Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Só porque eu sou
muito boazinha vou postar mais este para vocês! Xêrus e comentem muito que eu
volto!

Amante...
definitivamente. Dulce esperou que fosse uma antiga amante. Mas a mensagem que
a mulher tentava esconder nos olhos escuros era outra. 
Então, esperava que ele tivesse ficado no celibato
por três anos?, censurou-se Dulce. O divórcio dera a Christopher o direito de
ir para cama com quem esco¬lhesse. 
Ela é que não era capaz de suportar o pensamento
da intimidade dele com outra pessoa. 
— Minha mulher, Dulce.
O som da voz de Christopher a trouxe de volta ao
presente. 
Ela deveria oferecer um sorriso? Um aperto de mão?
Um beijinho falso no rosto? Quais eram as regras para uma situação com a mulher
e a ex-amante? 
Paola fez o primeiro movimento, estendendo a mão. 
— Muito prazer em conhecê-la. 
Era verdade? 
Dulce apertou a mão da mulher, e lastimou-se por
Paola, como faria por qualquer mulher que amara e perdera o homem cujo nome ela
usava. 
Christopher Uckermann era único. Na cama e fora
dela. 
— Aproveite a noite — disse ela para Paola. 
— Obrigada. Espero que tenhamos a oportunidade de
passar um tempo juntas. 
Para quê? Tomar café e trocar confidências?
Discutir sobre Christopher? De alguma maneira, duvidava que a ex-amante e a
atual mulher pudessem ser amigas. 
Paola se misturou à multidão, e Dulce olhou
Christopher intensamente em silêncio. 
— O marido dela morreu no ano passado pilotando um
pequeno avião durante uma tempestade de neve. 
— Quão nobre de sua parte consolar uma viúva em
sofrimento. 
Os olhos dele escureceram. 
— Ele era um amigo. Era o mínimo que eu podia
fazer. 
Onde estava sua compaixão?, perguntou-se Dulce. 
— Sinto muito. 
Christopher arqueou a sobrancelha. 
— Por confundir amizade com uma outra coisa? Houvera mais do que
amizade... pelo menos da parte de Paola. Dulce podia jurar. Ninguém olhava para
um homem daquela forma sem estar emocionalmente envolvida... mesmo que a
intimidade real não tivesse acontecido. 
Foi um alívio quando um dos dignitários do
consulado espanhol desviou a atenção de Christopher, assim como a apresentação
ao embaixador espanhol Dulce foi formal e educada, e quando se viu a sós com
Christopher, mal podia se lembrar do que conversara com os espanhóis. 
— Vocês já se conheciam — ela voltou ao assunto de
Paola minutos depois. 
— Sim. De Nova York. 
— Devo considerar isso interessante? 
—Talvez. 
— Embora você não tenha intenção de revelar o quão
interessante. 
— Não. 
Quando um sinal eletrônico tocou, anunciando que
todos deveriam entrar na sala de cinema, Dulce ficou aliviada. Um alívio que
durou só até ver Georgina se aproximar com o marido e sentar-se ao lado de
Christopher. 
Dulce inclinou-se para mais perto quando as luzes
diminuíram. 
— Três conquistas em uma noite, querido? Talvez
você devesse me dar uma lista. 
Ele pegou-lhe a mão e entrelaçou os dedos de
ambos. Ela enterrou as unhas na palma dele e sentiu-o apertando-lhe para
silenciá-la. 
A música começou, as cortinas se abriram e a tela
foi preenchida com imagens tecnicolor. 
Paixão, humor e temperamento. Amor perdido,
angústia e mal-entendidos, encerrando-se com o reencontro do amor e a resolução
de tudo. O filme ga¬nhara prêmios em Cannes, o diretor fora louvado por sua
concepção, e Dulce gostou do conceito. 
Café foi servido no foyer, e alguns convidados
permaneceram ali, enquanto outros partiam. 
— Gostariam de tomar um drinque conosco? —
convidou Georgina, citando um bar sofisticado em Double Bay. 
— Obrigado — respondeu Christopher. — Talvez uma
outra hora. Tenho um vôo amanhã cedo. 
Georgina fez um biquinho petulante, e Dulce
comparou a imagem dela com uma gatinha... com garras. — Despeça-se, querida —
instruiu Christian, soando levemente irônico. — Vamos dar uma volta pelo bar e
encontrar alguém para diverti-la... 

Parte 6