Fanfic: Estarás siempre en mi corazón - DyC, AyA e MyC

Maité chegou primeiro e Annie a colocou a par de algumas coisas, colocou o vinho na mesa e a pizza no forno. Dulce chegou logo depois.

- Vamos fazer o sorteio. – disse Annie com três palitos na mão fechada. – Quem vai tirar primeiro?

- Eu. – disse Maité puxando um palito. – Não sou eu que começo. – disse jogando o palito a mesa de centro (onde estavam ao redor). Annie direcionou a mão a Dulce que logo tirou um palito.

- Como eu imaginei. – disse Dulce vitoriosa. – Primeiro as anfitriãs.

- Ok. – suspirou. – Deixa eu ter certeza que meus filhos dormem. – disse já de pé´se dirigindo ao corredor.

- A Annie me deixou a par de algumas coisas Dulce. Do dia de hoje. – disse a morena.

- Ok, melhor assim. – disse meio pra baixo.

- Esta cansada por não ter dormido ou chateada pelo dia de hoje? – perguntou May.

- Um pouco dos dois, eu acho. – respondeu a ruiva e Annie logo estava de volta.

- Estão dormindo feito pedras. – se sentou ao chão. – Como anjinhos. – corrigiu-se.

- Legal... Agora fala. – disse Dulce.

- Sem enrrolações. – acrescentou Mai.

- Certo. – sorriu. – Trabalhei a semana toda, como sempre, fui a mais reuniões na escola do Luca do que costumava ir. Foi eles e os gêmeos passarem a estudar juntos que tudo começou. – comentou. – Tenho até que falar com o Ucker, me lembrem. – pediu e elas assentiram. – Fui a festa da esperanto e fui a casa da Dul, como vocês viram. Acordei, feliz, como não faço desde que a Brenda resolveu me gritar as cinco da manhã. Liguei pra mamis que me pediu pra ligar pra tia Blan e nos duas seguimos pra casa da Dul. Eu sabia que o Ucker tinha dormido lá (acho que ele não dormiu) só não esperava que ele atendesse daquela forma. – deu um leve riso. – Fomos as compras, encontramos as 4 mulheres loiras, fomos ao chá de bebê, peguei meus filhos e estamos aqui.

- Bem resumido pro meu gosto. – falou Maité. – Sinal que esta escondendo alguma coisa.

- Algo tipo: Motivo real da felicidade e onde o Ponchito entra nessa. – falou Dulce.

- Dul, pessoas acordam de bom humor sem motivo plausível as vezes. – se defendeu.

- E o Poncho? Vocês foram embora juntos da festa e da casa da Dul, tomaram uns seis copos cada e ainda quer dizer que não rolou nada? – mai perguntou sem acreditar. Annie deu um sorriso e ficou com o olhar vago.

#Flash back#

- Chegamos. – Poncho me disse quando chegamos ao condomínio onde as crianças estavam. Ele parou uma casa antes da casa da minha mãe.

- Tem uma vaga mais próxima porque não estaciona ali? – perguntei enquanto tirávamos os cintos.

- E estragar um relacionamento secreto? – ele me disse me fazendo rir e mira-lo. Quando me dei conta nossos rostos já estavam super próximos – Acho que lá você não me permitiria te beijar. – ele me deu um beijo provocante. – Ou você quer assumir que voltamos? – desceu os beijos pro meu pescoço. Comecei a acariciar os cabelos dele quando o senti apertar uma das minhas coxas. Ele era sem duvidas um homem irresistível.

- Você tem razão. – eu consegui dizer antes de puxá-lo para mais um beijo, sem me preocupar em ser muito delicada. Não demorou para eu estar no colo dele, ficando os dois apertados ao banco de motorista. Eu percebi ele se arrepiar quando passei a mão nas costas dele e também mordiscava sua orelha. Ele revezava entre apertar minhas pernas e minha cintura enquanto mordia e beijava meus ombros e pescoço. Puxei a camisa dele para cima e o puxei pela gravata para mais perto. O senti procurar o zíper do meu vestido, mas antes que eu pudesse pensar em ajudá-lo comecei a sentir o ventinho bater as minhas costas. Não hesitei em descer minhas mãos para o membro dele. Acho que meu BB estava só esperando por isso, porque se animou em tirar sua calça. Quando ele se arqueou para tirar à bendita acabou me fazendo bater com as costas no volante e acionando a buzina.

- Perdão. – ele pediu com um leve sorriso com as calças já na coxa. Eu retribui o sorriso, mas depois fiz uma cara divertida.

- Isso é o sinal que precisávamos. Isso aqui é um condomínio fechado meu amor, logo um guarda noturno aparece em sua ronda. – falei saindo do colo dele, com muita dor no coração. – Continuamos em outro momento. – beijei os lábios dele.

- Eu entendo. – ele disse subindo as calças. – Embora ache que meu amigo aqui vá demorar alguns minutinhos a entender também. – ele me falou divertido. Isso me agrada nele: O bom humor faz tudo ficar mais fácil. Eu e ele ajeitávamos nossas roupas.

- Perdemos a vaga! – eu me queixei rindo.

- Sem problemas. – ele disse ligando o carro, logo deu partida. – Vou chegar mais perto e você pega nossos filhos rapidinho. Eu, como você vê, não posso sair. – apontou para o troço maneiro entre suas pernas. Eu sorri. – ele parou bem enfrente a casa.

- Ate minha bisa, que não enxergar dois palmos a sua frente, veria isso. – eu disse e nos dois rimos. Eu lhe dei um selinho e depois abri a porta. – Te amo.

- Também te amo. – ele disse.

# Fim do flash back #

- Ei... Anahí. – Dulce chamou jogando uma pipoca nela. Mai e ela riram ao ver Annie balançar a cabeça assustadas.

- Que foi? Foi mal.

- Foi mal, nada. Isso significa que o Poncho tem algo a ver com sua felicidade. – disse Mai.

- Foi só um beijinho. – Annie disse não podendo omitindo muito para as meninas. – Mas foi do momento, não significa que regressamos. – mentiu.

- Sei... – disseram as outras duas sem acreditar.

- E as camisinhas? – perguntou Dul.

- Que inhas? – perguntou Annie.

- O Poncho comprou um pacote destas antes de ir pra meu AP ontem. Ele deu uma pro Christopher.

- Ah... Foi por isso que ele parou na farmácia. – disse pensativa. – Mas não usamos, não precisamos usar. – disse sincera, mas elas não pareceram acreditar muito.

- Isso é tudo que tem a nos dizer? Não quer um abraço amigo ou um conselho? – perguntou Mai.

- Acho que não – falou sorrindo.

- Darei mesmo assim. – disse Dulce. – Volta pro Poncho, boba. – disse bem bate e elas riram.

- Quem vai ser a próxima? – perguntou Annie e quando ouviu o apito do forno foi pra cozinha correndo. Mai e Dul se olharam.

- Par! – Maité falou rindo.

- Impar! – disse Dul da mesma forma. Jogaram e Maite ganhou.

- Pizza pronta. – disse Annie voltando. – Vou deixar lá pra depois das confissões. – se sentando.

- Annie quem ganhou fala? – perguntou Dul

- Quem ganhou o que? – perguntou boiando.

- O par ou impar. – responderam juntas e Annie riu.

- Hum... Quem ganhou. – decidiu e Dul comemorou.

- Não sei o que está comemorando, sua hora certamente chegará. – disse Maité maquiavélica e Dulce ficou menos risonha.  – Lá vai: A semana de trabalho foi bem tranquila. Fui umas três vezes a minha ginecologista fazer alguns exames lá e solicitar um exame de sangue já que o teste de farmácia deu negativo.  O exame chegou e infelizmente não estou grávida. – suspirou. – Visitei meus pais na quinta e escutei meu pai tocar piano enquanto minha tia tocava violino. Muito bom, vocês não tem noção. Ah... Vocês já ouviram uma vez né? – elas assentiram. – Fui a inauguração da Esperanto e ao AP da Dul, vocês sabem. O que talvez não saibam... – iniciou sorrindo travessa. – É que meu marido merecia um Oscar de tão bom ator que é. Ele estava morrendo de vontade de ir embora, mas percebeu que nós três não iríamos parar de conversar tão cedo. – Annie fez uma cara tipo: Safado! E Dulce apenas riu da idéia do amigo. Fomos pra casa e o resto vocês já podem imaginar.

- Não quero imaginar. – disseram juntas e depois riram.

- Hoje pela manha foi insuportável ter que atender aquela emergência. Trabalhar com uma pós cirurgia é fogo. Vou trazer uma questão pra vocês meninas: Se o medico diz que não pode ficar andando muito, pra evitar ao máximo, porque diabos andar o hospital todo? – riram da voz indignada dela. – Mas enfim... Cheguei em casa e só relaxei ao receber uma massagem do meu marido lindo. Dormi horas e agora estou aqui. Sua vez Dulce.

- Er... Minha semana foi dedicada a Esperanto, como sabem. Fomos todos a estréia e depois lá pra casa. – parou e pensou um pouco. – Não tenho o que falar sobre isso.

- Ah não! Conta sobre a madrugada com o bebezão. - disse Annie.

- Conta tudo. – disse Mai.

- Porque eu tenho que contar detalhes e vocês não? – cruzou os braços.

- Porque é a sua reestréia na noite das garotas. – disse Annie. – Você tem que fazer valer a pena nosso tempo te ouvindo. – disse divertida e riu da cara incrédula de Dulce.

- Não pule nem se quer ma parte. – avisou Mai.

- Certo suas chatas. – disse Dul. Ela ficou ruborizada a contar sobre os momentos com Christopher naquele apartamento. Desde o momento em que ele a carregou até o momento em que se depararam com Annie.

- Fernanda empata diversão e Anahí empata DR. – disse Mai divertida e elas riram.

- Dul posso ser sincera? – Annie perguntou, a ruiva ficou meio receosa, mas assentiu. – Concordo com o Ucker. Se você quisesse mesmo um relacionamento serio com ele aceitaria os gêmeos. Mas sei que você o ama.

- Annie eu aceito os gêmeos, só que a Fernanda brinca com o Christopher tanto quanto vocês dizem que eu brinco e de forma pior. Ela é quem dita quando, como, quanto e com que companhia o Christopher vai ficar com o Bernardo e o Pietro.

- Por esse lado você tem razão. – disse Mai. – Mas ainda acho que a frase “você quer um cachorro e não um homem” diz tudo, apesar do exagero nela contida.

- Eu posso ter mudado, ok?! – disse Dulce meio emburrada.

- Continua Dulce Maria, e tira esse bico. – disse Maité com um sorriso.

Dul contou, com a ajuda de Annie, do momento que Christopher saiu do seu AP até chegarem ao chá de BB e foram interrompidas algumas vezes por comentários de Maité. Depois contou sozinha sobre a conversa com Fernanda, o que a deixou vermelha de raiva ao relembrar.

- Babado. – disse Annie chocada. – Acho que teria espancado ele. – Mai riu.

- Sem exageros Anahí. Fernanda tem todo direito de te pedir pra se afastar dos gêmeos, Dul. Mas pedir pra se afastar do Ucker... Já não diz respeito a ela.

- Ela sabe disso. Creio que é a coisa que ela mais quer no mundo. Não vou abrir mão dele, quem sabe, se ele quiser. – falou Dulce com o olhar irado e vago. Maite e Anahí se entreolharam pensando no mesmo.

- Ele não quer. – disse Annie se levantando. – Pizza nos espera. – as outras duas se levantaram.

- Eu não quero passar o resto da noite só comendo. – se queixou mai estalando os dedos na frente do rosto de Dulce que tinha o olhar vago, ainda.

- Sabe, eu tava aqui pensando. – iniciou Dulce.

- Olha, essa é nova pra mim. – brincou Annie.

- O sujo falando do mal lavado. – brincou Mai, também.

- Depois dessa não digo mais nada. – falou Dul.

- Ora essa, não se sinta acanhada. – disse Annie. – Fala coisa fofa. – elas riram.

- Momento em que Anahí não leva nada a serio. – disse Mai. – A gente a pizza ainda ta quentinha. – disse levando a mesma pra cima da mesa da cozinha.

- Ótimo. Depois de comermos a pizza eu falo o que andei pensando. – disse Dulce.

o que acharam???