Fanfics Brasil - 62° Capítulo A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(

Fanfic: A Donzela e o Monstro (TERMINADA) ;´(


Capítulo: 62° Capítulo

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myrninaa desculpa o susto, foi sem querer querendo, mas gracias por continua comentando bebe, adoro seus comentarios.
besos capitulo dedicado a vc!!!


 
A chuvosa manhã chegou muito rápido. Anahí e Alfonso não dormiram, mas
sim fizeram amor toda a noite. Com a saída do sol, o coração de Anahí se
encolheu ainda mais. Alfonso lhe apoiou a mão no ventre; Anahí era consciente
de que lamentava que não chegaria a ver nunca a seu filho. O duque tinha feito
as pazes com seu pai, mas tinha sido muito tarde.


 
O coração lhe deu um tombo ao ouvir os golpes na porta. Os homens do rei
indicavam que a hora tinha chegado. Observando a seu marido através das
lágrimas, beijou-lhe e abraçou com toda a alma.


 
-Não irei, não posso. -Anahí se tragou as lágrimas, sacudindo a cabeça
sem poder acreditar seu destino-. Não posso o ver morrer.


 
-Deves fazê-lo -disse Alfonso-. Não poderei fazê-lo se não lhe vejo ali,
junto a mim. Tenho que lhe ver, tenho que ver seus olhos.


 
-Mas - Anahí tratou em vão de protestar-. Eu também quero morrer. Não
posso viver em nosso lar sem você. Não posso viver sem você.


 
-Então construirei um castelo no céu e lhe aguardarei nele. Procures nas
nuvens e o encontraráis.


 
-Aguardes. -Anahí soluçava sem remédio-. Aguardes meu amor, pois a vida
não será mais que um doloroso suspiro até que voltemos a nos encontrar.


 
-Necessito que sejas forte. -Seu rosto se converteu em uma máscara de
pedra ao ver que a porta se abria. O jovem guarda se negava a lhe olhar aos
olhos enquanto desatava as algemas-. Necessito que sejas forte pelas crianças.
Prometas.


 
-Sim -assentiu Anahí. Tomou ar com força, mas não conseguia respirar. O
cavalheiro levou a seu marido para a porta.


 
-Váis procurar a Ana Paula. -Alfonso lhe sorriu com valentia- Lhe verei
abaixo,  minha querida esposa.




***




A chuva, que não tinha cessado em
toda a noite, caía com força.  Os raios
iluminavam o escuro  céu seguidos do
ruído dos trovões e mais raios de luz. Em algum momento da noite se construiu
uma improvisada forca às portas do castelo, que se tinha amarrado à cadeira de
um corcel e pendurava do ramo de uma árvore. Anahí observou em silêncio a úmida
corda que se balançava com o vento.


 
O solo estava cheio de atoleiros de barro que encheram de terra a borda
do vestido avermelhado de Anahí e lhe impregnavam os finos sapatos, lhe
empapando os pés. Não tinha mudado de roupa nem se recolheu o cabelo, que
flutuava livre e grosseiramente sobre seus ombros como sabia que gostava a seu
marido.


 
Tinha ido junto a Ana Paula, tal e como lhe tinha pedido seu marido. Já
lhe havia dito durante a noite que não queria que a menina visse como morria.
Haldana se tinha negado a sair, assim Anahí tinha deixado à menina ao seu
cuidado.


 
-Anahí.


 
O conde pôs uma mão no cotovelo de sua filha, quem nem escutou sua voz.
Negou-se a lhe olhar aos olhos. Em seu lugar, viu a Alfonso em pé, junto à soga
e com o comprido cabelo sobre os ombros. O coração lhe pulsava enfurecido ao
lhe ver ali, e seus olhos se cravaram no mais profundo de sua mente. Queria lhe
recordar sempre como lhe via agora: tão orgulhoso e forte, e valente.


 
Anahí sabia que também tinha que sê-lo ela, pois seu marido também
necessitava sua força. Ignorou a mão de seu pai pois, apesar de que lhe ter
perdoado, não queria enfrentar-se a ele agora. Como ia fazê-lo? Enrico dizia
que tinha tratado de convencer ao rei para que mudasse de opinião, mas tal e
como pensavam, tinha sido em vão. A morte de Derrick tinha cobrado muita
importância agora.


 
Abriu-se passo entre os homens ali reunidos, que guardavam silêncio e
lhe abriram um corredor com gosto. Os homens de armas observavam seu valor com
admiração. Em algum momento desde a chegada de Anahí, os homens tinham chegado
a respeitar e confiar em seu senhor. Já não receavam dele, nem lhe chamavam
monstro a suas costas. Era um homem. Um senhor. Seu líder. E lhes bastaria uma
palavra para voltar-se e lutar por lhe liberar. Mas ele nunca lhes daria essa
ordem.


 
Anahí chegou até seu marido e lhe rodeou o pescoço com os braços. Alfonso
se inclinou para ela sem poder lhe devolver o abraço, pois o guarda lhe tinha
amarrado os braços à costas. Empapou-se de Alfonso, tratando de recordar cada
curva, cada detalhe. A lembrança que guardava dele ia ter que mantê-la viva
durante o resto de seus dias, pois sabia que nunca mais amaria a ninguém.


 
Apertou os lábios contra os dele, negando-se a fechar os olhos. Queria
lhe ver a cara, perder-se em seu encantador olhar. Viu o rei pela extremidade
do olho, consciente de que não tinha nada mais que dizer a Pedro, mais que a
silenciosa defesa de seu olhar. Mas o rei não pôde agüentar seu olhar e teve
que dar a volta.


 
-Sóis meu coração -lhe sussurrou Alfonso ao ouvido-. Minha vida.


 
-Me esperes em seu castelo -respondeu Anahí brandamente. Tomou seu rosto
entre as mãos e lhe sorriu com valentia-. Pois eu esperarei a você.


 
Alfonso grunhiu, com lágrimas nos olhos pela primeira vez desde que o
rei pronunciara seu decreto. Os soldados trataram de afastar a Anahí, mas se
negava a lhe soltar.


 
-Não! -gemeu com o coração feito migalhas-. Não!


 
Enrico a agarrou e a afastou, lhe obrigando a soltar a seu marido. Os
débeis membros da jovem não puderam seguir lutando contra a insistência de seu
pai e dos soldados.


 
Anahí sacudiu a cabeça e voltou a estender os braços para lhe agarrar,
mas já era muito tarde. Os guardas levaram a duque para a forca, mas Alfonso se
negava a afastar o olhar de sua mulher.


 
Anahí se obrigou a ser forte. Um cavalheiro ofereceu ao duque um capuz
para cobrir a  cabeça, mas se negou a
aceitá-lo. Elevou a cabeça no ar, orgulhosa de estar casada com um homem como
aquele, e um ligeiro sorriso apareceu em seus lábios. Desafiante, liberou-se da
mão de seu pai e se ergueu quão longa era.


 
-Vos amo -disse. Os homens passaram a soga pelo pescoço de seu marido.


 
Anahí só ouvia sua própria respiração. Não podia afastar os olhos de seu
marido, incapaz de acreditar que de verdade estivesse acontecendo aquilo. Ouviu
que o padre murmurava suas orações aos ali congregados; era o mesmo homem que
tinha casado. Suas palavras não lhe confortavam absolutamente. Seu coração
ainda guardava uma fresta de esperança de que salvassem a seu marido. E então,
como um trovão que retumbasse nos céus, o carrasco deu uma chicotada no lombo
do corcel.


 
O coração de Anahí se deteve o ver o corpo de Alfonso pendurando no ar.
Livrou-se das mãos de seu pai, que escorregaram de seus ombros, e correu para
situar-se debaixo de seu marido, elevando as mãos no céu chuvoso. O rubi de seu
anel de bodas brilhava a distância como um farol. Era muito tarde, e estava
muito acima para lhe tocar. A dor que a embargou foi muito pior do que tivesse
podido sentir nunca. Ela também estava morta.




***




Alfonso fechou os olhos um momento
quando lhe passaram a soga. Quando voltou a abri-los para olhar a Anahí, sua
boca se torceu em um pequeno sorriso de tristeza. Todo mundo desapareceu de sua
vista e se centrou nela. Seu rosto delicioso brilhava de amor, sua longa juba
lhe caía pesadamente sobre as costas. Alfonso sentia pena por ela, pela dor que
sua morte lhe causaria, mais que porque sua vida acabasse. Tinha vivido o
suficiente para experimentar o amor. Morreria feliz por isso.


 
Fechou os olhos com força, a imagem de Anahí para sempre em suas
retinas. Ouviu Anahí gritar quando a soga se ajustou ao pescoço. A corda lhe
elevou no ar, espremendo a vida de seu corpo. Esperneou em vão tratando de
voltar a tocar o pé. Uma escuridão pesada lhe embargou e o sangue deixou de
fluir em sua cabeça. Naquele momento, soube que esse era o fim. Estava
morrendo. E se deixou levar pela escuridão.




É, alguem emocionado ai tambem?


proximo capiutulo, quero mais comentarios ok.


besos a todas.


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besos e não esqueçam, comentem!!!


 


 


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 633



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  • annytha Postado em 03/07/2011 - 19:11:25

    berryparadise bebe gracias pelo 600 comentarios, amei, amei de verdade.
    mandycolucci assim que der agente coloca a conversa em dia em, mas vou fica te devendo a 2ª temporada, mas te espero nas minhas outras webs em.
    myrninaa: oh Deus me deixam com o coração partido me pedindo isso, mas realmente não dar gente!!! tem inumeras outras webs e isso iria me atrasar muito.
    mas espero todas vcs lá com seus comentarios em.
    gracias por tudo, e los amo.
    pra siempre LOS A!!!

  • myrninaa Postado em 02/07/2011 - 20:56:47

    Demorei mais cheguei =D, desculpa não ter vindo antes, mas semana de provas¬¬... ai sem chances de entrar.
    Ameiiiiiiiiiiii muito mesmo a wn, e o final então... mais que perfeito.
    : 2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2< +1

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:22

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:17

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:36:06

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:49

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:44

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:35:35

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:34:04

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D

  • mandycolucci Postado em 01/07/2011 - 22:33:56

    2º temp. de A Donzela e o Monstro ?!?!?!? *-*
    Pense com carinho >s2<
    rsrsrs
    ;D


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