Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Posto mais um se tiver pelo menos 700 coment’s tá??? Xêrus

Nada podia ser melhor
do que aquele chalé. 
— As medidas, o piso... 
— Tenho tudo isso. Basta explicar suas idéias e o
que visualiza como resultado final. Ele vai trabalhar a partir daí, e lhe
enviará esboços para que examine, corrija e escolha. 
Ela tentou não parecer tão atônita. 
— Simples assim? — Sim — concordou Poncho com um sorriso. — Ele já
trabalhou com Christopher em diversos projetos. 
Foi um dia diferente de qualquer outro, as coisas
acontecendo com tanta velocidade que fez a cabeça de Dulce girar.
— O inquilino atual vai deixar o chalé no fim da
semana — Poncho a informou quando estavam indo para casa. — Se achar que dever
fazer mudanças estruturais, estas serão discutidas em assembléia, se forem
aprovadas, os empreiteiros começam a trabalhar. 
O telefone de Poncho tocou, ele atendeu, escutou e
disse: 
— Sim, falo com ela — e desligou. 
— Era Christopher. Algumas pendências nos
negócios. Ele vai passar a noite lá e retomar as negociações amanhã. 
A idéia de passar uma noite sem Christopher não a
abalou. Queria estudar melhor a papelada, fazer seus próprios esboços,
determinar o layout interior, pensar nos estoques. 
Pelo menos, não ia entrar naquilo às cegas. Sabia
o que queria, como desejava que o chalé fosse reformado. 
Houvera mudanças na casa, Dulce descobriu quando
Franco a convidou para ir a um quarto ao lado do escritório de Christopher, que
fora transformado em um escritório para ela, com mesa, gabinetes, um laptop de
última geração, impressora, uma linha telefônica exclusiva. 
Poncho colocou a pasta sobre a mesa. 
— Tudo seu — indicou suavemente. — Há um roteador
sem fio, que lhe permite acessar a internet em qualquer lugar da casa. 
Era quase bom demais para ser verdade. 
— Obrigada. Por tudo que você fez hoje —
acrescentou Dulce. 
Poncho estava, ela sabia, apenas seguindo as
ordens de Christopher. Eles haviam conseguido fazer mais coisas em um único dia
do que poderia imaginar. 
— De nada. 
Ele saiu, e Dulce vagou pela sala, tocando a mesa,
os gabinetes, então examinou o laptop, notou que os programas necessários já
estavam instalados, e sentou-se à mesa. 
Não era de se admirar que Christopher Uckermann
tivesse chegado ao status de bilionário, se aquilo fosse uma indicação de seu
modo de agir. 
Mas então, por que estava tão surpresa? Ele não agirá com a mesma
velocidade em relação a ela? Inicialmente, tirando-lhe os pés do chão no Havaí
e se casando? 
E quanto agora? 
Um pensamento triste ocupou-lhe a mente.
Christopher havia, deliberadamente, esperado sua queda total, de modo que Dulce
não tivesse outro recurso senão recorrer a ele? O novo casamento era uma forma
de vingança? Ela estivera convencida disso no princípio. Entretanto agora... 
O telefone interno da casa tocou, e Dulce atendeu. 
— Posso servir o jantar em 15 minutos, se estiver
bom para você. 
— Está bem, Alma. Obrigada. 
Hora do banho e de se alimentar, depois se
isolaria no escritório e procuraria fornecedores na internet. 
Eram quase sete horas quando voltou ao escritório,
e começou a trabalhar de maneira organizada. Sabia os artigos que queria:
sabonetes líquidos de excelente qualidade, óleos exóticos, embalagens finas. 
Em algum ponto, o telefone tocou, e Dulce ouviu a
voz familiar de Christopher. 
— Parece distraída. 
— Troque por impressionada. 
Ele deu uma risadinha rouca. 
— O dia correu de acordo com o esperado? 
— Superou os planos — replicou ela. — Obrigada. 
— Poderá me agradecer quando eu chegar em casa. 
Uma imagem erótica imediatamente se formou na
mente dela. 
— Acho que poderei fazer isso. 
— Imaginando uma maneira de me manter acordado e
desconfortável a noite inteira? 
— Não posso fazer sexo por telefone — disse ela,
sabendo que rumo a conversa tomaria se entrasse no jogo de Christopher. — Tenho
trabalho a fazer. 
Ele deu uma risadinha suave. 
— Isso é um conceito interessante. 
— O quê, trabalho? — Era divertido provocá-lo à
distância. 
— Boa noite, querida. Durma bem. — Christopher
cortou a ligação antes que ela tivesse tempo de responder.