Fanfic: Estarás siempre en mi corazón - DyC, AyA e MyC

- Tia Blan... A senhora ta bem? Ta quieta de mais, nem parece que e mãe da Dulce. – brincou Annie.

- To refletindo um pouco querida. – disse Blan pegando um enorme pacote de fraudas.

- Mamãe, eu... Sinto muito. – pediu Dulce seria. Annie riu. – Não tem graça Annie.

- Tem sim, de fora tem muita graça. – comentou a loira.

- A Annie tem razão.  – disse Blan. - Pode ter certeza que daqui às 24h eu também estarei rindo disso. É só que... Ai filha eu perdi uma faze importante do seu crescimento. – Dulce não pode deixar de rir com Annie. – Serio. Você foi morar sozinha muito cedo, filha. Eu não te dei conselhos e nem dicas sobre a vida nesse tempo, você se virou sem mim. É impressionante como os filhos crescem rápido, vocês cresceram rápido. A Annie já tem filhos.

- Tia Blan, esse é um discurso perfeito pra um chá de bebê. Mas não me usa como exemplo porque eu cresci apenas uns dez centímetros. – disse Annie divertida.

- Fica quieta Anahí. – fingiu-se de brava, Blan. Annie prendeu o riso. Ela olhou pra Dulce. – Oh filha, só o que eu quero dizer é que se algum dia você for ter um filho, tenho fé que um dia você me dará essa bênção, não deixa que ele cresça longe de mim?!  - o silencio entre elas pairou por alguns segundos antes de Annie e Dulce se entreolharem e rirem.

- Mamis... Eu achei que a senhora já tinha entrado na menopausa, mas to achando que a senhora ta entrando agora. – riram.

- Não adianta. Vocês não levam nada a serio. – falou Blan parecendo conformada.

- Mãe, vou te pedir pra que não fale bobagens. – iniciou Dulce jogando pacotes de lenços úmidos no carrinho. - Mas... Se por alguma hipótese isso vier a acontecer, eu prometo. – a mãe lhe lançou um imenso sorriso que logo foi retribuído.

- Que momento lindo. – comentou Annie. Elas logo estavam à fila do supermercado que estava enorme. – Que saco. – bufou e olhou pra trás. Chegavam quatro mulheres (três de cerca da mesma idade de dona Blan e uma aparentemente um pouco mais velha que Annie). – Não acredito. – disse sorrindo. Dulce e Blan se viraram curiosas. – Tia Ale. – falou com o mesmo sorriso.

- Annie. – disse Ale a abraçando. – Como esta querida?

(roupa de ale)

- Ótima. – respondeu Annie. Ela observou as outras mulheres e seu sorriso sumiu subitamente. – Fernanda. – falou seca. Ela não respondeu. Ale cumprimentou Blan e agora cumprimentava Dul.

(roupa de nanda)

- Finalmente nos encontramos menina. – falou Ale a Dulce, segurando a mão da mesma. – Você nem foi me visitar. – fez cara de brava se queixando.

- Desculpe tia, testou me concentrando nessa minha nova vida profissional. – se justificou.

- Perdoada. – disse Ale e sorriram. Ela olhou pros carrinhos que as acompanhavam. – Desculpe a intromissão, mas onde vão com tantas coisas para bebês?

- Um chá de bebê, não é legal? – disse Annie animada. – E o outro carrinho significa noite da mulheres. Eu, Dul e May confessando o que pior e melhor aconteceu no ultimo mês. Lega, não?

- Super. – disse Ale. – Mas é pura coincidência, porque faremos o mesmo. Me refiro ao chá de bebês.

- Me diz que não é o da Ninel. – pediu Dulce ainda segurando na mão dela. Ela sorriu.

- Que divertido, todas no mesmo chá de bebê. Esqueci que Ninel também era sua amiga, Blan. – falou Ale. Dul ficou seria, já tinha visto Fernanda ali, mas preferiu ignorar e se concentrar em Ale. Agora que sabia que iriam para o mesmo local, seria difícil ignorá-la.

- Todas vocês iram pro chá? – perguntou Fernanda. Apenas Blanca assentiu. – Que droga. – deixou escapar.

- Blan, deixa eu apresentar:Essas são Adriana, Marlene e Fernanda. Minha irmã, uma amiga nossa e a filha dela. Meninas, essa é Blanca, mãe da Dulce. – apresentou. Ouviu-se alguns: prazer.

- Isso será bem divertido. – disse Annie parecendo sarcástica.

- Como foi à inauguração de ontem, meninas? – perguntou Ale animada. Tanto Annie como Dulce sorriram.

- Ótima. - responderam as duas.

- Eu não sei você Blan, mas eu não recebi um convite. – disse Ale se fazendo de ofendida. Dulce a abraçou.

- Oun tia, perdão. Culpe meu sócio por isso.

- Ei... – iniciou Annie, mas depois parou ao ver o olhar de Dulce, tipo: defendendo ele, em?!

- Não culpe o rapaz. – disse Ale. – Por sinal ele esta muito lindo, em?! – disse divertida. A fila andou um pouco e elas fizeram o mesmo. Adriana e Marlene conversavam com Fernanda, mas ela parecia estar interessada na conversa das outras.

- O que importa é que foi divertido. – Disse Annie. – Quando eles inaugurarem a nova sede, juro, eu mesma os faço te convidar. – Ale se soltou de Dul e abraçou Annie.

- Parece, só parece, que a senhorita Dulce se divertiu no pós festa também. – disse Ale com um tom maldoso. Ela olhou pra Blanca que estava seria a quase todo tempo. – É... Pelo visto tu aprontou alguma dona Dulce María, sua mãe não ta com uma cara nada boa. – todas olharam pra Blanca e depois pra Dulce.

- Eu? Aprontar? – disse incrédula.

- Sei... Dulce quem não te conhece que te compre. Você e seu bando sempre aprontaram muitas. – disse Ale.

- Espero não estar nesse meio. – disse Annie, mas recebeu um olhar de Dul e Ale que a fez sorrir sem graça. – Era ela a mentora de tudo. – acusou. – Ela e o Christian.

- Pois é Ale. – disse Blanca. – Minha filha me aprontou uma sim, mas na foi sozinha. – disse e Dul a olhou suplicante.

- Mãe... Não. – pediu Dulce baixo. A mãe sorriu.

- Quem seria o cúmplice e o que fizeram? – perguntou Ale curiosa.

- Vou te dar uma dica – disse Annie. – Ela não dormiu mais que alguns minutos.

- Dessa eu não sabia. – disse Blan. Dulce fuzilou Annie que não conseguiu fazer outra coisa alem de rir.

- Bom... Se for quem eu estou pensando, eu tenho certeza que é, melhor não falarmos disso agora. – disse Ale lançando um olhar discreto pra as que a acompanhavam. Dulce sorriu. Foi por isso que não queria falar no assunto, mas pensando melhor Fernanda devia essa pra ela.

- Porque tia? – perguntou Dulce se fingindo de desentendida. – Acho que qualquer um aqui pode ter feito isso um dia. – disse se referindo a todos no supermercado. Annie sorriu, entendendo o jogo. Por sinal ela adorou a idéia.

- Isso tia Ale... Porque não? – perguntou a loira se fazendo da mesma forma que Dulce. – Alias, quem a senhora tem certeza que é?

- Dona Ale, a fila andou. – disse Fernanda e elas andaram.

- Bem lembrado Fernandinha, a fila andou. – disse Annie irônica. Dulce riu.

- Annie... Controle-se. – pediram Ale e Blan juntas.

- Mamãe, o meu chapéu. – disse Bernardo chegando correndo junto com Pietro. Todas olharam para eles.

(nao preciso dizer que eles estao bem menores nao é?)

- Filho... O que foi? – perguntou Fernanda ao menino.

- Eu esqueci meu chapéu no seu carro e não posso ver bola sem chapéu. – disse o garoto ofegante pela corrida.

- Vamos ver futebol com os filhos do Tomas e o próprio. – disse Christopher se aproximando (de óculos escuros) e só então percebeu Blan, Annie e Dul. – Ei... O que fazem aqui?

- Isso é um supermercado, não esta nos vendo nessa fila gigantesca, bebê? – perguntou Annie como se fosse obvio sorrindo, ele retribuiu o sorriso.

- Como nos encontro Chris? – perguntou Fernanda.

- Tia Drica falou comigo agora a pouco. – respondeu Ucker.

- Ela não estava prestando atenção menino. – disse Drica (Adriana). Os gêmeos saíram cumprimentando todos.

- Filho advinha. – falou Ale, mas deixou-o nem tentar. – Vamos todas pro mesmo chá de bebê. – disse sorrindo.

- Todas, a senhora diz elas também? – apontando para Blan, Annie e Dul. A mãe assentiu. – Uau... Vai ser bem divertido então. – disse meio que de deboche. – Nanda, o chapéu do Bê.

- Ah sim... Pega lá no carro. – disse dando as chaves. – Esta bem aqui em frente. - Ele as pegou e mandou os gêmeos esperarem ali. Christopher saiu.

- Tia Dul. – disse Pietro próximo a mesma.

- Fala Pietro. – disse a mesma se agachando.

-Como sabe que sou eu? – perguntou sorrindo.

- Sabendo. – respondeu sorriu, a ruiva.

- Quando vamos ao parque aquático? – perguntou e logo Bernardo se aproximou.

- Eu não sei se vou. – falou tirando um fio de cabelo do menino do olho.

- Por quê? – perguntou Bernardo triste. – Se a senhora não for eu não quero ir. – confessou.

- Bom... Porque – olhou pra Fernanda que não tirava o olho sobre eles. – Talvez eu esteja ocupada. – falou Dul.

- A fila andou. – disse Annie. Dul se levantou e andou junto com eles.

- Ocupada com o que tia Dul? – perguntou Pietro, insistindo.

- Com meu trabalho. – respondeu.

- É verdade que a senhora e o tio Poncho vão nos dar viagens de graça? – perguntou Bernardo. – Pra onde a gente quiser ir? Eu o Pietro e o Luca?

- Vocês três? – sorriu. – É, claro. Pra onde quiserem ir. – respondeu. Ouviu-se um eba e logo depois ela recebeu um abraço duplo.

- Eu ainda não desistir do parque aquático não viu tia. – disse Pietro sorrindo pra ela. Ela assentiu.

- Por falar em parque aquático... Que tal amanha Dulce? – perguntou Ucker voltando e entregando as chaves a Fernanda.

- Amanha o que? – perguntou a ruiva.

- O parque aquático. – respondeu ele sorrindo como se eles não tivessem brigado mais cedo. – Amanha é domingo.

- Bom... Se formos ao menos os dez. – disse Dulce por fim.

- Que dez? – perguntaram os gêmeos e Christopher.

- Vocês três, a Annie, eu, o Poncho, o Luca, a Brenda, May, Christian... Nos dez. – falou Dulce e Annie mais uma vez percebeu o que a amiga queria, ou melhor, o que ela não queria: ficar sozinha com os três.

- Minha família adoraria. – disse a loira. – To incluindo o Poncho nisso, mas é só dessa vez. – disse divertida. Ucker suspirou, também entendendo o que Dulce queria evitar.

- Tudo bem. – falou ele. – Vamos meninos, se não perdemos o primeiro tempo do jogo. – disse dando o boné ao Bernardo. – Dêem tchau a todos. – ordenou.

- Tchau. – disseram os gêmeos.

- Tchau. – responderam todas.

- Até breve. – disse Ucker a elas. – Dona Blanca... Me desculpe, mais uma vez. – pediu com o rosto meio avermelhado.

- Tudo bem, menino. – disse a mesma sorrindo. – Sei que você realmente não tinha a intenção de me dar um enfarte. – Annie, Ale e ele riram.

- Mãe... – repreendeu Dulce ruborizada.

- O que foi? Você queria que eu tampasse os meus olhos. – Eu não podia adivinhar que veria... Aquela imagem.

- Chega mamãe. – pediu Dulce ainda da mesma forma.

- As 24h passaram rápido, Dul. – brincou Annie.- Pior seria se ele não estivesse acompanhado da MQUEEEN. – riram.

- Ta Anahí, não se empolgue com meu filho. – disse Ale divertida. – Eu não vi a cena, mas imagino... Depois vocês precisam me esclarecer algumas coisas.

- Papai o jogo. – disse Bernardo.

- Temos que ir. – disse Pietro pra complementar. Ucker assentiu.

- Mais uma vez, tchau pra vocês. – disse e se aproximou de Dulce lhe roubando um beijo, que ela de fato não esperava que lhe fosse roubado, mas correspondeu... E muito.

- Como diria o Christian: Baixaria aqui não né?! – disse Annie. Na verdade ela estava receosa por um escândalo de Fernanda que cochichava algo ao ouvido da mãe.

- Eles não ouviram, Annie. – disse Ale. – Ai como eu esperei pra ver isso pessoalmente. – falou divertida.

- Minha filha é boba não é? Nunca quis beijar esse rapagão na nossa frente. – disse Blanca do mesmo jeito. – Sempre foi assim, desde sempre, mas ele a pegou de jeito.

- Eu não queria comentar isso, mas já que você falou... – disse Ale e elas riram. Annie tampou os olhos dos meninos só de pirraça.

- Che... Chega. – disse Dulce entre beijos. – O futebol. – ele parou de beijá-la e sorriu.

- Acabei de marcar o primeiro gol. – brincou dando um selinho nela. – Ah... – se aproximou do ouvido dela. – Aquilo que eu falei mais cedo é bem uma verdade, mas eu talvez queira ser seu cachorrinho. – beijou o rosto dela. Ela sorriu, meio em choque.

- Hum... – foi o que Dulce conseguiu dizer. Ele sorriu e saiu do supermercado com os gêmeos. Elas demoraram cerca de meia hora na fila. Depois seguiram pros seus devidos carros (Dul foi com a mãe e Annie junto, pra poupar o meio ambiente). Logo todas se encontrariam no chá. Ale foi ouvindo alguns comentários e reclamações de Fernanda (as quatro decidiram ir no mesmo carro) sobre o que se passou na bendita fila do caixa.

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