Fanfic: A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(
perdam pelos ultimso capitulos ouve erro de conexão, mas ja foram reeditados, por isso releem os capitulos 15 e 16, gracias
Alfonso não se separou da luz. Obrigando-se a permanecer quieto, deixou
que lhe estudasse, esperando a que seus olhos se enchessem de desprezo e
aversão. Não lhe decepcionou. Seguia pensando que era um monstro e, agora que
lhe via, teria a prova disso.
Ao ver seus delicados lábios rosados, pensou na quantidade de coisas
sórdidas que desejava lhe fazer. A franga ia estalar-lhe; palpitava-lhe
dolorosamente, lhe incitando a agir como a besta que era e possui-la ali mesmo,
sobre o sujo chão, para lhe exigir que tomasse seu turgente membro entre seus
lábios e o chupasse até que gozasse. Acreditava ter sossegado essa reação na
última vez que a viu. Era evidente que faria falta algo mais que a masturbação
para tirá-la da mente. Flexionou a mão, desejando tocar seus peitos, mas se
refreou, determinado a atuar como um cavalheiro em parte... ao menos durante
uns segundos. Além disso, a última vez que a tocou tinha estado a ponto de
voltar-se louco de luxúria. Não queria voltar a sentir isso.
-Leva as marca do fogo do inferno. -Se encolheu um pouco mais; seu tom
de voz rouco era estranhamente erótico-. É certo o que dizem, pois.
Alfonso a viu andar pelo corredor, viu sua apreensão ao desafiar à
escuridão. Era preciosa, muito mais do que teria imaginado, apesar de que seus
rasgos guardassem certa semelhança aos de seu pai. Por uns instantes, sua
beleza lhe pilhou despreparado e foi incapaz de mover-se. Limitou-se a ficar em
pé, observando-a, como um louco, até que se aproximou muito e se viu obrigado a
dizer algo para que não seguisse aproximando-se.
Estava bastante recuperada, embora seguia tendo uma marca azul e negra
na ponta do nariz. O cabelo castanho lhe caía pelos ombros, da cor exata de
seus olhos. Suas roupas, andrajosas mas limpas, pareciam remendadas em um par
de lugares. O corpete da sobrecapa, muito baixo, tinha sido remendado como se
seu assaltante o tivesse esmigalhado ao tratar de violá-la.
"Terá conseguido?", pensou Alfonso a seu pesar. Afundou os
olhos em sua frágil silhueta, incapaz de sabê-lo.
Sabia que lhe tinha medo, pois era o que pretendia, mas assim que seus
olhos viram suas cicatrizes, soube. Viu o pânico de seus olhos e sentiu
lástima. Uma profunda tristeza lhe embargou e, por uns segundos, desejou voltar
a ser quem foi em sua vida: endiabradamente bonito, encantador e irresistível
para o sexo oposto. Dez anos atrás, a teria levado a cama sem pensar duas
vezes. Dez anos atrás, lhe havia seguido desejosa. Dez anos atrás, já teria
caído de joelho diante dele, com sua franga em seus lábios e as unhas afundadas
com firmeza nas bandas de seu traseiro.
-Argh! -jogou-se a escura capa de lã escura sobre o ombro, para esconder
seu rosto de seu olhar acusador. Voltou-se com a intenção de sair dali. Queria,
necessitava, fugir dos malditos olhos de Anahí; começava a deixar-se arrastar
por eles. Com esses olhos poderia lhe controlar, e com esses lábios poderia lhe
ordenar.
-Espere! Por favor, não vá. Volte.
Obedeceu, amaldiçoando-se a si mesmo.
Já me está ordenando. Seu enfeitiço de mulher me está apanhando.
-Segues aí, meu senhor? Não posso lhe ver. -Sua voz era amável como uma
refrescante brisa no verão-. Por favor, volte. Me perdoem, não pretendia dizer
essas coisas; não sei por que digo coisas tão horríveis.
Alfonso se girou e avançou devagar para onde estava ela. Deteve-se justo
quando a luz da tocha se apagou por completo. Seus olhos estavam acostumados à
luz, e distinguiu perfeitamente seus
rasgos aterrorizados.
-Sinto muito. -Anahí fez uma pausa para ficar em pé-. Não está certo que
lhe chame de monstro; não tenho direito a dizer coisas tão horríveis. Por
favor, perdoes minha falta de tato.
Alfonso não se moveu. Deu um passo para frente, vacilante, mordeu o
lábio e estendeu uma mão, medindo o ar para ver onde estava, embora errando
todo o momento.
-Estás aí? -Anahí se aproximou um pouco mais, devagar-. Não posso lhe
ouvir, desapareceste? Afugentei-lhe?
-Estou aqui -respondeu o duque, sem saber muito bem por que, mas
mantendo-se longe de seu alcance.
-Sois Alfonso de Herrera, duque de Lago Azul?
-Assim é -replicou. Apertou os lábios,
negando-se a si mesmo o sabor da boca dela.
-Por que me encerras aqui? O que lhe tem feito meu pai? Seja o que seja,
sinto-o muito. Eu gostaria de lhe ajudar a solucioná-lo.
Alfonso ficou tenso ao recordar de quem era filha. Grunhindo ao
recordá-lo, aproximou-se dela na escuridão para agarrá-la pelos braços.
-Sois minha prisioneira; me prometa que não voltarás a tratar de
escapar. -Estava zangado, mas a soltou para ouvir que gemia de dor.
-Não posso lhe prometer isso, meu senhor. Se não me deres uma razão
melhor, não posso lhe prometer que me vá ficar aqui com você. Sem saber o crime
pelo qual me castigas não posso reconhecer minha culpabilidade.
-Me dê sua palavra -lhe ordenou, inclinando-se sobre ela. A tinha tão
perto, tão a sua mercê; balançava-se ante seu brutal força e quase podia lhe
tocar as orelhas com o nariz.
Tome-a! Urgia-lhe seu corpo. Tem todo o direito a fazê-lo.
-Dê-me-a -disse em lugar de obedecer a seu instinto-, ou enviarei a meu
exército contra a casa de seu pai, e farei matar a tudo o que viva entre os
muros de Puente Portilla.
-Dou-lhe minha palavra de honra -concedeu-, mas, por favor, não
machuques às pessoas de meu pai. São inocentes; não merecem sua ira.
A Alfonso surpreendeu a facilidade com que lhe entregava sua liberdade.
Por que não lutava mais por ela? Por que tinha cedido tão rápido?
Talvez seja porque suas palavras não valem nem o ar desperdiçado para as
dizer. As damas não têm nenhuma honra.
-Por que sois assim? -Deixou cair os braços a um lado, como sem vida-.
Por que sois tão cruel? O que lhe aconteceu para que sejas tão...?
-Crês que sou cruel? -Riu com força, sacudindo-a ao fazê-lo-. Por que
não perguntas a seu pai a respeito da crueldade?
-Faria-o se me deixasse partir -soltou. Fechou os olhos com força e
inclinou a cabeça, como se quisera proteger-se de seu ataque.
Ao ver o gesto, a Alfonso lhe encolheu o estômago. Pensava que ia
bater-lhe? Por que? O que lhe passava? E por que de repente lhe importava?
Afrouxou um pouco as mãos, até que seus dedos se deslizaram pelo braço; não era
uma carícia, mas quase.
-Por favor -lhe rogou, sem brigar contra ele-, me deixes partir. Não
tenho nenhuma importâcia para vós, não podéis querer de verdade me ter aqui:
sou mais uma carga que outra coisa para você.
-Não, e não voltes a me pedir que lhe liberte. Não tem sentido, não
penso lhe deixar partir. -Viu como se
passava a língua pelos lábios. Moveu a cabeça para um lado e, ao fazê-lo, seu
cabelo desprendeu aroma de lilás. Perguntou-se se Haldana teria utilizado essa
fragrância de propósito; tinha sido uma de suas preferidas fazia muito tempo.
Inalou seu tentador perfume e, por uns segundos, perdeu-se em seu enfeitiço-.
Amanhã lhe outorgarei novos aposentos.
-Onde? Na torre? Queres me encerrar em uma prisão de verdade? Ou
possivelmente nas masmorras? Jurei-lhe que não me fugirei. Ao menos, me
concedas a oportunidade de lhe demonstrar minha honra antes de duvidar dela. Se
faltasse a minha honra, então poderias me encarcerar pela vida com meu
consentimento, pois estarei de acordo em merecê-lo.
-Não, minha senhora, não lhe enviarei à torre, e muito menos às
masmorras -replicou com suavidade e um tom que contrastava enormemente com o
seu habitual. Quis tornar-se a rir, pois não tinha mais torre que os aposentos
nos que já estava-. Me demonstre que sois uma mulher de palavra.
-Então pretendes me converter em sua...? -Voltou a tentar escapar de seu
abraço-. Devo residir em sua habitação, meu senhor? Não lhe incomodará isso à
duquesa?
-Não há nenhuma duquesa de Lago Azul. -Alfonso não conseguia afastar o
olhar de seus deliciosos e suntuosos lábios, que tremiam de forma encantadora
ante seu atento olhar. Pensou em encadeá-la a sua cama e obrigá-la a ser sua
escrava sexual até que se saciara dela-. A prisão de minha senhora terá os
barrotes de ouro. Poderás dispor do castelo a seu desejo; lhe alimentarão e os
criados lhes tratarão com o respeito que merece sua classe, a não ser que
demonstres merecer o contrário
-Obrigada.
-Mas -lhe advertiu, voltou a lhe espremer os ombros e Anahí fez uma
careta de dor-, não lhe permitirei sair dos muros do castelo. Dá-me no mesmo
que o castelo esteja em chamas, se não tens minha permissão, deveras ficar e
prender com ele. Se vos encontro tratando de escapar, encerrarei-lhe nas
masmorras para o resto de seus dias e sitiarei as terras de seu pai até que
todos os que vivam nelas morram de fome. Queimarei seus campos, massacrarei a
seu camponeses e seu gado e deixarei que se apodreçam ali onde tenham caído. E
você, minha senhora, descobrirás o verdadeiro significado do inferno antes de
morrer.
-Compreendo -disse com suavidade-. Não tratarei de escapar, só desejo
que repenses e me deixes partir.
-Não farei tal coisa -respondeu com dureza. O peito subia e baixava com
rapidez, mas seu grunhido se suavizou-: Minha senhora, farias bem em desejar
outras coisas, pois nunca lhe deixarei partir.
-Então ficarei aqui, fiel a minha palavra, e só sairei com sua permissão
-concedeu Anahí, respirando fundo-. Selarei minha promessa com meu próprio
sangue, mas só se me concederas uma coisa. Acredito que é justo.
Qualquer coisa.
Alfonso assentiu com a cabeça antes de dar-se conta de que Anahí não
poderia ver bem seu gesto na escuridão que lhes rodeava.
-O que?
-Não vas ferir ao povo de meu pai, não merecem sua ira. Não sei que
planos terás, mas limite sua luta a meu pai. Se foi ele quem despertou sua
fúria, deverá responder ele ante você. -Se escapou dele e Alfonso a soltou.
Elevou o queixo com orgulho, pese ao medo que lhe tinha-. Se não lhes ferir,
ficarei aqui. Mas se descobrir que os feris sob qualquer circunstância que não
seja para lhes defender, romperei minha palavra e farei todo o possível para
escapar. Procurarei vingança durante o resto de minha vida, e não pararei até
havê-lo conseguido. Há acordo?
-Sim, minha senhora. -Sorriu ante sua amostra de valor. Confundia-lhe que
não mostrasse nenhum tipo de preocupação pela segurança de seu pai e, entretanto, parecera tão preocupada com a
vida de seus camponeses-. Não ferirei às pessoas de seu pai.
-Bem. -Estendeu uma mão, tremiam-lhe os dedos mas não a retirou-. Me dê
sua adaga, meu senhor, para que possa
manter minha palavra e selemos nosso pacto com sangue.
-Não pedirei seu sangue; ainda não -disse brandamente, sem lhe dar a
adaga. Em lugar disso, Alfonso tomou a mão que tinha estendido e a levou ao
peito, sobre o lugar em que seu coração pulsava. Sem deter-se para pensar nas
conseqüências de seus atos, tomou-a entre os braços; fez-lhe perder o
equilíbrio de forma que caiu a um lado, encerrando-a com seu abraço. Tremia,
surpreendida; era tão pequena e frágil... Seu corpo deu uma inclinação brusca,
desejando-a. Inclinou-se para frente e apoiou a boca em seus lábios
entreabertos, incapaz de resistir à
tentação nem um minuto mais. Precisava sentir seu calor, seus suaves
lábios.
O duque lhe passou os dedos da mão que ficava livre pelo cabelo e a
aproximou um pouco mais. As suaves pétalas de sua boca se abriram em busca de
ar. Gemeu quedamente. Passou a língua pela borda de seus lábios, e seu esbelto
corpo se amoldou ao seu à perfeição! Como se estivessem feitos um para o outro.
Alfonso levava muito tempo sem experimentar o conforto do abraço de uma
mulher, e estava acostumado a tomar o que quisesse. Anahí se agarrou a sua
túnica enquanto Alfonso a mantinha contra seu peito, sentindo que seu calor
íntimo lhe queimava a virilha. Empurrou uma perna contra ela, provocando um
suave gemido. Inocentemente, retirou os quadris de sua busca. Incapaz de
resistir, ganhou confiança e colocou as coxas entre as suas. Massageou-lhe o
sexo sobre a roupa, e sorriu brandamente ao ver que sua respiração se fazia
mais profunda, surpreendida.
Sua franga se esfregou contra ela, desejando que a deixassem sair.
Friccionou com mais força e a Anahí tremeram os joelhos, lhe soltando um pouco.
Imitou o lento balanço de seu corpo e sua repentina mostra do desejo despertou
seus instintos, voltando-se de repente suave e maleável em suas mãos. Apertou
os quadris contra ela, ondulou seu corpo ao dela, imitando os trancos que
morria por lhe dar.
-Ah -gemeu brandamente. Seus gemidos eram música para seus ouvidos.
Alfonso a levantou contra a parede, apanhando-a para tomar um de seus
peitos na mão e, com a mão que ficava livre, tratava de subir-lhe a saia.
Incapaz de deter-se, empurrou sua grossa franga contra o estômago de Anahí.
Seus beijos se incrementaram, mas Anahí gemeu, arqueando as costas.
Aquele som era sua perdição. A pressão de seu balanço contra ela fez que
lhe pusesse ainda mais duro; gozou dentro da roupa de baixo enchendo-a todo de
seu sêmen. Deixou de acariciá-la com os lábios e, sem prévio aviso, soltou-a e
se afastou.
Anahí cambaleou e caiu contra a parede. Levou-se uma mão ao estômago e
outra à garganta, como protegendo-se, enquanto tratava de recuperar o fôlego.
-Fica selado -confirmou com dureza, envergonhado por como tinha perdido
o controle. Deteve seu protesto lhe colocando um dedo com delicadeza sobre os
lábios; tinha-os inchados e úmidos de seu beijo. Retirou a mão; precisava sair
dali.
Autor(a): annytha
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-Meu senhor, não a encontramos. É como se tivesse desaparecido. -O cavalheiro tratava de manter-se firme ante a fúria de seu senhor, mas inclinou a cabeça um pouco ao presenciar sua crescente ira-. A procuramos em todas as partes. -Está claro que não em todas as partes, pois ainda não apareceu, imbecil - ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 633
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-
annytha Postado em 03/07/2011 - 19:11:25
berryparadise bebe gracias pelo 600 comentarios, amei, amei de verdade.
mandycolucci assim que der agente coloca a conversa em dia em, mas vou fica te devendo a 2ª temporada, mas te espero nas minhas outras webs em.
myrninaa: oh Deus me deixam com o coração partido me pedindo isso, mas realmente não dar gente!!! tem inumeras outras webs e isso iria me atrasar muito.
mas espero todas vcs lá com seus comentarios em.
gracias por tudo, e los amo.
pra siempre LOS A!!! -
myrninaa Postado em 02/07/2011 - 20:56:47
Demorei mais cheguei =D, desculpa não ter vindo antes, mas semana de provas¬¬... ai sem chances de entrar.
Ameiiiiiiiiiiii muito mesmo a wn, e o final então... mais que perfeito.
: 2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
Pense com carinho >s2< +1 -
mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:22
2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
Pense com carinho >s2<
rsrsrs
;D -
mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:17
2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
Pense com carinho >s2<
rsrsrs
;D -
mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:06
2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
Pense com carinho >s2<
rsrsrs
;D -
mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:49
2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
Pense com carinho >s2<
rsrsrs
;D -
mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:44
2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
Pense com carinho >s2<
rsrsrs
;D -
mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:35
2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
Pense com carinho >s2<
rsrsrs
;D -
mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:34:04
2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
Pense com carinho >s2<
rsrsrs
;D -
mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:33:56
2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
Pense com carinho >s2<
rsrsrs
;D