Fanfic: Estarás siempre en mi corazón - DyC, AyA e MyC

Amores!!!

- Só um segundo! – Dulce gritou indo atender a porta de seu AP. – May? Mas o que...? – disse surpresa em vê-la ali parada em sua porta.

- Boa noite Dulce. – May sorriu, sem graça pela recepção. – Posso entrar?

- Logico. – Deu passagem. – Er... Me desculpe o tom de voz é que achei que você estaria com o Christian nesse momento.  – fechou a porta. - Na verdade achei que todos estariam ocupados essa noite...

- Posso ficar aqui essa noite? – May pediu a interrompendo.

- Claro, mas... Me conta, o que houve? – disse tirando os papeis que estavam sobre o sofá. – Senta aí. – pediu.

- Hoje fomos jantar na casa da Olivia, mesmo eu dizendo pra ele que precisávamos conversar. – dizia já sentada. Dulce assentiu pra que ela continuasse, tava na cara que o papo era alguma burrada ou dela ou do Christian. – Ele já veio no carro emburrado, porque eu de certa forma aprecei nossa volta pra casa. Mas eu estava ansiosa por esse assunto, tão ansiosa que assim que chegamos em casa eu mostrei o panfleto. Ele não entendeu muito bem de principio, mas quando eu comecei a explicar... – foi interrompida pelo barulho do celular de Dulce.

- Foi mal, pelo toque eu diria que é a Annie. – Dulce disse pegando o celular.

- Não diz pra ela que estou aqui por enquanto, ok? Ela esta resolvendo os problemas dela e soube que está na TPM e você sabe como ela fica na TPM. – May disse e não pode deixar de rir. Dulce assentiu já enviando uma resposta pra Annie do tipo “to ocupada”.

- Continue a contar. – Dulce pediu deixando o celular de lado. May respirou fundo.

- Enfim, ele achou estupido achar que o problema está nele, não me deixou falar mais nada sobre o assunto, ainda disse que eu tinha que parar de querer achar desculpas e achar de uma vez uma solução pros meus problemas para engravidar...

- O Christian gritou contigo? – Dulce perguntou a interrompendo, com uma pergunta meio idiota, mas na verdade era meio difícil de imagina-lo fazendo isso.

- Ele foi um ogro, um demente. – May desabafou com os olhos lacrimejando. – Simplesmente decepcionante. Ele nem se que ouviu nada do que eu estava tentando falar sobre a consulta que eu marquei pra ele. – deu um suspiro deprimido. – Então é isso. Eu... Esperei aquele cara-de-pau ir pro banho, como se nada houvesse acontecido e então vim pra cá. Eu não queria envolver meus pais nisso e a Annie está com os meninos e então não consegui pensar em outra pessoa...

- Pra segunda opção, é eu percebi. – Dulce disse com um leve sorriso se levantando. – Sei do que você precisa garota. Em primeiro lugar pode começar a tirar essa roupa enquanto segue pro meu banheiro. Vai jogando tudo pelo chão sem se importar mesmo. Eu estava preparando um banho de banheira pra relaxar um pouco depois de organizar esse monte de papeis a sua frente, mas você precisa mais que eu. – disse puxando May pra se levantar, a qual estava com cara de quem não estava entendendo nada. – Se não sabe onde fica meu quarto é só falar, primeira porta a direita.

- Dulce, não quero te incomodar. – May fez manhã e Dulce revirou os olhos a empurrando pro corredor.

- Acorda, Maité. Você já me incomodou. – riram. May seguiu pro quarto de Dulce sem pestanejar mais. Dulce logo estava batendo na porta do banheiro. – To entrando. – disse e o fez.

- Mais o que é isso? – May perguntou olhando pro potão nas mãos de Dulce.

- A salvação de todos os estresses. – Dulce falou rindo e a entregando o pote com muito sorvete e pedaços de barras de chocolate. – Não posso falar o mesmo pra saúde.

- Olha nesse momento eu mando a saúde pro inferno. – May disse e as duas riram. – O que foi? – perguntou vendo a cara da amiga enquanto se agachava na altura da banheira.

- Você comunicou ao Chris que dormiria fora, hoje? – Dulce perguntou e Maité deu de ombros. – May... Por mais brava que você esteja tem que reconhecer que aquele homem vai ficar louco se você não der um sinal de vida ainda hoje.

- Ele que fique. – May deu de ombros. Dulce deu um suspiro negando com a cabeça.

- Olha, todos nós sabemos que o Christian não faz muito dessas coisas. Na verdade é uma raridade, mas... Eu cresci com o Christian e com a Annie, brincávamos juntos a todos os fins de tarde até a sétima serie e mesmo assim o Chris nunca brincou de boneca e nem de salão de beleza conosco, só com muitos pedidos nossos pra ele se dar ao trabalho de brincar na cozinha apesar de todos das três famílias sempre sair dizendo que eu e a Annie podíamos fazer de gato e sapato dele. É a natureza do homem, eles reagem ao que não faz parte do mundo dele. Na verdade quase todas as pessoas do mundo fazem isso. – depositou mais um produto na água. – É uma comparação estupida, mas o que estou tentando dizer é que de principio é normal que o Chris tenha uma reação negativa ao maldito panfleto.

- Você quer dizer uma reação ultra machista. – May acrescentou e Dulce assentiu. – Devo concordar que é uma raridade. Eu nunca vi.

- Graças a Deus ele sempre foi um príncipe pra você. As brigas que já tiveram malmente passaram por nossos ouvidos e nunca ficavam muito tempo sem se resolver. Ele te ama, morena. – Dulce concluiu. E May negou com a cabeça.

- Por mais que o que você tenha dito faça algum sentido eu não vou abaixar a cabeça e ligar pra avisar onde estou como se fosse eu a errada. – May garantiu.

- Eu falo com ele, e não vou deixar de falar que foi contra sua vontade. Como diria a Barbie, “Pink promese”. – Dulce disse sorrindo acolhedora e a amiga fez o mesmo.

- Só se eu puder ficar mais uns dez minutinhos nessa banheira. – May disse divertida.

- O tempo que quiser, só tome cuidado com a pele. – disse se levantando pra sair.

Dulce foi pra sala e logo discou pro Christian.

- O que foi Dul, no momento eu não posso falar. – Christian disse com um barulho de rua junto a sua voz.

- Tudo bem, só liguei pra avisar, apesar dela ser contra, de que a May ta aqui comigo. – Dulce disse se sentando pra voltar a se concentrar em seu trabalho.

- O que? Por que não pensei em você antes? – Christian acabou perguntando.

- É... Já percebi que não sou amada por todos. – Dulce disse irônica.

- Foi mal, escuta, to indo pra ai... – Christian começou e ela a interrompeu.

- Não, nem pensar meu amigo. Chris ela precisa pensar um pouquinho. – Dulce tratou de dizer. – Não que ela não consiga pensar aí ou a todo o tempo, mas é que... Você entende.

- Ok, eu... Não vou discutir. – Christian deu um suspiro longo. – Ela ta bem?

- Podia estar melhor né? – Dulce disse em um riso irônico. – Pisou na bola feio, hein?

- Me desculpe, mas você é a ultima pessoa nesse mundo que pode falar de pisar na bola. – Christian retrucou. – Vou desligar, estou dirigindo.

- Depois dessa... Passar bem. – Dulce falou e logo desligou.

Ao decorrer disso, no jantar de cogitação escolar...

- Ocupada com o que? – Christopher perguntou e Annie deu de ombros.

- Ela não respondeu a minha outra mensagem BB, eu já disse. – Annie respondeu.

- Eu sei, Annie. Eu estava pensando alto. – Christopher coçou a nuca. – Será que isso significa que o bicho ta pegando pro nosso lado? – olhou pra Annie.

- Agora ta perguntando pra mim? – Annie riu. – Sei lá.

- Vocês dois não tem jeito. Adoram tirar conclusões precipitadas. – Poncho disse negando com a cabeça. – Melhor cortar o assunto que a Nanda esta vindo aí.

- Pra você é Fernanda moreno gostoso. – riram. - Não me importo de falar da minha amiga na frente dela, mas como eu quero logo acabar com esse jantar... – Annie disse depois de dar de ombros e esperou Fernanda se sentar a mesa novamente. – Bom, o que acham do Elite Way juniores?

- Juniores? Achei que só houvesse o School. – Christopher confessou depois de tomar sua bebida.

- Ah eu já ouvi falar, mas... Não ia começar a ser construído – Poncho perguntou.

- Isso foi a uns dois anos e meio, Poncho. – Annie riu. – As matriculas começaram no inicio desse ano.

- Mas eles vão ter que ficar lá por toda a semana? Como o internato Elite Way? – Fernanda perguntou não muito interessada em deixar seus filhos naquela idade por tanto tempo no colégio.

- Pelas informações que tenho não, até porque eles são muito novos pra isso. – Annie respondeu. – Bom, é só uma opinião. Afinal de contas não dá pra acertarmos isso nesse exato momento.

- Concordo. – Nanda disse e olhou pro relógio. – Chris, me desculpe, mas tenho que ajeitar algumas coisas antes de viajar pela tarde.

- Tudo bem, depois te ligo pra falar mais sobre o assunto. – Chris disse e ela logo se despedia dele com um forte abraço.

- Tchau pra vocês. – Nanda se levantou e saiu.

- Quem disse pra ela que te abraçar assim não é sacanagem da parte dela, hein? – Annie questionou olhando pra saída do local. – E ainda por cima nem divide a conta.

- Essa deixa que eu pago, Annie. Por todos. – Christopher tratou de dizer e ela assentiu não muito satisfeita. – Por falar nela, já podemos pedir?

- Espera ai meu rei, já que é você que vai pagar eu quero outra sobremesa. – Poncho disse divertido e Annie riu.

- Alfonso, não me mate de vergonha. – lhe deu um selinho. – Peça logo a conta, Chris.

No outro dia, May não havia dormido muito, não por conta do local e sim porque sua mente não parava. Ela seguiu pro seu trabalho depois de prometer a Dulce que iria tirar essa historia a limpo com o Christian. Dulce seguiu pro seu trabalho e não demorou a encontrar seu sócio. Annie deixou as crianças na escola e foi dar uma corrida pelas ruas do bairro, já que tinha a manhã livre. Christian não estava muito diferente de May, mas já realizava seus trabalhos como se nada estivesse acontecendo. Ucker já estava pronto pra sair de casa, quando alguém bate a porta de sua casa...

- Bom dia... – Fernanda desejou entrando com duas mochilinhas em mãos enquanto os gêmeos davam um abraço apertado no pai.

- Mas o que...? – Ucker perguntou sem entender. – Algum problema?

(amoooooooooooo essa ft gente)

- Nenhum, oras. – Nanda respondeu voltando a porta. – Esqueceu que hoje eu vou viajar?

- Sim, mas e o que eu tenho a ver com isso? – quis saber se agachando para falar melhor com os filhos.

- Credo, Chris, ta ficando burrinho é? Deve ser a convivência... Enfim, não demore pra levar os meninos pro colégio. – ia saindo.

- Nanda. – chamou. – Eu já estou pra me atrasar pra uma reunião importante.

- O que posso fazer se você demitiu a babá, Chris? – Nanda deu de ombros antes de soltar um beijinho e fechar a porta atrás de si. Ucker estava ferrado. Tinha convidado Dul pra ficar lá com ele, mas definitivamente os filhos não estava nos planos, afinal já era difícil de convence-la a isso de “casal sobre o mesmo teto” e agora seria difícil de mantê-la lá com isso de “casal mais crianças sobre o mesmo teto”.

- Papai, o colégio. – Bernardo lembrou ajeitando a mochila nas costas.

- Sim, desculpe filho. – Ucker passou a mão na testa. – Er... Quem quer ficar uns dias na casa da tia Annie? – perguntou pegando as mochilas com roupas dos meninos sobre o sofá.

- Eba, o Luca vai tá lá né? – Pietro perguntou e ele assentiu. Logo estavam saindo de casa. Ucker deixou os meninos na escola e ligou pra Annie no caminho ao trabalho, mas deu caixa.

- Annie, é o BB, escuta não posso te explicar muito agora, mas preciso que você busque os meninos na escola hoje por mim e... Também, se não for tanto incomodo, que fique com eles por alguns dias. Ah... É importante que não fale nada pra Dulce, ok? Me liga quando ouvir isso pra conversarmos melhor. Beijo. – e desligou.

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- Só sei que ele não estava bem humorado, como sempre é. – Poncho comentava com Dulce enquanto debatiam sobre a propaganda da Esperanto. Poncho disse que ligou pro Christian pra parabenizar o trabalho bem feito.

- Ele não está nos seus melhores dias, vá por mim, e não se preocupe que ele não foi grosso só contigo. – Dulce deu de ombros. Ia tentar se envolver o mínimo possível nessa historia.

- Ok. – Poncho também deu de ombros. – Escuta, a Annie e o Ucker estavam especulando ontem que você respondeu “estou ocupada” a mensagem dela porque estava brava com eles. – Poncho disse achando aquilo ridículo.

- Nada a ver. Aqueles dois são meus carmas, mas nem por isso eu tenho que ficar brava com eles o tempo todo. Não ligo se você jantaram com a Fernanda ou não, e muito menos se o Christopher tocou no assunto comigo ou não, menos ainda se a Annie comentou comigo ou não... – Dulce dizia e Poncho a interrompeu com um pigarreio divertido.

- Já entendi. – riram. – Mas se quer saber, não é comum você cortar conversa com ela daquela maneira.

- Vê se eu tenho cara de que vou perder meu tempo falando mal da Fernanda por mensagens, Poncho. – Dulce disse com a superior e depois de um tempo calados os dois riram. – Na verdade eu até que poderia fazer isso alguma vez na vida, mas eu realmente estava dedicada a algo mais importante naquele momento.

- Como por exemplo...? – Poncho incentivou-a.

- Como por exemplo, organizando e preenchendo alguns papeis que devia ter organizado pela manhã de ontem. – Dulce se levantou pra pegar os mesmo em um gaveta. – Quer da uma olhada?

- Ouh não, confio em você. Pode ficar tranquila. – Poncho fez sinal de rendição.

- Larga de ser preguiçoso, de qualquer maneira esses papeis terão que passar por você. – Dulce riu entregando-lhe os mesmos.

- Porque você tem que ser tão chata, hein?

- Não fala isso porque já estou ficando depressiva. – Dulce fez um bico. – Desde ontem que vocês cinco só me informam de coisas muito positivas pro meu ego.

- Ount menininha tristonha. – Poncho disse como se falasse com um BB e depois riu. – Eu, Annie, Ucker... May e Chris, certo? – contava nos dedos e ela assentiu. – Eu e seus dois carmas eu já imagino, mas e a May e o Chris?

- Assunto para um momento após você ter feito sua função com esses papeis. – Dulce fez sinal pra que ele saísse da sala dela. – Agora vai, antes que fiquemos contra o tempo.

- Depois não quer ser chamada de chata. – Poncho brincou antes de fechar a porta atrás de si.

Só rindo desses comentarios, hein? kkk obrigada pela atenção e carinho, serio. Agora tenho que ir que a manha tenho 60 questões para resolver. Beijos!!!