Fanfic: Estarás siempre en mi corazón - DyC, AyA e MyC

- Acho que nós somos os únicos que só se consideram ‘mais que amigos’ no mundo. – sorriu. – Ta eu errei feio, mas não me crucifica por isso. Por favor. – ele deu um sorriso rápido e ia da partida, mas ela tirou o cinto e lhe deu um beijo na bochecha. Depois na testa, queixo, orelha, nariz, selinho meia lua. – Você não me convenceu. – Puxando seu roso para que ele a mirasse.

- Você mexe com fogo e nem sabe, né garota? – tirando seu cinto.

- Ah eu sei sim. – mordeu o labioinferior, travessa. Depois voltou a dar beijinhos pelo rosto dele e invés de dar um selinho meia lua deu uma mordidinha. Ele não esperou muito para beijá-la com tudo. Depois de dois minutos de beijo intenso o celular de algum dos dois toca e eles interrompem o beijo.

- Diz que não é o meu. – procurando o mesmo.

- Só pode. O meu não tem esse toque. – limpava a boca.

- Deve ser o Christian retornando. – se ajeitou em seu banco (de motorista) e assim que pegou o celular o colocou no ouvido. – O que é Christian? Não poderia ter ligado uns minutos antes ou uma hora depois?  -voz brava o que fez Dulce rir. – Ah desculpa Nanda, não olhei pro visor antes de atender. – percebeu que Dulce já não ria, muito menos sorria. Ele também já não tinha um tom bravo e sim ‘amigável’ ate de mais. – Como? Ah não, fique tranqüila. Nada que eu não possa fazer depois. Algum problema com o Pietro ou com o Bernardo? – sorriu. – É eu já disse para não comerem muito açúcar. Mas se não aconteceu nada com eles pra que me ligou? Hum... Não vai dar não. É que vou fazer um jantar lá em casa. Não daria, porque é só gente grande. Você ir? – olhou pra Dulce que ao que parecia não ouviu. – Não, não dá. Claro que não! Ta achando que minha casa é o que? Um motel? – riu. – É só um encontro de amigos. Claro que você é, mas não faz parte desse grupo. Num sei, eu poderia ver se arranjo um tempinho pra você. – riu novamente. O celular de Dulce tocou. Ela não perdeu tempo pra atender.  – Agora eu to parado no estacionamento de um supermercado falando contigo. O que mais eu poderia fazer aqui? Não, só alguns ingredientes do jantar de hoje. Claro que não, tenho consciência de que não sou o melhor cozinheiro do mundo. Também não, dei folga pra ela. Na verdade só a chamo quando estou com os meninos. Quem ara? Ah... Se você adivinhar será merecedora de um premio. – ele ficou um pouco serio. – Esse prêmio é quase impossível. Disse bem: foi possível e aconteceu. Mas foi no passado. Agora é quase impossível. – ele percebeu que Dulce tinha acabado de falar ao celular e que tinha uma aparência mais animada do que quando ouviu o nome ‘Nanda’ – Já que você não vai mais e nem quer mais adivinhar eu vou desligar. Pois é, mas a gente marca. Beijo. – finalmente desligou. – Ufa! – fez cara de alívio. – onde estávamos? – indo beijá-la.

- Íamos embora do supermercado. – colocando o sinto.

- Ah ta. – voltando a se ajeitar no banco. – Mais alguma coisa?

- Na verdade sim. Vamos dar uma passadinha na casa da mamãe. Ainda lembra o endereço?

- Pra que? – dando partida. – Você não tem que preparar o jantar?

- O besta do Matias levou a serio quando eu disse que passaria lá hoje. A mamãe me ligou cobrando minha presença e disse que tinha chamado alguns parentes meus pra me verem.

- Então você tem que passar lá pra não dar um bolo na galera? – ela assentiu. – Esse seu primo é uma anta mesmo. Espero que os outros não sejam tão atirados quanto ele.

- Só eu falo mal meu primo aqui, ok? E dentre meus outros primos, os que você por algum milagre não conheceu ainda, tem uns taradinhos também. – dando de ombros. – Mas o que me animou mesmo foi que lembrei que o Poncho é fã de Ivete.

- E...?

- Eu deixei alguns CDs dela pra trás quando fui pra NY. E mandei meu pai dar de presentes de dia das mães o novo DVD da Ivete pra minha mãe, em meu nome.

- Boa idéia. – silencio. – O que sua mãe disse quando você falou que estava comigo?

- Eu não disse.

- Como não? Por quê?