Fanfic: Estarás siempre en mi corazón - DyC, AyA e MyC

Primeiramente desculpem a demora, ok Amores *--* 

- Quem é Oscar mesmo? – Blanca quis saber. – Não é aquele menininho magrelinho que se escondia atrás de você, Ruth?

- Minha amiga, agora meu filho já não tem mais como se esconder atrás de mim pelo tamanho e pela falta de vergonha na cara. – Ruth disse e eles riram.

- Como as coisas mudam, hein? – Blanca comentou.

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- Ei, Poncho, vamos selar alguns cavalos. Vamos mostrar para as crianças como levar as ovelhinhas pras casinhas. – Christian chamou, enquanto pegava Brenda no colo. – Será que dá para levar a Brenda?

- Não vejo porque não. Ela vem ou comigo ou contigo. – Poncho comentou. – Mas vamos ao seleiro arrumar os cavalos antes de qualquer coisa. – disse e o amigo assentiu pondo Brenda no chão novamente.

- Não vou mais levar ovelhinhas pra casa, papai? – Brenda perguntou prestes a chorar.

- Não é agora não minha princesa. – Poncho a olhou sorrindo. – Agora tira esse bico e vai ver a mamãe na cozinha. – disse e a menina foi, enquanto arrastava uma boneca pelos cabelos.

- E o Christopher, será que ele quer vir? – Christian quis saber.

- Ele ta lá na varanda armando umas varas de pescar enquanto espera os pais. Isso já faz algum tempo que o vi por lá, mas você sabe que ele não é muito ágil pra arma-las. – Poncho comentou.

- Eu não vou comentar nada. Até porque, se não fosse ele naquele acampamento, eu e você comeríamos folhas de chá e não um belo peixe assado. Não se esqueça que nós dois nem tentamos armar vara alguma. – Christian o lembrou enquanto caminhavam.

- Ah... Agora resolveu dar lição de moral, é? Quer o que? Virar pastor? – Poncho riu dando de ombros.

Enquanto isso na cozinha...

- Ai meu Deus, eu não aguento mais mexer esse doce. – Annie reclamou.

- Academia de dona de casa, meu bem. – May riu enquanto cortava uns temperos, que seriam ingredientes da refeição deles.

- Tá rindo, é? Porque não vem “se exercitar” também? – Annie convidou.

- Não, obrigada. Sabe como é, se eu trocar de lugar contigo o doce desanda. – May piscou. – Além do mais, se eu não cortar todos esses temperos, quem cortará?

- Qualquer um com um pingo de coordenação motora talvez? – Annie a olhou irônica.

- Será que vocês duas podem parar de resmungar? – Dulce pediu enquanto descascava batatas. – Mãe, manda elas pararem!

- Ai meu Deus... Só para esclarecer. – Não combinamos de vir a este lugar, todas as famílias, para vocês começarem a se comportar como crianças. – Blanca disse negando com a cabeça após rir. – Na verdade, esqueçam o que eu disse, eu sei que vocês juntos só se comportam assim. – deu de ombros.

- Nossa, essa doeu. Isso é o que? Menopausa é minha senhora? – Dulce perguntou com um sorrisinho brincalhão.

- Dulce María...! – Blanca a olhou e a filha fez sinal de rendição. – Ru farei meus bordados em outro lugar, com licença. – se levantou.

- Oh mãezinha foi só uma brincadeira. Não se zangue. Ninguém tem paciência comigo! – Dulce a olhou fazendo um bico divertido.

- É tia. Eu sendo a senhora daria uns belos tapas nela, mas já que não o fez... tudo bem. Só não se vá, só por que a Dulce é imatura. – Annie pediu, enquanto ainda mexia o doce, com uma cara de sofredora (o que fez Maitê rir, ao reparar).

- Não vou por isso. É que sua mãe, Annie, me prometeu que me ensinaria uma técnica que eu ainda não sei. Acho que essa é a oportunidade certa dela me ensinar. Vou procurar ela e as outras senhoras para conversarmos um pouco enquanto bordamos. – Blanca explicou sorrindo e depois saiu.

- Qual a graça de bordar mesmo? – May perguntou.

- E é pra mim que você pergunta? – Dulce negou com a cabeça.

- Eu acho um teste de paciência muito bom. Mas não tenho tanta paciência assim pra usar em uma única atividade. – Annie comentou fazendo-as rir. – Aff, finalmente acho que está bom. – disse apagando o fogo e suspirando. – Dul, larga tudo aí e me ajuda a por esse doce pra secar. – pediu.

- Ok. Mexe mais um pouquinho enquanto eu passo um pouco de manteiga aqui, só pra não grudar. – Dulce falou, largando as batatas.

- Mamãe brinca de boneca comigo? – Brenda pediu aparecendo.

- Oh meu amor, agora não dá. Se você me der cinco minutinhos eu brinco, ok? – Annie disse.

- Mas tem que ser rápido, porque o tio Chris e o papai vão me levar pra levar as ovelhinhas pra casinha. – Brenda contou animada fazendo-as rir.

- Porque que você e sua boneca não põem as batatas descascadas que estão aí, bem na sua frente, dentro dessa panela aí? Que tal? – Dulce disse passando a manteiga na tabua onde Annie colocaria a cocada. Brenda assentiu indo fazer.

- Mas Dul... – Annie iniciou.

- Relaxa, Barbie. Eu trouxe a faca comigo, e o descascador de batatas também. Não tem nada que possa machuca-la. Além do que, eu ainda vou mexer naquelas batatas. – Dulce garantiu.

- Meninas acho que a tia Ale chegou. – May comentou, dando uma olhada pela janelinha que tinha ali. – Demoraram. Eu vou lá recebe-los com o Christopher. – disse depois de lavar a faca que usou e guardar.

Cinco minutos depois, lá fora...

- Certo... Não, na verdade eu ainda não entendi. – Christopher coçou a cabeça e May assentiu com a cabeça ao lado dele, enquanto o pai se explicava.

- May, meu anjo, dá um tempinho pra gente filhinha? – Luís pediu.

- Ok tio. E não se preocupem que eu não irei comentar nada com ninguém antes de vocês. – May assentiu e, antes de voltar para dentro do casarão, olhou para os novos convidados retirando as malas do carro. – Seja o que Deus quiser.

- Papai... Não enrola.  – Christopher cruzou os braços.

- Não to enrolando. – Luís se defendeu e depois suspirou. – Olha, eu preciso trabalhar. Eu topei vir para cá por vocês, mas preciso trabalhar. Eles fazem parte do meu trabalho no momento, vou precisar dos serviços...

- Eu sei que o senhor adora negociar com o Xavier, não ligo pra isso. Alias ele é uma ótima pessoa. – Christopher o interrompeu. – Papai, a questão toda é que não entendo a necessidade de trazer a Nanda também.

- Filho a Lucimar e a Nanda são a família dele. Como é que eu o traria pro meu final de semana com a minha família e a dos meus amigos e ele nada? – Luís se explicou. – Sua mãe disse que você não se importaria.

- Acho que a mamãe se equivocou um pouco. Não só por mim é claro. – Christopher disse. – A Annie detesta a Nanda, a May... Papai, eu estou namorando a Dulce. – contou. – Para variar as duas não se dão bem. Isso não vai dar certo!

- Christopher, seus filhos estão aqui. Eles vão adorar a presença de TODA a família deles. Elas são mulheres adultas, meu filho. Vai dar tudo certo. – Luís garantiu. – Além do mais, também vou precisar das habilidades da Fernanda. – explicou se voltando pro carro. – Vai me ajudar a tirar as malas do meu carro ou não? Sua mãe põe vinte bagagens pra dois dias e nem se preocupa em tirar do carro.

- Tudo sobra pra mim. – Christopher resmungou enquanto o pai o abraçava de lado.

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- Eu não to gostando da sua cara. – Annie comentou pra May, enquanto a observava enxugar as louças e panelas que sujaram para preparar a refeição.

- Olha pra outro lado, oras. – May riu. – Não tem nada de errado comigo.

- Algo que o Chris aprontou?  - Dulce perguntou entregando mais uma louça lavada para ela secar.

- Chris? Que Chris? – May perguntou.

- Aff, ta estranha sim. – Annie concluiu. – Claro que é o Christian, dã. Quem mais seria?

- Ah... O Christian. – May sorriu. – Não o Christian eu não o vejo faz uns bons minutos.

- E isso te incomoda? – Dulce perguntou e ela negou dando de ombros. – Então o que foi que te deixou assim?

- Olha, me deixem, ok? – May pediu. – Eu não posso abrir minha boca e vocês não tão ajudando. – reclamou.

- Se queria nos deixar curiosas, conseguiu, né Dul? – Annie disse e a amiga assentiu.

- Só preparem os nervos. É o que digo. – May disse e Annie assentiu comendo uma uva.

- Foi realmente os pais do Christopher que chegaram? – Dulce quis saber.

- Ai Dulce! – May reclamou deixando uma panela e o pano encima da pia e saindo.

- Mas eu só... – Dulce iniciou indignada e depois olhou para Annie que ria. – Vem substitui-la.

- Ah não. Meu bracinho tá doendo. – Annie choramingou.

- Qual é Annie. Me engana que eu gosto. Até parece que você nunca fez esforços maiores com o braço. – Dulce jogou o pano pra ela. – Eu to estragando todo meu esmalte lavando os pratos e não estou reclamando.

- Tem certeza que eu não poço ver a Brenda levando as ovelhinhas pra casinha? – Annie perguntou a fazendo rir. – Só vou fazer por que gosto muito de você. Mas não se preocupa, amiga. Eu trouxe meu kit de primeiros socorros pras unhas junto com o das crianças. – riram.

Vou tentar ser mais presente aqui pra vocês. Mas aviso que agora eu sou vou conseguir postar algo no final de semana, isso quando conseguir.

BESOS.