Fanfic: Não Mais Dele (Terminada)

Anahí movimentou a cabeça, enquanto
uma lágrima escapava de debaixo de seus olhos fechados.

"Vamos para dentro. Estou certa que
eu tenho muito a explicar, e eu gostaria de acabar o mais rápido possível com
isso."

Poncho correu suas palmas
cuidadosamente abaixo das bochechas de Anahí, secando as lágrimas.

"Você tem alguma ideia quanto eu a
quero puxar em meus braços, e proteger você do mundo agora mesmo?" Ele fechou
seus olhos e beijou o topo de sua cabeça.

Ele andou de volta, e girou para
conseguir o resto da bagagem fora do SUV.

"Vamos. Vamos tomar uma bebida, e
conversar com Dulce e Christopher."

Anahí começou a caminhar em direção à
casa, mas uma mão gentil em seu pulso a parou. Poncho tomou as duas bolsas dela
e agitou sua cabeça. "Deixe-me levar isso. Você provavelmente não devia estar
erguendo qualquer coisa durante algum tempo ainda."

Sabendo que não ganharia, Anahí
soltou as bolsas, e sorriu em Poncho.

"Obrigado por tudo."

Vinte minutos mais tarde, o quarteto
estava sentado com margaritas na mão. Eles decidiram ter sua discussão ao lado
da piscina, sentados nas confortáveis espreguiçadeiras. Anahí tomou um gole de
sua bebida, e deixou na mesa de café ao ar livre. Ela respirou fundo, e
examinou Dulce. Ela soube que isto iria ser mais duro na doce, vibrante mulher
sentada em frente a ela.

Christopher colocou seu drinque
abaixo, e olhou para Anahí.

"O que a polícia disse a você sobre o
que acontecerá a Derrick?" Ele alcançou acima, e tomou a mão da sua esposa.

Anahí limpou sua garganta, tentando
seu melhor para se livrar do nó que começou a fixar residência.

"Eles prometeram que o segurariam até
sua audição preliminar. Naquele tempo, o tribunal determinará em soltá-lo, ou
prender. Ele será julgado por agressão e..." Ela olhou em Dulce. Em uma voz muito
mais suave com sua cabeça baixa, ela terminou sua oração, "Tentativa de
assassinato.".

Na aguda respiração de Dulce, a
cabeça de Anahí levantou até olhar para a mulher.

"Eu sinto muito, Dulce." Ela odiou
isto. Dulce não merecia a aflição que estava certa de seguir. E se Dulce não
acreditasse? Ela a chutaria, e as crianças fora da casa?

Dulce levantou de sua cadeira, e
sentou na mesa diretamente na frente de Anahí. Ela tomou suas mãos e sorriu.

"Você não tem absolutamente nada para
se desculpar. Se Derrick fez esta coisa terrível, então ele devia pagar por
isto."

Poncho entrou na conversa.

"Olhe para suas costas e você terá
absolutamente nenhuma dúvida do que Derrick estava tentando realizar."

Anahí fechou seus olhos. A veemência
contra Derrick estava ainda na voz de Poncho. Ela tinha vergonha de si mesma
para o calor que causou ao longo de seu corpo. Talvez se houvesse encontrasse
alguém como Poncho antes de Derrick a arrebatar...

Dulce olhou de Poncho até Anahí.

"Eu posso ver sobre o que Poncho está
falando?"

Anahí mordeu seu lábio e olhou em
Poncho. Seu aceno com a cabeça confortante deu a força que ela precisou.

"Realmente, eu preciso de alguém para
ajudar a mudar as bandagens. Você podia ir lá dentro comigo?"

Dulce apertou suas mãos e movimentou
a cabeça. Ela olhou de volta acima de seu ombro em Christopher.

"Por que você não faz outra jarra de
margaritas enquanto nós vamos? Eu tenho uma forte sensação que vou precisar
disto."

Elas voltaram na casa, e Anahí parou
por seu quarto para recuperar uma de suas malas. Ela seguiu Dulce para o
banheiro principal.

Dulce tomou a bolsa de Anahí e
colocou na pia. Anahí respirou fundo e tentou remover a camiseta preta.

"Você podia me fazer um favor, e
ajudar a tirar isto?"

Dulce acenou que sim, e ajudou que
Anahí a conseguir a camisa em cima, e fora de sua cabeça. Dulce estava ainda a
enfrentando quando soltou a camisa no balcão. Anahí olhou abaixo e mordeu o
lábio. Os próximos minutos podiam bastante possivelmente arruinar a amizade que
ela trabalhou tão duro para forjar ao longo dos anos. "Eu sinto muito pedir a
você ajuda assim. Eu sei que você ama Derrick, e o que ele fez pode deixar você
doente, mas eu não posso limpar os ferimentos por mim mesma, sem puxar nos
pontos."

"Não se desculpe comigo novamente por
algo meu primo fez. Certo?"

Com o aceno de cabeça de Anahí, Dulce
a girou ao redor.

"Deus querido no céu." Dulce olhou
para as volumosas bandagens e numerosas contusões nas costas e laterais de
Anahí. Ela soube que o choque só ficaria pior para a pobre Dulce.

Anahí examinou Dulce sobre seu ombro.

"Nós precisaremos tirar as bandagens
velhas fora, e limpar os ferimentos antes de aplicar bandagens novas."

Dulce tocou a fita cirúrgica em uma
das bandagens.

"Eu não quero machucar você."

Agitando sua cabeça, Anahí examinou
seu ombro mais uma vez.

"Está bem. Eu estou me acostumando à
fita sendo puxada. Eles mudaram as bandagens quatro vezes por dia enquanto eu
estava no hospital." Além disso, ela não pensou que nada machucaria tanto como
a traição de seu próprio marido.

Dez minutos mais tarde, todas as oito
bandagens tinham sido removidas. Os maiores ferimentos estavam mais baixo, onde
Derrick esculpiu suas iniciais. Quando Dulce descobriu o JM, ela ofegou e
correu em direção ao banheiro para vomitar.

Anahí fechou seus olhos em vergonha.
Dulce foi a primeira pessoa fora do hospital e da polícia a ver a extensão
cheia de ira de Derrick. Ela agitou sua cabeça e recuperou um pano de debaixo
da pia. Correndo água fresca nisto, ela levou para Dulce, que estava ainda
ajoelhada ao lado da privada.

Por favor, me perdoe. Por favor, não me odeie.

Dulce tomou o pano e enxugou seu
rosto.

"Eu sinto muito sobre isto. Receio
que não vou poder ajudar você fazer isto. Meu estômago, apenas não aceita.
Estaria tudo bem se eu conseguisse Christopher ou Poncho para vir ajudar?"

Anahí sabia que não tinha qualquer
escolha real no assunto. Seus ferimentos teriam que ser limpos várias vezes ao
dia, e ela apenas não podia fazer isto sozinha. Ela odiou se tornar um fardo
para as únicas pessoas dispostas a ajudar ela e suas filhas.

"Sim. Faça o que você precisa fazer."

A assombrada expressão no rosto de
Dulce a angustiou. Depois que Dulce beijou sua bochecha e deixou o banheiro,
Anahí levantou sua camisa e segurou na frente de seus seios nus. Logo Poncho
juntou-se a ela, e Anahí podia ler a relutância em sua postura.

"Eu sinto muito por você ficar preso
com isto. Eu faria sozinha se pudesse." Ela pegou um vislumbre de si mesma no
espelho. Poncho realmente não tinha nenhuma ideia de em que ele estava. A
última coisa que queria era piedade. A piedade a fazia parecer muito mais fraca
e envergonhada. Sim, ela devia ter partido antes de chegar a esse ponto, mas as
meninas...

"Eu faria qualquer coisa que pudesse
para ajudá-la, e você sabe disto. Nós conseguiremos passar por isso também."
Ele a girou ao redor, e olhou para o machucado em suas costas.

"Bastardo."

Anahí podia sentir a tensão correndo
Poncho, enquanto ele pegava a água oxigenada e um pano.

"O que eu preciso fazer para limpar
isso corretamente?"

"Só corra a água oxigenada acima dos
ferimentos individuais até que fique borbulhante. Eu tentarei me debruçar acima
da pia, assim nós não fazemos bagunça demais no chão de Dulce." Anahí se
debruçou suavemente acima da pia, quando sentiu o primeiro salpico frio da água
oxigenada em sua pele.

Enquanto ele despejou o limpador em
cada corte, Anahí sentiu a tensão rolar fora dele. Normalmente quando ela
sentiu as vibrações de raiva no ar, iria se esconder para cobertura, mas com
Poncho ela sabia que a raiva era dirigida a Derrick.

"O que ele usou para cortar você?"
Poncho finalmente perguntou.

"Um estilete. Na verdade, eu tive
bastante sorte que ele escolheu usar um. Os ferimentos teriam sido muito mais
fundos se ele usasse uma faca regular. A maior parte dos cortes curará com só o
mínimo de cicatriz, exceto as iniciais."

Poncho olhou para a inicial esculpida
sobre suas costas. Anahí soube o que ele estava vendo e fechou seus olhos.
Derrick realmente tomou o tempo, não para apenas cortar eles nela, mas para
duplica-los, e afastar a carne em tiras de dez centímetros.

"Quanto tempo levará para a inicial
curar?"

 Toda vida. Ela agitou sua cabeça ligeiramente.

"Eles pensam desde que eu mantenha a
área livre de infecção, devia só tomar uns meses para nova pele crescer. Talvez
algum dia, eu farei uma cirurgia para livrar-me das cicatrizes. Os outros
cortes são cortes limpos e deviam curar dentro de uma semana ou então. Mas eu
precisarei achar um médico aqui em San Diego."

 Quando Poncho estava acabado com a água
oxigenada, ele baixou a garrafa. Ele se debruçou acima das costas de Anahí
ligeiramente, e beijou seu pescoço.

"Eu sei que sua vida está confusa
agora mesmo, mas eu espero que quando você estiver pronta, me dará uma chance
de mostrar que nem todos os homens são monstros."

Ele apenas ouviu as palavras que
Anahí sussurrou.

"Eu não penso que você é um monstro,
Poncho."