançamento para mim depois atravessamos a rua e fomos
procurar sandálias e acessórios. Em todo o tempo que andávamos pelas ruas,
eu olhava todos os lados, a fim de encontrá-los. Mas foi em vão as minhas
tentativas. Eles não deviam estar por ali.

Eu pretendia almoçar em um restaurante francês próximo ao centro,
mas ainda teríamos que nos deslocar de carro.

“Lupita, liga para os meninos agora. Acho que já deu o tempo das compras
deles. Talvez eles queiram almoçar conosco.” Liguei o carro nos dirigindo ao
restaurante.

“Mia, está caindo na caixa.”

“Então vamos passar em uma livraria, mas continua tentando.”

À medida que os minutos iam passando, uma aflição foi tomando conta de mim.

Estava com medo de não conseguir encontrá-los.

A vida devia mesmo conspirar contra nós.

Se eles terminassem de fazer compras e não nos encontrasse, com certeza
iriam embora.

“Lupita, vamos almoçar rápido e depois a gente roda pelo centro para ver se
encontramos o carro da Alma.”

“Tudo bem.”

No restaurante, escolhi sentar perto da janela. Assim teria opção de vê-los,
caso passassem por ali.

Pedimos o almoço e em seguida o telefone da Lupita tocou.

Esperei ansiosa.

“Oi.” Lupita atendeu e me olhou cautelosamente. “Estamos almoçando no La
voir, no centro... Ainda não... Tá eu peço... Beijo.”

“E ai? Eram eles?” Perguntei esperançosamente.

“Não, era o grude do Diego. Ele vem almoçar com a gente.”

“Tudo bem.” Suspirei frustrada.

Diego chegou com olhos brilhantes e sentou em nossa mesa. Não consegui
entender sua expressão.

“Fiquei com saudade de vocês, então vim fazer compras com vocês.” Seu olhar
era sincero.

“Já terminamos. A cidade está vazia, então fomos rápidas.” Eu disse
colocando uma garfada de quiche lorraine na boca.

“Vou ficar com vocês um pouco, depois vou encontrar com uma gatinha.” Sorriu. “Além disso, tenho que reconquistar outra gatinha.” Pegou na minha mão.

“Então comece pagando a conta.” Sorri ternamente.

Diego estava descontraído, ele tentava nos divertir. Eu estava
distante, em todo o tempo olhando para o celular, mesmo assim estava
feliz com aquele momento com meu irmão. Depois de um tempo conversando, Diego
pegou na minha mão e me olhou com um olhar de cachorro pidão.

“Mia, você me desculpa por eu ter contado?”

Eu fiquei surpresa com a atitude dele.

“Sim Diego, no fundo eu sei que você quer o meu bem.”

“Mia... Eu acho que você não gostava dele... Acho que era só um passa
tempo.”

“E se eu disser que gostava e gosto, você faria de novo?” Segurei o olhar
nele. Se Miguel me quiser, eu vou enfrentar tudo para ficar com ele.

Ele me olhou cauteloso.

“Eu amo você, Mia, mas não posso enganar o meu pai. Você sabe disso. Uma
coisa é você que está envolvida enganar, outra sou eu. Eu prefiro não ver e não
saber.”

Abaixei o olhar frustrada, colocando, sem fome, mais uma garfada na boca.

“Eu entendo.”

“Mas posso te prometer uma coisa...” Sorriu. “Não vou mais pegar no seu pé.”

O telefone de Lupita tocou. 

“Oi... Estamos no centro... A Mia veio comprar uns óculos... Já compramos,
estamos almoçando com o meu irmão... Tá... Tudo bem... É perto daqui... Vou ver
com a Mia... Se resolvermos ir, quinze minutos no máximo... Tchau.”

“Quem era .” Perguntei tentando esconder a esperança.

“Eram umas amigas da minha sala. A Lola e a Bianca. Elas querem sair.
Disseram que em quinze minutos estarão na sorveteria. Você quer ir?” Lupita
piscou.

“Podemos ir, já terminamos com as compras mesmo.” Entendi a piscada, mas
tinha que me mostrar desinteressada.

“Eu vou com vocês.” Diego disse.

“Não, Diego! E só mulher!!!” Lupita falou irritada.

“Eu vou tomar sorvete enquanto espero minha garota. O quê que tem?”

“Deixa ele ir Lupita. Vai ser legal.” Sorri para ela, e ela não entendeu.

Ela pensou.

“Então tá.” Respondeu Lupita por fim.

Será que ela não entende psicologia reversa?

Chegamos à sorveteria, e o carro da Alma estava estacionado bem em frente.

Diego pareceu não reparar.

“Liga pra elas, Lupita, veja se elas chegaram.”

“Oi... Vocês já chegaram?... Já estamos aqui... Meu irmão vai ficar um
tempinho com a gente... Ele vai embora logo... Vamos esperar vocês lá dentro.” Desligou o telefone.

“Vamos? Elas não chegaram ainda, mas estão chegando.” Informou Lupita me
olhando.

Como minha irmã está ficando mais esperta ainda!

Entramos na sorveteria e o lugar estava quase vazio. Olhei todos os lados e
eles não estavam lá.

É, entenderam a mensagem.

“Diego, se você quiser pedir o seu, pode pedir, porque eu vou esperar as
meninas.” Lupita falou impaciente.

Diego pediu banana split.

“Peça o meu também. Eu quero milk shake.” Pedi despreocupada.

Será que a Lupita não percebia que quanto mais nos mostrássemos à vontade,
mais rápido ele iria embora.

Quinze minutos se passaram e Lupita não tirava os olhos do relógio. Eu
lancei olhar reprovador, mas ela não se tocou. Estávamos no fim do sorvete quando
o telefone do Diego tocou.

“Gente, não vai dar para conhecer as amiguinhas de vocês. Minha garota
chegou. Tenho que ir. Divirtam-se!” Se virou rápido para deixar a mesa.

“Nossa, e ele não ia mais pegar no seu pé!!” Lupita disse irritada.

“Lupita, você quase nos entrega hein!” Falei baixo logo que Diego saiu.

“Mia.” Me Virei assustada. Era o Diego que mal saiu e já tinha voltado.

“Fala.”

“Vamos trocar de carro hoje. Me deixa ficar com o seu, por que ele é novo e
eu nunca rodei com ele por aqui.”

“Você é bobo hein, Diego!” Peguei a chave na bolsa sorrindo. 

“Cuida da minha criança, viu!” Diego disse se referindo ao seu Jeep.

“Tudo bem, não sei nem se eu sei dirigir aquilo.” Trocamos as
chaves e ele saiu sorrindo.

Não deu dois minutos os meninos entraram.

“Até que enfim!!” Santos nos abraçou.

“Pois é, ele encarnou em nós.” Lupita respondeu chateada.

“O importante é que deu tudo certo.” Conclui e encontrei os olhos do Miguel.
Sorri e levantei para abraçá-lo. Ele me abraçou forte.

 “Senti sua falta.” Sibilou em meu ouvido e sentou ao meu lado.

Eles pediram o sorvete deles enquanto eu finalizava o meu milk shake.

Enquanto conversávamos, ele passava as mãos no meu rosto com ternura, de um
modo até estranho. Parecia uma criança olhando um brinquedo que não pode
comprar em frente a uma loja de brinquedos. Não entendia por que ele agia
assim. Eu já mostrei por diversas vezes que eu o quero. E que ele me
tem se quiser.

“Vamos ao cinema?” Lupita nos chamou, entusiasmada.

Sinceramente eu não queria ficar perdendo tempo sentada em uma sala rodeada
de pessoas.

“Eu não quero. Prefiro ir para alguma pracinha.” Disse e dei um beijinho na
boca do Miguel, sentindo o gosto do seu sorvete. Ele sorriu tímido e olhou em
volta, acredito que conferindo se alguém nos olhava.

“Então você vai comigo, Santos.” Ela só afirmou.

“Tudo bem. Mas você paga, já que é você quem insiste em sair comigo. Sabe,
na próxima encarnação eu quero vir rico e poderoso, porque nessa eu já vim
bonito e gostoso, e tô cansado.” Santos sorria descaradamente.

“Santos! Você tem dinheiro.” Miguel lhe chamou a atenção.

“Sim, mas ela tem mais. E ela não é a única mulher que quer sair comigo. É
difícil ser eu, com tantas mulheres no meu pé. Então se quiser que eu vá, vai
ter que pagar.” Continuou sorrindo cínico.

Lupita passou a mão com mashmalow no rosto do atentado.

Ele se preparou para devolver, então ia começar a guerra.

Sempre algum deles tinha que provocar.

“Gente, não comecem!” Falei repreensiva.

“Foi ela.” Santos acusou.

“Tudo bem, depois você desconta. Se você descontar aqui, vai estragar nossa
tarde porque ela vai se sujar, vai chorar e já era.”

“Tudo bem. Depois, viu, sua irritante!!” Olhou com olhar ameaçador para a
pequena e sorriram.

Terminamos o sorvete e nos direcionamos cada um para o seu objetivo,
combinados de nos comunicarmos por telefone mais tarde. 

Fui com Miguel para uma praça curtir o restante da tarde. Lá, era rodeada de
árvores e verde. Sentamos em um banquinho e conversamos.

“E sua avó? Por que ela foi embora?”

“Ah, parece que minha mãe e ela estavam discutindo muito.” Ele sorriu e
deitou meu tronco em seu colo. “Minha avó é daquelas italianas espiritadas e se
intrometia muito na vida da minha mãe.”

“Ah... E seu avô?”

“Minha avó diz que ele era como eu: sério, calado. Ele morreu quando eu
tinha quatro anos.”

“Ele também era italiano?”

“Russo.”

“Nossa, vieram se esconder no interior de Monterrey.” Sorri e acariciei seu
rosto.

“Desde aquela época as pessoas já eram impedidas de ficar juntas.” Ele
suspirou. “Meus avós vieram para Monterrey fugidos.”

“Você sabe falar italiano?”

“Sì la mia ragazza.”

Sorri.

“Meus avós também eram italianos.” Comentei. “Sofreram um acidente quando eu
tinha seis anos.”

Mi Amores por hoje é só...Continuo a postar: ( ) Sim ou ( ) Não

Isso é pra quem lê e não comenta...pra deixar sua marca de que esta gostando... besos carinhosos