Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Muito. Mas Dulce não
tinha a intenção de lhe dizer isso. 
— Deveria? 
Christopher entrou na garagem e desligou o carro. 
— Eu não a culparia. 
— Um elogio, Christopher? 
— É difícil acreditar que eu seja capaz de
elogiá-la? 
Ela o olhou diretamente. 
— Sim. — Então tirou o cinto e abriu a porta do
carro. Ele deu passagem a ela,
levou-a para dentro da casa e observou-a ir direto para a escadaria. 
Christopher desligou o alarme de segurança,
minimizou o sistema de iluminação interna e a seguiu com passos lentos. 
Dulce estava na sua terceira tentativa de abrir o
fecho de sua da gargantilha quando ouviu: 
— Algum problema? 
— Nada que eu não possa resolver. 
— Permita-me. 
Dedos másculos a tocaram, e ela reagiu como se
tivesse sido queimada por uma chama. Ficar parada quase lhe roubou o fôlego. 
Tola. Estivera na companhia dele por várias horas. 
Por que agora era diferente? 
Porque eles estavam a sós. Christopher mantinha-se
perto demais, e ela não tinha ilusões de como a noite acabaria.
Pior, queria o que ele podia lhe dar. A paixão. 
Queria perder-se no nirvana sensual que somente
Christopher era capaz de proporcionar. Queria acreditar, mesmo que por um
tempo, que o que eles compartilhavam era real... como fora um dia. 
Exceto que o passado não voltava. Só havia o
presente. 
Estaria imaginando ou os dedos dele demoraram-se
em sua nuca enquanto abria o fecho? 
Christopher colocou a gargantilha sobre a cômoda,
então, segurou-lhe os ombros virando-a para si. 
Retirou o paletó, a gravata e abriu os primeiros
botões da camisa. 
Ela fitou os olhos escuros sem medo, e mal
percebeu o próprio gemido quando ele alcançou o zíper de seu vestido. 
— Posso me despir sozinha — sussurrou ela e viu os
cantos da boca dele se curvarem num sorriso. 
— E me privar desse prazer? 
— Contanto que não espere reciprocidade. 
Ele abriu o zíper, e Dulce não se moveu quando a
peça deslizou suavemente de seu corpo. 
Tudo que a separava da nudez total era uma pequena
calcinha, e ela automaticamente levou as mãos aos seios num gesto de modéstia. 
Desnecessário, uma vez que Christopher conhecia
muito bem aqueles seios... assim como a reação dela a seu toque. 
Ele ergueu a mão e delineou-lhe a curva da
cintura, sentiu o leve tremor da carne sob seu toque e obteve uma satisfação
momentânea. — Por que se sente tão
intimidada? 
Dulce enrubesceu, enquanto os olhos se tornavam
tempestuosos. 
— Não brinque comigo. 
— É isso que acha que estou fazendo? 
— Não é? — perguntou ela, enquanto os dedos
quentes roçavam-lhe o umbigo, então desciam para o cós da calcinha. 
O protesto dela ficou preso na garganta quando ele
pôs o dedo na lateral da calcinha removendo-a com facilidade. 
Christopher continuou olhando-a enquanto tirava a
própria camisa e jogava-a no chão. Aparentemente, em câmara lenta, livrou-se
dos sapatos, das meias, e por último, da calça. 
Mentirosa. Todas as terminações nervosas no corpo
de Dulce estavam vivas e vibrantes de desejo. A ereção de Christopher era uma
força potente sob o tecido de seda preto, mal cobrindo a rigidez, e ela sentiu
o baixo-ventre se contorcer em antecipação. 
— Não.
Ele parecia divertir-se quando segurou o rosto
dela com as mãos, tocando-lhe os lábios com os seus. 
A língua traçou a linha firme dos lábios de Dulce,
e quando ela resistiu com teimosia, ele mordiscou-lhe o lábio inferior não
muito gentilmente. 
Dulce entreabriu a boca num protesto silencioso, e
Christopher investiu a língua, executando uma dança provocante em que era o
mestre. 
Ela não tinha qualquer chance. 
Ainda assim, ela resistiu, fechando os punhos
quando ele direcionou os braços dela para seus ombros largos, somente para
gemer de desespero no momento em que Christopher segurou-lhe as nádegas e
pressionou-a contra si, afastando-lhe as pernas, de modo que seu sexo sensível
se aninhasse contra a ereção. 
Vagarosamente, ele a esfregou contra seu corpo,
criando uma fricção inacreditável, e repetindo os movimentos até conduzi-la ao
clímax. Por fim, abraçou-a com força. 
— Você não joga limpo — sussurrou Dulce com voz
rouca, enquanto os lábios quentes mordiscavam a curva sensível de seu pescoço. 
— Esperava que eu jogasse? 
Christopher livrou-se da cueca, e a posicionou
para receber o membro ereto, fazendo-a gemer alto quando sentiu a ereção
pulsante invadindo seu corpo. Ele começou a se movimentar devagar, acelerando aos
poucos, fazendo-a acompanhá-lo, até que o desejo de ambos tornou-se primitivo e
selvagem. 
Quase além da razão, ele a carregou para cama e
aprisionou-lhe os sentidos, até fazê-la esquecer-se de quem era ou onde estava.
Mas não dele. 
Sua mulher. Apenas sua.