Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Bom meninas por
enquanto é só... Mas se comentarem muito em breve posto mais... Xêrus e Boa
Tarde!

— Exijo que use
proteção durante o sexo. 
A expressão de Christopher não mudou, embora ela
tivesse a distinta impressão que havia raiva sob as feições de autocontrole. 
— E por que razão? 
Ela olhou-o com indiferença. 
— Não acho que seja correto uma gravidez não
planejada. 
— Estou lhe exigindo filhos? 
— Não. 
Era impossível não visualizar uma criança na
imagem do pai: um menino travesso, forte, de cabelos claros. 
— Está preocupada com alguma enfermidade? 
— Não da minha parte — Dulce respondeu rápido
demais, e ele estreitou os olhos. 
— Acha que eu seria negligente quanto ao sexo
seguro? 
O pensamento de Christopher com outra mulher era
algo além do que podia suportar. 
— Não acredito que tem se privado de sexo durante
os últimos três anos. 
Tola e corajosa. Ele queria sacudi-la. 
— E você, Dulce? 
Droga! De modo algum ela lhe daria o prazer da
verdade. 
— Nosso divórcio nos absolveu do voto de
fidelidade. 
— Isso não responde à pergunta. 
Ela o fitou e manteve o olhar. 
— Trata-se de uma pergunta que você não tem o
direito de fazer. 
Christopher deu um passo em sua direção, e Dulce
ficou imóvel, apesar de todos os seus instintos lhe dizerem que devia virar-se
e correr. 
— Há mais uma coisa — continuou ela, tentando
ignorar a proximidade. — Exame de sangue. 
Pressioná-lo era a maior das tolices. Entretanto,
estava assoberbada por diversas emoções, entre elas, um misto de raiva e
desejo. Não o queria. Não precisava
dele. Mas seu corpo parecia guerrear com a razão... e Dulce o odiava por isso.
Acima de tudo, odiava a si mesma. 
— Minha palavra não é suficiente? 
Era? Dulce não tinha mais certeza. 
Quando não respondeu, Christopher andou até a
mesinha-de-cabeceira, apanhou um papel e entregou-lhe. 
Levou apenas segundos para conferir os exames
clínicos. 
Deveria lhe agradecer ou condená-lo? Nenhum dos
dois, concluiu, detestando o fato de ele estar anos-luz à sua frente. 
— Isso resolve o problema? 
A voz dele era enganosamente suave, e Dulce
controlou o leve tremor que ameaçou seu corpo. 
— Por enquanto. 
— Ótimo. — Ele estendeu-lhe a mão, entrelaçou nos
cabelos de Dulce e segurou-lhe a nuca enquanto inclinava a cabeça e unia sua
boca à dela. 
De maneira absolutamente sensual, brincou sem o
menor pudor, provando-lhe o interior da boca, provocando-a com a língua,
mordiscando-a, até arrancar-lhe um gemido profundo. 
Dulce colocou a mão sobre o ombro dele. Os cor¬pos
de ambos mal se tocavam, mas ela se sentia absorvida por Christopher, e sua
resistência se tornava cada vez mais insignificante. 
Ele sabia como dar prazer, com um erotismo que
destruía qualquer pensamento racional, até que restassem apenas o momento, o
homem e a necessidade de responder. 
Seria tão fácil livrá-lo do roupão, deslizando-o
pelos ombros largos, depois retirar o próprio e ficar pele com pele,
provocá-lo, explorara-lhe o corpo maravilhoso, até que Christopher perdesse o
fôlego, e, por fim, o juízo. 
Mas Dulce não fez nenhuma dessas coisas, e foi ela
quem perdeu o fôlego quando Christopher abriu-lhe o roupão e deslizou a mão
sobre seu seio, provocando-lhe o mamilo. 
Ele fechou os olhos, concentrando-se na sensação
do toque enquanto segurava o pequeno mamilo entre o polegar e o indicador,
torcendo-o gentilmente, fazendo-a reprimir um gemido. As mãos fortes então
deslizaram para o umbigo, depois, traçaram-lhe a barriga trêmula, em busca da
parte mais sensível numa exploração íntima, causando-lhe uma onda de sensações
tão devastadoras que Dulce foi obrigada a se render. 
Christopher deslizou os lábios indo em busca de
seu pescoço, saboreando a curva delicada e absorvendo a vibração enquanto ela
continha um grito silencioso. 
Foi muito além do que Dulce podia suportar, ele
conduziu-a ao ápice, mantendo-a lá, abraçando-a enquanto as pequenas ondas de
prazer sacudiam-lhe o corpo. 
Com movimentos lentos e deliberados, Christopher
traçou os dedos gentis sobre seus lábios levemente inchados.