Fanfic: Não Mais Dele (Terminada)

Christopher movimentou e beijou Dulce
no topo da cabeça. Ele balançou seu queixo.

"Você está pronta para ir para casa?"

Dulce movimentou a cabeça.

"Eu preciso fazer alguns telefonemas.
Com tudo que aconteceu, eu não acho que Anahí se sentirá bem para informar o
resto da família."

Poncho odiou falar isto, mas
precisava perguntar.

"Que tal os acordos fúnebres? Anahí
estava tentando compreender se precisava voar para casa para cuidar deles." Ele
odiou a idéia de Anahí fazendo qualquer outra coisa para aquele bastardo, mas
ele sabia que ela não fugiria de suas tarefas, não importando como seu marido a
tratou.

Dulce encolheu os ombros.

"Eu não saberei muito até falar com
minha mãe e Tia Betty. Eu sei que Tia Betty deu a ela dificuldades quando
prenderam Derrick, porque ela apoiou seu filho... como sempre. Ela disse a Anahí
que ela devia ter feito algo para empurrar Derrick acima da extremidade assim."

As mãos de Poncho automaticamente
enrolaram em punhos. Ele ouviu Dulce falar da mãe de Derrick uma vez ou duas.
Ela pareceu com uma mulher boa o bastante, mas Poncho alegremente brigaria com
qualquer um que falasse mal da mulher que ele amava.

"Betty pode ir para o inferno se ela
pensa que eu a deixarei chatear Anahí. Aquela mulher tem passado por coisas o
suficiente. Eu não permitirei isto."

Dulce deu de ombros.

"Eu acho que Anahí devia ir para o
enterro, mas não acho que ela devia ser esperada para fazer os acordos."

Poncho movimentou a cabeça e correu
os dedos por seu cabelo.

"Estaria errado para mim ir com as
três para o enterro?" Não voltar com elas para o Kansas não era uma opção. Não
existia nenhum modo que ele deixasse as três viajarem sem ele, mas não quis
fazer isto mais duro para Anahí, realmente indo ao enterro com ela.

Dulce o alcançou e tomou mão do
Poncho.

"Errado? Não. Duro no resto da
família? Sim. Se você quiser estar lá e a sustentar, vá como amigo e
companheiro de negócios meus e de Christopher. Não como amante de Anahí."

Eu não sou só seu amante. Isto é mais
profundo que qualquer caso. Ela é a mulher com quem que eu quero casar. Anahí é
a única mulher que eu já quis envelhecer junto. Ele fechou seus olhos, com medo que
Christopher e Dulce vissem a profundidade de seus sentimentos. Ele pensou que
Anahí estava começando a se sentir do mesmo modo, mas ela estava indo por
tempos traumáticos.

Christopher levou Dulce para casa.
Poncho ouviu a porta da frente fechar, e encostou completamente em sua cadeira.
O que aconteceria se Anahí não o amasse? E se ela de repente decidisse começar
sua vida completamente nova, e mudasse para outro estado?

Até o pensamento de a perder colocou
lágrimas em seus olhos. Ele não soube se devia se sentar de volta, e dar tempo
a ela passar por isso, ou agarrar a mulher, e nunca deixá-la ir.

Outro pensamento o atingiu. E se ver
Dulce diariamente fosse uma lembrança constante de Derrick? Eu estaria
disposto a desistir de minha casa, negócios e amizade com Christopher e Dulce
para ir onde quer que Anahí precisasse ir para se curar?

Tudo que ele teve que fazer era
pensar em Anahí e as meninas em sua casa para saber a resposta. Sim. Eu
desistiria de tudo para ter elas em minha vida.

Anahí despertou lutando por ar. Havia
sonhado com Derrick. Ele a estava sufocando e exigindo saber se ela tinha um
caso com Poncho. Quando abriu seus olhos, a primeira coisa que viu foi Addy
adormecido em cima dela.

Anahí sorriu no doce rostinho. Ela
examinou no relógio e percebeu era meio da noite. A próxima coisa que percebeu,
era que ela e as duas meninas estavam adormecidas na cama de Poncho. Anahí
perguntou-se onde Poncho estava.

Ele tinha estado repugnado por suas
lágrimas? Esta era a razão de ele não estar com elas?

Ela tirou Addy fora de seu tórax, e
cobriu ambas as meninas novamente. Ela sorriu no cobertor, sabendo que Poncho
devia ter coberto elas. Bem, ele não podia ter ficado aquele repugnado, se
tomou tempo para cobri-las.

Ela andou nas pontas dos pés para
fora do quarto, e foi procurá-lo. Certo ou errado, ela precisava de seus braços
ao redor dela.

Anahí achou Poncho adormecido no sofá
grande. Ela perguntou-se por que ele não usou um dos quatro quartos
sobressalentes. Ele teve a dificuldade de cobrir a ela e suas meninas, mas não
se aborreceu em conseguir um cobertor para si mesmo. Esse era seu Poncho, ela
percebeu. Sempre cuidando dos outros, sem um pensamento para si.

Anahí voltou corredor abaixo para um
dos quartos sobressalentes, e puxou a colcha e o travesseiro fora da cama. Ela
levou-os de volta na sala de estar e aliviou a cabeça de Poncho para cima, e
pôs o travesseiro debaixo dela.

Alerta, Poncho abriu seus olhos e se
sentou no sofá.

"Tudo está bem?"

Anahí se sentou próxima a ele no
sofá.

"Muito. Por que você está dormindo no
sofá em vez de um dos quartos de convidado?" Ela correu seus dedos por seu
cabelo amarrotado, amando a sensação.

"Eu tinha medo que uma de vocês
acordaria e precisaria de mim. Eu decidi que o sofá era o melhor lugar para ser
achado."

Eu sempre precisarei de você. Anahí levantou e escarranchou em seu
colo. Ela se sentou e embrulhou seus braços ao redor de seu pescoço.

"Bem, você estava certo. Eu acordei e
precisei de você. Eu adoraria que você me segurasse para um pouco, mas talvez
fosse melhor se nós voltássemos ao quarto com as meninas." Quando ele começou a
protestar, ela pôs seu dedo contra seus lábios.

"Eu preciso de você, e ela precisam
de mim." Ela o beijou e piscou. "Então mantenha aquele pau delicioso em sua
roupa íntima hoje à noite. De fato, poderia ser melhor para você deslizar em um
par de suéter. Eu quero que as meninas vejam um homem oferecendo conforto para
sua mãe. Eles nunca viram isto antes."

Ela estava devagar achando mais e
mais fácil se abrir sobre sua vida com Derrick, mas só para Poncho. Parecia não
importar o que ela disse a ele, sua preocupação era só para ela e as meninas.
Ela ainda não tinha visto desgosto em seus olhos. Anahí perguntou-se por que
duvidou dele quando acordou mais cedo. Ele não havia feito qualquer coisa que
desse aquela impressão. Talvez ela apenas precisasse mais tempo para se
acostumar ao fato que um homem maravilhoso podia a amar.

Poncho correu sua mão por seus lados,
para seu traseiro firme. Ele a pegou no colo, e encabeçou em direção ao quarto.

"Você sabe que eu daria a você
qualquer coisa que precisasse. Agora e para sempre."

As palavras a tocaram profundamente.
Ela não estava realmente certa do que ele quis dizer com aquela última parte,
mas agora mesmo estava onde precisava estar. Com Poncho deitado contra suas
costas, e suas filhas embrulhados em seus braços.