Fanfics Brasil - ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada


Capítulo: 3? Capítulo

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Dulce saiu na calçada e deu
uma olhada no céu escuro. Chuva, por que não? Complete o meu dia!
 
Quase em resposta direta, os primeiros pingos
caíram. Pingos grossos que aumentavam com velocidade e intensidade, e não
mostravam sinais de que cessariam tão cedo.
 
Ótimo. Então, agora encararia o ex-marido com a
aparência de um pato afogado.
 
O preço de um jornal noturno ajudou-a a se
proteger do pior da chuva, e, dez minutos depois. Entrou num impressionante
saguão de mármore de um dos edifícios de vidro e aço, descartou o jornal
ensopado e pegou o elevador para a cobertura.
 
O escritório de Uckermann ocupava uma suíte
executiva. A primeira vista, parecia cobrir todo o andar, percebeu Dulce
enquanto observava os grossos vidros pintados, equipamentos e móveis de última
geração.

Uma jovem perfeitamente impecável ocupava a
recepção. Ela teria outro emprego como modelo da Vogue?
 
Pare com o cinismo.
Imagem, lembrou-se, era tudo, e Christopher
Uckermann ia pagar por qualquer imagem que quisesse projetar no planeta.
— Dulce Saviñón. — Ela
abandonara o nome Espinósa muito tempo atrás. — Tenho uma hora marcada o Sr.
Uckermann.
 
O sorriso educado e ensaiado da jovem obviamente
aumentava ou diminuía de acordo com a importância do cliente. Naquele instante,
diminuiu.
 
— O Sr. Uckermann está em uma reunião no momento.
— Ela indicou cadeiras confortáveis. — Sente-se e aguarde, por favor.
 
Dulce sentiu o estômago se contrair pela tensão
nervosa. Agora que estava lá, queria ir até o fim com aquilo.

Cada minuto parecia uma eternidade. Tinha de se
controlar para não checar o relógio constantemente. Manuseou as páginas de uma
revista, sem absorver as palavras ou as fotos.
 
Quanto tempo teria de esperar? 
Christopher Uckermann estaria adiando o encontro
deliberadamente para enervá-la?
 
Podia ir embora, pensou com tristeza. Todavia, se
o fizesse não conseguiria nada. E precisava de ajuda, lembrou-se.

— Dulce. 
Ela olhou para onde vinha o som de seu nome e viu
a recepcionista sair detrás do balcão da recepção.
 
— O Sr. Uckermann vai recebê-la agora. 
Erga a cabeça e projete uma aparência de
confiança, disse a si mesma.
 
Mostrar confiança era quase impossível,
considerando o estado de seus nervos.
 
Tinha visto a imagem dele na televisão, em jornais
e revistas. Mas fazia anos que não o via pessoalmente.
 
Christopher estaria igual? 
A pergunta silenciosa surgiu num momento de pura
histeria, e ela reprimiu o pensamento enquanto seguia a recepcionista ao longo
de uma passagem larga para um conjunto de portas duplas imponentes.
 
Calma. Precisava permanecer calma e controlada. 
A quem queria enganar? Estava nervosa como um gato
prestes a andar em brasas, e, no momento, o detestava, detestava a si mesma...
Acima de tudo, detestava a situação que a levara ali.
 
A recepcionista bateu discretamente em uma das
portas, abriu-a, anunciou a presença de Dulce com suave eficiência e se
retirou.
 
Dulce ficou imóvel, o corpo tremendo, enquanto
focava na figura de terno escuro contra a vidraça que ia do chão ao teto.
Daquela distância, com a luz
do fim da tarde atrás dele, era difícil definir-lhe a expressão. Alto, com
ombros largos admiráveis, Christopher projetava uma aura invejável de poder,
que muitos homens cobiçam, mas poucos possuem.
 
A estrutura óssea facial bem definida retratava
sua rudeza, que avisava que ele era uma força a ser considerada em qualquer
arena.
 
— Entre e feche a porta. — O tom tinha um toque
cinismo, sua apreciação inquestionável quando observou a pequena estatura, os
cabelos escuros no topo da cabeça e molhados da chuva.
 
Que tal um "olá"? Mas o que ela
esperava? Corte¬sia e educação?
 
— Você deve saber que não gostaria de estar aqui. 
— Mensagem recebida. — Ele indicou uma poltrona de
couro reclinável. — Sente-se.
 
Para que ele a olhasse de cima? 
— Prefiro ficar de pé. 
A expressão de Christopher não mudou, embora ela
tivesse a nítida impressão de que parecia nervoso, prestes a explodir.
 
— Não tenho muito tempo. — Oh, Dulce não queria
parecer defensiva. Entretanto, tudo em Christopher parecia gritar para que ela
se virasse e corresse o mais rápido possível.
 
Ele atravessou a sala e parou a uma pequena
dis-tância, e agora, de perto, Dulce viu o brilho nos olhos quase pretos. As
pequenas rugas ao redor dos olhos pareciam um pouco mais profundas do que se
lembrava, e aquela boca...
 
Por favor, nem pense nisso. 
A sobrancelha escura arqueou-se numa pergunta
silenciosa, e Dulce quase gaguejou.
 
— Jack está no hospital. — O orgulho a fez manter
o queixo erguido. — Tenho certeza de que você não terá dificuldade em imaginar
por quê.
 
Cada momento passado parecia se estender, até que
o silêncio tomou-se um elemento palpável.
 
— Seu irmão não vai a lugar algum com pressa. —
Ele fez uma pausa. — Nem você.

Olhos cor de chocolate se estreitaram. 
— Como disse? 
Nervosa, mas não amedrontada, percebeu
Christopher. Ela não desapontava.
— Vamos dispensar o fingimento, certo? — No que se
referia aos jogos, ele era muito mais esperto do que Dulce. — Você tem uma
montanha de dívidas que não será capaz de saldar em uma vida inteira.
Cobradores de dívidas de jogo lhe deram as primeiras lições dolorosas por falta
de pagamento. E você não tem mais ninguém para recorrer, senão a mim.
 
Os olhos dela endureceram. 
— Saber disso lhe dá prazer? 
— Você pode escolher sair por aquela porta agora —
murmurou ele calmamente.
 
— E se eu escolher? 
— Você nunca mais entrará por ela. 
As palavras de Christopher eram de uma
determinação assustadora, não deixando dúvida de que falava muito sério. A
imagem de Jack deitado em um caixão aberto, em vez de em uma cama de hospital
lhe veio à mente, e Dulce foi incapaz de controlar o tremor de medo que lhe
percorreu a espinha.
 
— Talvez possamos começar de novo? 
Fernando tinha manipulado a própria filha. Na
época, Christopher desejou colocá-la no colo e levá-la embora, caluniar o pai
dela e processá-lo por difamação de caráter. Em vez disso, trabalhara nos
bastidores e conseguira o que Fernando falsamente o acusara de querer na
ocasião.
 
Porque podia.



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Autor(a): Primasvondy

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Poste dedicado a todas as que comentaram e principalmente a minha 1ª leitora! Que bom que estão gostando meninas... Comentem muitíssimo... Jujuvondy, moreninhavondy,leeticia, candyta, PatyMenezes, thailavondy   Ele andou até a mesa e encostou o quadril contra a extremidade, enquanto a observava lutar para manter alguma compostura.  ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1118



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  • thailavondy Postado em 13/04/2011 - 14:06:09

    amei o fim que lindo perfeito

  • juhvondy4ever Postado em 13/04/2011 - 11:44:03

    Num creio q acabou!!!!!eles ficaram juntos *_* 9 como se isso num fosse acontcer neh) kkkkk
    mano serio qntas coisas passamos nessa web neh?
    rimos,choramos e ate dividimos nossos momentos ruins e de pressao!!!!
    ainda bm q vc ja esta escrevendo outra web pq eu num consigo mais viver sem elas e tbm sem vc!!
    perfeito demais o final!!
    amo vc!!
    e sepre aki onde qr q vc vah!!

  • moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:58

    Amei o final (:

  • moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:58

    Amei o final (:

  • moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:58

    Amei o final (:

  • moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:58

    Amei o final (:

  • moreninhavondy Postado em 12/04/2011 - 21:17:57

    Amei o final (:

  • chrissavionon Postado em 12/04/2011 - 20:51:51

    ownt..ke lindo amei o ultimo capitulo.
    AMEI sua web, parabens..

  • chrissavionon Postado em 12/04/2011 - 20:51:46

    ownt..ke lindo amei o ultimo capitulo.
    AMEI sua web, parabens..

  • chrissavionon Postado em 12/04/2011 - 20:51:41

    ownt..ke lindo amei o ultimo capitulo.
    AMEI sua web, parabens..


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