Fanfics Brasil - Um mal entendido Entre o Amor e o Poder....MyM...

Fanfic: Entre o Amor e o Poder....MyM...


Capítulo: Um mal entendido

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Capítulo 12 - Um mal entendido


Mia POV


 


Avistei um computador no canto do quarto e tive uma idéia. Talvez não
ajudasse muito, mas não custava tentar. Havia o mapa visual do lugar, com
imagens reais dos corredores e salas, logo pesquisei o mapa do campus, li
atentamente todas as informações que me parecessem pertinentes e observei a
divisão dos blocos.


Finalmente, desenhei em um papel o caminho que eu deveria seguir, suspirei e
me preparei para sair.


O trajeto era pequeno, nada mais que vinte e cinco minutos. Eu estava tensa
demais para não pensar, logo o medo e a culpa invadiram minha mente.


Eu estava preocupada com o meu pai. Se ele descobrisse, dessa vez não
iria me perdoar.


Passei pela guarita de entrada no estacionamento e não houve nenhum
segurança conferindo placa. Depois entrei no campus, me direcionando ao prédio
de Ciências Políticas. Estranhei como foi fácil entrar na Universidade.
Era por isso que acontecia os ataques terroristas em Universidades, não
tinha ninguém para perguntar o que eu estava fazendo ali!


Será que era porque eu parecia uma estudante, uma estudante comum?


Entrei no bloco tentando não parecer perdida pelos corredores. Percebi que
na universidade não era como no ginásio, onde tinha monitores o tempo todo te
mandando para a sala e ou te colocando para a detenção. Na universidade as
pessoas ficavam andando pelos corredores, algumas namoram nos cantos.


Era bem diferente. 


Enquanto andava pelos corredores, olhava disfarçadamente para as portas para
ver se em alguma estava escrito Ciências Políticas, segundo semestre.


Percebi que as coisas iam ser mais difíceis do que eu pensava.


Ele podia estar em qualquer um dos cinco andares, em qualquer uma das
cinqüenta salas, ou nem poderia estar ali.


Eu estava perdida!


De repente, eu vi uns alunos mudando de sala, foi aí que eu percebi que eles
mudavam de sala toda hora. Então não ia achar uma sala exclusiva do curso
dele.


O tempo estava passando e eu vi que algumas salas já estavam vazias. Isso
iria dificultar mais ainda a minha situação


Depois de rodar o prédio todo, a ponto de ficar suspeita, resolvi sentar em
um banco fora da universidade e esperar até as aulas terminarem. Se eu não
tivesse a sorte de encontrá-lo saindo, eu iria ligar pra ele.


Frustrada, olhava em todo o tempo para o portão principal, torcendo
mentalmente que ele aparecesse. Depois de uns vinte minutos sentada alguém se
aproximou de mim.


“Oi! Conheço você. É Mia Colucci, não é?” Falou entusiasmado em me
encontrar.


“Oi, tudo bem? Eu esqueci seu nome, mas eu lembro de você.” Disse toda sem
graça por não lembrar o nome dele, e ele lembrar até meu sobrenome.


“Tomas Goicoléia.” Ele não pareceu se ofender.


“Tudo bem? Bom te ver!” Tentei parecer entusiasmada para fazê-lo esquecer a
minha gafe. “Estuda aqui?”


“Sim e você?”


“Eu não. Estou a passeio esperando um amigo.”


“Seu amigo é lá do México?” Sentou ao meu lado no banco.


“Sim, somos amigos há alguns anos. Ele é filho de uma funcionária do meu
pai. Como eu vim passear na capital, ele vai sair comigo pela cidade.”
Por que
eu falei isso tudo mesmo? Eu me surpreendo!


Houve uma pausa de silêncio, e, nervosa, eu olhava continuamente para a
porta...


“Você sumiu aquela noite.” Disse olhando em meu rosto.


“Pois é, eu me senti mal e fui embora.”


“Você vai ficar até que dia?”


“Até domingo.”


“Chama o seu amigo e aparece lá no meu ap, eu sempre reúno uns amigos lá
para conversar e beber.”


“Você não quis morar aqui na Universidade, não?” Disse pensando em algum
tipo de ajuda.


“Até que eu tenho um quarto aqui, às vezes quando quero descansar durante o
dia vou pra lá. Mas eu preferi comprar um apartamento na cidade, nos dá mais
privacidade. Como eu ia fazer minhas festinhas a noite aqui?”
Sorriu.


“Isso é verdade. Me dá seu fone que eu te ligo caso meu amigo queira ir lá.”


Ele pegou meu celular e anotou o telefone dele.


“Eu já vou.” Ele disse se levantando para sair.


“Você podia ficar comigo e dar uma volta pelo prédio, enquanto ele não vem.” No mesmo instante que falei me arrependi de ter feito o convite. Será que
minhas intenções soaram erradas?


“Tudo bem, vamos conhecer o prédio.” Não mudou o tom.


Saímos andando pelos corredores.


“Está gostando do curso?” Eu queria arrumar um assunto.


“Eu falei para você lá na Califórnia que não era o que eu queria, na verdade
estou levando nas coxas. Estou inclusive matando aula agora. Se não fosse você
eu estaria à toa.”


“Mas seu pai não liga de você levar nas coxas?” Passávamos por umas
salas e eu esticava o pescoço para olhar.


“Ah, ele já é senador, vai me colocar na política de qualquer maneira. Tudo
que eu preciso é de um diploma, e isso eu já estou garantindo estando aqui.”


Que diferença dele para o Miguel, pensei. Miguel não se conforma só com o
diploma, ele quer ser sempre o melhor.


“Sabe, tanto faz o meu futuro para mim. O que eu quis eu não pude fazer.
Lembra que eu te falei que queria ser cientista? Pois é, era o meu sonho de
criança. Mas meu pai não deixou. Então, estou tipo me deixando levar.”
Ele era
meio descrente. Mas era legal. “Onde você está hospedada?”


“No Crystal, perto do aeroporto.”


“Bom aquele lugar né!?”


“Pois é, cheguei hoje, nem deu para curtir muito ainda.”


Enquanto conversávamos, eu olhava para todos os lados para ver se havia
algum sinal do Miguel. Nem percebi o quanto tínhamos andado.


Estávamos no fim de um corredor, que estava quase vazio pelo horário. Só
havia mais uma sala de vidro que ocupava toda a frente do corredor, mas estava
escura.


Estava observando a sala de vidro, que tinha uma luz no final. Agucei o
olhar e pareciam slides sendo apresentados. Repentinamente me senti sendo
encostada na parede, com dois braços na altura do meu pescoço me cercando.
Fiquei estática, impedida de sair, olhando desentendida para o Tomas.


Olhei para o chão, tentando decifrar suas intenções. Ele respirava bem
próximo ao meu rosto, parecia ter entendido tudo errado.


 


“Mia, está me devendo algo.” Ele me olhava gentil e determinado,
passando a mão em meu cabelo.


Inerte, eu pensava em um jeito de dar um fora e desfazer de qualquer
esperança sem ser mal educada.


“Não me lembro.”


“Ficou quase a noite toda comigo na Califórnia, na hora que eu ia te beijar,
você foi embora.”
Ele aproximou o rosto centímetros do meu, só esperando a
minha reação.


Eu estava sem ação, com a cabeça baixa, argumentando mentalmente um jeito de
sair de lá.


“Tomas, já gravei a aula, se você quiser pegar logo pra ficar livre...”


Uma voz se pronunciou por trás do Tomas.


Aquela voz era conhecida, mas o Tomas estava me tampando.


“Ih, cara! Pede licença, estou com uma garota.” Disse o Tomas em tom de
brincadeira sem se virar e sem se afastar de mim.


”Todo dia você está com uma garota.” Respondeu a voz conhecida em tom de
escárnio.


Era Miguel, e agora? Saia ou não saia dali?


“Tu é tosco hein, Miguel!!” Tomas se virou para falar.


Eu abaixei o rosto para poder olhá-lo. Mas ele não olhava para mim, nem
percebeu que era eu ali.


“Oi, Miguel!” Olhei para ele e sorri.


Ele cerrou os olhos e me olhou por uns dois minutos parecendo não estar
acreditando.


“Vocês se conhecem?” Tomas perguntou e abaixou um braço.


“Sim. Ele é o meu amigo que te falei.” Disse em prontidão, aliviada pela
chegada do Miguel.


Miguel  passou a mão no cabelo e não
falou nada, nem mesmo me cumprimentou.


“Tudo bem?” Perguntei me preocupando com o surto de ira que se seguiria,
quando ele descobrisse que eu fugi para vê-lo.


Ele parecia estar em outro lugar, fora de órbita.


Me soltei completamente do Tomas para dar um abraço no Miguel.


“Vim fazer uma surpresa!” Pulei em seu pescoço, eufórica.


Ele não me abraçou de volta, continuou estagnado.


“Miguel, me dá o meu ipod e amanhã leva a Mia no meu ap, já combinei com
ela. Até mais.”
Tomas pegou o ipod e saiu.


Olhei para Miguel que continuava congelado.


“O que foi? Esperei várias reações quando você me visse, mas ficar parado
sem falar nada, eu não esperava.”
Disse calmamente, acariciando o seu cabelo.
“Eu prefiro que você brigue e me chame de louca, do que ficar assim.” Sorri
cinicamente me afagando a ele. Encostando minha cabeça em seu peito.


“Mia... São tantas perguntas que nem sei por onde começar.” Sussurrou
atônico, passando as mãos nos cabelos.


“Então vamos lá para fora, vamos sentar em um banquinho.” Despreocupada, puxei ele para o banco em frente ao prédio. “Eu tenho uma
dica de como começar, pergunte como eu vim parar aqui.”
Disse sorridente,
acariciando o seu rosto.


“Tá, como você veio parar aqui?” Seu tom não havia raiva. Era só surpresa e
curiosidade.


“Meu pai viajou e eu fiquei com saudade de você, então peguei um avião e vim
te ver.”
Contei como se estivesse a coisa mais normal do mundo, dando beijinhos
de luz em suas pálpebras. Ele segurou o meu rosto nas mãos e me fez parar de
beijá-lo.


“Mia, eu não vou nem pensar, não vou desgastar o meu cérebro com isso. Você
vai voltar agora mesmo para Guadalajara.”
Disse calmamente, acariciando o meu
rosto com os polegares.


“Não, eu não vou, já estou hospedada!” Relutei, cruzando os braços.


Ainda bem que eu já tinha me hospedado. Ufa!


“Mia, vou te pedir como amigo, se você tem alguma consideração por mim, por
favor, vai embora. Quando eu voltar a gente esquece que isso aconteceu e tudo
volta ao normal.”
Ele passou as mãos em meus cabelos com olhar suplicante.


“Eu não vou. Não cruzei o país à toa.” Emburrei igual criança.


“Mia, querida, por favor, você é menor, eu não vou ficar andando com você.
Seu pai pode mandar me prender. Você já pensou o que isso causaria no meu
futuro?”
Sua voz era cortante, havia desespero escondido em seus olhos.


“Seu pai sabe que você está aqui?” Ele devia estar nervoso, a primeira coisa
que eu tinha falado foi que meu pai estava viajando!


“Não, ele está viajando e eu não vou embora, quero ficar com você.” Continuei de braço cruzado. Inabalável na convicção.


Ele me olhou sem paciência.


“Eu não vou ser culpado por isso. Vou ligar para ele agora e mandar ele vir
te buscar. Aliás, eu vou com você agora no aeroporto, você vai comprar a
passagem e ir embora. Me espere aqui! Vou ao meu quarto guardar meus matérias e
pegar umas coisas.”



 


 


Por enquanto é só a noite eu posto mais...


O que vai acontecer nesse final de semana da Mia??



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 942



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  • anita Postado em 24/01/2014 - 15:35:48

    por favor so mas um ou mas por favor

  • anita Postado em 22/01/2014 - 01:20:51

    E essa fic e muito massa adorei ela por favor volta a posta! pfpfpfppfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

  • iza2500 Postado em 17/10/2013 - 10:47:56

    essa fic é excelente, volta a postar please. posta mais! continua. quero saber o final dela. posta mais!

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:27:19

    nao liga para essa menina que te copiou elas sao envejosa pois sua web é a melhor.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:26:02

    pelo que eu entendir vc nao posta mais nessa web né. entao me ajuda como é que eu faço para terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:24:25

    eu quero terminar de ler mais eu nao to sabendo como fazer. desculpe. é qui eu acopanho a sua web desdo começo e nao to conssiguindo terminar de ler. por isso como é que faz para eu terminar de ler

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:19:05

    oi eu enviei o convite para a sua comunidade e agora o que é que eu faço.

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:15:01

    posta mais

  • maria_cecilia Postado em 21/04/2012 - 15:14:39

    va cai posta em outra agora é, em qual mais essa web vai continuar. pois ela é muito boa. posta mais

  • cherry Postado em 17/04/2012 - 18:26:11

    excluiii!!!!!!!


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