Fanfic: Estarás siempre en mi corazón - DyC, AyA e MyC

- Dulce você esta sendo pressionada – disse Poncho tentando imitar aquele cara que fala: Jabulane. – Desembucha.

- Uma multinacional não para Dulce, você também não pode parar. – disse Christian.

- Olha é serio ta? Eu realmente pretendo ficar por muito tempo. E não quero ouvir falar de multinacionais por muito tempo. Só de ouvir essa palavra já me vem à imagem de milhões de papeis me cobrindo ate o pescoço com coisas que só Deus sabe explicar. – revirou os olhos e depois respirou fundo.

- Será que eu entendi bem? – Perguntou Poncho. Parecia que ninguém mais entendia, as meninas faziam cara de: Sei... Semana que vem minha amiga vai pra casa. – Você fez o que eu estou pensando ou eles fizeram por você? – se inclinou para frente apoiando os braços nas pernas e entrelaçando os dedos (sua taça estava na mesa de centro).

- To boiando. – disse Mai. Christian a olhou parecendo que estava começando a sacar.

- Poncho, olha bem pra mim. – procurou ter mais postura e levantar uma das sobrancelhas. – Acha mesmo que eles fariam por mim? Sabem meu potencial, você sabe como me esforço. Mas também sabe de uma coisa que parece que eles não se dão muita conta: Eu tenho uma família e amigos que, não sei por que demorei tanto tempo pra perceber, mas não posso ficar sem eles. – relaxou o corpo. – Eu já estava por aqui – passou a mão por cima da cabeça. – daquela empresa.

- Dulce, eu sinto que to entendendo, mas não to conseguindo interpretar muito bem, ou talvez não esteja acreditando. – disse Annie. – Explica melhor?

- O que o Poncho e a Dulce estão falando, numa conversa quase paralela, - observou Christopher olhando pra Dulce. Diretamente pra ela. - é que talvez alguém aqui tenha se demitido. Ou sido demitida. Mas tenho certeza que foi a primeira opção. – Mai soltou um palavrão baixo e depois se virou pra amiga.

- Verdade? – Perguntou Mai. Dulce sorriu e fez uma cara como se dissesse: aleluia e fez que sim com a cabeça. – Você ficou louca? Estava lá há tantos anos, na verdade desde quando se formou. Ganhava tão bem quanto um executivo qualquer daqui. E agora vem aqui nos dizer que pediu demissão? Que não quer mais seguir o seu sonho?

- Na verdade eu não disse que não queria mais seguir meu sonho, eu posso me dá bem numa empresa menor e que não seja necessário que eu saia do país. – olhou pra Annie que tinha uma mistura de felicidade e incredulidade estampada na cara. – Eu voltei pra ficar e, é claro, - olhou discretamente para Ucker e percebeu que ele a olhava de baixo pra cima a deixando desconfortável. – Recuperar algumas... – procurou uma palavra que não significasse muito. - coisas perdidas no passado.

- Bom confesso que estou chocada! – disse Annie deixando o vinho sobre a mesa de centro. – Demasiadamente chocada! Mas muito feliz! – abriu um sorriso e se levantou pra abraçar Dulce.

- Eu também! – disse a mesma retribuindo o sorriso e o abraço. Elas olharam pra Mai, que ainda estava muito surpresa e a chamou para o abraço. Ela, obviamente foi.

- Você é a pessoa mais louca que conheci! – disse a Dulce. – Mas posso dizer que essa sua loucura trará mais felicidade para muita gente.

- Oh meninas, eu também quero abraçar a mais nova desempregada da turma. Acho que a única, né?! – disse Christian se levantando para abraçar Dulce enquanto as meninas apartavam o abraço.

- Bom... – começou Poncho. – Já que estamos nesse clima de revelações e objetivos. – desfez a posição que estava incomodando. – Eu queria conversar apenas com a Annie primeiro já que esse assunto diz mais respeito a nossa vida, mas como a Dulce se abriu pra todos...

- La ele! – brincou Christian.

- Deixa ele continuar. – pediu Annie.

- É que... A Dulce não foi à primeira, suponho eu, e nem a única a pedir demissão. – Mai se engasgou com o vinho.

- O que é isso? A festa das demissões? – perguntou. – Vocês dois, tinham carreiras indiscutivelmente ótimas e... Simplesmente querem sair?

- Na verdade, foi preciso. – disse Poncho. – Vou contar o que houve. Ele contou. – Meus filhos vêem em primeiro lugar entendem?

- Apoiado. – disse Christopher.

- Bom não era exatamente o que eu esperava para o pai dos meus filhos e a madrinha de um deles, mas apoio e respeito a decisão de vocês. – sorriu Annie.

- Já vi que tem louco pra tudo. – brincou Mai. – Mas tem meu apoio. – sorriu.

- Ótimo então vamos mudar de assunto, porque não quero falar sobre isso nas próximas 24h, ou seja, ate ter meu apartamento prontinho em mãos. – disse Dulce. Eles voltaram à conversa só que algo mais agradável, Christopher tinhas os olhares cada vez menos disfarçados sobre Dulce. Ela não podia negar que de vez em quando também o olhava de canto de olho às vezes. Quando Christian já estava meio alterado na bebida e já havia ligado o som no volume um tanto alto pro horário as crianças já haviam dormido e os adultos curtiam e apreciavam as musicas em meio a conversas e bebidas (moderadas). Poncho chamou Dulce em um canto.

- Ardilla eu tive uma idéia. – disse estalando os dedos.

- Sobre...? – incentivou.

- Que tal se nos dois abríssemos uma empresa? – perguntou com expectativa. Dulce pareceu pensativa. – Não tenho muita noção do que podemos focar nossos potenciais, mas sei que pode dar certo você e eu no mesmo negocio já que temos praticamente os mesmos objetivos. – silencio. Ela continuava com a mesma cara. – E então o que achou?