Fanfics Brasil - A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(

Fanfic: A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(


Capítulo: 29? Capítulo

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myrninaa: gracias por ter continuado lendo, assim como gracias as todos meus leitores fanstamas que só sabem ler!!! berryparadise é só e verá!!! besos e desculpa o sumiço fiquei sem net!!!


Alfonso observou como Anahí se
afastava dele. Tinha-lhe olhado com tal ingenuidade que tinha estado tentado a
acreditar em qualquer coisa que lhe dissesse. Mas teria sido estúpido de sua
parte.


 
Não se deixaria enganar por seu bonito rosto. Enquanto colocava seus
sapatos, tinha deixado vagar a vista por sua encantadora silhueta; do cabelo
que flutuava ao ar até seus orelhinhas, ao longo da delicada linha de sua
garganta e o pulso que lhe pulsava erraticamente aí. Seu rosto era tranqüilo,
mas se tinha lambido com nervosismo o lábio interior ao ver sua ereção.
Havia-lhe custado muito não usar seus lábios para outra coisa.


 
Ao vê-la partir correndo, sentiu que sua roupa de baixo voltava ainda
mais estreito.


 
Por todos os deuses! O que me está fazendo esta mulher?


 
Apesar que o duque sabia que lhe tinha mentido como mulher, não podia
evitar desejar tocá-la. Cada vez que estava perto, sentia a louca necessidade
de abraçá-la e protegê-la. Parte dele nem sequer estava zangado com ela, embora
não confiava nela e gostava de fazê-la se zangar para ver até onde a levava sua
ardente paixão. Sentia a urgente necessidade de fazê-la se zangar mais
freqüentemente.


 
Alfonso se virou para a porta principal e aguardou com paciência para
ver o que respondia Enrico a sua solicitude de trégua. O duque não sabia como
tinha podido chegar o conde à conclusão de que sua filha estava aqui, a não ser
que a tivesse deixado ele mesmo ali. Alfonso não havia dito nada a ninguém de
sua prisioneira, nem sequer quando se apresentou ante o rei. Era pouco provável
que os criados tivessem falado disso fora do castelo, posto que fazia tempo que
ninguém saía de Lago Azul.


 
Da paliçada, reconheceu o estandarte de Lorde Derrick ao final do
acampamento do conde. Era possível que o antigo noivo de sua mulher lhe tivesse
seguido a pista até o castelo. Ao menos sua mulher não lhe tinha mentido quanto
à aliança entre os dois homens. Alegrou-se de que os tivessem sitiados, pois
assim não teria que enfrentar-se tão cedo a sua traiçoeira mulher. A promessa
de uma boa luta sempre animava a um guerreiro, e ainda seguia muito enfurecido
para lutar com sua maquinadora duquesinha.


 
Depois de vários minutos, elevaram a porta e viu um homem baixinho entrar
em cavalo. O soldado era pobre e suas roupas de lã lhe penduravam por todos
lados. À medida que se aproximava com acanhamento, Alfonso sorriu pois o homem
que lhe enviavam era, em realidade, um menino fracote que nem podia manter-se
sobre seus arreios. O pajem observou tremente ao seu redor antes de fixar-se no
infame monstro de Lago Azul.


 
-Suplicáis clemência? -perguntou com sua voz mutável de menino. O pajem
deteve o cavalo brandamente frente ao duque e tragou com força.


 
-Não, digas ao seu senhor que eu gostaria de saber por que ousa assediar
meu castelo. Lhe diga que se enfrente a mim como um homem. Dou-lhe minha
palavra de que, se se comportar com honra, escoltarei-lhe de volta são e salvo
-disse Alfonso com seu tom mais escuro. Suprimiu um sorriso ao ver que o menino
assentia e saía a galope do castelo. Aos poucos minutos, quatro cavalos mais se
aproximaram.


 
Alfonso ficou quieto, ocultando seus desejos de vingança atrás de uma
máscara de gelo ao reconhecer a Enrico entre eles. Lhe teria reconhecido embora
seu soldado não tivera levado o estandarte azul e branco. O homem satisfeito de
si mesmo que montava a seu lado só podia ser Derrick.


 
Alfonso elevou os punhos até a cintura enquanto observava aproximar-se
aos homens. A seu juízo, não vacilaram ao aproximar-se dele, como tinha feito o
menino. Dois soldados aos quais Alfonso não conhecia detiveram seus corcéis
atrás de suas guias e ficaram atrás enquanto os nobres se aproximavam do duque.


 
-O que significa isto? -Alfonso estreitou os olhos, mas não se moveu
para armar-se. Não se tinha incomodado em levar a espada, pois conhecia bem a Enrico.
O conde não atacaria a um homem desarmado, ao menos não na presença de tantos
homens. O duque sorriu com frieza ao ver que Enrico se deu conta de que ia desarmado.


 
-Arme-se, vim a vingar a morte de minha filha. -Enrico olhava desde seu
cavalo, embora sua volumosa silhueta não intimidava a seu oponente no mais
mínimo. O conde compensava o que faltava de altura com a largura. Tinha amplos
ombros tensos do exercício da guerra, mas não reclamava obediência por seu
físico mas sim por seu porte.


 
-Não -respondeu Alfonso, sorrindo de prazer.


 
-Não? -interferiu Lorde Derrick do cavalo do lado- Sois um covarde? Só
sabes ferir mulheres indefesas?


 
-Algum dia poderei lhe perguntar o mesmo. -Alfonso ignorou ao homem
girando despectivamente a cabeça-. Passe, meu senhor discutiremos o problema de
forma mais civilizada. Estou seguro de que recordas que assim é como se faz na
Northumbria, Enrico.


 
Enrico ficou tenso ao ver que lhe recordavam tão abertamente seus atos.
Observou a sua corte com gesto de perplexidade, antes de voltar a centrar a
atenção no duque. Clareou a garganta, desceu do cavalo e fez um gesto aos
outros para que lhe imitassem. Dois lacaios foram os tomar das rédeas.


 
-Não lhes tirem as monturas -grunhiu Enrico aos lacaios. -Não
demoraremos muito.


 
Os meninos assentiram e levaram os cavalos aos estábulos, onde podiam
fazer-se cargo deles. Alfonso fez um gesto a Ucker para que lhe acompanhasse, e
o homem obedeceu.


 
-Ucker, informes ao resto dos homens de que temos convidados -lhe
disse-. Diga-lhes que se apresentem na sala principal, não vão considerar-nos
pouco hospitalares e, se não lhes importar a hospitalidade, lhes digam que há
hidromel para todos.


 
Ucker riu ante o que suas palavras implicavam e fez como lhe ordenou.


 
-Hidromel! -gritou Alfonso a uma criada que passava por ali. Dirigiu-se
para a mesa principal e se sentou bem a tempo de ver como Enrico e Derrick
entravam devagar na sala principal. Os dois soldados que tinham entrado com
eles lhes seguiram, mas ficaram na porta, preparados se por acaso lhes jogavam
uma emboscada.


 
-O que significa isto, Alfonso? -rugiu Lorde Derrick da entrada,
apressando-se a entrar. Olhou com receio a todos lados e, ao ver que a sala
estava vazia, continuou caminhando-. Viemos a pedir justiça. Se não ficarmos
satisfeitos, partiremo-nos e sitiaremos Lago Azul até que você e todos os que
habitem entre estas paredes tenham morrido.


 
Alfonso franziu o cenho para ouvir o tom de voz do homem. Não conhecia Derrick,
mas agradeceu imediatamente que não fora a estar muito tempo em sua presença.
Aquele homem lhe olhava com gesto arrogante. Um sorriso de suficiência lhe
desenhou na cara ao girar-se lentamente para o conde.


 
Enrico vacilou, voltando a olhar a seu redor. Depois, elevando o queixo
um pouco, farejou o ar que lhe rodeava e franziu o cenho. Aproximou-se da mesa
principal e disse a Derrick com diplomacia, ao passar junto a ele:


 
-Se cale. Beberemos e escutaremos o que tenha a dizer o duque.


 
Alfonso assentiu à criada, que tinha vacilado ao ver os furiosos homens.
Aproximou-se, encheu umas taças de hidromel e as dispôs com rapidez na mesa
ante o duque, antes de retirar-se apressadamente.


 
-Não matei à filha de ninguém -disse Alfonso sem preâmbulos ao ver que
os homens se sentavam. Recostou-se sobre sua cadeira e olhou ao seu redor, como
se estivesse aborrecido. Golpeava brandamente o braço da cadeira de madeira com
o dedo anelar e, quando os homens lhe olharam, continuou-: Eu gostaria de saber
com que direito sitiam meu castelo, pois é um ato de guerra fazê-lo. Duvido
muito que ao rei Pedro e ao rei Victor lhes agrade o que fazéis.


 
Enrico lançou uma parte de tecido sobre a mesa. A lã era de boa
qualidade, embora estava sujo e rasgado. Levava o mesmo desenho azul e branco
que o estandarte do conde.


 
-Encontramos isto às portas de seu castelo. O brasão pertence à capa de
minha filha.


 
Alfonso recolheu a parte de tecido e fez como se o estudasse com
atenção. Havia sangre nele. Ondeou a parte de tecido com gesto depreciativo e
voltou a lançá-lo sobre a mesa.


 
-E o que? O vento poderia havê-lo arrastado para aqui.


 
-É pouco provável, Alfonso, e sabéis! -interrompeu Derrick. Sua longa e
magra silhueta se agitava com indignação. -Quero justiça!


 
-Duque -se limitou a dizer Alfonso com aborrecimento. Ao ver que Derrick
olhava confuso ao seu redor, 
explicou-lhe irritado-: Sou duque, e não lhe dei permissão para que se
dirijas a mim com tanta familiaridade, Lorde Derrick.


 
Derrick tragou com força e murmurou:


 
-Não sois mais que um prisioneiro. Não penso em me inclinar ante cães
estrangeiros.


 
-Derrick! -rugiu Enrico, e o homem fechou a boca.


  -Bem,
meu senhor. -Alfonso se voltou para o conde-. Tal como ia dizendo antes que me
interrompessem com tanta rudeza, não matei à filha de nenhum homem. A verdade é
que não matei a ninguém desde que estou em Wessex.


 
-Sei que esteve aqui! -Enrico golpeou o punho contra a mesa-.  Não podes negá-lo!


 
Alfonso elevou uma sobrancelha, mas não disse nada. Tomou sua taça de
hidromel e bebeu com toda tranqüilidade. Afastando a taça de seus lábios fez
girar o hidromel na taça para ver o movimento do líquido cor âmbar.


 
-Por todos os Santos! Posso cheirar sua mescla na palha. Não há nada
parecido em todo o reino de Wessex! -disse Enrico-. Matastes a minha filha.


 
-E por que teria que fazê-lo? Para obter palha com fragrância? -Alfonso
riu ao deixar a taça sobre a mesa-. Me importa bem pouco a que cheire minha
sala.


 
-Não sei por que farias tal coisa. -Enrico tragou visivelmente ante o
olhar de Alfonso. O conde estava entrando em terreno perigoso, e os dois
sabiam.


 
-Eu se fosse você tomaria cuidado, Enrico -respondeu Alfonso. Arranhou a
comissura do lábio com a unha do dedo-. Estou seguro de que há coisas que
desejas que não saia nunca à luz.


 
O conde se engasgou para ouvir suas nebulosas palavras e empalideceu.


 
-Já está bem!  -gritou Derrick.
Recolheu a parte de tecido e o ondeou; Assinalou a mancha de sangue e
continuou-: Lady Anahí ia ser minha esposa, e a matastes. Todas as provas
assinalam a você. Vingarei-me por isso. Desafio-lhe a...


 
-Silêncio! -bramou Enrico, lhe mandando calar com a mão. Franziu o cenho
ao ver o que fazia. Tratou de recuperar o tom razoável ao dizer-: Não atues com
tanta precipitação, Derrick.


 
Alfonso deixou cair a mão a um lado e observou aos dois homens com
chateação. Entrecerrou os olhos enquanto discutiam com sussurros.


 
Ao final, Derrick ficou em pé e fez gesto de partir.


 
-Vamos, Enrico. Não se pode raciocinar com o Monstro de Lago Azul.


 
-Esperem. -O tom de Alfonso não era uma súplica, mas sim bem uma ordem.
Sorriu preguiçosamente ao ver o olhar confundido do conde.


 
-O que lhe tens feito, monstro? -Enrico golpeou a taça sobre a mesa e
ficou em pé, derrubando o conteúdo. Golpeou a mesa duas vezes com a mão
estendida-: Diga-me!


 
Alfonso não sabia o que pretendia o conde e seu lacaio, e ainda não
estava seguro do papel de Anahí em tudo isso, mas veria o que jogavam e o
descobriria. O duque olhou para a escada e sua boca se torceu em um
desagradável sorriso. Anahí acabava de entrar correndo. Passeou o olhar pela
sala em busca de seu pai e de Lorde Derrick. Pôs-se um vestido mais singelo de
cor marrom terra, um pouco mais escuro que seu cabelo. Alfonso se perguntou
distraído de onde o teria tirado, antes de chegar à conclusão de que o teria
tomado emprestado de alguma criada.


 
No mesmo momento em que entrava sua mulher, os homens do duque encheram
a sala. Suas roucas vozes romperam com o silêncio. Ainda não se tinham posto as
mesas para a comida, pois era muito cedo, assim que um par de homens as
agarraram enquanto outros traziam os bancos. Em seguida estavam preparados para
beber. Com bocejos e olhos sonolentos, voltaram-se espectadores para ver o que
merecia uma taça de hidromel tão cedo.


 
Ucker levou Dulce à sala principal, lhe sussurrando algo ao ouvido. A
donzela se ruborizou e observou aos zangados homens que havia na mesa
principal. Ao ver o duque,  franziu o
cenho, mas assentiu ao que Ucker lhe houvesse dito. Escorreu-se para a cozinha
e partiu.


 
Os dois molestos convidados seguiram o olhar de Alfonso. Enrico sufocou
um grito de assombro ao ver que sua filha se dirigia para ele. Levava a cabeça
inclinada, embora caminhava muito rápido.


 
-Por todos os Santos! -Enrico se benzeu-. Não pode ser certo; estava
seguro de que estaria morta.


 
-Pai -disse Anahí sem mais, embora sua voz tremente demonstrasse sua
falta de confiança-. O que fazes aqui?


 
Alfonso observava a conversação com fingida indiferença, pois não perdia
detalhe do intercâmbio. Recostou-se sobre seu assento, cruzou os braços e
cruzou a perna machucada sobre o joelho.


 
-Vim aqui lhe vingar -Enrico desceu do estrado com grande rapidez.
Sustentou a espada a um lado e se aproximou de sua filha. Anahí se encolheu
ligeiramente ao lhe ver avançar.


 
-Me vingar? -perguntou Anahí com recato e sem levantar a vista do chão.
Tremendo, flexionou ligeiramente os dedos da mão.


 
-Sim, me digas menina, o que lhe tem feito o monstro? -exigiu Enrico em
voz alta, confiando sem dúvida alguma que a jovem denunciasse ao monstro diante
dos soldados saxões. Elevou uma mão para tomá-la do homem e apertar-lhe com
força a modo de advertência a arrastou frente a Alfonso. O conde mantinha a sua
filha a distancia sem mostrar nenhum tipo de preocupação paternal por sua
segurança.


 
Ao ver que não se movia, agarrou-a pelo braço e observou ao duque-
Fales, Anahí. Me contes o que lhe tem feito o monstro.


 
-Monstro? -chiou Anahí. Alfonso ocultou seu sorriso. Anahí fez como se
olhasse ao redor da silenciosa sala, sem parecer notar a aspereza com que lhe
agarrava seu pai.


 
-Não te faças de parva, menina, ou me obrigaráis a lhe bater -soltou o
conde. Elevou a mão como ameaça para voltar a deixá-la cair em seguida. Logo,
detendo seu ataque para ver o que tinha posto, franziu o cenho.


 
-Mas... -Anahí tratou de parecer inocente. Seguia sem olhar diretamente
aos olhos do duque.


 
-Pareces uma criada -soltou Lorde Derrick ao aproximar-se de Enrico por
trás. Entrecerrou os olhos de maneira intimidatória para que o homem não lhe
visse e, ao falar, fez-o em um tom baixo e marcado- O que lhe tem feito?


 
-Não me tem feito nada, pai -declarou Anahí sem mais, ignorando a Derrick.
O conde deixou cair a mão, surpreso. A joven se afastou um pouco dos zangados
homens, pedindo ajuda a seu marido com o olhar. Alfonso ficou em pé, mas não
foi resgatá-la. -Nada que possa considerar-se desonroso. Tratou-me bem.


 
-Então segues sendo virgem -assumiu seu pai, aliviado-. Bem; vamos. Esta
mesma noite casaráis com Lorde Derrick. Não esperarei mais; terei minha
aliança.


 
-Não. -Anahí entrelaçou os dedos e se girou para olhar a Alfonso, lhe
suplicando que lhe ajudasse. Ficou ali em pé, sem mover-se, decidido a ver como
continuava o jogo.


 
O que fazes? Diga-lhes! Diga-lhes algo, qualquer!


 
Anahí observou a Alfonso sem poder acreditá-lo. Por que não dizia nada?


 
-Hei dito que te movas! -Bramou Enrico zangado. Puxou-a pelo braço e a
arrastou para a porta-. Já me causastes muitos problemas!


 
Anahí se cambaleou mas não caiu, arrastava os pés pela palha com força.
Os cavalheiros do duque olharam com desaprovação, mas não ficaram em pé para
ajudá-la. Um deles tirou a faca do cinto e a pôs sobre a mesa. Todos observavam
a Alfonso, preparados para lutar a seu sinal, mas o duque não se movia.


 
O conde se girou para observar ao duque, sem esperar para ver se sua
filha lhe obedecia.


 
-Agradeço-lhes que tenhas cuidado dela, meu senhor. Iremos, mas se
descobrir que lhe tens feito mal, voltarei com o exército do rei.


 
-Não, pai! Não posso me casar com Lorde Derrick esta noite. -Anahí ficou
entre seu marido e seu pai. Com Alfonso perto dela, encontrou a força que
faltava para voltar a desafiar a seu pai. 
Doía-lhe o ombro onde a tinha agarrado, e se esfregou o músculo
machucado. Observou à multidão imóvel que havia ali, rogando em silêncio que a
ajudassem. Mas ninguém se moveu.


 
-Jovem insolente! -gritou Enrico, sem incomodar-se em ocultar sua
crescente ira-. Faráis o que eu lhe diga. Não corresponde a você tomar essa
decisão. Tens sorte de que Derrick ainda queira lhe desposar depois de tudo o
que tens feito; depois que fugisses assim. Eduquei-lhe para ser uma dama, sua
esposa dama, e isso é o que seráis. Esta mesma noite.


 
-Sim,  pai, corresponde-me
decidir. Não me casarei com ele. Não sabes o que me tem feito!  -Anahí queria desesperadamente lhe explicar o
tipo de homem que era Derrick, queria que seu pai compreendesse o verdadeiro
monstro que era o pretendente que lhe tinha eleito. Abriu a boca, pronta para
lhe explicar que tipo de traição tinha cometido Derrick, e pronta para lhe
contar o que tinha acontecido a Lynne.


 
Derrick deu um passo adiante, como se fora a protestar. Abriu a boca ao
tempo que Anahí, mas ambos guardaram silêncio ao ver que Enrico elevava a mão.
Com um movimento vigoroso, cruzou-lhe a cara com o dorso da mão. Anahí saiu
largada sobre a palha. Sangrava-lhe o nariz e a dor se estendeu por sua cara.
Os olhos lhe encheram de lágrimas ao elevar a vista para observar aos homens. O
cenho franzido de Derrick se permutou em um sorriso; os dois homens olhavam com
os braços cruzados. Todo seu ser tremia. O rosto de Derrick se iluminou de
satisfação e o de Enrico mostrava sua determinação. Ao ver que não se movia, Enrico
se dirigiu ao seu homem


 
-Levem-na ao acampamento -ordenou, assinalando a sua filha- Venha, Derrick,
acabemos com isto de uma vez.


 


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 633



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  • annytha Postado em 03/07/2011 - 19:11:25

    berryparadise bebe gracias pelo 600 comentarios, amei, amei de verdade.
    mandycolucci assim que der agente coloca a conversa em dia em, mas vou fica te devendo a 2ª temporada, mas te espero nas minhas outras webs em.
    myrninaa: oh Deus me deixam com o coração partido me pedindo isso, mas realmente não dar gente!!! tem inumeras outras webs e isso iria me atrasar muito.
    mas espero todas vcs lá com seus comentarios em.
    gracias por tudo, e los amo.
    pra siempre LOS A!!!

  • myrninaa Postado em 02/07/2011 - 20:56:47

    Demorei mais cheguei =D, desculpa não ter vindo antes, mas semana de provas¬¬... ai sem chances de entrar.
    Ameiiiiiiiiiiii muito mesmo a wn, e o final então... mais que perfeito.
    : 2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2< +1

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:22

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:17

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:06

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:49

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:44

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:35

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:34:04

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:33:56

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D


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