Fanfics Brasil - Capítulo 6 A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(

Fanfic: A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(


Capítulo: Capítulo 6

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berryparadise gracias por me acompanhar nessa web. adoro seus comentarios!!!


 
-Minha senhora, não podes se atar ao Diabo! -Dulce virou freneticamente
aos braços de Anahí, tratando de impedir que a mulher colocasse o véu branco. A
criada estava com Anahí em seus aposentos, e em teoria devia estar ajudando-a a
vestir-se, mas a jovem era mais um estorvo que uma ajuda-. Estáis condenando
sua alma ao inferno! Por favor, minha senhora, penséis um pouco mais antes de
desperdiçar sua vida com o monstro. Esperéis a que o adequado...


 
-Dulce, já lhe adverti que não voltasses a dizer essas coisas sobre o
duque. Não voltarei a lhe repetir isso pois falas de meu futuro marido. -Anahí
colocou o leve véu sobre a cabeça e tratou de não tremer muito ao dizer a
palavra "marido". Era tudo tão novo para ela.


 
Assim que tiveram acertado seu matrimônio, Alfonso a levou
apressadamente pelo castelo para anunciar brevemente suas intenções três vezes
em três áreas diferentes. O anúncio servia, embora insuficientemente, para
substituir as admoestações que tinha ordenado estabelecer a Igreja fazia pouco.
Recordava as caras de assombro dos meninos dos estábulos quando seu senhor
apareceu apressadamente, anunciou o que devia dizer e saiu dali com a mesma
rapidez, arrastando a sua pálida noiva atrás dele. Logo a levou a cozinha e,
depois, à sala principal. Quando o anunciaram aos cavalheiros, deu-se conta de
que se referia a casar-se com ela essa mesma noite. Inclusive mandou Ucker a
procurar um padre de alguma comunidade vizinha, pois ainda não havia padre em Lago
Azul.


 
Como dote, tinha-lhe prometido ao duque que lhe daria o pouco que tinha
herdado de sua mãe. Não estava segura da quantidade exata, mas a Alfonso não
parecia lhe importar. A verdade é que era mais uma formalidade que outra coisa;
seu pai não duvidaria em ficar com sua herança assim que se inteirasse de seu
matrimônio. Duvidava muito que o conde e o duque chegassem a ser alguma vez
amigos.


 
Anahí não tinha nem idéia do que ia lhe dar Alfonso como brudhkaup, seu
presente de bodas. Em parte acreditava que a folha de camomila seria mais que
suficiente. Posto que não havia tempo, nem vontade, de avisar a seu pai de seu
casório, Alfonso sugeriu que quando o conde se inteirasse já concordariam o handgeld,
o dinheiro que devia entregar a seu pai para controlar a custódia legal de sua
filha. A Anahí importava bem pouco quanto lhe pagaria Alfonso a seu pai. O
conde tinha tirado partido mais que suficiente de seu acordo com Lorde Derrick;
sorriu ao pensar em seu pai devolvendo o dinheiro a seu antigo pretendente.


 
Quanto ao morgen-gifu, o presente da manhã posterior, Anahí disse
a Alfonso que não era necessário; afinal, seu matrimônio não era nada
convencional. Não lhe parecia adequado que tivesse que lhe dar de presente nada
por sua participação. Que lhe libertasse de seu pai e de Lorde Derrick já era
um morgen-giftu mais que suficiente.


 
Dirigiu-se à cama e recolheu a camomila seca que Alfonso lhe tinha
entregue. Sorriu, fazendo girar a flor entre seus dedos com cautela. Ao
parecer, seu novo prometido tinha pensado comprido e estendido em suas bodas;
não estaria tecnicamente comprometida com ele até perto de uma hora antes de
suas bodas. Diante dos muitos debates que tinham havido a respeito em Witan,
por sorte as bodas secretas ainda eram legais para a Igreja, sempre e quando
estiveram oficializadas por um padre.


 
Anahí tratou de respirar, mas não podia. A túnica que Alfonso tinha
ordenado levar a seus aposentos tinha um corpete muito estreito. A sobrecapa
parecia do linho mais delicado, suave e muito bem costurado. A material cor
creme tinha brocados dourados nas bordas, algo estranho nas sobrecapas, pois normalmente
essas extravagâncias não se veriam. Só confirmava suas suspeitas de que o
vestido era muito caro; perguntava-se de onde o teria tirado.


 
O pescoço redondo da sobrecapa era alto e tinha uma franja de brocados
dourados. Parecia do mesmo tipo de linho cor creme que a sobrecapa, salvo que
este era mais grosso. O vestido se estreitava e lhe ajustava bem na cintura;
levava um cordão de trança dourada ao redor dos quadris, mais pelo efeito que
porque tivera nenhuma função. Os punhos e a barra levavam desenhos combinando
de linho dourado e tranças, e as mangas da sobrecapa eram bastante longas e não
chegavam mais que até a metade do braço, de maneira que o brocado da sobrecapa
se visse ao redor das munhecas. A parte inferior da manga caía até o quadril, ampliando
a curva de seus braços.


 
Anahí sabia que o vestido não se havia feito para ela, pois as medidas
do peito estavam erradas e era muito comprido. Mas quando Alfonso a pediu em
matrimônio, não imaginou que queria celebrar as bodas imediatamente.


 
-Sim, minha senhora -disse por fim Lizbetb, admitindo em silêncio a
repreensão de Anahí. Passou a mão pelas costas de sua senhora, alisando sem
necessidade o vestido.


 
-Lorde Herrera não é um demônio. É um homem, e os homens são capazes de
fazer tanto o bem como o mal. Como mulheres que somos, nossa tarefa é lhes
fomentar a que se inclinem para o bem -explicou Anahí, apesar a que nem ela
mesma acreditava totalmente suas palavras. Olhou-se no espelho que Dulce tinha
levado ao quarto e retirou um par de mechas de cabelo, voltando a colocá-los no
alto da cabeça. Estava nervosa e ansiava desesperadamente que seu futuro marido
se sentisse orgulhoso dela, mesmo que seguia sem compreender por que queria
agradar ao duque. Embora a vingança fora um sentimento poderoso, o seu não era
um casamento por amor; nada mais longe da realidade, a verdade.


 
-Sim, minha senhora -assentiu Dulce, apesar que por seu tom não estava
de acordo. Manteve a boca fechada enquanto ajudava a colocar o último laço do
cabelo recolhido para trás de sua senhora. Dando um passo para trás para vê-la
melhor, assentiu com a cabeça com gesto sombrio.


 
-Estou pronta -declarou Anahí com falsa valentia. Tremiam-lhe as mãos.
Agarrou a camomila firmemente, tomou ar com força e disse-: Baixemos antes que
mude de idéia.


 
Ou antes que eu o faça.




***




-Por que demora tanto? Disse-lhe que
estivesse pronta em quinze minutos! -rugiu Alfonso por baixo. Os criados que se
congregavam na sala principal se giraram para ele para lhe ouvir grunhir e se
sussurraram uns aos outros com medo. Alfonso lhes ignorou, observando o vão das
escadas com impaciência, à espera de ver aparecer a sua noiva.


 
-Meu senhor, estas coisas levam seu tempo -respondeu Ulric com lógica,
entretido sacudindo as mangas de sua túnica-. Não podes esperar lhe pedir em
matrimônio e se casar rapidamente na mesma noite.


 
-Ah não? -Alfonso amaldiçoou ao girar-se para seu criado; seu
temperamento ocultava o nervoso pulsar de seu coração. Era possível que tivesse
mudado de opinião e não queria casar-se com ele. Entrecerrou os olhos e voltou
a olhar para as escadas com um nó na boca do estômago. Seus lábios se tornaram
em uma careta ao começar brandamente a dizer-: Acredito...


 
Deteve-se desconcertado e fixou a vista na parte posterior da sala. O
murmúrio dos criados se estendeu como uma onda, os olhos curiosos seguiram seu
olhar e todos calaram de repente. Anahí estava ao pé da escada. Ruborizou-se
ante os olhares encantados de todos; tratou de sorrir, mas não o conseguiu.


 
Sua capa cor creme a fazia parecer mais pálida, de modo que os
machucados apenas se viam. Ressaltava o fogo de seu cabelo e seus preciosos
olhos tinham um brilho especial. Atreveu-se por fim a dar um passo para frente
e sorriu ligeiramente.


 
Anahí observou à multidão até que seu olhar encontrou o do duque, lhe
aguardando junto à mesa principal, e respirou profundamente. O coração de Alfonso
deu um salto ao ver que lhe olhava. Seu corpo reviveu e não via o momento de
acabar com a formalidade das bodas. Sentia seu medo de onde estava, ao outro
lado da sala, e comparou sua expressão com a de um sacrifício humano. Parecia
sentir como lhe acelerava o pulso e se unia ao dele, formando uma única
melodia. Tentou penetrá-la com os olhos, lhe indicando em silêncio que
avançasse. Elevou o queixo no ar e deu um passo para frente com valentia,
embora baixou a vista.


 
Alfonso passou a língua pelos lábios ressecados. Estudou-a em silencio
durante uns segundos, desejando tocá-la mas sem atrever-se. Estava seguro de
que seu monstruoso abraço não seria bem-vindo. Franziu o cenho.


 
Nem sequer é capaz de me olhar aos olhos, verdade, bela moça? As
cicatrizes do monstro lhes repulsam, a que sim?


 
Levava os pesados cachos recolhidos no alto da cabeça, atados com um
laço e com o véu. Lamentou não ter jóias para lhe oferecer, embora sua beleza
era tal que não necessitava adornos. À medida que se aproximava, viu que a
sobrecapa ficava muito estreita, e lhe apertava os peitos para cima, para seu
grande agrado.


 
Estava encaixado, mas aquilo não era nada novo. Sempre estava
encaixado... desde que a conheceu, sua franga a desejava sempre. A noite em que
gozou, para sua vergonha, na roupa de baixo não tinha amainado a paixão que
sentia por ela. Desejava-a, queria afundar seu corpo no mais fundo do dele, e
não afastar-se nunca mais.


 
Estava claro que não sabia o efeito que exercia sobre ele. A inocente
forma em que lhe olhava com esperança lhe voltava louco de luxúria. Sentia a
estranha necessidade de acolhê-la em seus braços e protegê-la, para que não
visse nunca a dura realidade do mundo. Tinha-a desejado do instante em que a
viu acordada; então não tinha podido apreciar sua verdadeira beleza, mas se
tinha prendido de seus lábios, agradáveis e exuberantes. Alfonso observou sua
boca, enfeitiçado por seus eróticos movimentos. Como desejava senti-los sobre
seu corpo, lhe chupando, lhe beijando, lhe lambendo.


 
À medida que vinham passando os dias, recuperou-se com rapidez, mas
aquilo não fez a não ser confirmar seus piores temores: era, na verdade, uma
donzela com potencial para ser uma autêntica encantadoda. Tinha o poder de lhe
levar a ruína, e ele se estava casando com ela por própria iniciativa.


 
Ao parecer, ainda não acabei de me castigar; pois em você, minha
preciosa donzela,  encontrei minha
perdição.


 
Anahí franziu o cenho, apesar a que a franga praticamente lhe saía das
calças. Por fortuna, a túnica cobria sua quase constante ereção. Cravou os
olhos nela. Ansiava passar a língua pela sedosa protuberância de suas
clavículas, e beijá-la a caminho a seus suaves peitos. Cada fibra de seu ser
morria por devorá-la.


 
Alfonso se virou para o padre, lhe indicando com a mão que se
aproximasse, e não olhou à noiva aos olhos quando por fim chegou junto a ele.
Não podia, pois era muito linda e sua beleza não fazia a não ser lhe atormentar
ainda mais. Sua primeira mulher tinha sido bonita, embora seu interior ocultava
uma beleza muito mais escura. Tinha sido um louco ao acreditar que a tinha
amado por sua misteriosa forma de ser, mas logo descobriu que o sentimento não
era mútuo.


 
-Minha senhora. -Ulric fez uma cavalheiresca reverência ante sua mão.
Olhou ao duque com recriminação e lhe beijou a mão com delicadeza. O cenho
franzido de Alfonso se fez ainda mais profundo, Mas Ulric lhe ignorou-. Está
encantadora.


Anahí avermelhou ante o comentário e
se voltou timidamente para Alfonso, franzindo o cenho ao ver seu gesto.


 
-Fale -ordenou o duque ao padre. Conteve o fôlego; sabia que seu tom
tinha sido extremamente duro, mas não podia evitá-lo. Anahí passou o braço pelo
dele, lhe envolvendo firmemente com os dedos. Alfonso ficou tenso ao sentir seu
contato; a sala guardava silêncio.


 
-Sim, meu senhor -assentiu o padre sem convicção e sem atrever-se a
olhar ao casal aos olhos. Começou a falar gaguejando de medo, e ficou claro que
não pretendia deter-se até ter casado ao casal rapidamente e sem muitas
cerimônias. Pouco importava, pois suas palavras caíam em saco quebrado.


 
O padre elevou o pequeno crucifixo de prata que levava a pescoço e
recitou uma pequena prece em latim. O casal inclinou as cabeças em respeito,
mas Alfonso não deixou de observar ao padre com o cenho profundamente franzido.


 
Um só minuto mais e será minha.




 
Não lhe importa casar-se comigo! O que estou  fazendo? Não conheço este homem! Não me ama,
nem sequer sei se é capaz de amar a alguém! Talvez seja um monstro de verdade!


 


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Autor(a): annytha

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berryparadise: gracias por me acompanhar também nessa web, te garanto que de todas as webs que ja postei, esse é o unico final que quase me fez chorar. espero que continue gostando!!!   Anahí se estremeceu, seu coração lhe pulsava violentamente no peito enquanto observava de lado a Alfonso. Não lhe prestava nenhuma aten&ccedi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 633



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  • annytha Postado em 03/07/2011 - 19:11:25

    berryparadise bebe gracias pelo 600 comentarios, amei, amei de verdade.
    mandycolucci assim que der agente coloca a conversa em dia em, mas vou fica te devendo a 2ª temporada, mas te espero nas minhas outras webs em.
    myrninaa: oh Deus me deixam com o coração partido me pedindo isso, mas realmente não dar gente!!! tem inumeras outras webs e isso iria me atrasar muito.
    mas espero todas vcs lá com seus comentarios em.
    gracias por tudo, e los amo.
    pra siempre LOS A!!!

  • myrninaa Postado em 02/07/2011 - 20:56:47

    Demorei mais cheguei =D, desculpa não ter vindo antes, mas semana de provas¬¬... ai sem chances de entrar.
    Ameiiiiiiiiiiii muito mesmo a wn, e o final então... mais que perfeito.
    : 2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2< +1

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:22

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:17

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:06

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:49

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:44

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:35

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:34:04

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:33:56

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D


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