Fanfics Brasil - A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(

Fanfic: A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(


Capítulo: 22? Capítulo

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  Tomou o queixo com a mão para lhe obrigar a girar a cabeça e para que
lhe olhasse, retirou brandamente as lágrimas de suas bochechas com o polegar,
fazendo uma careta ao fazê-lo.


 
-Ainda não o decidi.


 
Anahí assentiu, deixando-se levar pelo doce alívio. Tinha uma
oportunidade. Sabia que, com um homem como Alfonso, rogar por sua vida não
tinha sentido. Se já o tivesse decidido, nada lhe faria mudar de opinião; se
tratasse de correr e fugir, apanharia-a, e não teria opções frente a sua força.
Mas se ainda não o tinha decidido, tinha uma oportunidade.


 
-Então estáis considerando a possibilidade de me enviar ao convento?


 
-Não.


 
-De volta com meu pai, pois?


 
-Voltemos a começar -decretou Alfonso, ignorando sua pergunta. Voltou a
lhe colocar uma mão sobre o ombro e se estremeceu ante seu peso-. Por que
estáis aqui?


 
-Se me deres sua palavra de que morrerei antes que me envies de volta,
contarei-lhe tudo o que queiras saber. -Sacudiu o braço que não lhe agarrava.


 
Pois qualquer coisa é melhor que estar sob o jugo de meu pretendente.


 
-Confias na palavra de um monstro? -A idéia parecia lhe divertir
enormemente.


  -Não,
confio na palavra de um homem. -atreveu-se a lhe olhar e seus olhos ficaram
olhando brevemente sua sorridente boca. Tinha uns lábios maravilhosos, uns
lábios que beijavam tão bem... voltaria a beijá-la? Voltaria a pressionar seu
corpo contra o dela, como fez no corredor? Todas as noites desejava que
voltasse a fazê-lo-. Tomarei sua palavra como de honra, pois ainda está para
demonstrar o contrário.


 
O torcido sorriso se apagou de seus lábios e assentiu.


 
-Dou-lhe-a. Mataria-lhe antes de lhe devolver a seu pai.


 
Anahí conssentiu no mórbido pacto com respeito a sua vida assentindo com
a cabeça e se moveu para voltar a sentar-se frente a ele, no banco.


 
-O que desejas saber?


 
-Quem lhe bateu? -As sombras da noite ocultavam seu rosto.


 
-Meu noivo. -de repente, ofegou e sacudiu a cabeça-. Não, temo-me que
devo insistir em que tampouco devolveréis a ele. Já sei que hei dito meu pai...


 
Alfonso elevou uma mão para que deixasse de falar.


 
-Digo-lhe o mesmo: morrerás antes de voltar com qualquer um dos dois.


 
-É rico e pode ser que trate de lhe oferecer dinheiro em troca de mim
-insistiu Anahí.


 
-Dou-lhe minha palavra.


 
Anahí assentiu, claramente aliviada, e olhou as mãos enquanto falava.


 
-Meu pai concordou que me casasse com Lorde Derrick de Drakeshore. Lorde
Luthier é muito rico e meu pai possui título nobre; para eles dois, o acordo
era perfeito. Parva de mim, aceitei, pois pensei que como mulher casada gozaria
por fim de minha liberdade.


 
-Hmm.


 
Anahí ignorou sua interrupção.


 
-Ia realizar meu dever para com meu pai e a me casar com  Derrick umas duas semanas depois, mas Lorde Derrick
quis um acordo alternativo antes. Planejou um encontro comigo e alguns de seus
amigos, só que se esqueceu de me informar a respeito.


 
-Conheço Drakeshore -disse Alfonso com o cenho franzido-. É um homem
importante.


 
-Não, não muito importante para gerar um herdeiro para os propósitos de
meu pai -comentou Anahí agriamente- Pensei que queria me conhecer um pouco
mais; ao menos isso é o que me fizeram acreditar. Levou-me para dar uma volta a
cavalo fora do castelo no bosque. "Vai haver uma caçada", disse-me.
"Seu senhor nos aguarda", disse. Mas o único que nos aguardava era
uma manta velha e suja atirada no chão e uma partida de caça que não procurava
animais, e sim prazeres carnais com meu corpo. Pretendia desfrutar de seus
direitos maritais antes do tempo e com suficientes testemunhas. Quando lhe
rechacei e tratei de escapar a um convento, seguiu-me.


 
-E seus amigos deviam observar? -perguntou Alfonso, enojado.


 
-Não, seus amigos deviam unir-se -explicou Anahí ressentidamente.
Estremeceu-se de repulsão ao recordá-lo. O estômago lhe revolveu ao pensar
naqueles luxuriosos homens. Sacudiu a cabeça e tratou de não voltar a tornar-se
a chorar.


 
-Continues -seu tom já não era frio.


 
-Derrick me teria violado se não tivesse sido por minha donzela, Lynne.
Não confiava nas intenções de Derrick, e inclusive tratou de me acautelar, mas
como não a escutei, seguiu-nos. Matou-a por haver-se interposto; abriu-a em
canal com sua espada. Demorou muito tempo para morrer, e seus olhos não
deixavam de me suplicar que a ajudasse. Sangrava pela boca e lhe caía pelo
queixo, e alguns dos homens a... a... -Anahí moveu uma mão para colocar uma
mecha de cabelo atrás da orelha. Tocou os lábios brandamente, pensando em sua
amiga. Os gritos de Lynne retumbavam em seus ouvidos. Tinham violado à donzela
repetidas vezes enquanto morria sangrando-. Não pude ajudá-la, pois seguia
atada.


 
-E assim que lhe desataram, escapastes -declarou Alfonso com lógica.


 
-Não sei. Lembro como violaram a Lynne, e lembro ter fugido dele...
deles. -Uma lágrima rodou por sua bochecha e a retirou rapidamente com a mão,
nervosa-. Alguém, ou pode ser que algo, golpeou-me na cabeça com força antes
que chegasse muito longe. Quando despertei, estava  chovendo. Corri ao bosque, em busca de
refúgio. Não recordo me haver caído junto à porta de seu castelo, mas aí é onde
acabei, ao menos isso me disse Ulric.


 
Alfonso se separou dela e ficou a passear, pensando no que lhe havia
dito.


 
-Assim, como vês, não tenho outra alternativa que tomar os votos da
Igreja. Não posso me casar com um homem que me compartilharia com outros que
quem sabe que outros jogos infames teria em mente comigo. Uma vez tenha feito
meus votos, ninguém poderá desfazê-los. Como monja, viverei sob o amparo da
Igreja. Meu pai não se atreveria a ir contra Deus, mesmo quão zangado esteja
comigo.


 
Alfonso assentiu.


 
O eco de suas lágrimas se ouvia em sua suave voz.


 
-Nem sequer sei se sou virgem. Não sei o que fizeram comigo, se é que
fizeram algo. Não posso me casar com outro homem sem saber isso; nenhum nobre
respeitável me aceitaria, e não poderia lhe culpar.


 
-Em meu povo se considera que a mulher nunca é a culpada nesses casos;
quando um homem viola a uma mulher, o culpado é ele. - Alfonso se deteve uns
passos dela e se virou. Ocultou rapidamente a doçura de seu olhar.


 
-Aqui não se considera assim. A culpa seria minha por lhe haver
seduzido; ao menos isso é o que diriam a respeito. E isso se acreditassem em
mim sequer. -Anahí sacudiu a cabeça com firmeza-. Não, prefiro que ninguém
saiba a verdade a respeito, pois como ia provar aquilo do que não me lembro?


 
-Conheço um nobre chamado Blackwell. Antes de casar-se com sua futura
mulher, ordenou que a comprovassem. Poderias fazer o mesmo. Posso dar a ordem
de que lhe comprovem, assim saberias a verdade. Faria-se em privado
-ofereceu  Alfonso quedamente. Sua
compaixão ficava oculta pela glacial máscara de desdém, mas a jovem teve a
sensação de que seu aborrecimento não ia dirigido contra ela.


 
-Não. Sei que é loucura, mas prefiro não sabê-lo. -Anahí suspirou ao lhe
observar através das pestanas-. Me temo o pior. O estômago... doía-me esta
manhã, ao despertar.


 
Alfonso ficou completamente tenso.


 
-Tens outra solução. Talvez não tenha que desejar tão desesperadamente a
Igreja ou a morte.


 
Anahí observou a suave selvageria de seus rasgos antes de voltar a
concentrar-se em suas mãos. Os movimentos do duque eram ferozes e barbáricos;
sentia o sigiloso magnetismo que irradiava dele como uma besta selvagem. Uma
lágrima caiu por sua bochecha. Elevou a vista lhe suplicando que a
compreendesse. Não sabia por que confiava tanto nele, mas não parecia poder
guardar silêncio em sua presença. A verdade tinha saído de seu interior com a
força de uma presa rota.


 
-Qual? Viver aqui como prisioneira sua, para que possas se vingar?
-soprou Anahí desgostada-. Que tipo de vida é essa? Sou como uma escrava, só
que meu futuro é ainda mais incerto. Além disso, se ficar aqui, sempre cabe a
possibilidade de que meu pai ou Derrick me encontre. O que aconteceria se seu
rei vos manda voltar, ou se se rompe a paz e partes para a guerra? Ficaria a
sua mercê. Não quero me arriscar a isso.


 
-Não, não como minha prisioneira. -A voz grave de Alfonso flutuava pelo
vento. Seu penetrante olhar se cravou nela, e se estremeceu para lhe ouvir
falar em baixo-. E muito menos ainda como uma escrava.


 
-Como sua criada? Obrigarias-me a mudar de nome e me converter em sua
criada? -Anahí começava a zangar-se- Muitos dos aqui presentes conhecem minha
verdadeira identidade para escapar e me converter em criada! Ah, já vejo.
Chegastes à conclusão de que vós gostáis de ter a casa limpa e a comida
preparada em um caldeirão limpo.


 
-Sim, a verdade é que me gostou muito -admitiu sem penitência. Seus
lábios se torceram em um sorriso, rompendo assim o conjuro de fatalidade que
trazia a escura noite. Ociosamente, passeou pelo jardim e agarrou um ramo de
camomila que tanto tinha chamado a atenção de Anahí antes.


 
-Bom, então não têm mais que ordenar aos criados que o façam; não me
necessitas para isso. -Anahí voltou a ficar em pé, só que desta vez
encolerizada pela persistência do duque, que lhe dava as costas-. Trabalham
bem, se o senhor não for vago e lhes dirige.


  -Tampouco me referia a que ficassem como
criada. -As palavras do duque a detiveram. Virou-se para ela com o queixo
encurvado e inclinou a cabeça; a língua aparecia pela comissura dos lábios, e a
passou pelo inferior. A Anahí excitou esse movimento; seu corpo era muito
consciente de sua presença. A frieza de seu olhar se suavizou. Passeou o olhar
brandamente pela exuberância do corpo da jovem.


 
-Concubina? -soltou Anahí, incapaz de acreditá-lo, antes de rir ante a
idéia. Sacudiu a cabeça energicamente.


 
-Não. -Alfonso fez girar o caule que tinha na mão.


 
-Então, o que? Sua mulher? -Anahí voltou a rir e lhe olhou. Sua risada
se permutou ao ver a seriedade com que lhe olhava, e empalideceu. Queria
casar-se com ela. Cambaleou-se para trás, sem ar. As pernas lhe fraquejaram e
teve que voltar a sentar-se no banco. Quase sem fôlego, perguntou-: Mas por
que?


 
-Procuro vingança, e vós necessitáis de proteção. -Alfonso lhe ofereceu
a planta; um gesto pequeno, oculto pela crueldade de suas palavras-. Acredito
que é um acordo perfeito.


 
-Acordo? -Tremeu ante a estranha proposição. Não era o encantado
reconhecimento de amor que lhe teria gostado de escutar em um momento como
aquele. Entretanto, a idéia de que um homem como aquele a protegesse fez seu
efeito. E quando estava perto dela seu corpo se enchia de estranhas sensações.
Observou sua boca e suspirou. Sem recolher a flor, perguntou-: De que tipo de
acordo estamos falando?


 
-Proporciono-lhe uma casa; alimentarei-lhe, vestirei-lhe e lhe
protegerei e, posto que estarás casada comigo, não terás que se casar com Lorde
Derrick. -Não havia sentimento em sua voz, e deixou cair a fIor ao chão ao ver
que não recolhia seu presente. Anahí observou paralisada como caía.


 
-Mas não me conheces. -Procurou sem resultado algum sinal de amabilidade
em seu rosto-. Por que íeis se atar a mim?


 
-Sei o suficiente. Sei que és a filha de meu inimigo mais acérrimo; sei
que procuro me vingar e vingar a outros. E que melhor forma de fazê-lo que lhe
privar do dinheiro de Derrick? Conforme tenho entendido, sois sua única filha;
o golpe será devastador para ele. -Os olhos de Alfonso a olhavam
resplandecentes, mas não era por ela. Anahí desejou desesperadamente que
tivesse sido assim-. Sei que não desejas voltar para casa de seu pai.


 
-Como sei que não me farás mal uma vez casados? -Perguntou, olhando a
camomila do chão-. Como sei que me tratarás com amabilidade?


 
-Uma pergunta muito razoável -admitiu, com gesto aprobador-. Não podes
estar segura, mas que outra opção tens? Faz pouco estavas suplicando que lhe
envenenasse.


 
-O que esperas de mim em troca? -inquiriu Anahí com cautela.
Estremeceu-se ao pensar em sua estranha petição. Estar casada com um monstro
sem sentimentos seria melhor que a morte?


 
-Te ocuparás da casa, instruirás aos criados e manterás o castelo limpo.
Costurarás nossas roupas ou farás que os criados as costurem; desempenharas as
tarefas de qualquer esposa. E serás duquesa -respondeu com um gesto desdenhoso
de mão, como se lhe estivesse oferecendo um presente maravilhoso. Enquanto
falava, Anahí ficou em pé frente a ele-. E talvez algum dia abandonemos esta
terra de Wessex e possas voltar para Danelaw, ao meu castelo. Com isso conseguirias
estar longe do alcance de seu pai.


 
-O título não me importa -disse secamente. Esticou o rosto ao dizê-lo e
soube que não acreditaria por completo-. Há coisas mais importantes para mim
que um título.


 
O duque sorriu ante suas palavras, cruzou-se de braços e se bateu nos
lábios pensativo com a ponta dos dedos.


 
-Estou de acordo.


 
-Que mais? -Anahí se retorcia as mãos nervosamente. Estava alucinada de
pensar sequer na possibilidade de casar-se com ele; apesar de que sabia que com
que se abrandasse um poquinho e lhe oferecesse seu abraço, correria a seus
braços e aceitaria o acordo. Se tivesse abrandado um pouco o gesto, faria
qualquer coisa; mas não o fez.


 
-Ajudarás-me a cuidar de minha filha. Quero trazê-la aqui, comigo.
-Observou atentamente a reação da jovem.


 
-De verdade tens uma filha? E sua mãe? Quero dizer, sua primeira mulher.
-Anahí girou os olhos para observar o céu da noite, como se a resposta
estivesse nas brilhantes estrelas; mas se assim era, não quisera compartilhar
seu segredo com ela.


 
-Posto que perguntas, deverás saber que está morta. Não falarei disso
com você -rugiu, e seus olhos se obscureceram durante um segundo-. Jamais.


 
-Parece-me justo -respondeu com ironia. Deu-lhe as costas para que não
visse a insegurança de seus movimentos, nem o inesperado formigamento que
percorria seu interior. Sua mente queria algum gesto amável por parte dele, por
pouco sincero que fora. Teria apreciado uma mentirinha com gosto, com tal de
apaziguar seu nervosismo-. É isso tudo?


 
-Não lhe parece suficiente? -aproximou-se de suas costas.


 
-O que quero dizer é...  -Tragou
com força e avermelhou. Moveu-se para lhe fazer frente e se surpreendeu de lhe
encontrar tão perto. Suspirou ante seu torso vestido de negro e elevou a mão
entre eles, para deixá-la cair de novo antes de lhe tocar-. Suponho que o que
estáis dizendo é que isto não é mais que um matrimônio de conveniência. Que não
viveremos como homem e mulher e não pensas em se deitar comigo.


 
-Não, não hei dito isso. Hei dito que deverás desempenhar as tarefas de
qualquer esposa. -Alargou a mão com ousadia, para acariciar sua ardente
bochecha; mas ao ver que não se movia para aceitar sua carícia, deixou cair a
mão-. Essa condição inclui a cama marital. Todo homem tem necessidades... a
necessidade de um herdeiro. Eu gostaria de ter um filho varão.


 
-Ah. -Deu um passo para trás e caiu no banco. Tinha falado com tal
frieza, como se fora uma tarefa a realizar.


 
Não me quer porque sujaram minha honra.


 
Sorveu com delicadeza as lágrimas que lhe amontoavam nos olhos.


 
-Podes seguir sendo minha prisioneira no momento -declarou com tom
mortal. Anahí afogou um grito. Ao ver que não admitia o decreto, deu-se a volta
para partir.


 
-Espere -disse quedamente para evitar que partisse-. Por favor, não se zangues
comigo. Zanga-se sempre tão rápido?


 
-Sua resposta é que não. Está bem; não lhe castigarei por isso -disse
friamente, lhe dando as costas ainda-. Suponho que é uma decisão perfeitamente
lógica de sua parte.


 
-Eu não hei dito isso.


 
-Não hás dito nada -lhe espetou Alfonso.


 
Anahí lhe estudou durante uns segundos. Como cada vez que estava muito
perto dele, a virilha se umedeceu e não podia deixar de tremer. Agachou-se
rapidamente para recolher a flor que tinha atirado fazia pouco. Apertando o
caule junto a seu peito, aproximou-se dele. Estendeu a mão para acariciar
brandamente o forte contorno de suas costas, esperando que se desse a volta.
Ficou tenso, mas não se moveu. Seu calor lhe percorreu a ponta dos dedos, subiu
pelo braço e fez que suas vísceras se removessem com o desejo de lhe ter. Era
uma sensação desconhecida para Anahí, que retirou rapidamente a mão.


 
-Sua proposição me afligiu, isso é tudo. Não é todo os dias que se
recebe uma proposta de matrimônio tão generosa; não é uma decisão fácil de
tomar. -Fechou os olhos e respirou profundamente. Quando voltou a abri-los,
seguia sem haver-se dado a volta para olhá-la. Anahí olhou a negra pedra dos
muros do castelo de Lago Azul.


 
Alfonso não disse nada.


 
-Por que se chama Lago Azul este lugar, se não está sobre um lago4?-perguntou-se
em voz alta. Logo, voltando para o que estava dizendo, colocou-se piedosamente
frente a ele. Ao ver sua mão, tomou entre as suas. Alfonso não opôs
resistência; de fato, não se moveu. Observou o ônix negro que levava no dedo, e
disse-:  Por ilógico que lhe pareça, meu
senhor, minha resposta é...


 
Alfonso a olhou espectador, sem mover a mão; Anahí lhe soltou e viu como
caía a um lado. Parecia que tinha passado uma eternidade antes de que voltara a
falar:


 
-Sim -murmurou Anahí, levando a camomila timidamente ao nariz. Mordeu o
lábio e olhou aos olhos com insegurança. O coração deu um salto em seu peito ao
responder-: Me casarei com você, meu senhor.


 



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Autor(a): annytha

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berryparadise gracias por me acompanhar nessa web. adoro seus comentarios!!!   -Minha senhora, não podes se atar ao Diabo! -Dulce virou freneticamente aos braços de Anahí, tratando de impedir que a mulher colocasse o véu branco. A criada estava com Anahí em seus aposentos, e em teoria devia estar ajudando-a a vestir-se, mas a jo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 633



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  • annytha Postado em 03/07/2011 - 19:11:25

    berryparadise bebe gracias pelo 600 comentarios, amei, amei de verdade.
    mandycolucci assim que der agente coloca a conversa em dia em, mas vou fica te devendo a 2ª temporada, mas te espero nas minhas outras webs em.
    myrninaa: oh Deus me deixam com o coração partido me pedindo isso, mas realmente não dar gente!!! tem inumeras outras webs e isso iria me atrasar muito.
    mas espero todas vcs lá com seus comentarios em.
    gracias por tudo, e los amo.
    pra siempre LOS A!!!

  • myrninaa Postado em 02/07/2011 - 20:56:47

    Demorei mais cheguei =D, desculpa não ter vindo antes, mas semana de provas¬¬... ai sem chances de entrar.
    Ameiiiiiiiiiiii muito mesmo a wn, e o final então... mais que perfeito.
    : 2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2< +1

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:22

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:17

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:06

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:49

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:44

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:35

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:34:04

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:33:56

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D


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