Fanfics Brasil - A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(

Fanfic: A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(


Capítulo: 32? Capítulo

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capitulo dedicado a berryparadise


 Anahí tremeu ao recordar a calidez do forte
abraço de seu marido. Sentia-se a salvo em seus braços. Seu torso era forte e
seus braços eram como um agradável parafuso que atara a seu corpo. Doeram-lhe
os mamilos ao pressioná-los contra sua túnica, e o fogo da paixão se acendeu na
boca do estômago. Não teria querido mover-se, pois sua inflexível força lhe
agradava.


 
Agora que tinha saído da sala, não sabia o que fazer. Pela reação das
testemunhas, tinha a sensação de ter feito algo mau com os lençóis mas não
imaginava o que.


 
O que pode fazer? O rei não pode anular o matrimônio. Não posso me casar
com um sapo miserável como Derrick; preferiria a mais horrível das mortes.
Preferiria que me queimassem viva na fogueira, que me pendurassem na forca...


  
-Já basta! -repreendeu-se a si mesma por deixar-se levar pela
imaginação. Levou a mão à ponta do nariz e sacudiu a cabeça - Não devo pensar
em coisas tão espantosas.                 
.


 
Retirou a mão do nariz e, brincando com a corda da cintura, deu voltas
ao redor da cama de seu dormitório. Era menor que o de seu marido; tinha-lhe
parecido bonito, apesar dos poucos pertences, até que viu o luxo dos aposentos
do duque, que também eram de decoração austera, embora sua cama era fresca e
mais cômoda. Claro que a noite anterior tinha estado muito preocupada para
apreciá-lo devidamente. Negou-se a voltar ao dormitório de Alfonso.                                  


 
De todas as formas, depois de seu comportamento, não estava segura de
ser bem recebida ali. E era certo que, em muitos lares, os maridos não
compartilhavam os aposentos com suas esposas.


 Mas esse não pode ser meu caso! Ainda não;
pois se meu pai descobrisse que me distanciei tão rápido de meu marido depois
de nossas bodas, teria mais provas a contribuir ao rei. Não haveria forma de
que Pedro tolerasse nossa união; não se Derrick estivesse disposto a tomá-la
mesmo assim. Devo seguir casada com o duque a qualquer preço. Mas como se convence
a um rei? E, ainda mais misterioso, como se convence a um marido?


 
-Sim! -exclamou irritada para ouvir que chamavam brandamente à porta. Anahí
conteve o fôlego esperando que fora Alfonso, embora sabia que não era.


 
Que razão poderia lhe dar ao rei para que permitisse que este matrimônio
seguisse adiante?


 
Uma aliança política? É possível.


 
Dinheiro? O duque não tem.


 
-Herdeiros -exalou Anahí, sorrindo ante o brilhantismo de seu plano. O
rei deveria permitir que seguisse casada se estivesse grávida, pois a seu pai
não gostaria que um escândalo como esse ficasse ligado no nome de Puente Portilla;
daria no mesmo quão zangado estivesse por sua eleição.


 
Haldana entrou pela porta balançando uma cesta de ferro junto ao
quadril. Virou-se para fechar a porta que acabava de abrir com expressão dúbia.
Anahí entrecerrou os olhos para ver o conteúdo da cesta e, com uma careta de
dor, esfregou-se a ponte do nariz. Podia sentir o sangue na boca onde seu pai a
tinha batido.


 
Tratou de não deixar-se levar pelas lágrimas ao recordar o rosto de seu
marido enquanto observava como a tratava seu pai. Em defesa de Alfonso, devia
admitir que tinha golpeado ao conde no queixo; mas, ainda assim, pensou que seu
marido deveria havê-la protegido.


 
Desde quando se sentia tão segura com o duque? Desde quando se sentia
tão injustamente segura? Sim, Alfonso tinha ido a sua ajuda, mais tarde. Para
quando o fez, ela estava tombada no 
chão, sangrando pelo nariz e à vista de todos. Tratou de não sentir-se
ressentida pela indiferença de Alfonso, mas não pôde evitá-lo. Aspirou com
força, decidida a dirigir de outra forma o espantoso caráter de seu marido. Se
o que queria era que o matrimônio chegasse a bom porto, teria que planejar
muitas coisas.


 
-Como sabias que estava aqui? -perguntou Anahí.


 
Sorrindo a sua senhora, Haldana lhe piscou um olho.


 
-Pensei que se esconderia aqui.


 
Anahí sorriu de coração à anciã mulher, ao ver como se movia pela
habitação. Deixou cair a mão com a qual sujeitava o nariz e se sentou na cama.
Recostando-se no colchão, rodou para ficar de lado e observou a Haldana.


 
-O que tens aí?


 
-Ervas -respondeu Haldana com outra piscada. Sua voz era doce, como se
não tivesse acontecido nada-. Para seu nariz.


 
-Ah -suspirou Anahí ao lembrar-se. Olhou ao seu redor com vergonha e
chupou os lábios, tratando de não voltar a tocar a cara.


 
-Cura-lhe rápido, minha senhora, mas isto ajudará. -A criada seguiu com
suas coisas, rebuscando entre o conteúdo da cesta para colocar frascos e jarras
sobre a cama, junto a Anahí. Observou-a com interesse, consciente de que ela
não tinha nem idéia das propriedades das ervas. Seu pai não acreditava em seu
uso medicinal e pensava que o melhor era "sobreviver" sem ungüentos.


 
-Fostes muito valente, minha senhora -disse Haldana quando por fim tinha
deixado a cesta sobre a cama, junto aos frascos. Agarrou uma terrina de madeira
e a dispôs sobre a mesinha de noite. Havia um pouco de água no fundo da
terrina, que Haldana utilizou para mesclar as ervas.


 
-Valente? -Anahí apoiou a mão no colchão para levantar um pouco seu
cansado corpo, surpreendida-. Por que? Por me enfrentar a meu pai?


 
-Não, por se casar com o duque. -A mulher arranhou o grisalho cabelo,
pensativa, antes de agarrar uma das ervas secas. Assentindo para ela mesma,
introduziu-o na terrina.


 
-Mas, por que...?


 
-Por que digo tal coisa? -Haldana agarrou várias ervas de sua cesta para
lhes tirar as sementes e as jogar na água, e acrescentou o conteúdo de vários
frascos à mescla. Passados uns segundos, começou a remover a mescla com os
dedos-. Porque pareces precisar ouvi-lo.


 
-Haldana -Anahí tratou de começar a dizer, mas a criada voltou a
interrompê-la.


 
-Não, minha senhora, sei que sua senhoria não é um homem de trato fácil.
Mas acredito que foi um milagre o que lhe trouxe até aqui... um verdadeiro
milagre. -Haldana esfregou a granulosa massa na palma da mão e cobriu com isso
o nariz de Anahí-. Lhe enviaram para domesticar à besta, para dizê-lo de alguma
forma.


 
Anahí fez uma careta pelo ungüento de Haldana e franziu o cenho ao
reconhecer o frasco que tinha descartado a criada. Era exatamente do mesmo tipo
que o que continha seu "virginal" sangue.


 
-Haldana? Posso lhe perguntar uma coisa? Em confiança?


 
-Claro, minha senhora. -Haldana limpou as mãos no avental e voltou a
colocar as ervas na cesta. Moveu o dedo ante sua senhora, com orgulho-. Não sou
um desses periquitos sajonas que não sabem manter a boca fechada. Sempre andam
fofocando, sim senhor. Ouvistes isto? Ouvistes aquilo? Não são mais que
panaquices, se me permites dizê-lo.


 
-Disseste algo a meu marido, antes que se reunisse comigo ontem à noite?
-mediu Anahí, ignorando de propósito o comentário da anciã sobre as mulheres
sajonas-. Algum remédio de algum tipo?


 
Haldana se pôs-se a rir.


 
-Não, minha senhora, o que aconteceu foi natural, mas talvez seu marido
seja o mais indicado para lhes explicar isso.


 
Anahí assentiu, sem compreendê-la completamente, mas simulando havê-lo
feito.                                              


 
-Embora, quatorze vezes em uma só noite? Isso não é tão normal, ao menos
para mim, e todo esse sangue... talvez sua senhoria levasse muito tempo sem
fazê-lo. Talvez por isso lhe obrigou a suportar.


 
Haldana se ruborizou com gesto de culpabilidade e se calou. Anahí tragou
saliva, envergonhada, e afastou os olhos.


  
Clareando-a garganta, a criada se entretera sem necessidade com sua
cesta.


 
-Mas não deves se preocupar com isso, minha senhora. Não tenho nenhuma
experiência na forma de fazer o dos nobres.


 
Anahí se obrigou a ruborizar-se ao ver como pestanejava a anciã mulher.
Suspirou aliviada ao dar-se conta de que Haldana não tinha nem idéia de onde
tinha saído o sangue. Logo, clareando a garganta, tratou de desculpar
fracamente sua curiosidade dizendo:


 
-Só me perguntava isso. Nunca tinha visto nada igual.


 
Haldana baixou a voz e se inclinou para ela, com confidencialidade.


 
-Supõe-se que o membro de sua senhoria deve fazer isso, senhora.


 
Anahí se ruborizou de verdade e não pôde evitar perguntar.


 
-Fazer o que?


 
-Acredito que será melhor que o duque lhe explique o resto. Lhe peças
que vá mais devagar. Às vezes os homens vão muito depressa com as mulheres
-respondeu Haldana com um suspiro maternal. Deu palmadinhas com suavidade a Anahí
na cabeça-. Mas são homens, e não podem evitá-lo.


 
-Não acredito que me explique nada -disse Anahí fazendo uma bico.
Haldana terminou de colocar as ervas na cesta e, enquanto falavam, Anahí
estendeu a mão para agarrar uma a uma e as examinar com cuidado.


 
Haldana riu, mas não disse nada.


 
-O que aconteceu ao duque? Não me quer dizer isso. Como se fez essas
cicatrizes? -perguntou Anahí, com cuidado de não elevar a voz. Sabia que
Haldana era fiel a seu marido-. Acredito que se soubesse poderia ser melhor
esposa. Talvez  assim poderia lhe
compreender.


 
Haldana sorriu e sacudiu a cabeça. Recolheu a erva que sujeitava a
duquesa e voltou a colocá-la na cesta.


 
-Não me corresponde lhe contar isso minha senhora.


 
-Mas -tentou protestar Anahí. Deixou a boca aberta durante uns segundos,
antes de render-se à interrupção da criada.


 
-Não, minha senhora -repetiu-. Agora, se não lhe importar, pedirei às
garotas que movam seus pertences aos seus novos aposentos.


 
-Espere -se apressou Anahí, não querendo que a conversação acabasse.
Recolheu uma parte de camomila da cesta-. Sabes muito de ervas?


 
-Sim -respondeu Haldana com receio. A criada temia que sua nova senhora
continuasse lhe interrogando sobre o duque.


 
-Se, por alguma razão, decepcionasse ao duque e não pudesse gerar um
herdeiro, poderia tomar algo para ajudar a concebê-lo? -Anahí voltou a deixar a
camomila em seu lugar, tratando de parecer desinteressada-. Algum tipo de poção
para ficar grávida, ou algo assim.


 
Haldana sorriu ante a ingenuidade de sua pergunta e deu uns tapinhas nas
costas da jovem.


 
-Não se preocupem por isso; sóis jovem e saudável. Estou segura de que
não teréis problemas. Além disso, não há pressa para essas coisas. Se preocupe
em chegar a conhecer o duque e, chegado o momento, o outro acontecerá.


 
-Assim não há nada -concluiu Anahí.


 
-Há coisas, como colocar ratos mortos sob a cama nupcial; ou uma poção a
base de bosta de ovelha e sangue de galinha. -Aldana sorriu ao ver a cara de
asco de Anahí-. Mas minha senhora não terá que recorrer a essas coisas, tenhas
paciência.


 
Anahí se estremeceu, perguntando-se o que se fazia exatamente com uma
beberagem assim, porque estava segura de que não podia beber-se. Tampouco pôde
perguntar a Haldana, pois esta saiu da habitação rapidamente e, ao girar-se
praa lhe perguntar, viu que já não estava ali.


 
Meus novos aposentos? Onde vai pôr-me esta vez?


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 633



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  • annytha Postado em 03/07/2011 - 19:11:25

    berryparadise bebe gracias pelo 600 comentarios, amei, amei de verdade.
    mandycolucci assim que der agente coloca a conversa em dia em, mas vou fica te devendo a 2ª temporada, mas te espero nas minhas outras webs em.
    myrninaa: oh Deus me deixam com o coração partido me pedindo isso, mas realmente não dar gente!!! tem inumeras outras webs e isso iria me atrasar muito.
    mas espero todas vcs lá com seus comentarios em.
    gracias por tudo, e los amo.
    pra siempre LOS A!!!

  • myrninaa Postado em 02/07/2011 - 20:56:47

    Demorei mais cheguei =D, desculpa não ter vindo antes, mas semana de provas¬¬... ai sem chances de entrar.
    Ameiiiiiiiiiiii muito mesmo a wn, e o final então... mais que perfeito.
    : 2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2< +1

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:22

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:17

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:06

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:49

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:44

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:35

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:34:04

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:33:56

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D


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