Fanfic: Estarás siempre en mi corazón - DyC, AyA e MyC

- Opa, chegou alguém. – Chris disse limpando a boca com a mão e indo ver quem era.

- Fiquem aqui, terminem de lanchar que a gente já volta. Ah... Sem brigas. – Annie disse antes dela e de Dulce saírem, para também verem quem chegou.

- Crianças. – Emanuel disse sorrindo quando saiu do carro, quando viu os três se aproximando, cumprimentando a Christian. – Me ajude com as bagagens da madame meu filho. – foi logo dizendo.

- Claro, tio. – Christian falou e foi pro outro lado do carro cumprimentar a “tia”.

- Annie. – Emanuel sorriu pra mesma a abraçando. – Quanto tempo.

- Oi, senhor Herrera. – Annie sorriu e retribui o abraço do sogro. – Pois é, a vida anda corrida.

- Dulce. – Emanuel sorriu pra ela.

- Oi tio. – Dulce o cumprimentou.

- Meninas, deixem esse velho insuportável e venham me dar um abraço. – Ruth reclamou tirando os óculos escuros e abrindo os braços pra elas. Logo estavam se abraçando.

- O que eu fiz, querida? – Emanuel se questionou.

- Você passa a viagem inteira me explicando por que a vegetação da estrada é como é e qual o impacto de mais uma estrada nessa região, e ainda me pergunta o que fez? Eu preferiria te ouvir cantar opera. – Ruth disse incrédula e todos riram.

- Ok, desculpe. Só achei que você iria gostar de ouvir algumas curiosidades sobre o lugar. – Emanuel fez sinal de rendição. – Então, e o meu filho? – perguntou.

- Ainda não chegou, mas o Luca e a Brenda tão lá dentro. – Annie disse e foram entrando. Logo todos se cumprimentaram. – E o Oscar, porque não veio?

- Ah, ficou lá com as paqueras dele, com a desculpa que tinha que estudar. – Ruth disse e deu muxoxo. – Em pensar que eu poderia estar com duas noras incríveis, né Dulce?

- Oh tia, já te disse que eu realmente nunca tive nenhum interesse do tipo pelo Oscar. – Dulce sorriu. – Agora, de fato, se a Annie não tivesse se antecipado a senhora teria a melhor nora do mundo. – brincou e eles riram.

- Deixa de ser “fura-olho”, Dulce. – Annie a abraçou de lado. – Ei, Ruth, vamos pra perto do lago. Os tios Garza e Perroni estão por lá. – ela assentiu.

- Chamem o José e o Davi pra nos fazer companhia, por favor, meninas. – Emanuel pediu. – Quem sabe eles queiram ouvir algumas curiosidades sobre a regiam. – encarou Ruth e eles riram.

- Duvido muito. – Ruth resmungou saindo com as meninas e Brenda.

- Como ta na escola? – Emanuel perguntou a Luca, que estava sentado em seu colo, ainda comendo bolo.

- Mamãe me transferiu pra uma nova. – Luca respondeu depois de engolir mais um pouco do seu bolo.

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- Então vocês se divertiam muito quando vinham aqui. – May concluiu depois de mais uma história contada por Annie e Dulce.

- Digamos que não tínhamos do que nos queixar. – Dulce disse e depois olhou pro relógio. – O papai esta demorando.

- Também acho. Meus pais também... Quando liguei pra eles ontem disseram que chegariam cedo. – Annie comentou.

- Querem voltar pro casarão pra saber se já chegaram? – Ruth propôs.

- Acho ótimo, até porque tenho que lembrar meu velho de tomar o remédio dele. – Nora disse.

- Nem me fale em remédios, José ta tomando tranqüilizantes pra dormir, de tanto estresse. – Olivia confessou, enquanto caminhavam. – O pior é que eu fico louca de preocupação.

- Logo eles estarão pendurando as chuteiras e nós estaremos prontas pra relaxar também. – Nora sorriu. – Mas porque que eles tem que nos dar tanto trabalho, mesmo?

- Porque se não a vida não teria graça. – Ruth disse e riram.

- Olha só, meu BB chegou. – Annie disse com voz de BB, dando aquela corridinha delicada até o carro, onde Poncho retirava as malas. – Meu amor! – o abraçou.

- Eu devia ter filmado isso. Hollywood está perdendo essa bela cena de amor. – Dulce brincou, enquanto se aproximava do carro, junto com Ruth.

- Modesta parte, eu criei um príncipe. Fico feliz que ele tenha encontrado a princesa. – Ruth disse sorrindo pro filho.

- Um príncipe como o Poncho todo mundo queria, né. – May disse divertida.

- Maité sua sogra, ou seja eu, estou aqui. – Olivia disse também divertida, enquanto cumprimentavam Poncho.

- E os outros? – Dulce perguntou ao Poncho.

- Pietro tava apertado pra ir ao banheiro, o Christopher aproveitou pra levar o Bernardo também. – Poncho respondeu. – Mas também é sempre muito bom lhe ver. – sorriu irônico a abraçando de lado.

- Filho diz aí se não seria ótimo ter a Dulcinha na família? – Ruth quis saber.

- A Dulce é muito ativa pro desleixado do Oscar, mamãe. Mas a considero uma irmã, ela é madrinha da minha filha, pode chamá-la de filha que eu deixo. – Poncho disse, entendendo a indireta da mãe.

- To até emocionada. – Dulce disse limpando uma falsa lagrima, riram.

- Não queira essas lagrimas de crocodilo não, tia. – May brincou. – A tia Blanca que não vai gostar muito disso.

- Por falar nela...? – Poncho perguntou.

- Meus pais não chegaram ainda. – Dulce respondeu.

- E nem os meus. – Annie disse. – Vamos entrando. – disse e assim fizeram.

- Papai, o senhor trouxe chocolate? – Luca perguntou.

- Não. Mas pra que você quer chocolate com tantas outras coisas gostosas por aqui? – Poncho perguntou. – Além do mais, soube que a dona da casa faz o chocolate caseiro maravilhoso.

- É? – o menino perguntou empolgado.

- E você pode assistir se quiser. Aqui eles começam literalmente do começo. Colhendo o cacau do pé  e pondo os caroços pra secar. – Annie explicou ao filho. – Christian, você não está vendo que isso não vai dar certo? – quis saber observando o amigo.

- Relaxa, eu comprei um daqueles conjuntos de mágica, claro que vai dar certo. – Christian deu de ombros enquanto tentava fazer seu show de iluminismo com as crianças. Minuto de expectativa. – E então... É, você tem razão, não ta dando certo. – lamentou vendo sua mágica falhar, enquanto as crianças riam.

- É, meu filho, tem sorte do Bill e da Maggie estarem chegando agora. Caso contrario, você seria motivo de risos por ais tempo. – José disse, olhando pela janela. – Venham garotos, vamos ajudar a tirarem as compras do carro.

- Esses dois não tem jeito. Quando estamos aqui, não se contentam com a dispensa cheia e sempre estão saindo pra comprar ainda mais coisa. – Olivia disse negando com a cabeça, enquanto se levantava junto com Annie, May e Nora.

- Então suponho que terei de fazer uma dieta depois daqui. – Nora brincou fazendo-as rir.

- Eba, finalmente meus pais e os da Dulce também chegaram. – Annie disse. – Cadê ela? – olhou pra sala. – Ah, claro, como não percebi antes. – riu sozinha e depois deu de ombros.

- E os convidados do nosso encontro já estão quase todos aqui. – Christian sorriu cumprimentando aos que chegaram. – E a vida, como vai?

- Cada vez mais me sinto como um aposentado, meu filho. – Fernando disse com um sorriso divertido. – Cheios de sonhos pra realizar. – completou.

- Ignore-o, ele vem tentando filosofar desde que nos encontramos num restaurante de beira de estrada. – Enrique disse. – É nessas horas que eu me arrependo de um dia ter dito que ele era um intelectual. – riu.

- Você sabe que eu sou. – Fernando o olhou e deu de ombros. – A questão é, você esta achando ruim porque não foi você que disse essa.

- Não é possível que vocês vão entrar em discussão logo hoje. – Annie disse abraçando o pai. – Estamos entre família, o que acham de evitarem discordar um do outro? Ok?

- Ah claro. Depois que saímos daquele restaurante eu tive que assumir a direção do carro. – Marichelo disse ajeitando Brenda em seu colo. – Suponho que Blanca tenha feito o mesmo.

- Claro. Com essas duas crianças discordando por telefone enquanto estávamos na estrada. – Blanca assentiu.

- Não tem jeito. São tão amigos e brigão tanto. – Annie negou com a cabeça, lamentando.

- Isso me soa tão familiar. – Poncho comentou pensativo e ela fez cara de quem não sabia.

- Não é? E vou te dar uma dica. Nem precisa pensar muito fora da sua cama e do seu trabalho. – Christian lhe deu tapinhas do ombro, olhando pra Annie e depois riu. – Alguém tinha que herda esse lado tão lindo de se relacionar com o melhor amigo deles. – comentou enquanto observavam os dois se distanciarem do grupo, ainda em discussão sobre ser intelectual.

- Vou fingir que não acho que vocês estão falando de mim. – Annie disse o olhando brava.

- Enfim... Ainda tem bolo de chocolate lá dentro. – May disse pegando uma mala.

- Com a Dulce lá dentro? Duvido muito. – Maggie disse sorrindo.

- Diz isso por que a senhora ainda não viu meus filhos atacando um bolo de chocolate. – Annie disse, enquanto entravam, fazendo-os rir. – Fora que a Dulce, sumiu de vista.

- E não foi sozinha. – May acrescentou com um sorrisinho.

- E o meu Oscar nem estar aqui. – Ruth negou com a cabeça.

- Mamãe, pela milésima vez, o Oscar não serve pra Dulce. – Poncho disse abraçando a mãe de lado. – Além do mais, a senhora se lembra do Christopher, não lembra? – perguntou sorrindo.

- Quem é Oscar mesmo? – Blanca quis saber. – Não é aquele menininho magrelinho que se escondia atrás de você, Ruth?

- Minha amiga, agora meu filho já não tem mais como se esconder atrás de mim pelo tamanho e pela falta de vergonha na cara. – Ruth disse e eles riram.