Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Thailavondy é
isso mesmo que você disse! Nossa gente que bom que estão gostando da web! E ingênua seja bem vinda... Minhas Flôres aii vai mais um cap. Especial
para vocês... Assim que tiver muuuuuitos coment’s eu posto! Xêrus e Boa Noite!

— Levante-se. Já passa
das dez. 
Dulce ouviu as palavras, e enterrou a cabeça sob o
travesseiro. Apenas para gemer quando este foi retirado. 
— Não acredito, ainda deve ser nove horas. 
— Dez — corrigiu a familiar voz masculina, e ela
virou-se para encarar seu castigo. 
Ele parecia descansado, relaxado e irresistível. 
— Café da manhã — disse Christopher. — Seguido por
uma terapia de compras. 
Ela ergueu a mão afastando a mecha de cabelos do
rosto. 
— Já comprei demais. 
— O vestido para o evento de caridade —
Christopher a relembrou. — Desta noite. 
— Oh, droga! 
— Concordo. Mas caridade é uma causa valiosa, e
preciso ir a esse evento. — Ele inclinou-se e pôs a mão sobre o edredom. —
Poncho está esperando Por você. 
Era verdade, percebeu Dulce quando acabou o
saudável café da manhã. 
Eles visitaram Jack, que parecia animado, e o
abraço do irmão, desejando felicidades a Dulce foi genuinamente caloroso. Era um bom saber que a dor
dele estava sob controle, e que o ortopedista estava satisfeito com seus
progressos. 
— Isso está se tornando um hábito — murmurou Dulce
quando Poncho chegou a Double Bay e entraram na primeira loja. 
No começo da tarde, Poncho carregava um bom número
de sacolas, e havia a sensação de alívio quan¬do acabaram.
— De volta para casa — declarou Dulce quando ele
guardou tudo no carro. 
— Não exatamente. 
Ela olhou-o com expressão interrogativa. 
— O que ainda há para fazer? 
— Almoço. 
— E nada mais? 
— Jóias. — Ele mencionou o nome de uma joalheria.
— Christopher sugeriu que você escolhesse algumas entre as que ele mandou
separar. 
Dulce quase se recusou a obedecer. Porém,
reconheceu o propósito. Como esposa de Christopher Uckermann, precisava cumprir
certas expectativas. Era uma questão de imagem. 
Uma hora depois, estava ao lado de Poncho
examinando diamantes extraordinários em diferentes tipos de jóias. Com
ponderação, escolheu um par de brincos, uma gargantilha fina e um bracelete que
combinava. Um relógio sofisticado, com os ponteiros de safira e um pequeno
botão de diamante para regular a hora, foi adicionado. 
— O Sr. Uckermann instruiu-me para presenteá-la
com isso. — O joalheiro pegou uma caixinha de veludo retangular e fez um gesto
floreado antes de abri-la, para revelar a surpresa magnífica. 
Dulce olhou para as safiras — o lindo pingente,
combinando com brincos e bracelete — e sentiu o estômago revolver-se. 
— Onde o conseguiram? — perguntou ela, totalmente
incrédula. 
— O Sr. Uckermann adquiriu estas jóias alguns anos
atrás em um leilão, creio. — Ele passou o dedo sobre as pedras. — Elas foram
recentemente deixadas aos nossos cuidados para assegurar que permanecessem
intactas. 
Aquelas jóias tinham pertencido à mãe de Dulce. 
Um presente de aniversário na época em que
Fernando estivera no auge do sucesso. 
O joalheiro pareceu notar a perturbação dela. 
— A senhora não gostou? — São lindas. — As jóias de
Blanca eram realmente magníficas. A questão era por que estavam em poder de
Christopher. 
Dulce permaneceu em silêncio enquanto o joalheiro
empacotava tudo cuidadosamente, dando-lhe certificados de garantia e entregando
a sacola para Poncho. 
Eram quase cinco horas quando eles retomaram, e
Dulce foi direto para o cômodo onde ficava o escritó¬rio de Christopher. 
Ele salvou os gráficos em seu laptop, então girou
a cadeira para fitá-la, notando-lhe o ar determinado, o profundo brilho nos
olhos... e esperou pela tempestade. 
— Como foi seu dia, foi bom? 
O tom suave na voz dele meramente fortaleceu a
resolução de Dulce. 
— Quero agradecer-lhe. Os diamantes, o relógio. —
Ela soou extremamente educada, até mesmo para seus próprios ouvidos. — São
presentes adequados para a esposa de um bilionário. 
Christopher recostou-se na cadeira e estudou-a. 
— Você desenvolveu alguma aversão por jóias? 
O brilho dos olhos castanhos se intensificou. 
— Não. 
— Então, não vejo qual é o problema. 
— Não lhe interessa que eu o veja? 
— Nem um pouco. 
Ela queria socá-lo. Em vez disso, controlou a
raiva e manteve a educação. 
— Você comprou as safiras de Blanca. 
O semblante de Christopher continuou inescrutável. 
— Fiz a oferta mais alta em um leilão. 
— Por quê? 
Ele movimentou-se desconfortável na cadeira. 
— O motivo é muito importante? 
— Sim, claro! — Dulce viu o peso de papel sobre a
mesa e imaginou-se jogando-o nele. 
— Não faça isso — avisou Christopher, lendo-lhe o
pensamento. — Você merece ter algo que tenha per¬tencido à sua mãe. 
Ela não acreditava nele. Não poderia. Sabia o que
tinha acontecido. 
— Mesmo na época, você já planejava se casar
comigo de novo? 
As feições de Christopher endureceram. 
— Nunca duvidei disso. 
Dulce ergueu o queixo. 
— E quanto a Fernando? Você tramou a queda dele? 
— Seu pai conseguiu isso por si mesmo. Christopher levantou-se e se
aproximou. Com um movimento rápido, entrelaçou os dedos nos cabelos dela e segurou-lhe
a nuca, enquanto a outra mão deslizava para a cintura fina e a puxava para mais
perto. 
Dulce não teve tempo de protestar quando a boca
máscula fechou-se sobre a sua num beijo possessivo e insistente, que não parou
enquanto não obteve uma resposta positiva dela. 
Quando Christopher finalmente ergueu a cabeça, viu
desejo nos olhos dela, e teve de resistir à tentação de levar aquilo para um
outro nível. 
Dulce quase oscilou sob o olhar analítico dele, e
lutou por equilíbrio, ciente de que um único movimento errado, uma palavra
punitiva, poderia desencadear uma emoção com a qual não queria lidar. Ao invés
disso, controlou-se e perguntou educadamente: 
— Pode me dizer quanto tempo levaremos ainda para
sair?
Christopher consultou o relógio.
— Cerca de 45 minutos. 
— Serei pontual. 
Não era a melhor desculpa para sair dali, mas foi
útil.