Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada
Nossa! 422 coment’s...
Eu realmente tenho que concordar que vocês estão me surpreendendo mesmo! Continuem
assim que venho postar sempre tá? Xêrus minhas FlÔres! Boa Leitura... E
obrigado a todas que estão sempre comentando...
— Fiz uma reserva para jantarmos às sete horas. — Christopher
apanhou-lhe a taça vazia pondo-a sobre a mesa.
Jantar? Eles iriam sair? De novo?
— Uma comemoração pessoal.
Era sem dúvida pessoal, mas dificilmente uma
comemoração, pensou Dulce quando subia a escada para se preparar.
Todavia, pensando melhor, preferia estar na
companhia de outras pessoas do que num jantar íntimo a dois, em casa.
Ela retocou o batom, pegou a bolsa, que lhe caía
bem com o vestido, guardando nela lenços de papel e dinheiro.
Dinheiro, querida, podia quase ouvir as palavras
sábias de sua mãe. Nunca saia de casa sem dinheiro, especialmente na companhia
de um homem. Poderia ter um acesso de
raiva e precisar tomar um táxi, refletiu Dulce enquanto descia a escada.
O Aston Martin foi a escolha de transporte de
Christopher para a noite, o destino, o discreto Hotel Ritz Carlton em Double
Bay, que tinha um dos melhores restaurante do mundo.
Qual era a intenção dele?
O maître os levou para uma mesa isolada,
Christopher escolheu os drinques, e depois fizeram o pedido.
A refeição, artisticamente apresentada, estava
fantástica, acompanhada por um bom vinho. Clientes vestidos com elegância e
dispostos a pagar o preço da sofisticação.
De alguma maneira, era difícil ver Christopher
naquele ambiente, embora fosse um jogo para ele, um desafio a ser percebido
como o homem que se tomara. Prova de que a riqueza podia conquistar tudo.
Entretanto, a essência do jovem que ele fora nas
ruas de Nova York permanecia soterrada sob a imagem sofisticada. Era evidente
na aspereza do olhar, na assustadora imobilidade do corpo.
Dulce testemunhara isso três anos atrás quando
escolhera a família e lhe devolvera o anel de casamento.
Christopher possuía controle. Mas as emoções
escondidas ainda existiam.
— Não tem nada a dizer? — perguntou ele,
percebendo que ela estava muito tempo em silêncio.
— O júri ainda está analisando.
Ele riu suavemente.
— E não está perto de tomar uma decisão tão cedo.
— Não.
Não havia entusiasmo em retomar à vida social, nem
mesmo como a esposa de Christopher. A perspectiva de precisar fingir não a
animava nem um pouco, sabendo que os sorrisos, a cordialidade, tão falsos
quanto o seu casamento, apenas serviriam como prova de que quase tudo na vida
de Dulce era baseado em falsidade.
— De qualquer forma, sugiro que você pratique um
sorriso.
— Há alguma razão?
— Um fotógrafo está se aproximando da mesa.
— Que encantador...
— Aja com simpatia.
— Eu não pensaria em fazer diferente — disse ela,
então acrescentou: — Em público. Então foi a hora das fotos, e o auxiliar do fotógrafo
olhou para os anéis, e fez anotações em um bloco.
No dia seguinte, notícias do casamento deles
estariam nos principais jornais da cidade.
Dulce esperou até que a equipe se afastasse.
— Um acontecimento deliberado, Christopher?
— Não.
Ela podia acreditar nele? Importava!
— É oportuno — continuou ele com a expressão
neutra. — Considerando que amanhã à noite teremos de aparecer juntos em um
evento para angariar fundos para caridade.
O pensamento de ter de reaparecer num
acontecimento social depois de um longo tempo era amedrontador.
— Informações adiantadas para alimentar, ou para
minimizar os comentários?
Ele colocou os talheres no prato antes de
responder:
— Imagino que o evento fará ambas as coisas. Sem
dúvida.
Um sorriso pronto cruzou os lábios de Dulce, mas
não havia humor em seus olhos.
— Maravilhoso.
— Você vai se sair bem.
Sim, ela iria. Mas lembrou-se do declínio de seu
pai na sociedade. Jantares adiados, depois cancelados, e convites recusados.
Antigos amigos que não queriam mais estar associados com Fernando Saviñón ou
com seus filhos.
A experiência ensinara a Dulce que a vida era
feita de sobrevivência pessoal, pois no mundo a realidade era quem ditava as
normas.
Ela bebericou o vinho. Um evento que levantaria
fundos para caridade atraía um escalão social, onde as mulheres competiam entre
si, a fim de ver quem usava as jóias e os trajes mais belos, e passavam o dia
se preparando para o evento.
— Preciso acrescentar um vestido de noite à minha
lista de compras.
Christopher recostou-se e estudou-a com expressão
velada.
— Sugiro que faça isso amanhã.
— Adquirir uma esposa-troféu pode ser caro.
Ele estreitou os olhos.
— Se eu quisesse uma esposa-troféu, você não estaria
aqui.
A implicação gelou as veias de Dulce, quando
vi-sualizou uma cidade nova, uma nova identidade para si e para Jack, enquanto
viviam em constante medo que os cobradores de dívida de jogo os encontrassem. Perdendo o apetite de súbito,
empurrou o prato para o lado. Não havia nada que pudesse oferecer como
resposta, e ficou aliviada quando o garçom ofereceu-lhe café antes de
Christopher pagar a conta.
Não era tarde quando eles saíram do restaurante, e
enquanto o carro seguia silenciosamente pelas ruas, foi impossível não recordar
a noite do primeiro casamento deles. Uma refeição na qual haviam alimenta-do um
ao outro, esquecidos de tudo e todos. Como tinham andado descalços na areia da
praia de Waikiki, saboreando cada momento, até retomarem para a suíte e fazerem
amor pela noite adentro.
Magia. O barulho distante de uma onda estourando
na praia, o som da música da banda do hotel.
Ela o presenteara com o seu corpo, sua alma... seu
amor. E acreditava que era recíproco.
Nada mais importara então.
Até que a realidade interferiu, e ela tomou a
decisão errada. Mas pudera fazer alguma escolha certa?
Agora, estava novamente com o homem que lhe
roubara o coração. Apenas tudo havia mudado. Desta vez, vingança era o motivo
de Christopher, não amor.
E você, uma voz mental intrometeu-se.
Sobrevivência é seu único motivo?
Luzes se acenderam ao longo do caminho quando
Christopher usou o controle remoto para abrir os portões eletrônicos que
guardavam a entrada da casa, e uma iluminação sob sensores foi acionada, ativando
as luzes internas.
— Champanhe? Café?
As pernas de Dulce não tremeram quando atravessou
o foyer e subiu a escada.
Autor(a): Primasvondy
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Mais um capitulo para vocês comentarem ainda mais... I Love garotas e quem quiser me adicionar no Twitter é Acaciajnt! Xêru lindas! — Nenhum dos dois, obrigada. Ele podia segui-la se quisesse, e Dulce não olhou para trás a fim de verificar, quando entrou na suíte principal. Na noite do primeiro casamento ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1118
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thailavondy Postado em 13/04/2011 - 14:06:09
amei o fim que lindo perfeito
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juhvondy4ever Postado em 13/04/2011 - 11:44:03
Num creio q acabou!!!!!eles ficaram juntos *_* 9 como se isso num fosse acontcer neh) kkkkk
mano serio qntas coisas passamos nessa web neh?
rimos,choramos e ate dividimos nossos momentos ruins e de pressao!!!!
ainda bm q vc ja esta escrevendo outra web pq eu num consigo mais viver sem elas e tbm sem vc!!
perfeito demais o final!!
amo vc!!
e sepre aki onde qr q vc vah!! -
moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:58
Amei o final (:
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moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:58
Amei o final (:
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moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:58
Amei o final (:
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moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:58
Amei o final (:
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moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:57
Amei o final (:
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chrissavionon Postado em 12/04/2011 - 20:51:51
ownt..ke lindo amei o ultimo capitulo.
AMEI sua web, parabens.. -
chrissavionon Postado em 12/04/2011 - 20:51:46
ownt..ke lindo amei o ultimo capitulo.
AMEI sua web, parabens.. -
chrissavionon Postado em 12/04/2011 - 20:51:41
ownt..ke lindo amei o ultimo capitulo.
AMEI sua web, parabens..