Fanfics Brasil - Capítulo 7 A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(

Fanfic: A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(


Capítulo: Capítulo 7

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berryparadise aqui vai algumas das resposta pra suas perguntas, besos!!!


 
-Meu senhor -vacilou Anahí, colocando uma mão a modo de viseira para
afastar o sol da manhã enquanto via Alfonso descer da muralha. Recolheu-se o
vestido de noiva e o llevava com as mãos, para que não se sujasse. Ainda era
cedo. Deduziu que os homens de fora tinham sitiado durante a noite talvez enquanto
eles celebravam suas bodas, e tinham acesas fogueiras ao amanhecer. Ouvia os
soldados do outro lado do muro gritar com vozes fortes ordens ininteligíveis ao
longe. Assustada, aproximou-se da parte do muro pela qual baixava seu marido.


 
Com um nó na garganta, viu como o duque saltava os escalones que ficavam
da escada de madeira. Anahí não podia evitar pensar em quão formoso era e
agora, depois de ter visto de primeira mão como era seu musculoso torso,
encontrou-se desejando voltar a vê-lo. Sabia que suas feridas supunham sua
pena, como sabia também que muitos se sentiriam igual se as tivessem. Mas, para
ela, não era mais que um acréscimo de seu perigoso encanto, seu principal
atrativo.


 
Anahí ansiava acabar o que tinham começado na noite anterior. Devia ter
sido a noite em que consumassem seu matrimônio. Não estava muito segura do que acontecia
exatamente durante a consumação, mas sabia que se se parecia com a sensação de
seus lábios com os seus, gostaria. Enquanto lhe observava, desejou que não
levasse o pescoço tão levantado. Muitos dos homens mostravam seu torso como
ditava a moda, por que não seu marido?


 
"Pelas cicatrizes", concluiu Anahí com tristeza. "Mas não
me importam suas cicatrizes!".


 
O duque seguia descalço, assim não se sentiu tão parva levando os
sapatos contra o peito. Anahí viu como lhe marcavam os tendões na pele ao caminhar.
Tinha a planta do pé cheia de barro, e uma ferida com sangre em um dos peitos
do pé. Correu para ele, ofegando.


 
-Estáis ferido -disse com preocupação, estreitando os olhos para estudar
a ferida.


 
Alfonso elevou uma sobrancelha para ouvir o que dizia, divertido. Seguiu
seu olhar preocupado para baixo e girou o tornozelo para ver melhor o arranhão.


 
-Não, não é mais que um arranhão superficial. Tive feridas muito piores
nas batalhas.


 
Anahí lambeu os lábios ressecados e lhe deu os sapatos.


 
-Esqueceste-os debaixo da cama. Pensei que os necessitarias e, pelo que
vejo, estava certa.


 
Apoiou-se contra a parede, passou a mão pela planta dos pés para tirar o
barro e, rapidamente, colocou os sapatos de couro. Depois, mais concentrado que
o necessário, atou-se os cordões.


 
-Estamos sitiados, meu senhor?


 
-Isso parece. -Alfonso assentiu como se acontecesse todos os dias e não
houvesse nada do que preocupar-se.


 
-O que tens feito? -Anahí se estremeceu de medo, voltando-se para lhe
olhar à cara-. O país está tranqüilo, por que quereria alguém começar uma
guerra?


 
-Isto apenas é uma guerra, minha senhora -riu Alfonso com sarcasmo.
Retirou-se da parede e se aproximou dela. Seus olhos se obscureceram
seductoramente ao baixar a mandíbula para continuar-: E o país nunca está
tranqüilo, só nos breves períodos de descanso entre guerras.


 
-Tens uma opinião muito fria do mundo, pois isso implicaria que as
guerras do passado não serviram de nada; que as vidas perdidas naquelas guerras
foram em vão -replicou lhe olhando aos olhos-. Apenas deixáis espaço à
esperança.


 
O duque a olhou com olhos entrecerrados, meditando sua resposta, mas não
disse nada. Suas idéias pareciam lhe divertir. Ao lhe ver, Anahí ficou sem
fôlego; se não fosse por seu olhar, pensaria que tinha esquecido seu beijo da
noite anterior. Sabia que ela não o esqueceria nunca, pois seu corpo voltava a
lhe palpitar só recordando-o. Ruborizou-se, sentindo-se insegura, e afastou o
olhar de seus olhos escrutinadores. Foi um engano, pois seus olhos foram
diretos à estranha e crescente protuberância que se via através da túnica. Já
não sentia que tivesse que  afastar o
olhar dele, embora seguia sem saber o que tinha feito para merecer sua ira.


 
Voltou a pensar no muro ao ouvir que alguém gritava uma ordem ao longe.
Deu um pulo, assustada, para ouvir o áspero grito em resposta. Jamais tinha
estado antes em um castelo assediado por um exército. Olhou por cima do ombro,
dando um passo involuntário para o mal-humorado duque. Não via nada com o muro.


 
"Talvez não seja porque não sou uma amante perita. Talvez lhe tenha
decepcionado", pensou Anahí franzindo o cenho com preocupação, pois não
sabia o que fazer para melhorar. "Ou talvez meu marido seja um desses
homens que nunca estão satisfeitos".


 
-Quem é? -perguntou, consciente do silêncio. Não podia afastar os olhos
de sua ereção; perguntou-se se o monstro estava mudando de forma. Por um
momento, sentiu pavor, até que descobriu que estava estranhamente excitada e
nada assustada.


 
-O estandarte... -Alfonso fez uma pausa e franziu o cenho de repente,
como se acabasse de recordar o que estava acontecendo- O estandarte é o de seu
pai.


 
Elevou a cabeça de repente, surpreendida, e se estremeceu para ouvi-lo
acreditando  compreender o que estava
pensando. Inclinou-se para ele suplicante, para tratar de lhe fazer mudar de
opinião.


 
-Não podes me mandar de volta com ele, dá igual o que penses. Recordes
sua promessa; deu-me sua palavra de honra.


 
Alfonso apertou os dentes como única resposta, inclinou a cabeça e
cruzou os braços ameaçadoramente sobre o peito.


 
-Por favor, não o faças! -Anahí olhou por cima do ombro do duque, como
se pudesse ver o exército de seu pai através dos muros do castelo. Sabia que seu
pai dirigia a muitos homens que eram leais ao conde porque lhe acreditavam um
homem de grande poder e, em muitos sentidos, os soldados supunham bem. Sacudiu
a cabeça, sem poder acreditá-lo-. Faça que vá embora, rogo-lhe isso. Se estáis
instruído nas artes escuras, o assustes e faças que vá embora.


 
-Não posso lhe obrigar ir embora, deverá tomar a decisão ele sozinho. Só
posso lhe oferecer um incentivo.


 
-Não estaráis pensando em me entregar a ele? -Ao final, incapaz de ficar
nem um momento mais sem lhe tocar, inclinou-se para frennte para lhe agarrar
pelo braço-. Prometeste me matar antes. Não me casarei com o Derrick! Não
estiveras lá; não sabes do que é capaz.


 
-Tão cedo esqueces seus votos, minha querida esposa? -Perguntou com
cinismo, liberando o braço sem paixão-. 
Acredito que não diz grande coisa de meu valor como marido.


 
-Não -duvidou Anahí ao ver seu olhar. Deu um passo para trás recuperando
a compostura, elevou o queixo com orgulho-. Pensei que se referia a isso com o
do incentivo; acreditei que pensavas me enviar de volta e anular o matrimônio,
pois ainda não se consumou de verdade. Seria o caminho mais fácil para
você,  posto que o exército de meu pai
lhe supera em número.


 
-Podemos arrumar o da consumação imediatamente se tanto lhe preocupa.
Talvez assim não esqueças quem é seu novo amo e senhor -lhe ofereceu com um
sorriso cruel-. Lhe levanto a saia e vos tomo aqui mesmo, no pátio? Teríamos
multidão de testemunhas que certificarão a autenticidade do matrimônio. -Viu
sua cara de espanto e afogou uma gargalhada-. Além disso, esquecestes por que
me casei com você? Não teria minha vingança se lhe enviasse de volta para casa,
a não ser que fora morta, e não estou seguro de que isso seja o que queres.


 
Anahí conteve o fôlego ao ver seu olhar de ódio. Deu um passo mais para
trás ao ver que se aproximava. Tremeram-lhe as mãos e deixou cair o vestido;
recolheu-o rapidamente, mas já era muito tarde, a prega estava suja.


 
-Não se preocupem com a consumação -declarou, avançando ainda com o
estranho sorriso. Seu olhar se posou na parte exposta de seus peitos-. Em
seguida atenderemos a esse detalhe.


 
Anahí se estremeceu ante a promessa que encerravam suas palavras, embora
a seu parecer não pareciam lhe contribuir muito prazer. Agarrou-a pelo braço
com o qual sujeitava o vestido.


 
-O que? -perguntou presa do medo-. Pretendes a me fazer mal? Decidistes
me mutilar como parte de sua vingança? Não ides consumar... aqui, verdade?
Agora?


 
-Minha senhora -disse Alfonso com crueldade, e seus lábios se permutaram
em um sorriso de malicioso prazer. Inclinou-se para ela para lhe sussurrar ao
ouvido-: Ainda está por ver o que faço; acredito que depende inteiramente de
você. Têm algo que me confessar?


 
-Disseram-me  que não lhe mentisse
nunca, assim não, não tenho nada que confessar.


 
-Muito bem -disse sem soltá-la-. Convidamos a seu pai a entrar?


 
-A que estáis jogando? Não lhe entendo! -Anahí elevou uma mão tremente
para lhe rogar, tratando em vão de liberar-se dele-. Não podes lhe faze
  -Minha senhora, sois vós quem jogam.
Detenhas agora mesmo sua histeria de mulher, provoca-me dor de cabeça. -Alfonso
se inclinou um pouco e agarrou a prega de seu vestido de noiva, puxando-lhe com
força pela mão. Anahí se paralisou, convencida de que ia levar a cabo suas
ameaças e a possui-la ali mesmo, no pátio, à vista de seus homens. Com três
puxões, arrancou um bom trozó do rico vestido e se voltou para um cavalheiro
que havia perto.


 
-Subas isto à paliçada -ordenou ao homem, lhe dando o tecido.


 
-Como se atreves a me despir aqui fora? -disse Anahí zangada,
afastando-se dele e lhe olhando despectivamente. Estava furiosa por que lhe
tivera rasgado o vestido.


 
-Posso lhe despir onde e quando queira. Poderia lhe levar por este pátio
nua; sois minha mulher -respondeu com um sorriso sarcástico enquanto se dirigia
para a porta principal. Anahí se sentiu aliviada ao ver que não a levava contra
a parede. O duque elevou a mão e fez gestos a um dos soldados. O homem assentiu
com a cabeça e Anahí lhe viu ondear seu vestido no ar, como um prêmio de
guerra.


 
Alfonso se girou para ela com um brilho de júbilo em seus sombrios olhos
e lhe disse:


 
-Subas para se trocar. Receberemos a seu pai e lhe daremos a boa nova de
nossa união.


 
Anahí se estremeceu para ouvir sua fria gargalhada, que a perseguiu pelo
pátio enquanto corria para trocar-se.


 
Não conheço meu marido. Talvez seja verdade que me casei com um monstro!


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 633



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  • annytha Postado em 03/07/2011 - 19:11:25

    berryparadise bebe gracias pelo 600 comentarios, amei, amei de verdade.
    mandycolucci assim que der agente coloca a conversa em dia em, mas vou fica te devendo a 2ª temporada, mas te espero nas minhas outras webs em.
    myrninaa: oh Deus me deixam com o coração partido me pedindo isso, mas realmente não dar gente!!! tem inumeras outras webs e isso iria me atrasar muito.
    mas espero todas vcs lá com seus comentarios em.
    gracias por tudo, e los amo.
    pra siempre LOS A!!!

  • myrninaa Postado em 02/07/2011 - 20:56:47

    Demorei mais cheguei =D, desculpa não ter vindo antes, mas semana de provas¬¬... ai sem chances de entrar.
    Ameiiiiiiiiiiii muito mesmo a wn, e o final então... mais que perfeito.
    : 2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2< +1

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:22

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:17

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:06

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:49

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:44

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:35

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:34:04

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:33:56

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D


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