Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Se tiver muitos
comentários posto mais um de bônus pra vocês!!! Xêrus minhas FlÔres! Boa
leitura...

Dulce encontrou a
informal sala de jantar e cumprimentou Alma com um sorriso. 
Suco de laranja, café, cereais, ovos... um café da
manhã rico e variado. Seu apetite foi despertado o suficiente para provar um
pouco de cada coisa.
Por anos, o café-da-manhã tinha sido algo rápido
enquanto corria para pegar o metrô. Sentar-se e apreciar a comida sem a
imediata necessidade de se apressar era bastante raro.

Sentar-se e apreciar a
comida sem a imediata necessidade de se apressar era bastante raro. 
Poncho apareceu quando ela deu o último gole de
café, pegou a bolsa e o seguiu para o carro. 
O trânsito estava congestionado, e embora ela
tivesse uma série de perguntas, fez apenas uma: 
— Em Nova York... você já conhecia Christopher? 
Um sorriso fácil cruzou os lábios de Poncho. 
— Por muitos anos. Quando cogitei mudar-me para a
Austrália, Christopher sugeriu que eu cuidasse da segurança dele. 
Eles tinham trabalhado juntos nas ruas de Nova
York, desafiando a lei? Subido na vida por pura sorte antes de trocar os
negócios nebulosos por outros legítimos? Assumido riscos que nenhuma pessoa
sensata assumiria, pondo a própria vida em perigo pelo desejo do sucesso? 
Que Christopher Uckermann tinha alcançado o auge
do sucesso não havia dúvida. 
— Assegurar a vida dele é uma tarefa tranqüila. —
Foi uma declaração, não uma pergunta. 
Poncho riu. 
— Acho que se pode dizer isso. 
Segurança cobria uma ampla faixa de
possibilidades, das quais guarda-costas e motorista eram apenas duas. 
Eram quase oito e meia quando Poncho parou o carro
na entrada principal do hospital. 
— Encontre-me aqui em 45 minutos. Christopher
sugeriu que fizéssemos algumas compras antes de seu compromisso com o advogado
ao meio-dia. 
Compras. Nós? 
— Você está brincando, certo? 
O olhar dele permaneceu firme. 
— Algum problema em acompanhá-la? 
— Não se você está autorizado a usar o cartão de
crédito dele. — Dulce consultou o relógio, então lhe ofereceu um sorriso
deslumbrante. — Nove e quinze. 
Levou apenas dez minutos para chegar ao piso
superior e localizar o quarto de Jack, uma suíte simples com vista da janela, 
— Olá. — Dulce se aproximou da cama e beijou a testa
do irmão. 
— Que bom que você voltou. 
A voz dele estava sonolenta, com uma leve
rouquidão dos sedativos, e Dulce sentiu um aperto no coração. Jack era tudo que ela tinha.
A única pessoa que estivera a seu lado, incondicionalmente, desde a morte da
mãe. Juntos, haviam compartilhado a dor, superado o desespero e lutado para
recuperar um pouquinho de dignidade durante a falência de Fernando. E depois,
quando a triste realidade da pobreza foi sentida, Jack desistiu de tudo...
Assim como ela... para trabalhar o máximo de horas por dia num esforço de
sobreviver.
Ela viu os machucados no queixo do irmão... mais
notáveis do que na noite anterior. Quantos outros machucados haviam marcado o
corpo jovem?
A perna... o joelho rompido. Dulce sofria pela
cirurgia que ele teria de fazer e rezava para que fosse bem-sucedida. Se Jack
ficasse manco não fosse mais capaz de correr ou praticar esportes. O bem-estar
de seu irmão a fez pensar no que a proposta de Christopher significava em
termos reais. E por que ela a aceitara.
— Como está se sentindo?
Um sorriso fraco brincou nos lábios dele.
— Quase sem sentimentos.
— Você vai ficar bem — Dulce o assegurou.
Jack apertou-lhe a mão.
— Obrigado.
Lágrimas nublaram a visão de Dulce, mas ela piscou
para dissipá-las.
Dentro de minutos, a enfermeira chegou, conferiu
os sinais vitais de Jack e então sinalizou para que o funcionário de plantão
levasse o paciente para o Centro Cirúrgico.
— Há uma sala de espera no final do corredor, onde
você pode aguardar. Uma cafeteria no próximo andar. — Ela consultou o relógio.
— Entre a cirurgia e a recuperação, ele não deve voltar ao quarto em menos de
cinco horas. 
Jack conseguiu um pequeno sorriso quando o homem
empurrou a cama para fora do quarto, e Dulce andou a seu lado até chegarem ao
elevador. 
Então deixou o número de seu celular com a
enfermeira, pedindo-lhe que a avisasse se o irmão voltasse antes do previsto
para o quarto. 
Poncho estava esperando quando ela saiu do
hospital, e a escolha do local logo se tornou evidente quando ele entrou na
Double Bay. 
Caras butiques exclusivas e, numa outra vida, o
lugar preferido de Dulce fazer compras. O27