Fanfics Brasil - A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(

Fanfic: A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(


Capítulo: 33? Capítulo

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As fogueiras do acampamento de Derrick
ardiam brilhantemente na escuridão da noite, e sua luz refletia a quantidade de
soldados que aguardavam aí fora. Seus corpos brilhavam como fantasmas
alaranjados que flutuavam sem descanso sobre o campo que havia aos pés do muro
do castelo. Centenas de soldados rondavam pela zona, sentar-se a dormir ainda,
pois a noite não tinha feito mais que começar. Suas robustas risadas e o bufo
de seus cavalos enchiam o ar.


 
Anahí entreabriu os olhos, incapaz de distinguir as caras dos homens que
lhes rodeavam. Tinha subido ao alto da paliçada para ver melhor a força do exército
de Derrick e do de seu pai. E o que viu fez que lhe gelasse o sangue. A união
dos dois exércitos estendia pelo terreno como as marcas da varíola.


 
Imaginou que muitos dos guerreiros com os quais tinha crescido estariam
agora aí, esperando que seu pai voltasse. Sabia que eram leais, e que não
atacariam em sua ausência, mas os homens de Derrick eram farinha de outro saco.
Anahí se estremeceu ao imaginar que os assassinos de Lynne estavam aí abaixo
agora mesmo, e rogou para que Derrick os mantivera a raia.


 
À medida que a noite se foi obscurecendo, observou que acendiam várias
fogueiras mais ao longe, expandindo a amplitude do exército ainda mais pelo
território.


 
-Por todos os Santos -sussurrou Anahí, levando a mão à garganta. Deu um
passo para frente sem pensá-lo e ouviu as risadas dos homens que havia frente a
ela. A casa de seu marido era silenciosa em comparação. Inclinando-se sobre a
pedra negra, tratou de procurar Derrick entre eles, embora a noite era muito
escura para distinguir os rostos dos soldados-. Onde se escondes, repugnante
cão guia de ruas? Talvez se encontrasse uma flecha...


 
-Uma futura monja não fala assim -a gargalhada de Alfonso a interrompeu.
Falava em voz baixa, e suas palavras eram como o sussurro que traz o vento.


 
Anahí ficou paralisada, aspirando profundamente. Com indiferença,
voltou-se para Alfonso e sorriu ligeiramente ao encontrar-se com seu olhar. Em
pé na escada, acabava de subir à paliçada quase vazia.


 
Esperou que se aproximasse dela, apoiando o traseiro contra a parede.
Dava-lhe as costas ao inimigo, desafiante. Olhou-lhe com olhos vazios de
expressão e se mordeu a comissura do lábio. Não se atreveu a demonstrar o
prazer que sentia ao lhe ver aparecer.


 
O duque era assombrosamente bonito. Sua risada se permutou em um pequeno
sorriso e,  pela primeira vez, Anahí viu
um raio de humor nas profundidades de seus olhos. Ruborizou-se ao ver como a
olhava e se obrigou a serenar-se respirando profundamente.


 
Alfonso subiu o último lance da escada com facilidade e se aproximou
dela, procurando seu rosto. Anahí elevou o queixo e, ao ver que não falava, o
duque se girou para o acampamento. Apoio a mão sobre o muro, junto à dela, e
disse com voz fica:


 
-Sinto ter permitido que seu pai lhe batesse, não deveria ter ocorrido.


 
Anahí assentiu com a cabeça, sem saber muito bem que pensar de sua
esperada desculpa.


 
-Não é sua culpa. Não podias saber o que ia fazer. Eu, entretanto,
deveria ter sabido que estava pisando em terreno perigoso; sabia como reagiria
meu pai se lhe desafiava asi.


 
-Acontecia freqüentemente? -perguntou Alfonso com gesto depreciativo.


 
-No reino? -repôs Anahí com sorriso coquete-. Eu diria que sim. Não se
fomenta isso entre os homens? Imaginam que aconteceria se não nos batessem? O
reino estaria cheio de mulheres felizes e obedientes.


 
Alfonso riu brandamente. Uma das fogueiras crepitou quando um soldado
jogou mais lenha. Era bonito ver como o vento da noite empurrava as cinzas para
o céu escuro. O aroma de madeira queimada enchia o ar e Alfonso voltou a sorrir.


 
-O aroma é magnífico, verdade?


 
-Os gostáis do aroma das fogueiras?


 
-Sim -respondeu com suavidade, fechando os olhos-. Recorda-me ao povo de
minha mãe. Quando era menino, organizavam celebrações maravilhosas ao ar livre;
acendiam fogueiras enormes que duravam toda a noite.


 
-E o que celebravam?


 
-A vida -declarou Alfonso franzindo o cenho. Perdeu-se em seus
pensamentos.                                      


 
Anahí se girou para ele. Depois de lhe deixar pensar tranqüilo uns
minutos, voltou a lhe atrair a sua conversação lhe tocando brandamente a manga.


 
-Não ris freqüentemente; por que?


 
-As coisas são assim-suspirou Alfonso.


 
-Não acredito que é a forma em que as fazéis vós. -Anahí elevou o queixo
e lhe plantou cara-: Poderáis me contar algum dia o segredo que tanto lhe
atormenta?


 
-Não -se limitou a dizer Alfonso com expressão hermética. Viu sua cara
de derrota e riu.


 
-Sóis incorrigível, meu senhor -declarou ela. Por uns instantes os
soldados desapareceram e imaginou a seu marido como um menino pequeno
esperançoso. Imaginou que devia ter sido um menino feliz. Afastou o olhar dele
com gesto feminino e lutou contra o encanto de sua simples forma de ser. Cada
vez que lhe olhava, sentia seu interior tremer e ceder ante ele. Derrotava suas
defesas com seu sorriso.


 
Alfonso se separou da parede para inclinar-se sobre ela. Tocou seus
braços com ternura, lhe acariciando os membros trementes com as mãos. Elevando
uma sobrancelha, disse:


 
-Sim, muito incorrigível.


 
Seus suaves dedos se moveram com firmeza pelos seus. Notou um ponto
áspero no nódulo e lhe elevou a mão para examiná-lo à luz da lua; Anahí se
ruborizou, pois ao redor do dedo levava uma simples cinta de prata, velha e
estranhamente dobrada para formar um círculo.


 
-Meu senhor -disse Anahí, lambendo os lábios ao ver que vacilava-,
deixes que lhe explique isso.


 
Alfonso virou seu inexpressivo rosto para ela. Seu caráter tinha mudado
e seus endemoninhados olhos brilhavam à luz da lua estudando-a.


 
-Derrick se deu conta de que não levava anel de casada e, ao ver isto no
chão, perto dos estábulos, pensei em pedir ao ferreiro que o polisse um pouco
para me poder pôr ele. Só até que se solucione o problema do rei. Se vos
molesta me posso tirar isso; só pensei que... não queria lhe ofender. Não me
importa que não possas... possamos nos permitir comprar jóias. Não as
necessito. -Anahí inclinou a cabeça para lhe ver melhor e lhe olhou com olhos
esperançadores.


 
Aguardou a que falasse e por seu olhar deduziu que lhe dava no mesmo o
anel. Uma parte dela sentia que tinha gostado da idéia. Beijou-lhe os lábios e
voltou a deixar sua mão sobre o muro.


 
-Meu senhor, estáis zangado?


 
-Utilizes meu nome. -Estreitou os olhos para estudá-la melhor.
Acariciou-lhe a bochecha com a ponta dos dedos e a olhou fixamente cativando-a
com o brilho de seu olhar.


 
-Meu senhor de Herrera, duque de Lago Azul. -de repente, Anahí se
desprendeu de seu abraço. Alfonso fez uma careta. Girando ao redor dele, sorriu
e dançou para trás com passo ligeiro. Quando deu contra as escadas, voltou-se
para descer pelas escadas. Teria querido ficar com ele para sempre na paliçada,
mas teve que fazer um esforço por partir antes que o fizesse ele. Se queria ter
a oportunidade de lhe compreender, tinha que ser algo mais tenaz. Já ia sendo
hora de que fora ele quem se perguntasse por sua mudança de humor.


 
Dando-se conta de que tinha vacilado, Anahí sentiu que lhe agarrava pelo
cotovelo com a mão, a impedindo de tocar a escada. Aproximou-se de suas costas
e o calor de seu fôlego lhe acariciou a nuca, lhe provocando um calafrio até a
ponta dos dedos. Estava tão perto dela que pôs-se a tremer.


 
-Acredito que quem é incorrigível é minha senhora -sussurrou junto a sua
nuca.


 
-Não, meu senhor. Vou jantar, pois é tarde e seguramente a sala inteira
morre de fome -replicou Anahí com recato, obrigando-se a ser forte ante as
estranhas sensações que despertava nela. Ao longe, as fogueiras e as estrelas
do céu nadavam ao seu redor e se uniam ao seu abraço. Acariciou-lhe o corpo
inteiro sem afastar as mãos de seus braços. Instintivamente, apoiou as costas
contra seu peito e fechou os olhos.


 
Alfonso lhe acariciou a nuca com a boca; lhe fazia cócegas no queixo com
o cabelo e beijou com suavidade seu acelerado pulso, para comprovar sua
resposta. Anahí ofegou. O duque grunhiu, fazendo que a pele dela vibrasse;
voltou-se tão úmida e tremente que lhe fraquejaram os joelhos.


 
-Por que levas o cabelo recolhido agora? -perguntou, elevando a mão para
desfazer o laço com o qual recolhia sua juba sobre a nuca, de acordo com a moda
entre as mulheres casadas da época. Seus longos cachos caíram formando ondas e
misturando-se com o cabelo dele.


 
-Por...porque estou casada -foi tudo o que pôde dizer.


 
-Mmm. Desejo jantar, minha senhora -disse Alfonso com voz sensual.
Massageou-lhe o couro cabeludo, lhe inclinando a cabeça para chegar melhor a
seu pescoço. Estava excitada e um tremor a percorreu por completo. Seus mamilos
se ergueram contra o corpete, rogando para que os liberassem.


 
Deixou que mordiscasse sua suave pele e fechou os olhos, concentrada na
ereção de seu marido, que dava contra a parte inferior de suas costas. Não
podia fazer nada quando a tocava, incapaz de encontrar a força de vontade para
liberar-se.


 
-Jantaráis carne?


 
Alfonso riu contra sua pele.


 
-Eu adoraria.


 
Deslizou uma mão para cima pela cintura, tomando um mamilo em sua cálida
mão. Anahí ofegou, arqueando as costas quando o massageou. Beliscou o mamilo
através do tecido, brincando com a ponta sensível. Balançou os quadris,
pressionando sua cálida rigidez contra ela com pequenos empurrões. O corpo dela
se moveu com o seu, adaptando-se a seu ritmo. Gostava, mas queria mais. Suas
coxas se esticaram. Queria que lhe tocasse aí, que lhe acariciasse a
entreperna. Os beijos de seu pescoço se voltaram cada vez mais agressivos. Anahí
gemeu, elevando a mão para lhe sujeitar com firmeza. Poco a pouco, introduziu a
mão na parte inferior de seu estômago movendo-se para pressionar através da
saia.


 
Seu corpo explorou com necessidade quando a agarrou pela em entreperna.
Pressionava-lhe por trás com os quadris, obrigando-a a esfregar-se contra sua
mão.  O tecido se umedeceu com sua nata e
continuou balançando-a contra sua mão. Anahí ofegou, lhe agarrando fracamente
pelo cabelo para lhe manter perto. A brisa da noite a golpeou e os sons do
exército que lhes sitiavam lhes rodearam, mas a noite era escura e não podiam
lhes ver.


 
Seus dedos voltaram a encontrar sua carne, mas esta vez tocou sua pele
nua. Dançando sobre seu broto sensível, abriu passagem com a mão por sua úmida
fatia. Anahí ofegou ante as sensações que provocavam seus movimentos, e o duque
grunhiu.


 
-Ah, sim, assim! -disse com voz fica, lhe sussurrando palavras ardentes
ao ouvido. Respirava igualmente rápido como ela, balançando os quadris com mais
força à medida que apertava o ritmo. De repente, introduziu um dedo em seu
interior e Anahí quase morre de prazer. Introduziu o dedo mais atrás para
empurrar a suave parte de pele do buraco de seu traseiro-. Estáis tão excitada,
tão úmida. Quero provar seus sucos. Quero afundar o rosto entre suas suaves
coxas. Deixáis me alimentar de vós? Deixa-me provar como gozas por mim?


 
Era muito. Ofegando, esticou-se e um forte espasmo sacudiu seu corpo.


 
-Isso é -lhe animou-, gozas para mim. Deixes meus dedos bem úmidos para
que possa prová-los.


 


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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 633



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  • annytha Postado em 03/07/2011 - 19:11:25

    berryparadise bebe gracias pelo 600 comentarios, amei, amei de verdade.
    mandycolucci assim que der agente coloca a conversa em dia em, mas vou fica te devendo a 2ª temporada, mas te espero nas minhas outras webs em.
    myrninaa: oh Deus me deixam com o coração partido me pedindo isso, mas realmente não dar gente!!! tem inumeras outras webs e isso iria me atrasar muito.
    mas espero todas vcs lá com seus comentarios em.
    gracias por tudo, e los amo.
    pra siempre LOS A!!!

  • myrninaa Postado em 02/07/2011 - 20:56:47

    Demorei mais cheguei =D, desculpa não ter vindo antes, mas semana de provas¬¬... ai sem chances de entrar.
    Ameiiiiiiiiiiii muito mesmo a wn, e o final então... mais que perfeito.
    : 2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2< +1

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:22

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:17

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:06

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:49

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:44

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:35

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:34:04

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:33:56

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D


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